DISSIDENTE-X

Archive for Dezembro 2007

O APPEASEAMENT E A CENSURA em todo o seu esplendor…

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Fonte: Jornal expresso online de quinta feira, 20 de Dezembro de 2007

Sobre: appeaseament na livre Inglaterra …

Porque: mostra o triste estado das coisas.

Correlacionado com: a notícia de que se queimam livros por aí….

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Kirsty MacColl com os Pogues

Rádio da BBC censura música de Natal

A letra da versão original da canção “Fairytale of New York” foi alterada porque podia ser “considerada ofensiva” pelos ouvintes da estação britânica. Tudo por causa das palavras “faggot” (maricas) e “slut” (vadia). (Veja no fim do texto o vídeo da música)

Paula Cosme Pinto

O clássico natalício “Fairytale of New York”, de Kirsty MacColl com os Pogues, foi censurado pela Radio 1, da BBC. Em causa estão alguns excertos da letra, onde são usadas as expressões “faggot” e “slut”, em português “maricas” e “vadia”, palavras que a estação de rádio britânica disfarçou numa versão editada que passou durante a manhã de anteontem, terça-feira.

A versão original do clássico, que é uma das canções de Natal mais populares de sempre no Reino Unido, remonta a 1987. Segundo a Radio 1, a letra da música teve de ser alterada porque “alguns ouvintes podiam considerá-la ofensiva”.

Em directo num programa de rádio de uma estação concorrente, a mãe da falecida Kirsty MacColl – que morreu num acidente no México, há sete anos – manifestou o seu desagrado pela nova versão de “Fairytale of New York”, afirmando que se trata de “uma decisão ridícula” da Radio 1. O porta-voz dos Pogues também reagiu, salientando que o grupo “acha engraçado como uma canção de Natal que tem sido das mais queridas do público, de repente possa ser considerada ofensiva”.

Num comunicado, a Radio 1 tentou reverter a situação, dizendo que “depois de uma análise cuidadosa”, concluiram “que editar a canção dos Pogues foi errado”.

A polémica em torno do clássico natalício levou milhares de internautas a procurar a canção no YouTube, onde a censura da letra tem sido tema de discussão nos últimos dias. Mais de 1.650 comentários foram deixados no videoclip de “Fairytale of New York”, que já foi visionado mais de 526 mil vezes. Entre os utilizadores do site de partilha de vídeos, a opinião é unânime: esta é “uma das melhores canções de Natal de sempre” e censurar as palavras “faggot” e “slut” é “uma idiotice”.

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Entretanto há algum tempo atrás, em 6 – 10 de 2007, dizia-nos o Folha de São Paulo que:

Pais ingleses queimam livros infantis sem final felizUma associação de pais britânicos, a favor de queimar os livros infantis sem final feliz, organizou para o fim deste mês uma série de “Fogueiras dos Livros Maus”, convidando outros pais a levarem os volumes “pouco alegres” para jogá-los ao fogo, informou o “Daily Mail”.A “Happy Ending Foundation” considera que a vida já submete as crianças a amarguras e “coisas feias” demais e, por isso, é preciso “protegê-los” contra as histórias “deprimentes”.Além disso, por ocasião da Semana dos Livros Infantis, que começa na próxima segunda-feira, os pais da entidade escreveram para bibliotecas e escolas, convidando os responsáveis dessas instituições a tirarem de sua estantes os livros que julgarem “controversos”.

As reações foram imediatas e, em sua maioria, negativas: para alguns, a “Happy Ending Foundation” lembra os nazistas, que queimavam publicamente os livros que não aprovavam.

Para a semana: pessoas que não sorrirem e gostarem muito disto tudo serão chicoteadas por cometerem esse crime horrendo.

Daqui a 15 dias: quem não aceitar ser escravo, será morto no local .

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20/12/2007 at 17:15

ZYGMUNT BAUMAN, globalização, modernidade, sociedade fragmentada.

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Tipo: post com uma entrevista completa de Zigmunt Bauman,sociologo polaco, retirada informação e a ligação do blog macroscópio de 01 de Julho de 2007.

Sobre: amizade, globalização, sociedade fragmentada, ritmo de vida.

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“””Entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman, autor do famoso “O mal-estar da pós-modernidade”.

É impressionante a forma como o sociólogo estabelece conexões entre muitos dos temas que têm baliado muitas das nossas relações. Valerá a pena rever algumas dessas questões do nosso tempo.

Como amar em um mundo assustador?

Há anos o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, professor emérito da Universidade de Leeds e de Varsóvia, dedica-se a retratar as desastrosas consequências sociais de uma modernização que privilegia apenas uma minoria. Prestes a completar 80 anos, o autor dos best-sellers “O mal-estar da pós-modernidade” e “Amor líquido” está mais activo do que nunca: dois novos livros estão chegando ao Brasil, ambos pela Jorge Zahar Editor. Em “Vidas desperdiçadas”, Bauman faz um prognóstico assustador: o crescimento incontrolável do “lixo humano”, pessoas descartáveis ou “refugadas”, como prefere que não puderam ser aproveitadas e reconhecidas numa sociedade cada vez mais seletiva. O outro lançamento é “Identidade”, uma entrevista que concedeu ao jornalista italiano Benedetto Vecchi, em que reforça seus conceitos sobre a crise de identidade imposta pela modernização.

Em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, 5-11-05, Bauman analisa a fluidez dos relacionamentos amorosos, compara a vida em sociedade ao “Big Brother”, critica o combate militar ao terrorismo, comenta o “jeitinho brasileiro” e nega o rótulo de pessimista: “Acredito fortemente que um mundo alternativo seja possível”, diz ele.

  • No seu livro “Amor líquido” é um sucesso comercial no Brasil. Na sua opinião, por que as pessoas têm se interessado tanto pelo assunto? Por que a idéia de durabilidade das relações amorosas nos assusta tanto?

ZYGMUNT BAUMAN: As relações amorosas estão hoje entre os dilemas mais penosos com que precisamos nos confrontar e solucionar. Nestes tempos líquidos, precisamos da ajuda de um companheiro leal, “até que a morte nos separe”, mais do que em qualquer outra época. Mas qualquer coisa “até a morte” nos desanima e assusta: não se pode permitir que coisas ou pessoas sejam impedimentos ou nos obriguem a diminuir o ritmo de vida. Compromissos de tempo indeterminado ameaçam frustrar e atrapalhar as mudanças que um futuro desconhecido e imprevisível pode exigir. Mas, sem esse compromisso e a disposição para o auto-sacrifício em prol do parceiro, não se pode pensar no amor verdadeiro. De facto, é uma contradição sem solução. A esperança ainda que falsa é que a quantidade poderia compensar a qualidade: se cada relacionamento é frágil, então vamos ter tantos relacionamentos quanto forem possíveis.

  • O senhor está casado com a mesma mulher há 56 anos (a também socióloga Janina). Há segredo para uma união duradoura em tempos de “amor líquido”, em que os parceiros são descartados de acordo com a sua funcionalidade?

