Archive for the ‘DISCRIMINAÇÃO’ Category
UM NEGÓCIO CHAMADO EMPREGO
Este post é dedicado ao Daniel Marques e é um post a várias dimensões.
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Há uns tempos atrás foi-me explicada uma história que depois passou a post. Dava pelo nome de “Gestão de empresas em Portugal”.
Onde eu descrevia o que se passava a nível (péssimo) da gestão de uma determinada empresa.
A mesma pessoa que me contou o que se passava tem-me contado regularmente novidades desde essa altura. E as coisas tem piorado sistematicamente.
E contou-me esta “novidade” que aconteceu com um dos funcionários da empresa em questão, empresa essa que está pelas ruas da amargura.
O funcionário – que trabalhava e ainda trabalha no armazém da empresa, e vendo-a a estar a balões de soro, passou perto de um centro de emprego, no centro de Lisboa, localizado perto da sede desta empresa, e decidiu entrar, mesmo tendo ainda formalmente emprego, para falar com as técnicas do centro.
E isto à propósito de um anúncio de emprego que viu nesse centro de emprego em que era pedido “um funcionário para armazém com experiência em sapatos.”
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Mais à frente percebe-se a vigarice legal (destinada a facilitar a imigração) e o sistemático estar a gozar com todos nós, organizado pelo Estado português, que aqui está.
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O funcionário desta empresa que estava a pensar concorrer a este anúncio, não tinha experiência em sapatos, mas tinha experiência de trabalhar em armazéns.
E explicou isso mesmo à “técnica do instituto do emprego” (antigamente chamavam-se funcionários que atendiam; actualmente chamam-se técnicos, mas basicamente fazem a mesma coisa agora que faziam antigamente…)
E a senhora explicou-lhe que o anúncio tinha ainda mais um requisito.
E que ele tinha que o preencher.
Obrigatoriamente!
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Era necessário saber falar Mandarim.
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Era necessário saber falar chinês. Uma das variantes do chinês. Como era necessário saber falar chinês e ninguém em Portugal sabe falar isso, sendo português, o “anúncio” é assim construído visando “importar” desta maneira airosa e chica esperta, um cidadão chinês.
Que, evidentemente, obterá o visto de entrada e permanência em território português, porque “até tem emprego”.
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Amanhã ou para a semana que vem, quem inseriu este anúncio, insere outro pedindo uma “ama para tomar conta de crianças”.
Com um requisito.
Que a “ama para tomar conta de crianças, saiba falar Mandarim.
E assim sucessivamente.
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Percebem as poucas pessoas que lêem este blog como estamos a ser comidos por parvos? (e já nem vou dizer nada acerca de multi culturalismo, essa teoria abstrusa… e os perigos que isto encerra…)
E chegamos ao Daniel Marques.
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Pelo meio, passamos pelo Pedro Fontela que diz que:
“… Por muito que custe a muito boa gente admitir estas coisas existem muitas pessoas racionais neste país que não são totalitárias mas que defendem a existência e primazia de um interesse nacional, que estão dispostas a tentar sistemas políticos bem diferentes e mais justos do que aquele que temos sem serem comunistas ou proto-fascistas, que sabem que a esfera pública e política deve fazer uso das ferramentas simbólicas ao seu dispor mas sem objectivos de erodir a individualidade de cada pessoa.”
E o que tem isto a ver?
Tem porque tal qual o Pedro Fontela afirma, se alguém criticar e for contra a importação disfarçada mas legalizada de cidadãos chineses feita desta maneira (ou de outra) que eu descrevo acima (chineses ou de outra nacionalidade ou etnia qualquer; não importa) estará a ser rotulado como
totalitário;
fascista;
comunista;
anti sistema;
anti social;
racista;
xenófobo;
etc,etc…
e enquanto isso, pessoas que querem arranjar emprego não arranjam, e chineses (e de outras etnias ou nacionalidades) contornam a lei airosamente e com a conivência do Estado português e do regime podre que temos.
Mas lá está! Aquilo que acabo de escrever acima, só pode ser “racismo e xenofobia” proto comunismo, etc…
POBREZA. DESEMPREGO. FOME.
O Magnifico Portugal democrático ( isto é, falsamente democrático),
produz isto que se vê aqui ao lado. Uma junta de freguesia gasta metade do seu orçamento a pagar contas dos seus munícipes.
