DISSIDENTE-X

Archive for Junho 2010

PSD, APENAS 4 OBJECTIVOS POLÍTICOS.

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1 – O primeiro objectivo político é chegar ao poder e manter-se lá o maior tempo que for possível.
(Qualquer noção séria de interesse nacional não existe naquele partido, apenas existe cupidez.)

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2 – O segundo objectivo político é estar satisfeito por ser sempre um partido tão agradável, tão acomodatício para com as vontades e tão simpático para com as pessoas que tem muito dinheiro.

(Por muito dinheiro entenda-se milionários  e “empresas do regime”, mais as respectivas famílias, amigos e interesses mutuamente partilhados).

Ø

3 – O terceiro objectivo político consiste em enganar as pessoas.

Na ausência de qualquer discurso político que faça sentido,  torna-se necessário produzir um discurso falso de esquerda; visando convencer quem está distraído que o PSD é um partido remotamente de  esquerda ou que o PSD se preocupa com as pessoas pobres ou que passam dificuldades. Que o PSD se preocupa com o país, coisa que nunca aconteceu.

(O PSD nunca se preocupou com pessoas pobres ou remediadas; ou com o bem estar geral; antes preocupou-se em agradar a interesses económicos que o poderiam levar ao poder para se manter lá o maior tempo que fosse possível).

Ø

4 –  O quarto objectivo político consiste em atacar a democracia como conceito e como sistema ao propor-se a “união nacional”  e a “coesão nacional” como objectivos últimos e definitivos.
(O PSD apenas quer que exista uma situação em que todas as pessoas acham o mesmo e pensam o mesmo; a divergência de opiniões está excluída nesta ideia de como o mundo deve ser. Como estamos todos “unidos” e todos a dizer a mesma coisa e todos bem comportados, todos estamos (estaremos) debaixo da mesma ideia de sociedade.  Isto chama-se totalitarismo).
Ø

– Enquadra-se dentro do primeiro objectivo a lógica de funcionamento do actual chefe do PSD;  uma pessoa notoriamente mal preparada para gerir uma mercearia.

– Enquadra-se dentro do segundo objectivo a satisfação por sistematicamente fazer favores a interesses particulares. Por sistematicamente estar a trabalhar para desmantelar o Estado e a sua autoridade, que o PSD, partido perfeitamente irresponsável e demagógico sempre procurou fazer.

– Enquadra-se dentro do terceiro objectivo pedir aos portugueses que deixem de pensar de forma critica, responsável e autónoma  e confiem no PSD. Que os portugueses passem cheques em branco…

Quando um partido político está desprovido de qualquer  programa político sério e consequente tem apenas uma opção: ser falso e produzir um discurso que aparenta ser de esquerda para assim melhor enganar as pessoas e convence-las que está genuinamente preocupado com elas.

Enquadra-se dentro do quarto objectivo político a promoção de uma política sistemática de divisão dos portugueses que o PSD produz sempre e consistentemente.

Em declarações publicas declara-se que algo é negro, em votações parlamentares vota-se em algo que é branco.

Em declarações públicas quer-se desmantelar os serviços de saúde e de educação. Ou diz-se o contrário disto para amaciar as pessoas.

Em declarações públicas produz-se um discurso de ódio aos desempregados, de discriminação sobre minorias, de divisão sistemática dos portugueses. Ou diz-se o contrário disto, falando em coesão social e nacional.

Beneficiados?

Os “amigos” do PSD, os interesses económicos que gravitam e absorvem o PSD. Os amigos do chefe. Os amigos de um regime com tendências totalitárias.

Beneficiados?

Não certamente o país ou os portugueses. Ou a política como arte supostamente nobre. Ou a democracia.

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CORRUPÇÃO

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Existe a corrupção “normal”.

É aquela que é retratada de forma mais ou menos romântica nos filmes e séries de televisão.

Pessoas de aspecto dúbio e vagamente criminoso, recebem malas pretas cheias de dinheiro em caves de prédios sórdidos ou em garagens de hipermercados às 4 horas da madrugada.

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Existe a verdadeira corrupção.

Oferecer a ilusão a todos os membros de um povo de que todos podem lá chegar.

Que todos podem chegar  ao sítio profissional ou pessoal onde pretendem chegar.

Mas os lugares estavam previamente garantidos para uma minoria que soube sempre antecipadamente que os teria.

Ø

Na nova corrupção as coisas acontecem de outra maneira.

Grupos de pessoas sem qualidade reúnem-se para garantir previamente lugares a pessoas sem mérito, mas oriundas dos sítios considerados como certos.

Esse é o nome do novo jogo.

Um  ambiente fétido, corrupto e putrefacto que circula ao redor, por cima, e por dentro da classe dos jornalistas, dos políticos, dos assessores,  da maioria dos professores universitários, dos meios de comunicação social e as relações incestuosas e apaparicadoras de todos eles com o poder económico.

E o resultado do novo jogo é a garantia prévia de lugares para uma minoria medíocre que soube sempre antecipadamente que os teria.

Written by dissidentex

01/06/2010 at 19:07