BAUMAN: Quanto mais fácil se torna terminar relacionamentos, menos motivação existe para se negociar ou buscar vencer as dificuldades que qualquer parceria sofre, ocasionalmente. Afinal, quando os parceiros se encontram, cada um traz a sua biografia, que precisa ser conciliada, e não se pode pensar em conciliação sem fazer concessões e auto-sacrifício. Eu e Janina, provavelmente, consideramos isso mais aceitável do que a perspectiva de ficarmos separados um do outro. No fim das contas é uma questão de escolha, do valor que se dá a estar junto com o parceiro e da força do amor, que torna o auto-sacrifício em prol do amado algo natural, doce e prazeroso, em vez de amargo e desanimador.

  • A sociedade fragmentada que o senhor apresenta em “Vidas desperdiçadas” não estimula a individualização e o sentimento de medo ao estranho que foram apresentados em “Amor líquido”?

BAUMAN: Claro. Nos comportamos exactamente como o tipo de sociedade apresentada nos “reality shows”, como por exemplo, o “Big Brother”. A questão da “realidade”, como insinuam os programas desse tipo, é que não é preciso fazer algo para “merecer” a exclusão. O que o “reality show” apresenta é o destino e a exclusão é o destino inevitável. A questão não é “se”, mas “quem” e “quando”. As pessoas não são excluídas porque são más, mas porque outros demonstram ser mais espertos na arte de passar por cima dos outros. Todos são avisados de que não têm capacidade de permanecer porque existe uma cota de exclusão que precisa ser preenchida. É exactamente essa familiaridade que desperta o interesse em massa por esse tipo de programa. Muitos de nós adoptamos e tentamos seguir a mensagem contida no lema do programa “Survivor”: “não confie em ninguém!” Um slogan como esse não prediz muito bem o futuro das amizades e parcerias humanas.

  • Em “Vidas desperdiçadas” o senhor menciona a questão criada por “imigrantes” em busca de um Estado que os proteja e lhes dê sobrevivência. De que modo os recentes atentados terroristas nos EUA e Europa são uma conseqüência dessa “marginalização” de seres humanos?

BAUMAN: A globalização negativa cumpriu sua tarefa. As fronteiras que já foram abertas para a livre circulação de capital, mercadorias e informações não podem ser fechadas para os humanos. Podemos prever que quando e se os atentados terroristas desaparecerem, isso irá acontecer apesar da violência brutal das tropas. O terrorismo só vai diminuir e desaparecer se as raízes sociopolíticas forem eliminadas. E isso vai exigir muito mais tempo e esforço do que uma série de operações militares punitivas. A guerra real e capaz de se vencer contra o terrorismo não é conduzida quando as cidades e vilarejos arruinados do Iraque ou do Afeganistão são devastados, mas quando as dívidas dos países pobres são canceladas, os mercados ricos são abertos à produção dos países pobres e quando as 115 milhões de crianças actualmente sem acesso a nenhuma escola são incluídas em programas de educação.

  • O que o senhor acha da afirmação de alguns acadêmicos que a globalização acabou e que o momento que vivemos agora é de vácuo pós-globalização?

BAUMAN: Não sei o que esses “acadêmicos” têm em mente. Até agora, a nossa globalização é totalmente negativa. Todas as sociedades já estão abertas. Não há mais abrigos seguros para se esconder. A “globalização negativa” cumpriu seu papel, mas sua contrapartida “positiva” nem começou a actuar. Esta é a tarefa mais importante em que o nosso século terá que se empenhar. Espero que um dia seja cumprida. É questão de vida ou morte da Humanidade!

  • O que será preciso acontecer para que nossa sociedade se dê conta da armadilha que caiu em busca da suposta “modernidade”?

BAUMAN: A civilização moderna não tem tempo nem vontade de reflectir sobre a escuridão no fim do túnel. Ela está ocupada resolvendo sucessivos problemas, e principalmente os trazidos pela última ou penúltima tentativa de resolvê-los. O modo com que lidamos com desastres segue a regra de trancar a porta do estábulo quando o cavalo já fugiu e provavelmente já correu para bem longe para ser pego. E o espírito inquieto da modernização garante que haja um número crescente de portas de estábulos que precisam ser trancadas. Ocasiões chocantes como o 11 de Setembro, o tsunami na Ásia, (o furacão) Katrina, deveriam ter servido para nos acordar e fazer agir com sobriedade. Chamar o que aconteceu em Nova Orleans e redondezas de “colapso da lei e ordem” é simplista. Lei e ordem desapareceram como se nunca tivessem existido.

  • O senhor aponta uma “crise aguda da indústria de remoção de refugo humano”. É possível criar mecanismos de inclusão dos seres humanos “excessivos” e “redundantes”? A modernização implica, necessariamente, uma “lixeira humana”?

BAUMAN: Esse excesso de população precisa ser ajudado a retornar ao convívio social assim que possível. Eles são o “exército reserva da mão-de-obra” e lhes deve ser permitido que voltem à vida activa na primeira oportunidade. Os “redundantes” são obrigados a conviver com o resto da sociedade, o que é legitimado pela capacidade de trabalho e consumo. Em vez de permanecer, como era visto anteriormente, como um problema de uma parte separada da população, a designação de “lixo” torna-se a perspectiva potencial de todos. Há partes do mundo que se confrontaram com o antes desconhecido fenômeno de “população sobrando”. Os países subdesenvolvidos não se disporiam, como no passado, a receber as sobras de outros povos e nem podem ser forçados a aceitar isso.

  • Países como Brasil, Índia e China são constantemente apontados como estratégicos para o século XXI. Ao mesmo tempo, são três países com grande número de “lixo humano”, com alto índice de desemprego. Isso não é uma contradição?

BAUMAN: Certamente. Isso fica ainda pior quando os gigantes do século XXI, China, Índia, Brasil, entram no “processo de modernização”. O número de “pessoas desnecessárias” crescerá. E aí há o grande problema que mais cedo ou mais tarde teremos que enfrentar: capacitar ou não China, Índia e Brasil a imitar o modelo de “bem-estar” adotado nos Estados Unidos em uma época em que “modernização” ainda era um privilégio de poucos? Para dar vazão, seriam necessários três planetas, mas nós só temos um para dividir.

  • Um dos mais importantes compositores brasileiros, Chico Buarque de Holanda, afirmou que “uma nação grande e forte é perigosa, mas que uma nação grande, forte e ignorante é ainda mais perigosa”. Ter uma nação grande, forte e ignorante no comando do mundo como parecem ser os Estados Unidos da Era Bush não pode acirrar ainda mais o “refugo” dos seres humanos?

BAUMAN: Lamento não conhecer Chico Buarque: ele toca no cerne da questão. Até onde vai a situação de nosso planeta com um único superpoder, confundido e subjugado pela ilusão de sua repentina ilimitada liberdade? A elevação súbita dos Estados Unidos à posição de superpotência absoluta e uma incontestada hegemonia mundial pegou líderes políticos americanos e formadores de opinião desprevenidos. É muito cedo para declarar a natureza deste novo império e generalizar seu impacto no planeta. Seu comportamento é, possivelmente, o fator mais importante da incerteza definida como “Nova Desordem Mundial”. Um império estabelecido pela guerra tem que se manter por guerras. Acabamos de ver isso no Iraque, apesar de todos saberem que era óbvio que bombardear e invadir o país não aniquilaria o terrorismo.