Há a questão de se fazer isto para se ganhar as eleições, mas também há a questão de as pessoas estarem realmente a passar dificuldades.
A população desta área representa um estrato populacional de pessoas com mais idade, de terceira idade, rurais ma sua maioria e com rendimentos baixos. O editorial pertence ao Jornal Global de 1 de Julho de 2008.
Na outra parte do Portugal democrático temos uma notícia do jornal online Kaminhos de Leiria, no dia 27-05-2008, onde democraticamente foram criados novos pobres, pessoas que trabalham e tem supostamente uma vida estruturada, mas são pobres na mesma.
Atrasam-se a pagar as prestações de vários serviços que a sociedade em que vive, psicologicamente e fisicamente, lhes exige que adquiram, sob pena de exclusão social e desintegração.
Democraticamente são mandadas desta forma para o lixo, para o limbo, para uma zona não existente da sociedade.
Estamos a ser todos convencidos de que “isto” é algo de normal e que estas pessoas merecem o que lhes acontece, coisa que na maior parte dos casos não é verdade. Já para não falarmos nas questões económicas subjacentes a isto, que consistem no facto de uma Junta de freguesia não estar a fazer aquilo que uma Junta de freguesia deveria estar a fazer, mas sim a pagar a vida dos seus munícipes. Justificadamente, diga-se, mas esta filosofia que está por detrás – de um assistencialismo que torna as pessoas dependentes em extremo e lhes ataca a sua dignidade enquanto seres humanos é algo do pior.
Esta é a face da subvertida e sabotada democracia portuguesa; democraticamente a pobreza é distribuída por todos, velhos e pobres, urbanos e rurais. Dizem-nos que devemos aplaudir isto. Eu não!
Ainda na Kaminhos do lado esquerdo temos “GARANTIAS” da parte do Governo que não existe um risco de fome em Portugal, que é baixo. Pobre é um Governo que profere este tipo de afirmações , e o mais espantoso ainda é dizer-se que o risco é inexistente caso as instituições de apoio á fome e á pobreza funcionem bem. La Palisse não diria melhor.
Acrescento eu também que, se não chover, as probabilidades de fazer sol são altas.
Já na TSF, notícia de 4 de Julho de 2008, com a maior das calmas desvaloriza-se as falências de empresas dizendo que isso até é normal.
Posso informar se calhar em primeira mão que de forma normal, a Siemens portuguesa, de forma normal e com toda a normalidade vai despedir 300 pessoas no âmbito dos despedimentos de pessoas a nível mundial que visam despachar 17 mil pessoas.
Não é propriamente uma empresa que esteja a reformular a sua base criativa. Mas a irresponsabilidade e o estar-se completamente a borrifar para estes assuntos conjugado com não se saber mesmo o que dizer perante os problemas são as imagens de marca deste governo que, alegremente, desvaloriza aquilo que é óbvio para todas as pessoas.
Devemos sentir orgulho nisto, dizem-nos.
TABACO. DISCRIMINAÇÃO. DESPEDIMENTOS.
No dia 30 de Maio de 2008, o Jornal Expresso trazia uma notícia acerca do tabaco e do Direito do trabalho.
Graças à nova legislação do tabaco, feita para nos proteger, ou pelo menos assim foi vendida a ideia, verificamos que somos protegidos de duas maneiras.
Uma delas consiste em afastar os fumadores dos lugares públicos.
A outra consiste em deixar que se aplique uma nova (dupla) penalização aos fumadores, uma dupla penalização, que é a de perderem o emprego – de forma falsa e artificial – sendo usado o pretexto do tabaco para serem despedidos – visando proteger-nos. Que generosos…
É claro que se estava mesmo a ver que isto ou algo semelhante viria a suceder. Que empresas se aproveitassem do facto de a Lei anti tabaco ( Lei 37/2007 de 14 de Agosto de 2007) ser, com a nova versão – totalmente desequilibrada e anti liberdade – e isto poder vir a possibilitar a existência de pretextos falsos para despedir, pretextos esses que antes não existiam. A notícia do Jornal Expresso explica como:
” Há fumadores que estão a ser alvo de processos disciplinares conducentes ao despedimento, no âmbito da Lei do Tabaco, que começa a ser usada como “instrumento” para dispensar funcionários indesejados. Os patrões falam em quebras de produtividade de 15% e admitem penalizações laborais.”
