HOSPITAL AMADORA SINTRA . GABINETE DO UTENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 5

Resposta do gabinete do utente às reclamações por mim efectuadas em relação ao que se passou com a minha avó.
O ponto 2 que se vê em cima está relacionado com um outro assunto.
Ainda não entrou aqui o conceito que por lei, o doente ou o utente dos hospitais pode e tem direito a pedir um relatório médico, sobre actos médicos sobre si ou sobre terceiros praticados. Não é a “médica de família”.
No meu caso particular fui eu que os pedi, mas como a lei que temos em Portugal para proteger uma classe profissional diz que se tem que pedir um relatório médico e indicar um médico para ser o receptor do mesmo, como é óbvio, foi o que eu fiz.
Aqui misturado com o assunto da minha avó vem este assunto.

Depois começam as constantes deturpações e o contar de uma fábula que nunca aconteceu.
Esta “história” descrita acima durou desde as 4 Horas da tarde até à meia noite e meia.
Ou seja 8 horas e meia para produzir o que vem aqui em cima escrito.
A expressão “informações prestadas à filha” traduzem-se ao que eu percebi numa conversa de 30 segundos a 1 minuto – sem dúvidas um tempo excelente para dizer toda esta suposta fantasia aqui descrita.
De facto fizeram todos estes exames, no entanto só à meia noite é que a minha mãe soube que a minha avó ficaria internada.

Aqui na terceira imagem temos as inverdades.
Desde logo fala-se em familiares contactados. Ninguém, mas absolutamente ninguém contactou com familiar nenhum para ir buscar a doente. Pura e simplesmente eu e a minha mãe fomos ao meio dia de 13 ao hospital e não existiam informações, dizendo para voltarmos ás 7 horas da tarde.
Às 19 horas da tarde fico eu e a minha mãe ainda mais com cara de parvos, ao ser-lhe dito a ela que “veio buscar o doente”; já teve alta” trouxe a roupa?”

Depois temos o paternalismo e a condescendência a gozar. Os “familiares” devem pedir informações ao médico assistente. Só existe um problema.
O médico assistente não estava em posição de ser encontrado pelos familiares.
Se não se sabe onde está o médico assistente, para o encontrar, logo como qualquer pessoa consegue entender, os familiares não o conseguirão encontrar e como tal não vão deixar nos corredores do Hospital uma pessoa de 88 anos que acabou de ter um AVC, e deixa-la assim, indo em busca do médico assistente.
Também aproveitam para nos informar que existe um balcão de serviços informativos.
De facto existe, conjuntamente com mais 70 pessoas à espera tudo agrupado num espaço exíguo, na maior confusão que se pode organizar, para obterem informações e curiosamente foi este balcão informativo que informou que a minha avó tinha alta.

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