  • No Brasil, temos uma expressão muito popular, “jeitinho brasileiro”, que representa a capacidade do povo de superar adversidades, sejam elas pequenos problemas do cotidiano ou não. O senhor acredita que há nações com seres “redundantes” que saibam sobreviver melhor do que outros?

BAUMAN: O que vocês chamam de “jeitinho brasileiro” é a maneira que a modernização nos obrigou a reagir. Um dos resultados cruciais da modernização é a dependência dos processos da vida humana pelos “jeitinhos”. Isso implica o outro lado da mesma moeda: a vulnerabilidade crescente dos legítimos modos instruídos de viver.

  • Aos 80 anos, sua produção intelectual ainda é grande. O que o motiva a continuar escrevendo?

BAUMAN: Pierre Bourdieu ressaltou que o número de personalidades do cenário político que podem compreender e articular expectativas e demandas está encolhendo. Precisamos aumentá-lo, e isso só pode ser feito apresentando problemas e necessidades. O próximo século pode ser o da catástrofe final ou um período no qual um novo acordo entre os intelectuais e as pessoas que representam a Humanidade seja negociado e trazido à tona. Vamos esperar que a escolha entre estes dois futuros ainda seja nossa.

  • Todas suas obras apresentam um cenário bastante pessimista do mundo. Temos razão para acreditar em dias melhores?

BAUMAN: Rejeito enfaticamente essa afirmação. Optimistas são pessoas que insistem que o mundo que temos é o melhor possível; os pessimistas são os que suspeitam que os optimistas podem ter razão. Portanto eu não sou nem optimista nem pessimista, porque acredito fortemente que outro mundo, alternativo e quem sabe melhor, seja possível. Acredito que os seres humanos sejam capazes de tornar real essa possibilidade.

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20/12/2007 at 10:44

CAPITALISMO PORTUGUÊS e os seus cidadãos superfluos e benefíciados.

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Fonte por Post : blog o reino da macacada:
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“””Um pequeno texto já com 10 anitos em cima que andava por aqui guardado. Uma certa clarividência não nos pode deixar indiferentes.

David Apter forneceu-nos uma descrição das nossas socieda­des desenvolvidas, prósperas e democráticas, que se pode resumir assim: a modernização e a rápida mutação tecnológica cria­ram três categorias distintas de cidadãos – as elites, que controlam o saber e o dinheiro; uma massa de “funcionalmente significantes”; e os “funcionalmente supérfluos”.
Já não se trata, pois, de uma divisão por classes em que, com mais ou menos benefícios, mais ou menos poder, mais ou menos trabalho, quase todos tinham uma utilidade social. Trata-se de um novo grupo dos “funcionalmente supérfluos”, dos que não servem para nada, dos excluídos, no verdadeiro sentido da palavra. Os que “apenas têm presente” e para os quais os sistemas de aprendi­zagem, que exigem a noção de futuro, não fazem sen­tido. Não interessa se são imigrantes ou autóctones, os imigrantes com especialização (“funcionalmente significantes”) podem ser absorvidos, os outros juntam-se irremediavel­mente ao exército dos “supérfluos”, dos marginalizados. Todos constituem um gru­po de “elevado risco” e acabam por causar “mais custos sociais”, que têm de ser
pagos pelo mer­cado politico em con­traposição ao” mercado económico” que os gera.”””

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Jornal Público – dia 19- 12- 2007, via agencia Lusa

Um ano após o encerramento

Maioria dos antigos trabalhadores da Opel da Azambuja continua desempregado

19.12.2007 – 10h57 Lusa

Um ano após o fecho da fábrica da General Motors da Azambuja, mais de metade dos 1100 trabalhadores que ficaram no desemprego a partir de 21 de Dezembro de 2006 continua à procura de trabalho.

O Instituto de Emprego e Formação Profissional informou a agência Lusa que se encontram a receber o subsídio de desemprego 680 desempregados da antiga fábrica da Opel.

Segundo alguns ex-trabalhadores contactados pela Lusa, o desemprego afecta sobretudo os menos qualificados e que estavam afectos à linha de montagem dos automóveis.

Dos que encontraram trabalho, uma minoria conseguiu emprego em Câmaras Municipais, outros tentam abrir um negócio próprio com os apoios do Instituto de Emprego, e outros ainda estarão a trabalhar por conta própria ou em oficinas.

Durante o ano que passou, os antigos funcionários receberam subsídio de desemprego o qual está garantido nalguns casos até Junho próximo, noutros por mais um ou dois anos.

Inscritos no centro de emprego de Vila Franca de Xira apresentam-se nas entrevistas quando surgem propostas de trabalho mas dizem que as condições oferecidas são em geral bastante precárias.

“As condições são muito precárias, querem que se faça muitas horas e pagam mal”, disse à agência Lusa Joaquim Carreira, de 40 anos e que trabalhou 16 ao serviço da Opel como administrativo e fiel de armazém. (Resto do artigo a ligação )

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Fonte: Briteiros

 

“Por causa de um inenarrável contrato assinado em 1994, a Lusoponte tem o exclusivo rodoviário na travessia do Tejo a jusante da ponte de Vila Franca de Xira. Quem negociou tão original contrato? O ministro das Obras Públicas, Engº. Joaquim Martins Ferreira do Amaral. E por causa desta exclusividade, a Lusoponte poderá vir a receber uma compensação por causa da construção da terceira ponte sobre o Tejo. Quem é que está contente? O presidente do Conselho de Administração da Lusoponte, Engº. Joaquim Martins Ferreira do Amaral.”

(Era importante divulgar o que faz esta canalha; sugiro que cada um/a ponha uma menção à sacanice no seu blog)

ENTREVISTA DE JOSÉ SÓCRATES AO LIBÉRATION. 17-12-2007

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Tipo: entrevista de propaganda para suavizar e enganar as pessoas contando umas fábulas acerca do senhor. 17-12-2007 ao jornal francês – pasquim Libération. (Um jornal que aceita fazer uma coisa destas é um pasquim.)

Personagem: José Sócrates, o primeiro ministro nomeado por sorteio.

Porque: porque é ridícula, mentirosa,para não dizer mais e demonstra que o homem é totalmente vazio. Tem 50 anos de idade e nada naquela cabeça.

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“É verdade, sou um provinciano, fiz-me sem pedir nada a ninguém. Não tenho aliados entre os grandes pensadores portugueses e a aristocracia de esquerda”. José Sócrates, “Libération”, 17-12-2007

retirada do público de hoje, dia 18 de Dezembro de 2007.

“””L’intelligence politique de Sócrates a consisté à refuser de réunir les ministres des Affaires étrangères pour renégocier, ce qui risquait de tout faire déraper : tout est resté au niveau technique des juristes, chargés de faire de la dentelle avec la défunte Constitution pour reprendre toutes ses innovations. S’il ne cache pas l’admiration qu’il voue à Angela Merkel qui l’a beaucoup aidé, son modèle est outre-Manche : «J’aime bien les travaillistes britanniques, qui ont fait beaucoup pour la rénovation de la pensée socialiste en Europe.» Lui-même se revendique d’un socialisme moderne.”””

