Archive for the ‘TRATADO EUROPEU’ Category
SARKOZY, O ANTI DEMOCRATA QUE NÂO QUER REFERENDOS AO TRATADO EUROPEU (se for eleito)
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France’s Sarkozy Rules Out EU Treaty Referendum
PARIS (Reuters) – French President Nicolas Sarkozy said on Monday that if he won re-election he would not hold a national referendum on the new European Union treaty on budget stability and economic governance.
Sarkozy, a conservative, has proposed holding regular referendums on policy if he wins a second term in a two-round presidential election in April and May, but he said it would be difficult to put the EU fiscal compact to a public vote.
“No,” he said, asked by French RTL radio if he would put the treaty to a referendum. “If we’re dealing with a treaty with 200 articles, 250 articles, I can’t see how you’d formulate a clear question.”
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Notícia da comunicação social, dia 27 de Fevereiro de 2012
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Este é o mesmo Sarkozy que gerou uma onda de cartazes anti Sarkozy , (uma vez que a maioria dos franceses está farta deste senhor) inspirados a partir do cartaz de campanha “oficial” de Sarkozy, já aqui descrito.
Como exemplos:
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CAVACO SILVA PROMULGA NO DIA DA EUROPA O TRATADO EUROPEU.
Ao escolher este dia para promulgar o Tratado de Lisboa (link), Cavaco Silva faz coincidir, para memória futura, a coincidência de duas efemérides relativas à União Europeia a 9 de Maio – o Dia da Europa e o fim da Europa dos cidadãos.
A ausência de plebiscito ao Tratado de Lisboa coloca um ponto final na ideia original de uma Europa dos Cidadãos. Inicia-se um novo ciclo assente no princípio de que há uns iluminados, uma meia-dúzia de elitistas, que impõe aos cidadãos o que considera ser melhor para eles sem os consultar nem sequer querer ouvir.
Transcrição do blog Ideias soltas de CAA. Curto mas a dizer aquilo que penso. Artigo original encontra-se AQUI.
Quanto a Cavaco só se deixou enganar pelo artista em questão quem quis deixar-se enganar pelo artista em questão. Um dos primeiros responsáveis pelo estado lastimável deste pais e por 10 anos de opções estratégica totalmente erradas, nunca falha na hora da verdade: e na hora da verdade quando é necessário escolher entre defender a democracia ou a autocracia Cavaco defende a autocracia.
JOSÉ SÓCRATES, TRATADO EUROPEU
Tipo: Post Blog Corta Fitas.
Imagens: cá da casa.
Sublinhados: meus
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“Convém não ter memória curta”
1. “No curto prazo, a prioridade do novo Governo será a de assegurar a ratificação do Tratado Constitucional. O PS entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular, amplamente informado e participado, na sequência de uma revisão constitucional que permita formular aos portugueses uma questão clara, precisa e inequívoca.”
Compromisso de Governo para Portugal (2005-2009), capítulo V – Portugal na Europa e no Mundo
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2. “Este Governo quer honrar os seus compromissos.”
José Sócrates, no discurso de investidura, a 12 de Março de 2005
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3. “Num curto espaço de tempo, deveremos fazer eleições autárquicas, presidenciais e temos ainda dois referendos no horizonte. Penso que podemos e devemos minimizar os custos desta sucessão de consultas populares. Nenhuma razão política séria impede que o referendo sobre o Tratado Constitucional Europeu seja realizado em conjunto com as eleições autárquicas, favorecendo a participação cívica e confiando na capacidade política dos portugueses. Por isso, com total respeito pelas competentes decisões que na matéria incumbem ao Senhor Presidente da República, empenhar-nos-emos numa revisão da Constituição que permita esta simplificação e este enriquecimento da nossa vida cívica e política.”
José Sócrates, no discurso de investidura, a 12 de Março de 2005
TRATADO EUROPEU, afinal aquilo é uma ferramenta operacional.
Fonte: Diário de noticias, o jornal actual do regime em competição com vários outros, para ver quem é o que pratica jornalismo mais desonesto.
Notícia: de 13 de Dezembro de 2007, não assinada, constituindo pura propaganda.E estúpida ainda por cima. Será que a alimária que escreveu isto ainda não percebeu que são javardices destas que estão a dar cabo das vendas dos jornais?
Técnica: a notícia está dividida em duas partes. Na primeira temos a ladainha pró Tratado europeu, chamando-lhe “Ferramenta operacional”. Podiam também ter chamado a isto “Ferramenta de gestão de crises” ou “Ferramenta institucional” ou “ferramenta contra os desafios do futuro”, ou ” Ferramenta de inovadora visão estratégica” ou demais tretas do mesmo estilo. Assim parece mais conversa de loja de ferragens. Ajusta-se melhor. Transcreva-se a primeira parte:
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Tratado de Lisboa: uma ferramenta operacional
“”” A Europa tem agora as mãos livres para se dedicar à questão central de definir o seu novo papel num mundo globalizado”, afirmou ontem Angela Merkel, no Parlamento alemão. Esta é a questão central daqui para a frente, aberta pelo conjunto de reformas institucionais constantes do Tratado Reformador de Lisboa – que hoje vai ser assinado -, destinadas a arrumar uma casa que vai acomodar mais de três dezenas de inquilinos. Os tratados de Maastricht, Amesterdão e Nice foram fazendo obras parciais de reabilitação do edifício institucional, sem atingir a coerência operativa a mais longo prazo.