Repare-se no seguinte: antes da lei do tabaco entrar em vigor os mesmos problemas de produtividade deveriam estar a ocorrer. Mas “antes” não existia este conveniente pretexto legal- o aproveitamento do mesmo – para despedir e assim justificar a incompetência da gestão das empresas. Cite-se do Expresso:
…Embora algumas empresas tenham criado espaços para fumadores, “na grande maioria das PME’s” os funcionários têm de abandonar as instalações ou inventar formas de acender um cigarro sem ser descobertos.
Arranjam sempre esquemas para abandonar o local de trabalho e ir fumar para a casa-de-banho ou outros sítios, como corredores e varandas. Temos até conhecimento de que, no sector da hotelaria, os trabalhadores metem-se dentro dos quartos”, denunciou o presidente da associação portuguesa e vice-presidente da Confederação Europeia das PME….”
Repare-se: a inspiração desta legislação veio da Europa e dos comissários europeus que fizeram sempre pressão e posteriormente aplicaram directivas comunitárias sobre este assunto levando o governo português da pseudo Esquerda Moderna a fazer “não uma lei, mas uma reforma, a Lei do tabaco”.
Nota adicional: o actual governo não faz leis, contrariamente aos seus antecessores. Faz “reformas”…É um “governo diferente”…
Graças a esta estupidez, porque tudo o que este governo faz é intensamente estúpido, discriminatório e demagógico e graças à total falta de previsibilidade do que se deveria pensar em verificar vir a acontecer a seguir, temos agora um aumento da conflitualidade, com os consequentes processos em tribunal, e acima de tudo com o enorme aumento da discriminação como “forma de vida”na sociedade considerada “aceitável”…
Cite-se do Expresso:
“ Redução da produtividade
A entrada em vigor da Lei do Tabaco não está apenas a ter consequências para os trabalhadores. Patrões e empresários queixam-se da redução de produtividade, em parte causada pelas ausências temporárias dos fumadores.
O presidente da Associação Nacional das PME´s lembra que nos sectores mais afectados – hotelaria, restauração e empresas industriais – registam-se já “problemas sérios ao nível da produtividade, com 15% de queda desde 1 de Janeiro”.
Também o presidente da Confederação do Comércio e Serviços admite que a “quebra de rendimento” dos fumadores venha a trazer “prejuízos acumulados em termos de produtividade”.
Actualmente, já existem empresas que só aceitam trabalhadores não fumadores. Numa pesquisa feita na Internet, a Lusa encontrou cinco anúncios que “cometem a ilegalidade”.”
E depois temos os efeitos colaterais disto, o completo sentimento de impunidade das empresas.
Empresas não querem fumadores
Paquete, vigilante de piscina, assistente administrativa, colaborador de loja e assistente de bordo são algumas das ofertas de trabalho que “exigem” aos candidatos ser “não fumador”, um requisito expresso em alguns anúncios como sendo mesmo um “factor eliminatório”.
“Esses anúncios violam o princípio da igualdade no emprego. Pura e simplesmente não são admissíveis e são inconstitucionais. Um empregador não pode discriminar alguém por ser fumador”, salientou o advogado Fausto Leite.
Depois disto e tendo em conta o precedente que aqui está teremos provavelmente, no futuro a exclusão de pessoas que bebam café, ou chã, ou qualquer outra substância normal, talvez os pasteis de nata, por exemplo.
Também temos aqui a estigmatização que é feita aos fumadores, ameaçando-os directamente de perderem o emprego se fumarem. Isto é a “moralidade” vinda do mesmo Estado/Governo que generosamente subsidia drogados e quer introduzir trocas de seringas em prisões. Invocando-se razões de saúde publica.
Quanto aos fumadores são tratados ao mesmo nível que os judeus eram tratados pelos nazis. Como uma raça de párias a quem é necessário retirar os meios de subsistência.
CENSURA NO AUDIOVISUAL. EUA.(3)
♦No primeiro artigo “Censura no audiovisual. EUA (1)” falou-se de:
- MPAA e o sistema de classificação de filmes;
- A forma como a classificação é feita;
- o caso da realizadora Kimberley Pierce.