Tradução a martelo:

“”” Ou seja, ” a inteligência política de Sócrates consistiu em recusar-se a reunir os ministros dos negócios estrangeiros para renegociar, o que ariscaria a tudo falhar : tudo ficou colocado ao nível técnico dos juristas…… o seu modelo está no outro lado do canal da mancha: “eu gosto bastante dos trabalhistas britânicos, que fizeram muitíssimo pela renovação do pensamento socialista na Europa. Ele próprio se reivindica ser de um socialismo moderno.”””

Os trabalhistas britânicos nada fizeram pela renovação do pensamento socialista na Europa excepto acabarem com o pensamento socialista na Europa. Alguma alma caridosa que informe este senhor disso mesmo. Agora percebo os primeiros biólogos que chegaram à austrália e deram de caras com o bicho que dá pelo nome de “ornitorrinco” e não sabiam se deveriam classificá-lo como peixe, mamífero, invertebrado, o que fosse….

Continuando:

“”…il n’hésite pas à proclamer que «l’affirmation du parti socialiste se fait au centre». «Qu’est-ce qui différencie la gauche de la droite ? L’égalité. Mais pour moi la première valeur, celle qui l’emporte sur les autres, c’est la liberté. Je suis donc un démocrate socialiste.”””

SOCRATES-LIBERATION

Tradução a martelo:

“…não hesita em proclamar que « a afirmação do partido socialista se faz ao centro» »o que é que diferencia a esquerda da direita? A igualdade. Mas para mim o primeiro valor , o que se sobrepõe aos outros, é a liberdade. Sou, portanto, um democrata socialista.”””

Isto é do mais óbvio, vazio, e absolutamente um festival de lugares comuns. É o mesmo que a Miss mundo dizer que gosta de crianças, de animais e gostava que existisse paz no mundo.

Continuando com esta parvoíce…

“””Le social n’a pas été oublié : l’avortement et la procréation artificielle ont enfin été autorisés, et il a introduit une loi sur la parité afin de lutter contre le machisme local. “”” …

“””…il se reconnaît un défaut : une certaine arrogance.”””

Tradução a martelo: ” O social não foi esquecido: a lei do aborto e a procriação artificial foram autorizadas e ele introduziu uma lei da paridade para lutar contra o machismo local.

“”” Ele reconhece em si mesmo um defeito: uma certa arrogância”.

O social não foi esquecido? Uma lei da paridade? Não me digam que isto é Gotham City e o Batman está aí…

Quanto é que pagaram ao Liberation para fazer esta entrevista?

De qualquer forma fiquei satisfeito: o homem reconhece em si mesmo uma certa/possível arrogância. Por oposição a reconhecer em si mesmo uma incerta arrogância, concerteza.Isso faz, verdadeiramente, toda a diferença para aferirmos da profundidade, isto é, da ausência dela,de pensamento deste senhor. Se isto é esquerda vou ali e já venho…

Extraordinário. Este homem é uma divindade e nós, pobres idiotas, não o percebemos.

Por esta entrevista?!?! percebe-se o programa político do partido socialista, a saber:

  1. Terem como único objectivo chegarem ao poder e ficarem o maior tempo possível sem saberem porquê;
  2. Estarem muito contentes e darem graças a Deus por não serem do PCP.

Este partido político serve exactamente para quê?

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18/12/2007 at 19:46

BARCELONA. INTER DE MILÃO. Multiculturalismo muçulmano. Appeasement.

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CAMISOLADOBARCELONA1

O Barcelona Futebol clube é um dos maiores clubes de futebol do mundo. O Barcelona, representa não só a cidade de Barcelona, como também, a região de Barcelona e a Catalunha. O Barcelona tem um equipamento sempre usado, com maiores ou menores modificações, desde o século 19. Num dos pormenores do equipamento, existe uma cruz vermelha, um dos símbolos do Barcelona.

( O Barcelona patrocina a Unicef. O Barcelona pagou 1.5 milhões de euros à Unicef, isto é, ofereceu, para ter a Honra de ter a palavra Unicef a patrocinar as suas camisolas, ou, dito de outra forma, a patrocinar a Unicef. Este clube ganharia facilmente 10 0u 15 milhões de euros – ano se fizesse pagar a alguma empresa o patrocínio na sua camisola, abdicando disso.)

A simbologia presente no equipamento ainda representa – a tal cruz vermelha – a municipalidade catalã, ou seja, é a bandeira da cidade de Barcelona. É a bandeira do município. Um residente espanhol na arábia saudita informou os jornais que as camisolas de Barcelona que estão à venda na Arábia saudita tem a barra horizontal vermelha da camisola cortada/apagada/retirada dos equipamentos.

CAMISOLADOBARCELONA2

No inicio da outra semana o clube Italiano Inter de Milão jogou em Istambul com o Fenerbahce, clube turco. Usou um equipamento que tinha uma cruz que, segundo os responsáveis do Inter de Milão, significaria ser a comemoração dos 100 anos do clube. Um advogado turco processou em tribunal o clube italiano. Via Times Online.

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Barcelona shirts appearing cross-less in Saudi Arabia

MADRID (AFP) — Imitation Barcelona shirts sold in Saudi Arabia have a club emblem doctored to exclude the St George’s Cross, the municipal flag of the Spanish city, La Vanguardia newspaper reported Saturday.

The Barcelona-based daily, citing Spanish residents in the Saudi capital Riyadh, said the horizontal bar to the red cross on white background had been omitted from the shirts’ badges.

Club officials in Barcelona were not immediately available for comment.

La Vanguardia said that the club had been informed of the sale of fake shirts in Muslim countries, notably with the altered cross of Sant Jordi, but thought they were not sold in shops.

The paper said the alteration was down to a fear of offending Muslims by the cross’ connotation to the Crusades during the 12th and 13th centuries when English soldiers adopted the St George’s Cross as they attempted to recapture Jerusalem and the Holy Land from Muslim rule.

Earlier this week the Turkish media were up in arms over Inter Milan’s choice of jersey, a huge St George’s cross on a white background, while playing against Istanbul side Fenerbahce.

Inter said they had worn the strip to celebrate the club’s 100th birthday.

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“””A Turkish lawyer is taking legal action against Inter Milan, the Italian football team, for wearing a strip with “Crusader-style” red crosses that he alleges is ”offensive to Muslim sensibilities”.”””

“””…. “That cross only brings one thing to mind – the symbol of the Templar Knights,” he said. “It made me think immediately of the bloody days of the past. While I was watching the game I felt profound grief in my soul.” Mr Kaska told the Spanish newspaper La Vanguardia that the cross symbolised “Western racist superiority over Islam”.

CAMISOLADOBARCELONA3

He said that Inter had “manifested in the most explicit manner the superiority of one religion over another”. He said the court had contacted both Uefa and Fifa to convey his demand that Inter should be “heavily fined for displaying an offensive symbol”. “How could Uefa allow this?“demanded the Turkish paper Radikal.”””

No blog da NIKE – secção Brasil – está esta descrição da camisola do Inter de Milão.

“””Quem viu alguns jogos da pré-temporada já reparou que a Internazionale de Milão tem uma novidade para a temporada 2007-2008. O time, que completa 100 anos em 2008, ganhou uma camisa com uma cruz vermelha, que tem chamado a atenção.

