Archive for the ‘ATAQUE ÀS PESSOAS’ Category
QUEM DETÉM A DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA? (O CDS e o PSD tem que ir embora)
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Os donos da dívida
Não sabemos em detalhe quem detém os títulos da dívida pública portuguesa. * No entanto, as estatísticas europeias dão-nos indicações da identidade dos credores por grandes agregados: empresas não-financeiras residentes (empresas sediadas em Portugal), empresas financeiras residentes (bancos, companhias de seguros e fundos financeiros sedeados em Portugal) e resto do mundo.
Infelizmente «resto mundo» é demasiado vago. No entanto, a partir de dados disponíveis na página do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) podemos discriminar a dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF) e Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). Se tirarmos do «resto do mundo» as parcelas respeitantes ao FMI, MEEF e FEEF ficamos com um agregado «outros não residentes» que inclui empresas financeiras, não financeiras e famílias estrangeiras.
O gráfico seguinte representa a evolução destas parcelas entre 2002 e 2011 (últimos dados disponíveis).
Podemos constatar nesse gráfico que, de 2002 a 2008, o peso entre os credores do Estado português das empresas, bancos e fundos de investimento estrangeiros foi sempre superior a 50% e se foi acentuando, chegando aos 75%. A partir deste ano – o ano da grande crise financeira – os investidores estrangeiros foram abrindo mão dos títulos portugueses. Em final de 2011 já detinham menos de 50%.
O peso entre os credores do Estado português dos particulares residentes (famílias portuguesas) que era relativamente elevado em 2002 (25%) foi também diminuindo ao longo do período, situando-se em 5% em 2011.
** A partirde2010Em contrapartida, aumentou o peso dos bancos, companhias de seguros e fundos de investimento portugueses e, em 2011, surgiram os fundos europeus e o FMI como grandes credores de Portugal.
Em 2011, o FMI e os fundos europeus detinham 19% da dívida e prevê-se que venham a deter 34% em 2012 e mais de 50% em 2014. Em 2012 cerca de 70% da dívida pública portuguesa será detida pelo FMI, os fundos europeus e o sector financeiro português e em 2014 esta percentagem poderá chegar aos 80%.
*** Significa isto que ao longo da intervenção da troika os credores privados internacionais terão passado de uma situação, em 2008, em que detinham 75% da dívida portuguesa, para uma outra, em 2014, em que deterão apenas 20%. De 2008 a 2014 os credores privados internacionais ter-se-ão livrado dos títulos de dívida pública portuguesa.
**** Para isso mesmo pode ter servido a intervenção da troika: para limpar os balanços das instituições financeiras estrangeiras (sobretudo europeias) de títulos da dívida portuguesa tornados demasiado arriscados. Para onde transitou o risco? Para os fundos europeus e o FMI, isto é, para os cidadãos dos países da eurozona que estão a garantir as emissões de títulos destes fundos destinadas aos empréstimos a Portugal.
***** Na realidade o “resgate” a Portugal, que nós estamos a pagar da forma que se sabe, é o resgate de bancos europeus que emprestaram acima das suas possibilidades.
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Autor: José Maria Castro Caldas/auditoria cidadã, dia 2 de Dezembro de 2012
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Breves notas:
* Porque é que não sabemos em detalhe quem detém os títulos de dívida pública portuguesa? O que é que o governo de Portugal e as instituições que gerem estes montantes estão a esconder?
** A partir de 2010 os grandes bancos portugueses começaram a comprar dívida pública portuguesa. Estando eles próprios em dificuldades; o que lhes foi então prometido para que o começassem a fazer?
*** Se está tudo a correr tão bem na actual política do governo (segundo os próprios o afirmam…), porque é que os credores privados internacionais estão a abandonar a dívida pública portuguesa? E porque é que os bancos comerciais portugueses tomam o lugar deles?
**** Exactamente! Para onde transitou o risco?
***** Através da transferência do risco das entidades financeiras europeias para as entidades financeiras portuguesas que estão a fazer a chantagem económica, política e social que se sabe.
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A BANDEIRA AO CONTRÁRIO (O CDS e o PSD tem que ir embora)
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Os governantes riram e voltaram-lhe as costas. Alguém há-de reparar o erro.