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No segundo artigo CENSURA NO AUDIOVISUAL .EUA. (2) falou-se de:
- uma perspectiva religiosa aplicada à classificação de filmes.
- a não definição prévia dita aos realizadores do que são cenas a virem a ser classificadas NC-17.
- O segredo relativamente á entidade dos classificadores de filmes.
- Os critérios a usar para classificar.
- A aplicação do critério do “sentimento médio do cidadão americano médio”.
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O conveniente pretexto usado actualmente
para levar as pessoas numa dada sociedade a aceitarem sofrer arbitrariedades são as crianças.
Como no documentário aqui analisado se afirma e nós todos percebemos; é dito às pessoas que classificam filmes que ” eles são a ultima linha de defesa contra males inconfessáveis” ou “temos de proteger as nossas crianças”.
√ Enquanto escrevia isto lembrei-me de um post anterior chamado EQUILIBRIUM. Nesse post – a análise de um filme com o mesmo nome, a dada altura, o ditador diz ao personagem principal – o “clérigo Tetragramatton Jonh Preston” (actor Christian Bale) que ” os clérigos Tetragrammaton são a última linha de defesa contra a desordem na sociedade”.
Existe sempre a necessidade de criar perigos (reais ou não) para justificar a adopção de meios totalitários de controlo de uma população. E existem sempre os pretextos para isso. Um deles são “as crianças”…
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Neste documentário nunca chegamos de facto a saber quais são estas pessoas às quais são atribuídas estas gigantescas tarefas de protecção.
O simples facto de atribuir-se este tipo de poder a pessoas normais, estas tendem, subitamente, a sentirem-se maiores do que são.
Sentem o doce aroma do poder absoluto. Um qualquer aura ou missão maior que elas próprias. Como tal os conceitos que inventam para definir o que é um “filme sério” tem a lógica para essas pessoas de “lei”.
O documentário demonstra que tentam criar padrões para os “outros”- . Não interessando se os padrões são arbitrários ou totalitários; isto é, anti democráticos ou não.
No próprio filme documentário, o critico David Ansen explica como. Dá o exemplo das associações de críticos e como estas desmontam o totalitarismo presente neste tipo de actividade: não lhes dar credibilidade e não lhes ter respeito.
Nota ainda que a critica fica muitas vezes espantada com algumas das decisões de classificação de filmes que a MPAA toma.
Existe um filme maravilhoso, mas algures lá dentro tem “uma palavra”. Essa única palavra é censurada. Isso basta para que o filme seja classificado NC-17. O documentário revela ainda como “os palavrões” são classificados dentro de cada categoria de filme.
E como a palavra “Fo**R apenas só pode ser usada uma vez – por filme Logo os realizadores tem que ter cuidado e escolher bem a altura em que decidam inserir num dialogo a palavra em questão.
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Existem ainda outras nuances. “Fo**r” pode ser inserida uma vez. Mas posso “fo**r-te” e “gosto de ser f****o/a” são absolutamente inaceitáveis para serem colocadas num filme abaixo da categoria NC-17 ou “R”.
É também revelado que se um personagem diz isso, vendo-se no filme estar debaixo da influência de narcóticos é logo classificado “R” e fica à beira de levar com um “NC-17”.
Outras nuances são também interessantes.
Se o filme mostra uma posição sexual sem ser na posição de missionário ( homem em cima da mulher) ai já não é permitido. (Visão cristã de sexo aplicada).
Mas no mesmo filme podem existir cenas em que um assassino mata a tiro e com requintes de crueldade 200 amorosas crianças órfãs que isso não constitui problema nem dá origem a classificações péssimas -“R” ou “NC-17”.
Violência gratuita e muitas vezes deslocada do contexto do filme pode ser.
Mas sexo, colocado em perspectiva e lógico dentro do contexto do filme e da história que se pretende contar no mesmo não pode ser. Ou mais que dois humanos, ou humanos com animais, ou o que seja.
Como no documentário se explica bem, uma NC-17 pode ir desde uma orgia de pessoas de 3ª idade até um filme estrangeiro do Pedro Almodôvar.
Como se uma coisa tivesse algo que ver que a outra.