A camisa foi usada em 1928, quando a Inter teve que mudar de nome. Daquela temporada até o fim da Segunda Guerra Mundial, o tradicional time de Milão passou a se chamar Ambrosiana, já que o fascismo de Benito Mussolini achava que Internazionale remetia a Internacional Comunista.

História semelhante aconteceu no Brasil com os times que chamavam Palestra Itália (Palmeiras e Cruzeiro), que precisaram mudar de nome devido à referência para uma Itália, na época, fascista.

Ao contrário dos dois times brasileiros que mantiveram seus novos nomes até os dias de hoje, o Ambrosiana só esperou o fim da guerra para voltar a ser Internazionale, time de glórias como o bicampeonato da Champions League e do Mundial de Clubes, além de 15 escudetos italianos.

A cruz vermelha, a propósito, é uma homenagem ao brasão da cidade de Milão. A camisa foi usada em apenas uma temporada, a 1928-1929, e logo foi substituída pela de listras azul e preta, a tradicional camisa número 1 da equipe.

A camisa já está à venda no Brasil em lojas de material esportivo.

Na wikipedia existe a descrição dos dois equipamentos oficiais do Inter deMilão e a história resumida do clube

(Sublinhados meus)

ESCOLAS PRIVADAS, corrupção e acesso ao poder.

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 Esquerda republicana- 29 de Julho de 2007.

Ø

“””A qualidade do ensino, por si só, não é determinante para o sucesso dos estudantes na vida profissional. Por exemplo, uma coisa importante nas escolas privadas são os amigos.A possibilidade de controlar com quem é que os nossos filhos se dão é uma vantagem importantíssima na educação deles.

Nos anos do Cavaquismo, um amigo meu, a trabalhar numa empresa financeira qualquer, perguntou a um banqueiro amigo do pai porque é que o banco dele tenha deixado sair um determinado gestor (que segundo o meu amigo era extraordinariamente competente e tinha acabado de começar a trabalhar na empresa dele).O banqueiro respondeu que o gestor em questão “era de baixa extracção”. O meu amigo riu-se e perguntou se ainda fazia sentido nos anos oitenta ser-se snob no mundo dos negócios. O banqueiro respondeu-lhe que havia pessoas que eram de confiança – “dos nossos” – e pessoas que não eram de confiança.Por exemplo – dizia o banqueiro – a seguir ao 25 de Abril, uma data de trabalhadores de longa data tinham-se identificado com a revolução e não hesitaram em atacar os interesses do banco e das empresas da família dele.Lugares de responsabilidade deviam ser dados a “pessoas de confiança, com os mesmos valores que nós.””””

Written by dissidentex

18/12/2007 at 10:28

FRIZE. PUBLICIDADE. PÉSSIMA CAMPANHA DE MARKETING.

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Tipo: post sobre uma campanha publicitária.

Sobre: uma marca de águas que tem um produto inexistente para vender.

Republicação :de um texto feito há 6 meses para não esquecer e verificar o que ficou dessa “magnifica” campanha publicitária. “Magnifica”é ironia.

Algumas correcções entretanto. O senhor Pires de Lima* mencionado no post já não é o gestor da Compal. Nem era à altura em que ele foi feito. Em 29 de Junho de 2006, passou a ser de facto, CEO da Unicer, ou seja, agora é vendedor de cerveja.

Espécie de post: micro ensaio entorpecente, dissidente, longo, com o objectivo de assassinar imediatamente quem o ler pelo cansaço.

Palavras: 2967. Quatro imagens

———————FRIZE1


A marca de águas Frize é uma sub marca comercial da empresa de bebidas Compal. A gestão da marca decidiu fazer uma nova campanha de publicidade imbecil. Adiciona ao facto de ser imbecil, o facto de gozar descaradamente com a inteligência do púbico consumidor. Vai utilizar a lógica do “free ride” nesta campanha. O conceito “free ride” baseia-se no seguinte:

Existe um bem público, que todos podem usar. Se a pessoa A puder usar esse bem público e a pessoa B não o puder fazer, tal facto não implica que a disponibilidade do bem seja negada à pessoa B ou que o bem deixe de estar disponível para a pessoa A, B C. D….

Como exemplos podemos apontar as leis que façam controlo sobre a poluição e que são aplicáveis à pessoa A assim como à pessoa B. Podemos apontar um banco de jardim num parque publico. Todos podem usar, queiram ou possam fazê-lo ou não queiram ou não possam fazê-lo. O bem está sempre disponível seja ou não usado.

  1. Nos bens privados, em economia de mercado, esta fornece-os e ajusta-se à procura e à oferta. Tendencialmente com a máxima eficiência.
  2. Nos bens públicos nunca existe um nível suficiente de eficiência por causa do problema acima descrito do free ride.

O “free ride” é pois, alguém que não paga por um bem, mas possui a capacidade de o consumir. Mesmo que eu não contribua para a defesa nacional, os militares que protegem a casa do meu vizinho protegerão a minha casa. Os criativos da Frize e a gestão da marca decidiram utilizar esta técnica. Mas emulando, isto é, utilizando, não um bem público mas sim um bem privado, embora – bem esse – produzido por uma entidade/empresa privada.

Como metodologia vão (foram) emular / copiar / decalcar a campanha que está a decorrer (decorreu) há vários meses, das “ 7 Maravilhas do mundo – 7 maravilhas de Portugal”. Chamarão à próxima campanha “a Frize procura os 7 Horrores de Portugal”

Para tal adoptaram desde o inicio da criação da marca e continuarão nesta nova campanha a fazê-lo, o “ um conceito de “surfar na onda jovem” – de “falar” para a juventude – que varre a publicidade.

Para implementar o conceito precisam (agora) e precisaram (no passado) de uma lista de ferramentas.

  • a) Mostrarem nos anúncios irreverência; a irreverência ensaiada supostamente associada à marca;
  • b) Mostrarem frescura e dinamismo fabricados artificialmente nos anúncios comerciais da marca;
  • c) Fazerem um jogo de jogo de espelhos e de contrastes, nesta nova campanha. Que é colocada em confronto /contraste com a campanha “ 7 maravilhas do mundo – 7 maravilhas de Portugal, desde logo, no titulo da mesma ( 7horrores de Portugal…).

Quais os objectivos?

Objectivo essencial. Aumentar a penetração no “eleitorado consumidor” da marca Frize e jogar fantasias no imaginário mental deste “eleitorado consumidor”.
Objectivo acessório. Colarem-se àquilo que a sociedade percepciona (ou julga percepcionar) ser uma imagem nova, jovem, fresca dinâmica – os jovens.

Objectivo desejado. Aumentar as vendas e a influência da marca.

Algumas notas:

Nota factual. Os “jovens “ em Portugal não chegam a ser 20 % da população total. Contudo, a publicidade apenas se direcciona a eles. Ninguém acha isto uma contradição.

Nota de inspiração oriental. No yin procuram-se as sete maravilhas de Portugal. No yang procuram-se os sete horrores de Portugal.

Nota conclusão. A campanha “os 7 horrores” é a procura cósmica do equilíbrio universal; não uma campanha publicitária.

