Archive for Setembro 2009
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS: VENCEDORES E VENCIDOS
VENCEDORES DAS ELEIÇÕES.
Vencedor 1: (o verdadeiro vencedor das eleições e quem está a derrotar o regime…)
A abstenção eleitoral.
Continua a subir, com calma e segurança, até chegar suavemente ao ponto em que o regime se tornará insustentável, e deixará espaço político TOTALMENTE aberto para que as forças que o querem destruir e subverter o possam eficazmente e totalmente fazer.
Pelo meio temos os políticos de opereta mais os analistas regimentais televisivos a desculpabilizar o problema, e sem saberem exactamente porque acontece.
E acontece porque existem pessoas que compreenderam que votem ou não votem são as pessoas do dinheiro e a “economia” que decidem, de facto, como irá o país ser governado.
Logo para quê votar? Logo para quê fingir-se acreditar estar a existir escolha verdadeira e real?
Questões que os abstencionistas colocam…a si mesmos…
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Vencedor 2 (O verdadeiro vencedor das eleições nos partidos)
Paulo Portas e o CDS.
Um político demagogo, hipócrita, patologicamente mentiroso, estruturalmente ineficaz e incompetente, que apenas consegue apelar aos piores medos das pessoas, induzindo-lhes (sempre) mais medo; conseguiu ter um salto eleitoral expressivo.
As pessoas do dinheiro, as pessoas muito ricas estão imensamente satisfeitas com esta subida de Paulo Portas e do CDS.
A democracia está evidentemente mais corroída, porque agora teremos um trombone demagógico mediático a zurrar nas televisões e nos jornais despejando demagogias em directo ou em diferido.
Fazendo chantagens emocionais demagógicas a todo o tempo.
É absolutamente péssimo que quase 600 mil pessoas, tenham decido votar neste partido político que apenas defende os interesses dos muito ricos.
Um partido que deveria apenas ter um horizonte eleitoral de 50 a 100 mil pessoas (e estou a ser generoso) consegue transcender a sua base real de apoio e fazer parecer que vale verdadeiramente mais do que aquilo que vale.
Temos que, no entanto, dar os parabéns às embalagens de demagogia e ao conteúdo que Paulo Portas e o CDS conseguiram vender a esses extasiados 600 mil.
Prova-se que a marca de demagogia, apelos irracionais ao medo, jogar com os piores medos das pessoas que são a imagem de marca desta pequena seita política, mas foram no entanto eficazmente vendidas e promovidas por Paulo Portas e pelo CDS, com um êxito assinalável.
Demonstração que as forças que se opõem a esta pequena seita tem muito que aprender para combater a demagogia proto totalitária de Paulo Portas e amigos.
Ø
Vencedor 3
O partido comunista português.
O partido sarcófago, que está em estado de ligação à maquina desde 1989 conseguiu manter-se
(essa é a sua vitória e o seu objectivo para a época político desportiva…) à tona e ainda subiu votos (mais 30 mil) e deputados (mais 1).
Nada mau para quem está lá nos fundos, completamente emparedado entre globalização, alterações da ordem política e social, queda do comunismo real, etc.
São as vantagens de ter um “líder avó simpático”, de apenas jogar para se manter no nicho de mercado que ocupa (o verdadeiro objectivo político) e beneficiar de incompetências várias de outros.
E tem sido assim que tem sido menosprezados por outros (imprensa incluída…),mas continuam a manter-se à tona, e até a manterem-se mais à tona, desta vez.
Parabéns à democracia portuguesa: pela lógica das coisas este partido já deveria ter deixado de existir, mas actores dentro deste sistema continuam a manter vivas as condições para que este partido exista…( resta perguntar porquê…)
Ø
DERROTADOS DAS ELEIÇÕES.
Derrotado 1
O partido socialista.
Um partido que apenas tem dois objectivos políticos é sempre um partido limitado.
Como é um partido limitado a apenas ter dois objectivos políticos, ganhar eleições desta forma é-lhes e sabe-lhes sempre como sendo uma grande vitória – não aspiram a mais…
No entanto, para um partido político cujos responsáveis “gritaram” durante 4 anos e meio que estavam a governar bem, muito bem e que nunca ninguém alguma vez governou tão bem em toda a história do Universo conhecido e desconhecido, torna-se estranho ter menos meio milhão de votos e menos 25 deputados.
