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Archive for the ‘FALTA DE SENTIDO DE ESTADO’ Category

PEDRO PASSOS COELHO – “Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?

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PEDRO PASSOS COELHO - RESPONSABILIZACAO CRIMINAL DE QUEM IMPOE SACRIFICOS.JPG

“Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções”, referiu Pedro Passos Coelho, que falava em Viana do Castelo, durante um jantar promovido pelo PSD de Barcelos.

Na sua intervenção, Passos Coelho sublinhou ainda que o país precisa de uma cultura de responsabilidade. “Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objectivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se”, referiu.

Para o líder social-democrata, “não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados “andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles”. “Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?”, questionou.

Passos Coelho apelou também ao Governo para “dar um sinal de consciência e de rigor” na execução do Orçamento do Estado para 2011, para que Portugal recupere a confiança de credores e mercados. “É muito importante, nesta altura, que o Governo possa dar um sinal de consciência e de rigor na execução do Orçamento”, referiu, sublinhando que é desse sinal que os credores e os mercados estão à espera.

“Precisamos, enquanto país, que os nossos credores acreditem que aquilo que prometemos fazer, ao contrário do que aconteceu no passado, vai mesmo ser cumprido”, sublinhou o social-democrata, que disse esperar “sinceramente” que esse objectivo seja atingido.

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Notícia da comunicação social, dia 6 de Novembro de 2010

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pedro-passos-coelho-responsabilização criminal dos actos

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OS ÊXITOS DO PSD: CONFERÊNCIA PARA ENVOLVER A SOCIEDADE CIVIL NO PALÁCIO FOZ CUSTOU MAIS DE 11 MIL EUROS POR DOIS DIAS

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PEDRO PASSOS COELHO - HONESTIDADE E MENTIRA

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CONFERENCIA DA REFORMA DO ESTADO - 11 MIL EUROS

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” A resposta de Moedas surge depois da polémica que ocorreu aquando da realização da conferência, com vários órgãos de comunicação a protestar pelo facto de os jornalistas não poderem citar os participantes, o que, na opinião dos deputados socialistas autores da pergunta, viola a liberdade de imprensa. Na pergunta, os deputados do PS  Pedro Delgado Alves, Maria de Medeiros e Manuel Seabra criticam que a conferência tenha sido anunciada como iniciativa aberta e afinal ter restringido a cobertura noticiosa, com vários órgãos de comunicação a fazer black out ao evento. Os deputados lembram que, “no quadro constitucional em vigor entre nós, a liberdade de imprensa representa uma liberdade fundamental indispensável à salvaguarda do regime democrático”, e defendem que, tratando-se de uma iniciativa “co-organizada pelo governo, se impõe o respeito integral pelo regime dos direitos, liberdades e garantias”.
Na resposta, Carlos Moedas justifica a opção por uma conferência à porta fechada, sem que os jornalistas pudessem citar directamente os participantes, dizendo que a responsável pela organização do evento, Sofia Galvão, informou o executivo de que “iria utilizar regras sobre atribuição de citações habitualmente aplicadas em encontros nacionais e internacionais, regras essas que visam encorajar uma discussão descomprometida, interactiva e profícua”. O responsável clarifica ainda que, ao contrário do que foi tornado público, o executivo não irá divulgar qualquer síntese do que aconteceu e os registos em vídeo apenas servem para arquivo e que “contribuíram para a tarefa de elaboração do relatório final”.”

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Notícia da comunicação social, dia 20 de Fevereiro de 2013

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PEDRO PASSOS COELHO - CONTRA O DESPESISMO DO ESTADO EXCEPTO SE NOS BENEFICAR A NOS

BRASIL, UM PAÍS A SÉRIO! PORTUGAL, UM PAÍS QUE É UMA MERDA!

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PEDRO PASSOS COELHO - ODIO AOS PORTUGUESES

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No Brasil:

DILMA - INVESTE RECEITAS DO PETROLEO NA EDUCACAO

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Notícia da comunicação social, sobre um país a sério que se esforça por ter uma política económica e social  séria (mesmo que por vezes não o consiga),  dia 1 de Dezembro de 2012.

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Em Portugal, um sítio notoriamente mal frequentado:

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” Na entrevista de quarta-feira à TVI, Passos Coelho considerou que a Constituição permite mais alterações às funções do Estado no sector da educação do que no da saúde, acrescentando: “Isso dá-nos aqui alguma margem de liberdade, na área da educação, para poder ter um sistema de financiamento mais repartido entre os cidadãos e a parte fiscal directa que é assegurada pelo Estado”.

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Notícia da comunicação social, onde o cidadão em questão vem dar o dito por não dito (na quarta feira), com uma pirueta de 180 graus e salto mortal à rectaguarda, dia 2 de Dezembro de 2012

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PEDRO PASSOS COELHO - UM GOVERNO DE ESQUEMAS

TRABALHADORES DO PRIVADO PERDEM DE CERTEZA UM SALÁRIO EM 2013; MAS PODEM PERDER DOIS

Conteúdo deste post relacionado com este

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Todos, funcionários públicos e trabalhadores no sector privado, vão ter uma redução no seu rendimento em 2013 que será superior ao corte de um dos subsídios e, nalguns casos, será de dois subsídios. Mais, portanto, do que foi desde ontem noticiado.