Nota medalhística. No próximo 10 de Junho de 2008 esta empresa – Compal/ Frize – estará a ser condecorada pela sua contribuição para a manutenção do equilíbrio e bem estar dos portugueses através da implementação do Yin e do Yang comercial da marca Frize aplicado à sociedade.

Nota dissidente. As pessoas que não gostam de Frize nem da campanha 7 maravilhas do mundo – Portugal são pessoas que gostam de água do luso? Ou outra?

Não, esses são vistos publicitariamente como os cidadãos excedentários.

Nota de alerta. Quem não gosta do padrão definido pela publicidade (neste caso a publicidade Frize) é considerado como estando a resvalar subliminarmente para a zona dos esquisitos.

Isto revela a tendência crescente nesta sociedade em relação a muitas coisas mas também em relação à publicidade. Que consiste na valorização da criação de mecanismos psicológicos nas pessoas que as leva a sentirem-se envergonhadas por não consumirem algo, mesmo que não gostem desse algo; está entranhada. A diferença que separa a pressão psicológica ilegítima da chantagem pura é cada vez mais ténue.

FRIZE2


Num dos canais de distribuição lançador da campanha, o director de divisão de produto das águas Frize irrompe de forma dinâmica como aquilo que julga ser: uma catapulta poderosa de marketing. E fala explicitando o “corpo publicitário” desta acção benemérita da Frize. Erradamente estava eu convencido que a Frize queria vender mais garrafas de água Frize. Não. Quer antes libertar os portugueses da opressão. É um “political statement friziano”. Quando fala o director de divisão águas Frize diz 2 coisas principais:

a) Exorta os portugueses a que mostrem – através desta campanha – o que mudariam já amanhã se pudessem mesmo mandar;

b) Exorta a que os portugueses mostrem – através desta campanha – o que mudariam se fossem riquíssimos.

O “objecto da mudança” a fazer pelos portugueses é dividido em 4 partes.

a) Quais os mamarrachos que mandariam abaixo;

b) Quais as atitudes que puniriam com prisão perpetua;

c) Quais os atentados ao bom gosto;

d) No fundo aquilo que não podem destruir porque são sempre os “outros” que mandam.

Outras notas.

Nota inocente. Para os responsáveis da Frize os portugueses são ignorantes, logo precisam de beber agua Frize para perceberem estas coisas.

Nota de agradecimento pessoal da minha parte. Muito obrigado por me informarem que só graças à Frize eu fico a saber que posso agir de forma virtual.

Nota critica. A maior empresa de venda de águas e produtos similares em Portugal vai fazer uma campanha de publicidade através de uma empresa de publicidade sem talento, utilizando um discurso demagógico, não publicitário mas político, auto justificativo visando disfarçar a mais absoluta falta de ideias criativas para projectar e / ou defender uma marca comercial. Faz um discurso ao nível do jornal correio da manhã.

É esta a imagem corporativa e de produto que querem fazer passar para o mercado?

Para um consumidor atento isto indica que os criativos da Frize / Compal e a gestão olham para os seus clientes aplicando-lhes o quociente de inteligência que é aplicado ao leitor de jornais como o Correio da manhã.

Nota conclusão. Esta empresa vê os clientes que lhe compram agua como estúpidos. Conclusão da parte do cliente. Não comprar águas Frize.

Uma grande empresa com milhares de empregados, cujo conselho de administração é na sua quase generalidade composto por figuras ligadas ao CDS – PP (Exemplo Pires de Lima… *) preocupa-se pela voz do seu director de divisão do produto águas com aquilo que os portugueses mudariam já amanhã se pudessem mesmo mandar e produz restantes teorizações acerca do bom gosto e das atitudes que os portugueses puniriam etc.

Também foi feita nesta campanha publicitária a lançar ( a 7 horrores…) uma divisão estrutural do perfil de clientes da Frize/ Compal.
É uma divisão dual. O yin e o Yang dos clientes.
Definição; a saber.
a) Os clientes são os que não mandam nada mas se mandassem fariam não se sabe bem o quê;
b) E “os outros, os ricos”.
É uma divisão “preto e branco que vê o mundo das vendas e comercial a preto e branco.
Tal acontece porque todo o gestor de divisão de produto ou de produto de uma empresa alimenta -se ferozmente da droga moderna do marketing e da gestão.

  • Chama-se essa droga a “ segmentação de mercado”.

É uma teoria muito ensinada (e genericamente muito estúpida…pelo facto de tentar sempre ser aplicada a tudo sem o mínimo de critério e bom senso…) em faculdades de gestão e economia e nas cadeiras de economia das faculdades de direito. Parte do pressuposto que, em teoria, um produto pode ser segmentado (dividido para mais vender) até ao infinito.

Consequentemente, o “mercado disponível” (o que recebe o produto… o “consumidor”) é dividido até à exaustão originando imensos produtos derivados do produto inicial ou da mesma marca inicial. A publicidade ao fazer campanhas – dobra-se e contorce-se, como um equilibrista de circo – para tentar acompanhar coerentemente; esta ideia de segmentação.

  • A publicidade falha quase sempre.

Logicamente, isto origina a médio – longo prazo, segmentações de produtos que deixam de fazer qualquer sentido na mente do consumidor. Que, naturalmente, fica confuso.
Este reage de duas maneiras.
a) Pela não compra do produto;
b) Ou pela indiferença relativa ao mesmo.
(Isto explica em parte o sucesso de cadeias como o Lidl que usam primariamente produtos de marca branca…e segmentando menos, em média, os produtos)

Existe ainda outra forma alternativa de “dualidade segmentadora “que se pode extrair do discurso “catapulta de marketing”; do director de divisão de aguas da Frize / Compal.
A versão “Combate de boxe”.
Os ricos a quem saiu o euro milhões + os milionários;
VS
A ralé ou como gosta Sarkosy de dizer “a racaille”.

Logo conclui-se ser assim que este gestor de produto (e todos eles?) vê o seu mercado alvo. Não são vistos como cidadãos com diferentes poderes de compra e gostos diferentes que democraticamente (e porque tem sede) escolhem beber agua que escolhem livremente e que tem gostos autónomos para a escolher mas sim:Ou são ricos ou são ralé.

  • Estranho conceito de “atenção ao cliente”. Pelo aspecto minimalista do mesmo.

Sob o ponto de vista estratégico de campanha; de mercado, de interacção com o mercado e de projecção CONSISTENTE da marca este ziguezague é ainda mais bizarro.
O “target “ previamente – como já foi escrito na primeira parte deste post – definido é os jovens e aquilo que se associa a eles (irreverência, dinamismo, energia, etc.).
Mas, depois e ao mesmo tempo (confuso, não …?) veicula-se uma mensagem que é destinada aos “ricos e à ralé”.

  1. a) Isto equivale a dizer: “todo o mercado disponível”. (Dentro do conceito de segmentação acima descrito percebe-se a lógica….mas também a contradição…)
  2. b) Contudo, a campanha e o produto “aguas Frize” é feita – originalmente e especificamente – a pensar num “mercado” de consumidores jovem”. A tal mesma juventude que gostará – presume-se – de água com gostos diferentes ou seja da água Frize. E não gostará das mesmas marcas de agua que os ricos e a “racaille” (alguns ou muitos dos ricos e alguns ou muitos da racaille, pelo menos) gostarão, precisamente porque não fazem parte da “juventude”.( Dado que a juventude serão , talvez 20% da população…)

Confesso a minha estranheza.