Pobres portugueses ingratos que chamados a cumprir um ritual semi inútil de 4 em 4 anos, mesmo assim não souberam reconhecer a magnificência governativa do Partido socialista.
Deviam ser açoitados…
Ø
Derrotado 2.
O partido social democrata.
Perdeu em quase toda a linha. Perdeu à direita, perdeu para o PS, perdeu em todas a frentes, perdeu na percepção que o eleitorado deixa de ter deste partido como sendo um partido de poder.
E do que se estava à espera, com a líder que o partido tinha, com os jotas a cheirar a leite de Cascais que o partido tinha a apoiá-lo, com a ausência de ideias e conteúdos programáticos que tivessem qualquer lógica ou fizessem qualquer sentido; só mesmo os próprios acreditavam que iriam ganhar.
Quando se mandam importar substancias psicotrópicas de lugares exóticos como o Afeganistão – deve ter sido isso que aconteceu com os líderes dos PSD – e se experimenta as mesmas; deve ter sido isso que aconteceu, a realidade tem sempre uma cor de rosa diferente.
Agora vão passar os próximos dois anos em estado de guerra interna, e a oferecerem-se ao PS para gerirem isto em estado de Bloco Central, (para “salvar o país…) enquanto não entram em funções os neoliberais do partido…
Ø
Derrotado 3
O Bloco de esquerda.
Apesar de terem duplicado o número de deputados e terem obtido mais 200 mil votos são um dos derrotados.
Prova-se em face dos resultados que o BE deveria ( acaso tivesse sido ousado para tal e não estivesse infestado de oportunistas e arrivistas que apenas querem obter poder e notoriedade, sem mexerem uma palha para tal, deixando Louçâ sozinho a levar com o bafo anti BE da comunicação social, e dos outros 3 partidos…como sucedeu na ultima semana de campanha eleitoral) ter obtido mais votos e chegado perto dos 12% (ou mais) e não ficar encostados nos 9.8%.
Podem decidir auto enganar-se e ficarem altamente satisfeitos pela “duplicação da votação” e deputados (bla,bla), mas a realidade dos factos diz que levaram um soco nos cornos do pior adversário que poderiam ter levado o soco: o CDS-PP.
(Comparativamente) Isso significa que a marca da demagogia do BE passa menos no eleitorado do que a marca da demagogia do CDS e isso – do ponto de vista do BE – deveria ser considerado como algo de muito preocupante.
Ficar em 4º lugar atrás do CDS, é humilhante, desprestigiante, ridículo, e coloca o BE a ter que supostamente “negociar” guerras e combate ideológico à distância com o CDS, mas colocado nas mesmos patamares de “valer o mesmo peso eleitoral” que a seita Portas.
Qualquer esperança que o BE retirasse do seu programa político algumas ideias lunáticas que lá estão terminou aqui.
Para Portugal é péssimo, porque dá mais força a radicalismos imbecis de sinal contrário em choque uns com os outros, que em vez de começarem a parecer ser mais fortes do que são ( como até aqui) agora são efectivamente mais fortes.
De forma que o concurso de imbecilidades demagógicas vai começar. O CDS parte à frente…
São também derrotados de outra forma: nem sequer o BE conta como parceiro de coligação. A margem de manobra política está assim condicionada e não lhes permite pressionar o PS dessa forma.
Ø
Derrotado 4
José Sócrates.
Será exigido a este senhor que “negoceie” política e consensos. Isso é estruturalmente e psicologicamente algo de adverso para a lógica autocrática deste senhor que a dada altura perderá a calma e começará a vitimizar-se.
Também a aura de “pretty boy” desapareceu, o que significa que o “poder” e a ideia que dali emana dele sobre o resto dos carneiros socialistas é mais fraca e ténue.
Ø
Cavaco Silva
Este semi cadáver político viu as suas hipóteses de ser eleito de forma clara daqui a um ano serem seriamente ameaçadas por estes resultados e pelas intrigalhadas em que se decidiu meter nos últimos tempos ( caso das escutas).
Agora será alvo de uma guerra de atrito político e a sua posição deixou de ser a toda a prova. Como sempre foi um aprendiz de Maquiavel ( consta que não o tinha lido há uns anos…) tal status apenas coincide com a parvoíce política em que se meteu.