Só que o erro já foi, noutra altura, acerrimamente criticado. Numa altura em que não era erro, mas um modo de protesto.
Tudo o que diz respeito à bandeira nacional tem um simbolismo e hasteá-la ao contrário não foge à regra. Em tempos, durante as grandes guerras, as bandeiras hasteada ao contrário eram sinal de que o local estava dominado pelo inimigo, enviando um pedido de socorro. Trata-se de um sinal reconhecido ao nível internacional.
(…)
Mas voltemos um pouco atrás. Em 2009, um programa de televisão mostrava uma imagem da bandeira nacional invertida, o que causou uma grande celeuma entre a classe política e originou mesmo um comunicado de Belém.
“A bandeira nacional é símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e integridade de Portugal é a adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910”, lembrava-se no site da Presidência.
Era depois recordado, em concreto, o artigo 332º do Código Penal, que pune com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias “quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a bandeira ou o hino nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa”.
Hoje, o chefe de Estado sorriu com o incidente e deixou a outros a função de reparar um acto falhado de muito simbolismo.
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Notícia da comunicação social, dia 5 de Outubro de 2012
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Em contexto militar, explicou o coronel Cracel, um país pode ser invadido e isso traz normalmente várias variáveis, como a invasão, o colaboracionismo de algumas elites, a violência contra as populações e as detenções.
“Se transpusermos isso para a situação que vivemos, de algum modo é aquilo a que estamos a assistir. Não é uma invasão militar, mas é uma invasão económico-financeira, em que os ingredientes não diferem muito daquilo que acontece com uma invasão militar”, apontou Pereira Cracel.
Acrescentou que, tal como numa invasão militar, o pedido de resgate financeiro de Portugal à União Europeia trouxe “um inimigo, um adversário que impõe as suas regras, violentando, com a colaboração de alguns”, apontando que também já surgiu a variante “resistência”.
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Notícia da comunicação social,dia 5 de Outubro de 2012
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O PREÇO DA ÀGUA VAI SUBIR MAIS DE 750%. POR FAVOR, APLAUDAM O PSD E O GOVERNO…
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O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) defendeu esta sexta-feira que o preço destes serviços deve corresponder ao seu custo real, admitindo que na maior parte dos casos a fatura vai aumentar.
«O que se pretende em termos de prestadores de serviços de águas e resíduos é que evoluam para tarifários realistas, que se traduzam em receitas que correspondam efetivamente aos custos que têm com os serviços», sublinhou Jaime Melo Baptista, em declarações à Lusa.
Escusando-se a adiantar valores, o presidente da ERSAR afirmou que o preço da água «deve ser aquele que tem de ser», depois de calculados os custos de cada operador com o serviço.
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Notícia da comunicação social, sobre mais este luxo ilegítimo de que os portugueses beneficiam e que vai ser atacado pelo governo, dia 8 de Junho de 2012.
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Água: preço pode subir mais de 750%
Novo modelo está a caminho. Novas regras deverão ser postas em marcha em 2014
Os consumidores vão passar a pagar água oito vezes mais cara. Isto porque com a reestruturação do setor, há mudanças a caminho. O novo modelo implicará aumentos, que em algumas zonas podem superar os 750%, escreve esta terça-feira o jornal «i».
A ideia é que o preço da água seja uniforme um pouco por todo o país, ou seja, cerca de dois euros e meio por metro cúbico.
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Notícia da comunicação social, acerca das reformas e do combate ao luxo que é o acto de beber-se àgua, por parte do governo e do regulador nomeado pelo governo, dia 29 de Maio de 2012
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Por favor, aplaudam o PSD, a entidade reguladora (nomeada pelo governo) e o Governo por erradicar este luxo que é beber àgua, esse produto supérfluo e de luxo.
RATINGS ECONÓMICOS DOS PAÍSES DA ZONA EURO
LEGENDA:
Imbalance = Desequilíbrio
Serious Imbalance = Desequilíbrio sério
Very Serious imbalance = Desequilíbrio extremamente sério
30 de Maio de 2012