    Não entendo uma campanha de publicidade que define um publico alvo especifico a alcançar desde o inicio do seu lançamento como marca – a juventude.É ao mesmo tempo que define, desde o inicio do seu lançamento a juventude, e se tem comportado em termos de marketing assim( vide campanhas com o actor Pedro Tochas…), lança agora campanhas onde ao mesmo tempo que tenta chegar à juventude também tenta chegar aos ricos e á “racaille”.. Mesmo que estes não sejam jovens – ou seja, o resto do mercado; 80% da população.

Como os responsáveis da campanha Frize mais a gestão Compal certamente suspeitam isto é andar em gelo fino.

Para disfarçar esta caminhada em gelo que se pode partir a qualquer altura; é necessário “arranjar” motivos que pareçam lógicos para incentivar as pessoas a aderirem a esta campanha e a ficarem convencidas que o fizeram espontaneamente. ( no meio da enorme confusão estratégica e táctica da mesma…).
O problema é contudo o seguinte. O produto “Aguas Frize” é incapaz de apelar aos melhores instintos das pessoas.

  • A razão principal é simples. O produto é fraco. Difuso. Misturado num mundo competitivo de outras marcas com élan e antiguidade no mercado Estou com sede; quero agua. Porque tenho que beber agua com mais “x” se só estou com sede? E porquê Frize e não Castelo ou Luso? Essas conheço-as, e são boas aguas. Agora esta, a Frize, com sabores?
  • A razão económica é que a Compal quer aumentar os lucros e o número de produtos que vende. E quer entrar num segmento de mercado onde não é o maior jogador, nem o será: o sector das aguas. Problema deles. Mas quando passam o problema para os consumidores aí o problema já é dos consumidores.
  • A razão de produto também é interessante. É que o produto águas Frize oferece mais que aquilo que o mercado quer e necessita. Portanto o mercado de consumidores reage confuso a algo que lhe é oferecido “a mais” e do qual não vê, verdadeiramente necessidade.
  • A razão de produção é que foi investido muito em know-how e maquinaria, presume-se, para produzir um produto; ou seja, foi criada “uma estrutura” e essa estrutura tem que ser financeiramente e comercialmente justificada que exista – meios de produção estão montados e a fazerem sair produto. Isso origina uma necessidade de escoamento regular de produto.

(Nota lateral: se por via de uma má aposta empresarial a empresa tiver que despedir pessoas porque existiram cálculos estúpidos e cenários de venda imbecis a gestão virá concerteza afirmar que a culpa é da rigidez da legislação laboral e não da tresloucada aposta em águas de venda corrente com sabores…)

Entre isto e comparar àquela velha critica tantas vezes repetida; à burocracia do Estado que se cria e se auto alimenta não existe nenhuma diferença de incompetência e de falta de visão estratégica.

Logo, opta-se pela via mais fácil para justificar resolver todos os problemas acima descritos. Opta-se por apelar – na publicidade – aos piores instintos e frustrações da pessoas. Para vender aguas com sabores.
Nota de incidência yin/yang. Espíritos adversos a esta forma de fazer as coisas dirão que isto é uma contradição; espíritos publicitários monolíticos dirão que isto é uma ideia genial.

  • Passemos para a definição dos piores instintos e frustrações:
  • A) Definem-se como alvo, os mamarrachos, presume-se que prédios e ruas, numa demonstração de arrojo urbanístico estilístico ousado da parte da Compal, reconhecida empresa de notoriedade na área do design. Qual é a autoridade/ notoriedade desta empresa de venda de bebidas e derivados para incentivar campanhas de publicidade sobre gosto?
  • B) Definem-se como alvo as atitudes que os portugueses puniriam – o apelo ao justicialismo do português ( se fosse eu que mandasse…), mas também, sugiro eu, de forma adversa, venenosa e interrogatória, o apelo aos portugueses que bebem agua Frize para que punam os que não bebem agua Frize?
  • C) Definem-se como alvo, os atentados ao bom gosto. Presume-se evidentemente que as águas Frize são uma extraordinária demonstração de bom gosto.

Existem até relatos fidedignos por mim publicados e só por mim conhecidos que demonstram já ter sido avistadas garrafas de agua Frize a tocar piano e a falar francês.

  • Pergunto. O que é o bom gosto? As campanhas da Frize?

Para o director da Frize bom gosto é comprar águas Frize. Após compra de águas Frize o director de águas da Frize terá a satisfação de viver melhor graças ao nosso bom gosto, segundo a perspectiva dele e da empresa dele.

  • d) Definem-se como alvo também aqueles portugueses que gostariam de poder destruir o que acham estar mal mas não podem. Ou seja, aos portugueses frustrados.FRIZE3


Você é um português frustrado. Beba Frize.
Excelente. Dá uma ideia positiva da marca?
Creio que não.
Suponho eu que se deveria beber Frize por se gostar e por ser um produto bom. E por se ter sede.
Afinal tem que se ser frustrado para a beber. Mas e os felizes? Não estarão fora do âmbito disto? Como resolverá a publicidade Frize este problema?

Recuando no texto.
Como esta campanha publicitária não tem pés nem cabeça; apenas se limita a aproveitar a existência de uma concurso /campanha patriótica de promoção de pedaços de pedra e tijolo, a Frize apropria-se do conceito de free ride, invertendo-o.

Tenta apanhar boleia à conta da promoção feita ao concurso 7 maravilhas, ( não tendo que gastar rios de dinheiro em publicidade; já foi gasto pelos publicitários que promovem o concurso 7 maravilhas) e inverte os termos do mesmo clamando pela busca dos 7 horrores…
Simulando, dessa forma, a irreverência supostamente associada a agua Frize e propõe-se fazer com que as pessoas participantes nesta campanha definam na sua opinião quais os 7 maiores horrores.
Utilidade pratica disto para os portugueses? Nenhuma.

Quando a campanha da Frize terminar os 7 horrores, sejam eles quais tenham sido definidos continuarão todos a existir ou no mesmo sitio onde estavam.
É uma campanha de publicidade que nada ajuda a mudar no estado das coisas.
Nem sequer no estado comercial da marca de águas Frize.

Mais estranho ainda. Uma marca de agua associa-se a um concurso, adopta a sua própria lógica interna de irreverência visando definir 7 horrores.
Logo, concluímos que a Frize patrocina os 7 maiores horrores de Portugal.

FRIZE4


Obviamente muitas pessoas dirão” bom mas eu acho que a Frize é um horror, pode ser a Frize um dos 7 horrores”?

Ou seja, é contraproducente. Em termos de marketing, estão a trabalhar contra si mesmos.

Vamos todos ajudá-los a trabalhar contra eles mesmos, não adquirindo nós próprios águas Frize.

Vamos ajudá-los a serem ajudados.

GESTÃO DE EMPRESAS EM PORTUGAL

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Gestão de empresas no Portugal moderno, desenvolvido e europeu.

Adenda em  de Junho de 2011:  –  Explicação acerca da situação da empresa foi-me dada em Julho de 2007.

Este post foi publicado em Julho de 2007.