Os funcionários públicos, como sofrem ainda o efeito da mudança de escalão de IRS por diluição de um dos subsídios, vão perder mais do que o equivalente a dois subsídios.

Em causa está uma conta: o aumento dos sete pontos percentuais incide sobre o salário bruto, sendo descontado na totalidade ao salário líquido. Quanto mais alto é o salário, maior é percentualmente o desconto face ao salário líquido. Assim será a não ser que a proposta apresentada pelo primeiro-ministro seja alterada. Tal como está, ela ainda pior do que parece para os trabalhadores portugueses.

Faça você mesmo
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho anunciou na sexta-feira, dia 6 de Setembro, que “o Governo decidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhadores do sector privado para 18%”. A actual taxa é de 11%. Em contrapartida, anunciou o primeiro-ministro, isso permitirá “descer a contribuição exigida às empresas também para 18%”.

Em termos brutos, o agravamento da taxa corresponde a uma redução de 7%. Mas, em termos líquidos, quanto maior for o salário, maior é o corte, atingindo-se muito rapidamente, à medida que os salários sobem, uma redução no rendimento equivalente a dois salários.

Contactado o Ministério das Finanças para comentar esta notícia, o gabinete de Vítor Gaspar preferiu não comentar.

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Salário mensal de 1000 euros brutos
A perda de rendimento líquido ultrapassa o equivalente a um salário líquido logo a partir dos mil euros de salário bruto, o que atinge pessoas que levam para casa, neste momento, cerca de 800 euros. Neste caso passa a receber 730 euros, mantendo-se as actuais taxas de IRS, o que corresponde a um corte de 8,8%.

Salário mensal de 2000 euros brutos já perde mais de um salário e meio
Com este salário já se perde mais do que um subsídio e meio, em termos líquidos. Quem está a receber cerca de 1400 euros (ou seja, ganha cerca de dois mil euros brutos), vai deixar de receber 10% do seu rendimento mensal o que corresponde a perder mais de um salário e meio em termos anuais.

Salário mensal de 3000 euros brutos perde 10,9%
Um salário bruto de três mil euros para um casal com dois titulares e dois dependentes verá o seu rendimento líquido mensal cortado em 10,9% – perda mensal de 210 euros por aumento da taxa social única -, o que corresponde, em termos anuais, a cortar 1,7 subsídios. A perda anual é de 2.940 euros.

A partir dos 7 mil euros brutos, desaparecem dois salários
A redução no rendimento que se leva para casa atinge os 14%, ou seja, o equivalente aos dois subsídios, de férias e de Natal, a partir de salários brutos de sete mil euros ou líquidos da ordem dos 3.900 euros.

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Notícia da comunicação social,dia 8de Setembro de 2012

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TABELAS  PUBLICADAS NO JORNAL DE NEGÓCIOS

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MIGUEL RELVAS E A SUA LICENCIATURA DE UM ANO: AGORA NINGUÉM O CONHECE…

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Professores de três das quatro cadeiras de Relvas nunca o viram

Os docentes de três das quatro cadeiras que permitiram ao ministro-adjunto obter o diploma garantiram ao Expresso que nunca viram Miguel Relvas.

“Soube que era licenciado neste curso, esta semana, pelos jornais”. A declaração de um professor do curso de Ciência Política da Universidade Lusófona junta mais uma acha à já mais que acesa polémica sobre a licenciatura do ministro-adjunto.

Segundo o Expresso , só Almeida Tomé, professor de Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais, se lembra de ter Miguel Relvas como aluno. “Era um aluno interessado e até modesto. Via-se que tinha bagagem, mas como tinha muitos afazeres veio pouco às aulas”, declarou ao semanário.

Mas será caso único. Os docentes das outras três cadeiras garantem nunca o ter tido como aluno. 

“Nunca o vi, nunca foi meu aluno e nunca constou das listas electrónicas das turmas”, assegura António Filipe,  deputado do PCP e professor de Ciência Política. “Nunca o avaliei. Nem sabia que tinha sido lá aluno”, acrescenta.

 “Nunca avaliei Miguel Relvas, nem foi meu aluno”, declara, por sua vez Feliciano Barreiras Duarte, actual secretário de Estado do próprio ministro Miguel Relvas, embora reconheça que o viu na Universidade.

Nuno Cardoso da Silva, ex-dirigente do PPM, alinha pela mesma convicção: “Não fui professor, nem avaliei Miguel Relvas. Nunca o vi na universidade, soube da licenciatura pelos jornais”. 