Pode argumentar-se que em Lisboa se vai dar um salto em frente com o mesmo alcance do falecido Tratado Constitucional, sem os símbolos próprios de poderes soberanos. O que não o reduz, como pretendem aqueles que advogam uma ratificação rápida e em força, a uma caixa de ferramentas operacional, sem a dignidade e a dimensão suficientes que justifiquem consultas referendárias.
O ponto polémico deste Tratado está na necessidade da sua entrada em vigor rapidamente para aumentar a coerência da projecção externa da União Europeia, o que faz com que não se consiga livrar da suspeição de os povos da Europa, se fossem consultados, poderem negar-lhe o apoio unânime. Por isso, provavelmente, vencerá o sentido prático da ratificação generalizada pela via parlamentar. “””
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Técnica: na segunda parte quem escreve isto demonstra ser uma de 3 coisas: ou é estagiário ( a), ou é estúpido, ou é corrupto. Inclino-me para as 3 hipóteses em conjunto. Trata-se de uma análise económica que saiu de dentro das embalagens de catering da Nestlé, como brinde para compra de outra caixa de flocos Nestlé, mas de figos,não de cereais, cheia de jargão idiota e a predispor as pessoas para mais despedimentos e mais crise.
O cretino que escreveu isto nem sequer consegue ser coerente, uma vez que o Tratado Europeu vai fazer toda a gente – a partir de agora – defecar suavemente com cheiro a Channel 5 tal é a força poderosa do tratado. Não se percebe, pois, como uma coisa tão boa não impede as reestruturações ( isto é – despedimentos) de que fala este “texto” feito por um(a) imbecil.
Resta notar que “despedimentos” são chamados de “reorganização”. Uma das coisas que o Diário de notícias deveria fazer era reorganizar dali para fora a besta elevada ao quadrado que escreve uma porcaria destas. Claramente é um medíocre vendido que entrou lá por cunhas. Transcreva-se o resto da pocilga em forma de texto.
“””Muitas empresas vão “atacar” o ano de 2008 reorganizando-se. Uma reorganização que passa, inevitavelmente, por racionalizar custos. E essa racionalização implica, infelizmente, cortar nos empregos.
Um dos sectores onde esta realidade mais se acentua é no das telecomunicações e media. Daí o anúncio do corte de mais 600 empregos na PT, feito há dias por Henrique Granadeiro, e a necessidade de reduzir 200 postos de trabalho na RTP, afirmada ontem por Ponce Leão, o administrador que está de partida e pode arcar com o ónus desta decisão.
2007 já foi um ano de crise. Que tende a manter-se em 2008. E, perante menos receitas, é preciso cortar nos gastos. A PT e a RTP não fazem mais do que adoptar o modelo da gestão privada, no qual o próprio Governo tem vindo a insistir. Depois de anos de maus vícios, em que, enquanto empresas públicas, puderam viver “à grande”, passando ao lado de todas as crises e contratando sem critério como em todo o sector do Estado, é no pessoal que têm agora maior espaço de redução.
Mas a necessidade de reorganização estender-se-á a outras empresas e até a outros sectores. Uma realidade que é preciso enfrentar porque as receitas não vão aumentar.”””
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- O mais giro é que esta coisa é classificada como “editorial” no Jornal.
- “Aquilo”não é uma constituição, é uma “ferramenta operacional”.
Altere-se já o currículo das faculdades de direito. Em vez de Direito Constitucional I e II , deveremos passar a chamar às cadeiras ” Ferramenta Operacional Bechtel I” e ” Ferramenta Operacional Bechtel II”.
TRATADO EUROPEU, é bom porque não pago bilhete, embora tenha passe.
Tipo: post do Briteiros
Assunto: tratado europeu.
Razão pela qual posto: qualquer post que tenha uma frase como esta — “Tenho passe mas hoje não pago. É bom.” — merece ser postado.
Post completo em baixo.
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“Tenho passe mas hoje não pago. É bom.” — Anónima, num autocarro da Carris.
“Só pede referendos quem quer bombardear o Tratado. Toda a gente sabe que se houver um referendo em Inglaterra, o Não ganha e não haverá Tratado” — Mário Soares. Uma chatice fazer referendos que se podem perder.
Para além de Jerónimo de Sousa, Louçã e Carvalho da Silva, não haverá uma só alma em Portugal que não seja a favor do Tratado? Para a RTP parece que não. Entre jornalistas e convidados as únicas vozes críticas foram para dizer que a Constituição é que deveria ter sido aprovada.
O Primeiro-Ministro belga perdeu as eleições em Maio. Só continua em funções porque os partidos belgas ainda não se entenderam para formar governo. Negociou e assinou o Tratado. É esta a tal legitimidade parlamentar de que falam?
Segundo os jornalistas, Sócrates, Durão Barroso e todos os outros que falaram para a RTP (excepto os três acima referidos) afirmaram que este Tratado põe fim à mais grave crise institucional da UE. Alguém reparou que a UE estava em crise institucional?
Portugal acaba de perder poder e influência nas grandes decisões europeias. Ao mesmo tempo que perde um pouco mais de independência. Realmente, o momento é histórico.
“Agora que há um novo Tratado, a UE vai poder resolver problemas como o Kosovo, a Imigração, as relações com a Rússia, o Irão ou a Palestina” — politico português de que me esqueci do nome. Realmente, era óbvio que sem o Tratado de Lisboa nenhum destes problemas podia ser resolvido.
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