CHIPRE, OS DEPÓSITOS BANCÁRIOS E OS PSICOPATAS EUROPEUS E PORTUGUESES QUE INFELIZMENTE NÃO SÃO RECONHECIDOS COMO TAL PELA POPULAÇÃO
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Trata-se de uma mudança radical que potencialmente destrói uma garantia de depósito perfeitamente razoável e a própria moeda única. Um dia, os historiadores explorarão os motivos políticos obscuros por trás desta medida. […] – No caso improvável de tudo correr bem, o governo receberá bastante dinheiro, mas não o suficiente para cobrir o empréstimo generosamente oferecido pelos seus parceiros europeus, e o sistema bancário cipriota passará à história. – A alternativa é uma massiva crise bancária em muitos países da Zona Euro – um enorme golpe, talvez fatal, para o euro. […] – A dívida pública bruta do Chipre aumentará do seu nível atual, de cerca de 90% do PIB, para cerca de 140%, um nível insustentável e que acabará por exigir uma reestruturação profunda. […] Isto faz lembrar o “corralito” argentino de 2001, que levou a uma discrepância entre os comportamentos previstos e os reais, causando imenso sofrimento e uma raiva tal que dois governos caíram. Esperemos que o “corralito” cipriota não dure demasiado tempo. […] – Teremos um pânico bancário de grandes dimensões assim que o “corralito” for levantado. Visto que os ativos bancários ascendem a cerca de 900% do PIB, não há qualquer esperança de resgate pelo governo cipriota. – Qualquer novo empréstimo europeu traduzir-se-á imediatamente numa crise de dívida pública […] – Será individualmente racional levantar os depósitos dos bancos locais, para evitar a possibilidade remota de uma taxa que os confisque. – Quando os depositantes perceberem o que os outros fazem e começarem a levantar fundos, ocorrerá um pânico bancário. – O sistema bancário entrará em colapso, exigindo um programa ao estilo do Chipre, que taxará o que quer que reste dos depósitos, justificando assim os levantamentos.)
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Notícia da comunicação social, sobre psicopatas europeus que autorizam roubos de dinheiro,dia 18 de Março de 2013
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Em Portugal “não há risco” de serem aplicadas taxas aos depósitos bancários, porque o país “não sofre dos mesmos problemas do sector financeiro cipriota”, assegurou fonte do Banco Central Europeu, pedindo anonimato.
O membro da Comissão Executiva do BCE, Jörg Asmussen já tinha deixado claro que os depositantes portugueses, tal como “os depositantes de qualquer país sobre programa não correm risco. Porque, num país sob programa as necessidades de financiamento estão completamente cobertas sobre o programa”.
Fonte Banco Central Europeu garantiu ao Dinheiro Vivo que em Portugal não podem ser aplicadas taxas aos depósitos bancários porque o país “não sofre dos mesmos problemas do sector financeiro cipriota”, não sendo possível fazer “comparações diretas”.
Durante o último mês, a União Europeia intensificou as suas “preocupações” com a possibilidade do sistema financeiro cipriota estar a ser utilizado para a lavagem de dinheiro. Em fevereiro, os ministros das Finanças da zona euro encomendaram às autoridades de Chipre a realização de uma “avaliação conduzida por uma empresa privada” para afastar tais dúvidas, de modo a poderem adotar uma decisão, em março.
A agenda da União Europeia já previa, desde aquela altura, a possibilidade da aplicação de cortes aos depósitos bancários e este era um tema discutido por responsáveis do Eurogrupo. Mas, no Chipre pensava-se que seria uma forma de “pressionar as autoridades” a avançarem com um programa de privatizações e com mexidas no imposto que é aplicado às empresas, apurou o Dinheiro Vivo.
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Notícia da comunicação social, dia 18 de março de 2013
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Fonte da primeira imagem: Zero Hedge
#Cyprus Depositors Vent Fury Through Social Media
Nome da notícia neste link do zero hedge
Este é o grande problema: ventilar-se ” fúria” através dos media sociais…