A empresa descrita no texto faliu em em 2009.

Ø

Explicaram-me a situação de uma empresa portuguesa. Explicaram-me a mentalidade que existe numa típica empresa portuguesa. Explicaram-me que estamos a falar de um negócio entre 10 a 15 milhões de euros anuais, se não mais. Esta empresa explicada funciona da seguinte maneira. Instala um produto em clientes (poucos, mas com muitos pontos de venda, dada a natureza do produto que oferecem), e faz, posteriormente o acompanhamento e manutenção do serviço e do produto.
Esteve em sistema de monopólio natural até há uns anos atrás; depois em sistema de duopólio, mas em que a quota de mercado que lhe cabia era de 80%;senão mais – mas na pratica um monopólio também. Não é produtora da maquinaria/matéria-prima do negócio, mas produzia com qualidade a manutenção e o serviço que prestava. A matéria-prima / maquinaria era adquirida em Espanha – a um produtor espanhol.
Explicaram-me como funcionava com a força laboral esta empresa portuguesa.

Pagar generalizadamente por baixo, e acima de tudo, pagar aos técnicos especializados que lhe garantiam a qualidade extra da manutenção por baixo. Valores entre os 600 e 700 euros mês.

Existiam ainda pormenores “irritantes” impostos à força laboral. Os técnicos têm que se deslocar aos locais onde fazem a manutenção dos produtos da empresa lá colocados. Em alguns desses locais é necessário ir de carro, passando no sistema de portagens “Via verde”. Se um técnico se enganasse no caminho pré definido administrativamente e não passasse na portagem pré definida para ir ao local do cliente “X” fazer o serviço, a portagem ou o excesso de preço numa portagem, corria por conta do técnico.

As pessoas(a maior parte) não tinham contrato de trabalho efectivo. Tinham contratos de 6 meses renováveis, até fazerem 3 anos. Aí o contrato não era renovado e a pessoa passava para a segunda empresa do grupo; deste grupo económico de duas empresas. Aí recomeçava o “jogo” contratual a fazer-se desta mesma maneira.
Estratégia e bom senso aqui = zero ( 0 ).

É claro que a culpa é dos sindicatos.

É claro que uma vez por ano, o dono da empresa vai até ao Luxemburgo.

A concorrência espanhola quer expandir-se. O mercado natural para a expansão é o português. As empresas espanholas funcionam em modo “pack de lobos”. Começou a observar esta situação e depois de estudar brevemente o mercado, percebeu que esta dinâmica empresa portuguesa quase monopolista no seu sector estava arcaica em funcionamento.

Os sócios da empresa portuguesa não deram um safanão, não decidiram mudar de instalações saindo do centro de Lisboa para os arredores para – por exemplo – criar um novo êlan, não alteraram a política de pagamentos de ordenados, não criaram incentivos à produtividade. O que fez então a empresa portuguesa? Nada. Esperou.

Ate que avistou a visão que um dos principais (o principal) concorrentes espanhóis que tentava há muito entrar no mercado português lhe ofereceu: aceitar uma parceria comercial, uma fusão de esforços – uma aliança proposta pelos espanhóis.

  1. Os responsáveis da empresa portuguesa tiveram após negociações começadas, um movimento poderoso de gestão.

  2. Depois dos preliminares de negociação se terem iniciado, decidiram facultar bases de dados internas ao “parceiro” espanhol – a pedido deste.

  3. Após esta prova de boa fé decidiram também, disponibilizar alguma informação absolutamente valiosa sobre funcionários e seus vencimentos ao “parceiro” espanhol.

  4. Parece que a ideia conceptual seria a de julgarem que com isso, com a aparente disponibilização de informações acerca da fraca “competitividade dos salários” isso seria uma das mais valias que levaria o “parceiro”espanhol a sentir-se mais incentivado para avançar mais rapidamente para a pretensa fusão.

Nota lateral 1: Nem sequer é preciso ser licenciado em economia ou gestão, basta ter bom senso, para se perceber que nada do que está cima descrito se faz alguma vez em negociações de fumo como estas eram – disponibilizar dados internos deste teor, como por exemplo, conhecimentos sobre a base de dados de clientes e/ou conhecimentos sobre os vencimentos.

Nota lateral 2: como é óbvio a culpa da gestão desta empresa ter tomado estas medidas é dos sindicatos. Apesar de a maior parte, ou a quase totalidade dos funcionários nem sequer sindicalizados serem.

O “parceiro” espanhol ainda demorou mais de um ano com esta negociação. Arrastando-a. Perturbado que estava com o facto de não estar a conseguir acreditar que existisse ainda uma empresa cuja “mentalidade anos 40 do século 20” ainda se mantivesse em funcionamento, mas ao mesmo tempo possuído de duas sensações.

  • A sensação de que seria fácil mistificar estes otários;

  • A sensação de armadilha. Se no meio de tantas facilidades não existiria algum ardil de tal forma elaborado destinado precisamente a induzir em erro o “parceiro” espanhol – uma conjura de alto coturno – que o “parceiro espanhol” não estaria a vislumbrar.

Quando finalmente o “ parceiro“ espanhol se convenceu que a gestão da empresa em questão era mesmo e genuinamente imbecil, utilizou duas tácticas absolutamente mortais.

  1. Fundiu-se em Espanha com o fabricante espanhol de maquinaria – o tal que vendia a esta empresa portuguesa. Dessa forma a fonte de maquinaria foi imediatamente fechada à empresa portuguesa deixando esta, de repente, sem fornecimento de matéria-prima.

  2. Convidou os melhores técnicos de manutenção da empresa portuguesa a ingressarem nos quadros da nova empresa espanhola a operar em Portugal resultantes da fusão das duas espanholas, e pagou-lhes ligeiramente mais ordenado, criou-lhes prémios de produtividade que antes não tinham e retirou-lhes uma série de outras restrições a trabalhar.

Teve ainda como bónus o facto de ter feito isto sempre sub-repticiamente e ter beneficiado de um (ou mais) desses técnicos, enquanto estava ainda sob contrato e a trabalhar para a empresa portuguesa ter sido persuadido / convencido / e ter – se oferecido após uma resistência de 5 segundos a ir várias vezes de noite, com funcionários espanhóis, aos escritórios e armazéns da empresa portuguesa. Objectivo: retirar toda a informação que ainda faltava saber acerca dos clientes da empresa portuguesa e demais informação sobre outros aspectos internos.

  • A culpa destas coisas acontecerem é dos sindicatos e do código laboral português que não é suficientemente flexível.

Passados uns meses, os clarividentes gestores da empresa portugueses mudaram as fechaduras da empresa nos escritórios e nos armazéns.

São os prejuízos deste tipo que os sindicatos originam à gestão das empresas portuguesas – a compra de fechaduras novas. É uma vergonha.

No momento a empresa portuguesa está com alguns problemas em conseguir a maquinaria que necessita para fornecer aos seus compradores e procura outros fornecedores. Infelizmente está apenas resumida a fornecer serviços de manutenção, mas não a 100% de capacidade precisamente porque vários dos seus melhores técnicos mudaram para a empresa espanhola.

Ninguém ouviu falar em inteligência económica.

Nem em inteligência.

Written by dissidentex

16/12/2007 at 19:54