Mas defender o país nunca foi exactamente o objectivo deste senhor…
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2009:PROGNÓSTICOS ANTES DO FIM
Cenário Partido socialista
A) Maioria absoluta
Algo quase impossível de acontecer, mas… Exteriormente pessoas do PS afirmam desejar este cenário, na prática será o pior que lhes poderá acontecer.
Com maioria absoluta, apenas se tornarão mais autoritários e autocráticos, o poder dentro do partido concentrar-se-á mais no actual primeiro ministro e a erosão política do PS será gigantesca.
Como irão resolver os problemas que existem mesmo com maioria absoluta, se até aqui não o conseguiram fazer, apenas rearranjaram e mudaram de lugar os problemas?
B) Maioria relativa
Um cenário provável que, grande parte dos membros do actual partido querem ou acham poder vir a acontecer. É um problema idêntico ao do cenário anterior, com algumas diferenças.
Possibilita que “em nome da pátria”, se fale cada vez mais da existência de um imperativo categórico – uma possibilidade de coligação; presumivelmente um bloco central – que é do agrado dos membros do PS e dos do PSD. (Embora não o digam)
A pátria, dotada de costas largas, será o motivo pelo qual altruísticamente se irá provavelmente avançar para essa solução em nome da salvação da mesma ( isto é, manter tudo como está.)
É um cenário mau também para o PS, uma vez que os obriga a ter que fazer qualquer coisa…
C) Partido socialista perde por poucos.
Este é o cenário (desejo) secreto mais desejado pelos membros do PS. É o mel secreto que se deseja. Alijar responsabilidades e ficar na confortável situação de plateia em que se tem suficiente influencia para condicionar o jogo, mas pode-se estar de fora a fazer “discursos de esquerda”.
D) O partido socialista perde por muitos.
Um cenário que não parece ser provável de poder acontecer. Uma campanha de medo baseada na instilação de medo nas pessoas dizendo-lhes que “Ou nós ou caos” ( como se o que tivemos até aqui não estivesse próximo do caos…) impede que a população – tolhida de medo – queira verdadeiramente castigar eleitoralmente um partido péssimo, sem ideologia de qualquer espécie, que produziu 4 anos de governação completamente imbecil.
No futuro, tal irá acontecer, quando as mitologias de uma pseudo esquerda caírem e as alterações demográficas no eleitorado assim o produzirem – fazendo o PS chegar ao nível a que o PCP está…
Ø
Cenário PSD.
A) Ganham com maioria absoluta.
Pouco provável que aconteça embora coisas mais estranhas já se tenham passado em actos eleitorais.
A arrogância de Manuela Ferreira Leite, e o deslumbramento dos apoiantes da mesma, fazem-nos poder acreditar que até isso é possível.
Sentem o cheiro do poder, e o cheiro da vontade em terminarem de desmantelar o Estado português – isto é, terminarem o que o Partido socialista começou.
B) Vitória com maioria relativa.
Cenário mais provável, mas mesmo assim difícil, excepto para os apoiantes da mesma. O actual PSD parece “esticado eleitoralmente até ao limite” , embora exista a secreta ideia e regozijo de uma vitória com maioria relativa, para depois “negociar” em posição de força uma solução boa, para os próprios e péssima para o pais: um bloco central.
C) Derrota por poucos.
Contrariamente ao PS, esta solução é má para o PSD e para a actual liderança. Necessita urgentemente este partido de chegar ao poder para “voltar a poder colocar pessoas em cargos” e para desmantelar o que resta do estado e dos sectores económicos que os grupos de interesse por detrás deste partido, querem abocanhar – a maior parte sectores económicos subtraídos à concorrência internacional…
Um derrota por poucos não possibilita nada disso, nem garante uma coligação pós eleitoral, garantindo no entanto, uma luta interna feita pelas diversas facções que se aglomeram dentro daquele saco de gatos de interesses.
D)Uma derrota por muitos.
Seria merecida, mas não irá acontecer. É um partido dividido em 3 facções, (qual delas a mais absurda…) que se desmembraria em lutas enormes se tal acontecesse.
