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CENÁRIOS E TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS – 3

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PARTE 3

A LISTAGEM COMPLETA DOS ARTIGOS ENCONTRA-SE NA PÁGINA DA BARRA LATERAL CHAMADA Z-CENÁRIOS

SUPER TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS

MICRO ANÁLISE SOCIAL E ECONÓMICA.

Processo de longo termo analisando os processos em espectro largo e de grandes tendências, ao nível social, e económico a nível mundial.

1. WEB 2.0. A Vida tona-se digital. O estilo de vida dos humanos, de uma pequena parte deles torna-se “digitalizado”. O conceito de web 2.0 torna-se abrangente. A lógica de trabalho é a seguinte:

  • Padrões abertos interoperáveis por diferentes sistemas de software e tendencialmente gratuitos.
  • Participação dos utilizadores no desenvolvimento destes padrões.
  • Participação intensa dos utilizadores no uso dos produtos/software derivados destes padrões.
  • Descentralização quer da criação dos padrões, que dos utilizadores – podem estar situados geograficamente em qualquer lugar do planeta
  • Colaboração entre grupos de utilizadores/criadores de padrões no desenvolvimento e aplicação da tecnologia.
  • Tecnologia criada em módulos.
  • Controlo cada vez mais acentuado do utilizador sobre a tecnologia (ex:Blogs)
  • Identidade própria e muito definida capaz de chamar a atenção dos outros utilizadores/criadores.

Toda esta lógica aberta, descentralizada, participativa, leva alguns dos utilizadores a preferirem novos meios de comunicação para que lhes seja fornecida a informação de que necessitam ou desejam.

A tendência será a de resistir/ignorar os órgãos de comunicação “institucionais” e preferir obter informação através de redes mais informais, os novos meios de comunicação.

Utilizadores produzem conteúdo através de:

  • Texto
  • Imagem
  • Vídeo
  • meios de comunicação interactivos
  • tecnologias e arquitecturas virtuais
  • Realidades virtuais? ( WEB 3.0 ?), derivadas do aumento da capacidade de processamento dos computadores e criação de hologramas virtuais?
  • Passagem do Ciber café para a sala virtual (Web 3.0 ? ) assente em hologramas de imagem que criam mundos imaginários ou cenários pré formatados ? (onde o utilizador vive vidas?)

Interacção entre o conteúdo gerados pelo utilizador e as:

  • ligações enviadas para os outros sítios de outros utilizadores.
  • clicks em artigos,vídeos, imagens…
  • Etiquetagem (tags) dos conteúdos para melhor se chegar a eles.
  • classificação/rankings de conteúdos.
  • Redes sociais e a influência/interacção das mesmas quer entre si, quer na capacidade de influenciarem utilizadores – terceiros e o poder político/administrativo.

Problemas:

  • Os Estados ou associações de Estados tenderão a promover a censura disfarçada exercendo coacção sobre o conteúdo gerado pelos utilizadores e sobre o tipo de conteúdo, procurando empurrar os utilizadores para áreas inócuas.
  • Tentativa de regular cada vez mais os conteúdos por parte dos Estados, limitando a criatividade.
  • Tentativa de aplicar taxas financeiras sobre conteúdos. Os impostos usados como arma política.

Resultados:

– Recomendações personalizadas

– O mais interessante é encontrado ( é por isso que este blog não é encontrado)

– Ideia de inteligência colectiva (mas apenas para os que participam neste fenómeno)

– O conceito de Web 2.0 (ou 3.0 ?) torna-se um estilo de vida digital; o virtual torna-se real (até mesmo psicologicamente).

– Criação de negócios e de mundos de negócio virtuais apenas existentes na Internet ou num qualquer mundo digitalizado a inventar.

2. Tecnologia que converge.

Aumento da informação disponível com o aumento da capacidade das bases de dados, do relacionamento entre os dados que se consegue obter e da capacidade de processamento leva a uma maior informação disponível.

Que possibilita o surgimento e o aumento de investigação e desenvolvimento em novas tecnologias como a miniaturização, que deu origem à nanotecnologia.

Elementos chave de convergência:

  • Informação disponível e capacidade de processamento da mesma;
  • Nano tecnologia.

Estas duas forças motivadoras dão um impulso tremendo em áreas como a:

  • medicina
  • produção e custo de energia
  • novos materiais e ligas de materiais (a junção de diferentes materiais para criar um novo)

Alguns problemas:

– Aumento dos custos de acesso, especialmente de entrada nestas novas tecnologias, tornado-as inicialmente muito difíceis de implementar para áreas ou países médios

– Difícil extensão das mesmas a toda uma população, logo origina uma sociedade dual, dividida entre os 20% que terão e os 80% que não terão acesso.

– Politicamente, as novas tecnologias e o marketing (a venda das mesmas como soluções…) irão contribuir para uma maior stress (fim dos sistemas) sobre os sistemas democráticos e contribuirão para a solidificação de projectos anti democráticos( Ex: China)

– Nos países Ocidentais tentativas existirão, visando criar uma flexibilidade adaptativa, sempre adaptativa entre as ideias de democracia/nova tecnologia, apresentadas como sendo ambas não incompatíveis, se se optar pela “solução” de deixar a nova tecnologia florescer sem qualquer tipo de regulamentação.

– Maior ( tendência de) corrupção dos responsáveis políticos que oscilarão entre a privatização total do sistema social ou a criação de um sistema assente numa escravatura democrática que não será assim chamada, mas utilizará os métodos da escravatura reciclados e adaptados a uma sociedade digital.

– Ideia de “Privatopia” (Uma sociedade inteiramente privada apresentada como uma utopia de liberdade realizada, acessível a todos; sendo que todos – neste contexto – serão apenas os que podem pagar – uma minoria).

  • Elementos chave da convergência ( os elementos que convergem nas disciplinas/áreas do futuro):

Nano tecnologia (miniaturização da tecnologia) com áreas da química e da física, conjugadas também ou separadamente com a biologia.

Exemplos Positivos: Pequenos robots introduzidos no corpo Humano para realizarem operações internas com menor probabilidade de invasão do paciente, possibilitando menor estrago e mais rápida recuperação

Exemplos negativos: Pequenos robots introduzidos no corpo humano para realizarem operações de espionagem – o micro robot funciona como um aparelho de escuta/análise das acções do seu hospedeiro humano, e pode servir para o matar por ordem de quem controla o aparelho miniaturizado.

Problemas políticos adicionais:

Qual o uso que, quer democracias, quer Estados totalitários estarão dispostos a fazer destas tecnologias, por exemplo, no caso de existir um excesso de população sério,que imponha stress e dificuldades sobre a produção de alimentos, ou sobre as reservas de agua potável, ou sobre a produção de energia?

Quem se disporá a usar a nano tecnologia como arma contra a sua própria população visando diminui-lá e como isso será ou não será tacticamente e estrategicamente combinado com o adversário, visando ao mesmo tempo não criar disrupções nos mercados económicos? Promovendo assim reduções faseadas e controladas das populações em excesso?

Continua

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