O conceito de “sentimento médio de justiça”, é igualmente aplicado para classificar um filme pornográfico com uma orgia incluindo anões e cavalos, ou um cineasta sério como Pedro Almodôvar.
Outra técnica também existe.
A MPAA chama o realizador e diz-lhe que ele será classificado da maneira “y”. E intimida-os dizendo-lhe “que se quiseres ser mais radical, então terás 5 pessoas a ver o teu filme”.
No documentário é delicioso ver o Sr Jack Valenti a dizer que “eu aplico a Lei Valenti”: “se tu quiseres fazer um filme que muita gente quer ver, ninguém te prejudicará; se quiseres fazer um filme que pouca gente quer ver, não existe classificação que te valha”.
Isto é oposto de democracia.
A ideia de igualdade para todos e de aceso de todos a todos os conceitos e gostos, excepto desde que não violem a lei. Aqui é a lei subvertida por um sistema arbitrário.
As bilheteiras.
O Sr Valenti avança para o dinheiro dizendo que as classificações nada tem que ver com as bilheteiras.
Se existir uma classificação que diga que um filme é mau, as pessoas naturalmente sentir-se-ão inclinadas a não ir ver.
Como diz o analista Paul Gerdaravian, as diferenças entre ser classificado NC-17 e outras classificações são de vários milhões de dólares, entre 20 a 40 milhões de diferença de receitas, consoante o tipo de filme.
Gerdaravian afirma: “porque definitivamente limita a nossa capacidade de comercializar um filme”.
A MPAA serve o interesses dos grandes estúdios passando por ser uma classificação séria e honesta.
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Um da situações interessantes do documentário é o facto do realizador do mesmo, Kirby Dick, ter contratado detectives particulares para saber quem eram efectivamente as pessoas que classificam os filmes.
Os nomes dos classificadores foram mantidos em segredo durante mais de 30 anos pelo senhor Jack Valenti, o chefe da MPAA.
O ordenado de um classificador era de 40.500 euros. Dois classificadores (em 30 anos ) forma os únicos a falarem.
Declararam que :não havia um sistema definido, um padrão de classificação;
Reuniam-se numa manhã para falarem e darema sua opinião sobre o filme do dia anterior.
Existem também depoimentos dos mais variados tipos explicando porque é que o actua sistema de classificação norte americano é inconstitucional, baseando-se também retrospectiva histórica em que até aos anos 5o,nunca houve qualquer intervenção governamental sobre este assunto implicando censura( excepto no domínio da pornografia infantil, por razões óbvias…) e como é absurdo que existam entidades privadas a deliberar sobre este assunto.
Um dos depoentes declara claramente que a indústria americana de filmes, não é competitiva, antes entra em conluio entre si para atacar a criação de sindicatos entre as mais variadas profissões dentro do sistema.
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Nos anos 50 durante o Mcartismo era perguntado, por influência dos estúdios também e pelo fenómeno que ficou conhecido pela “caça às bruxas”e que transcrevo:
Durante a Lista negra as duas perguntas que eram feitas eram se rotineiramente aos inquiridos eram:
(1) é membro do partido comunista?
(2) Já exerceu algum cargo no “screen writers Guild” ( sindicato)?
E como explica quem dpõe, “em primeiro lugar ao fazerem as duas perguntas em conjunto, isso sugeria que existiria uma conexão entre as duas”. E ao fazer a segunda pergunta, torna a resposta “SIM” um acto muito perigoso. Entã’ confessar( confessar parece-me um termo errado) a filiação no sindicato, seria o equivalente a aceitar uma condenação perpetua, uma lista negra”.
As pessoas geralmente associam isto ao Macartismo, mas não tem nada a ver com o Mccarthy.Assim que a MPAA,entrou em acção, a MPPA fez tudo sozinha. E a “lista negra” foi implementada pelos mesmos que controlavam a industria.
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Em seguida vêem-se frases do senhor Eric Jonhson, presidente da MPAA de 1943 a 1965 dizendo” não existe propaganda subversiva na industria de cinema americana nem vai haver”.
E foi assim que uma associação visando o poder oligopolístico de uma industria e dos lucros e poder inerentes à mesma usou as tensões políticas do seu tempo,para perseguir a liberdade de expressão e o associativismo dos seus profissionais.
Continua…