POBREZA. DESEMPREGO. FOME.
O Magnifico Portugal democrático ( isto é, falsamente democrático),
produz isto que se vê aqui ao lado. Uma junta de freguesia gasta metade do seu orçamento a pagar contas dos seus munícipes.
Há a questão de se fazer isto para se ganhar as eleições, mas também há a questão de as pessoas estarem realmente a passar dificuldades.
A população desta área representa um estrato populacional de pessoas com mais idade, de terceira idade, rurais ma sua maioria e com rendimentos baixos. O editorial pertence ao Jornal Global de 1 de Julho de 2008.
Na outra parte do Portugal democrático temos uma notícia do jornal online Kaminhos de Leiria, no dia 27-05-2008, onde democraticamente foram criados novos pobres, pessoas que trabalham e tem supostamente uma vida estruturada, mas são pobres na mesma.
Atrasam-se a pagar as prestações de vários serviços que a sociedade em que vive, psicologicamente e fisicamente, lhes exige que adquiram, sob pena de exclusão social e desintegração.
Democraticamente são mandadas desta forma para o lixo, para o limbo, para uma zona não existente da sociedade.
Estamos a ser todos convencidos de que “isto” é algo de normal e que estas pessoas merecem o que lhes acontece, coisa que na maior parte dos casos não é verdade. Já para não falarmos nas questões económicas subjacentes a isto, que consistem no facto de uma Junta de freguesia não estar a fazer aquilo que uma Junta de freguesia deveria estar a fazer, mas sim a pagar a vida dos seus munícipes. Justificadamente, diga-se, mas esta filosofia que está por detrás – de um assistencialismo que torna as pessoas dependentes em extremo e lhes ataca a sua dignidade enquanto seres humanos é algo do pior.
Esta é a face da subvertida e sabotada democracia portuguesa; democraticamente a pobreza é distribuída por todos, velhos e pobres, urbanos e rurais. Dizem-nos que devemos aplaudir isto. Eu não!
Ainda na Kaminhos do lado esquerdo temos “GARANTIAS” da parte do Governo que não existe um risco de fome em Portugal, que é baixo. Pobre é um Governo que profere este tipo de afirmações , e o mais espantoso ainda é dizer-se que o risco é inexistente caso as instituições de apoio á fome e á pobreza funcionem bem. La Palisse não diria melhor.
Acrescento eu também que, se não chover, as probabilidades de fazer sol são altas.
Já na TSF, notícia de 4 de Julho de 2008, com a maior das calmas desvaloriza-se as falências de empresas dizendo que isso até é normal.
Posso informar se calhar em primeira mão que de forma normal, a Siemens portuguesa, de forma normal e com toda a normalidade vai despedir 300 pessoas no âmbito dos despedimentos de pessoas a nível mundial que visam despachar 17 mil pessoas.
Não é propriamente uma empresa que esteja a reformular a sua base criativa. Mas a irresponsabilidade e o estar-se completamente a borrifar para estes assuntos conjugado com não se saber mesmo o que dizer perante os problemas são as imagens de marca deste governo que, alegremente, desvaloriza aquilo que é óbvio para todas as pessoas.
Devemos sentir orgulho nisto, dizem-nos.
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