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Notícia da comunicação social, relatando um estranho caso de amnésia colectiva, dia 7 de Julho de 2012

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O PSD, PEDRO PASSOS COELHO E OS CORTES NO SUBSÍDIO DE NATAL/FÉRIAS PARA OS TRABALHADORES MANDRIÕES DO PRIVADO (esses parasitas… )

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Notícia da comunicação social, sobre comunismo de mercado que socializa os prejuízos e privatiza os lucros, dia 6 de Julho de 2012

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Notícia da comunicação social, sobre um pirómano económico que anda à solta por aí, dia 5 de Julho de 2012

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MIGUEL RELVAS, O HOMEM DO “LAPSO”

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Notícia sobre um lapso que é ministro, na comunicação social, dia 4 de Julho de 2012

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“‘Eu quero chegar a casa, depois de ganhar as eleições, todos os dias e quero que a minha filha tenha orgulho daquilo que está a ser feito’, disse o porta-voz do PSD, acrescentando: ‘Eu no lugar do engenheiro Sócrates tinha vergonha, eu se fosse parente do engenheiro Sócrates escondia que era parente dele”.

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Miguel relvas, o homem do lapso, falando sobre relações familiares desavindas, quando era porta voz do PSD, dia 29 de Abril de 2011

COMO A ALEMANHA LIDOU COM O SEU CASO MIGUEL RELVAS

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TRANSCRIÇÃO INTEGRAL DE UMA NOTÍCIA DO I ONLINE

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O presidente alemão Christian Wulff ameaçou um jornal para travar a publicação de uma história. O rápido desfecho do caso mostra que o défice português não é só orçamental

Foi em Dezembro do ano passado que o tablóide “Bild”, o jornal mais popular da Alemanha, descobriu uma história sobre o então presidente da República, Christian Wulff. Quando era governador da Baixa Saxónia, Wulff recebeu um empréstimo de 500 mil euros concedido a “preço de amigo” pela mulher de um empresário – o caso em si (vagamente parecido com o de outro presidente e de um banco chamado BPN) não seria grave se Wulff não tivesse garantido ao parlamento regional meses antes, depois de outro pequeno caso, que nunca tivera qualquer ligação de negócio com o mesmo empresário. O “Bild” tinha apanhado o cheiro a favorecimento e uma “ocultação” – a ligação, afinal, era com a mulher.

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Quando soube que o “Bild” tinha a história, o presidente alemão ligou ao director do jornal. Como não o apanhou, Wulff deixou uma mensagem pejada de ameaças de processos judiciais e de corte de relações com o grupo que detém o jornal caso a história visse a luz do dia. Ao mesmo tempo, o presidente ligou ao director do poderoso grupo de media Springer para o convencer a pressionar o “Bild” para este não publicar a história.

A direcção do “Bild” não hesitou e publicou mesmo. E fez mais. Deixou sair o conteúdo da mensagem do presidente para dois dos jornais de referência do país, o “Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung” e o “Süddeutsche Zeitung”, confirmando no dia seguinte as notícias. O caso tornou-se um escândalo. Na Alemanha é um escândalo que um político telefone a jornalistas com ameaças.

Numa questão de dias uma sondagem mostrou que o apoio dos alemães ao presidente tinha caído de 63% para 47%. Toda a imprensa de referência do país – que incluiu o “Financial Times Deutschland”, o “Die Zeit” e a revista “Der Spiegel” – se uniu de imediato a exigir a demissão de Wulff. A chanceler, Angela Merkel, manteve o apoio, mas entre os aliados do presidente começou a ouvir-se um silêncio ensurdecedor.

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As notícias subsequentes deram conta de uma chamada do presidente para o director do “Bild” com um pedido de desculpas e uma justificação: Wulff só queria mais tempo para responder às alegações da peça e nunca chegou a ameaçar (deve haver um manual político internacional para estas coisas). O “Bild” tinha a gravação e ameaçou divulgá-la. Entretanto soube-se que Wulff já tinha pressionado antes jornalistas do “Die Welt”, ameaçando-os com “consequências públicas desagradáveis”.

O presidente pediu desculpa publicamente por ter ocultado o empréstimo, acabando na mesma crucificado pela imprensa. O caso, entretanto, foi crescendo de dimensão, com vários jornais a noticiarem outros pequenos favores concedidos a Wulff – desconto feito no leasing de um carro, férias pagas por outro empresário – enquanto governador. Os casos em si não eram muito graves, mas como se lê num editorial da “Der Spiegel”, “compõem uma imagem” do homem. Perante os indícios nos media houve investigações dos procuradores públicos na Baixa Saxónia, que em meados de Fevereiro pediram ao parlamento federal em Berlim que levantasse a imunidade do presidente. Sem apoio político e sem crédito na sociedade alemã, Wulff demitiu-se.

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Há diferenças (a mensagem gravada) entre o caso do presidente alemão que ameaça e o do ministro português que ameaça, mas a história é suficientemente parecida. O caso Wulff mostra-nos que, ao contrário da mensagem que os alemães nos vendem, também há má política na impoluta Alemanha. Mas mostra mais: na Alemanha há instituições (poder judicial, comunicação social) que funcionam, apoiadas numa sociedade que não perdoa a falta de transparência. Olhando para a reacção geral perante o caso Miguel Relvas – ou o caso do roubo dos gravadores pelo deputado socialista Ricardo Rodrigues –, percebemos que o fosso que separa Portugal da Alemanha está longe de ser apenas económico. Wulff, em Portugal, terminaria o mandato.

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Notícia da comunicação social, dia 22 de Junho de 2012