Ø
Cenário Bloco de esquerda
A) Sobem a votação para 15%
Seria um tremendo resultado e colocaria o BE a jogar o jogo da entrada na primeira divisão política.
Não parece provável, devido à relativa má campanha do bloco.Apenas Francisco Louçã, dá a cara pelo bloco – ou por estratégia previamente definida ou apenas por oportunismo dos restantes dirigentes que estão á espera de ver o que isto dá.
Se der bem, aparecem. Se não der passam responsabilidades para Louçã.
Este cenário aumenta as tensões internas dentro do Bloco entre os oportunistas que querem uma coligação do BE com o PS ( um erro estratégico brutal se o Bloco o cometer), mas que é necessário a esses oportunistas, para continuarem a ser “visiveis”.
B) Entre 10 a 12 %
Constitui um bom resultado e é o cenário mais provável.
O Bloco irá beneficiar de descontentamento de imensas pessoas e irá ter aumento de votação.Isso servirá para apaziguar o relativo descontentamento dos oportunistas do Bloco e as tensões entre as diversas facções uma vez que a subida eleitoral disfarça as divergências de opinião dentro do Bloco em muitos assuntos, nomeadamente entre a questão de se saber se o partido vai para o governo coligado ou não.
Os oportunistas querem uma coligação – preferem ser Reis por um dia dos que príncipes durante duas legislaturas.
C) O Bloco desce a votação.
Pouco provável, apesar da campanha do Bloco ser um relativo fracasso. Apenas Francisco Louçã dá a cara e diz muito do que deve ser dito, mas na ultima semana tem sido completamente deixado sozinho a defender certas posições.
No futuro quando tal acontecer, a implosão acontece.
Ø
Cenário PCP
A) O PCP sobe a votação.
Não parece grandemente provável que suba muito, embora no partido comunista, uma qualquer ténue subida de votação seja imediatamente apontada como uma grande vitória, das massas oprimidas contra o grande capital.
A tensão aqui reside na possibilidade de se começara falar numa “coligação” entre o PS+ PCP+BE, para formar um governo de salvação da pátria em coligação.
O PCP deixou que esse aroma político aparecesse no ar, até para dar alento aos seus militantes.
B) o PCP mantém a votação (+ ou – )
Parece ser o cenário mais provável o que constitui uma enorme vitória para este partido. Submetido a pressões extremas, isolamento político, e envelhecimento da sua massa adepta, é mesmo assim uma demonstração de força conseguir manter o status quo, mais a mais com o Bloco a “existir ao lado”.
C) O PCP desce.
Não é ainda para já. Serão sempre descidas controladas e lentas…
Ø
Cenário CDS
A) O CDS sobe
Parece ser relativamente provável este cenário. Apelar aos medos irracionais das pessoas, fazer demagogia sistemática em todas as intervenções, prometer ilusões patrióticas mas de defesa de grupos específicos (os mais ricos) e defesas apaixonadas do que é nacional, sempre fez ganhar votos aos demagogos anti democratas.
Com o CDS isso não é excepção.
Beneficiam ainda de pessoas que não querem votar nem PS, nem PSD porque não se revem em ambos os partidos, e dessa forma votam CDS.
É aliás assim que este partido ganha a ilusão que é muito maior do que aquilo que é.
Na realidade é apenas uma versão (ainda mais) ridícula à direita do que é o PCP…na esquerda…
B) O CDS desce
Não é muito provável, uma vez que a o clima político propicia a que os demagogos ganhem votos e a campanha CDS é o cumulo da demagogia.
Acaso descessem a votação, a contestação interna ao senhor Portas cresceria e este teria que ir fazer demagogia para um qualquer outro lado..
PORTUGAL DOA LIVROS JURÍDICOS A MOÇAMBIQUE
Notícia Correio da Manhã, dia 11 de Setembro 2009.
Mas que mal fez Moçambique, para que um país que tem um dos piores sistemas jurídicos do mundo, lhes ofereça livros jurídicos?
Pobre sistema judiciário moçambicano, que é agraciado com tal dádiva…apenas e só 18 manuais…
JOSEPH STIGLITZ TEME NOVA CRISE EM W
Joseph Stiglitz teme cenário de crise em “W” – jORNAL DESTAK –
07 | 09 | 2009 -TRANSCRIÇÃO COMPLETA.
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O Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz teme um cenário de crise económica em forma de “W”, em que a melhoria temporária actual depois da crise do fim de 2008 será seguida de uma nova queda.
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“É difícil saber se vai haver ou quando vai haver um ‘W'”, afirmou o economista norte-americano, destacando os vários riscos da economia global, sobretudo o esgotamento dos planos de apoio à economia que foram accionados um pouco por todo o mundo.
“Há um certo número de riscos económicos significativos à nossa frente. Um risco para o sector financeiro, para o imobiliário comercial, para o crédito imobiliário. E há também riscos para a economia real, devido à queda das receitas dos Estados e ao fim das medidas de apoio em 2011 será um choque negativo para a economia”, acrescentou.
“Se os efeitos negativos que descrevi se produzirem, e isso é muito provável, quando os ‘stocks’ se esgotarem, a economia vai entrar numa segunda crise”, considerou o antigo economista do Banco Mundial.
Joseph Stiglitz é conhecido pelas suas críticas às medidas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em relação às economias em crise, considerando que essas políticas vão apenas agravar a conjuntura económica e sobrecarregar as populações.
LUTA PELO CONTROLO DAS FONTES DE PRODUÇÃO
Em Setembro de 1999, (altura em que o discurso foi feito) a convicção fabricada relativamente ao aumento da procura de fontes de energia – certas fontes de energia – era a seguinte.
– Que existiriam aumentos na procura dessa mesma energia (especificamente petróleo) com taxas de subida anuais de 2%.
– Que existiria uma descida de 3% na produção mundial de petróleo e de descoberta de novas fontes de produção do mesmo.
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By some estimates there will be an average of two per cent annual growth in global oil demand over the years ahead along with conservatively a three per cent natural decline in production from existing reserves.
That means by 2010 we will need on the order of an additional fifty million barrels a day. So where is the oil going to come from?
Governments and the national oil companies are obviously controlling about ninety per cent of the assets. Oil remains fundamentally a government business. While many regions of the world offer great oil opportunities, the Middle East with two thirds of the world’s oil and the lowest cost, is still where the prize ultimately lies,
It is true that technology, privatisation and the opening up of a number of countries have created many new opportunities in areas around the world for various oil companies, but looking back to the early 1990’s, expectations were that significant amounts of the world’s new resources would come from such areas as the former Soviet Union and from China. Of course that didn’t turn out quite as expected.
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Relativamente a Portugal uma pequena achega.
Se o vice presidente dos EUA até 2008, um senhor chamado Dick Cheney, afirma num discurso de 2004 ( colocado online desde essa data,após ter sido removido do site original…) que
Oil remains fundamentally a government business.
então porque é que a companhia portuguesa de petróleo chamada Galp começou a ser privatizada desde 2005 em diante?
Os interesses do Estado português neste grande jogo de conquista de fontes de energia não foram defendidos nem a autonomia estratégica do próprio Estado. Mas os interesses de estruturas de poder privadas, materializadas através do controlo accionista foram defendidas.
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Se o médio oriente disse Dick Cheney”
is still where the prize ultimately lies,
então, tendo em conta que o conteúdo do discurso foi feito em 1999, estranhamos a existência da segunda guerra do Iraque porquê?
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Citando a partir do Inbetween:
O valor económico e estratégico destas províncias é óbvio no sentido em que Al-Basrah…
representa cerca de 60% da produção de crude do país e 70% das reservas, Maysan quase 8% e apesar de tradicionalmente a província de Dhi Qar ser apenas encarada como um parque arqueológico gigante há rumores que recentes prospecções possam indicar que possua cerca de 5% das reservas do país.
Aliás a própria implantação dos vários interesses anglo-saxónicos (em termos de objectivos económicos e políticos estão cada vez mais complicados de distinguir… a
unidade de opiniões e interesses leva-nos a questionar se vale a pena continuar a referir o Reino Unido como um país europeu) mostra uma clara concentração nas províncias a sul. Daí a necessidade de investimentos numa marinha, da fomentação de uma federação no sul do país.
A disposição tática norte americana é também importante.
As tropas estão colocadas onde
is still where the prize ultimately lies,
Não estão colocadas para defender direitos humanos.
Quem afirmar o contrário, ou mente em interesse próprio, ou apenas mente.