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Archive for the ‘FRETES AO PODER’ Category

MIGUEL RELVAS E A SUA LICENCIATURA DE UM ANO: AGORA NINGUÉM O CONHECE…

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Professores de três das quatro cadeiras de Relvas nunca o viram

Os docentes de três das quatro cadeiras que permitiram ao ministro-adjunto obter o diploma garantiram ao Expresso que nunca viram Miguel Relvas.

“Soube que era licenciado neste curso, esta semana, pelos jornais”. A declaração de um professor do curso de Ciência Política da Universidade Lusófona junta mais uma acha à já mais que acesa polémica sobre a licenciatura do ministro-adjunto.

Segundo o Expresso , só Almeida Tomé, professor de Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais, se lembra de ter Miguel Relvas como aluno. “Era um aluno interessado e até modesto. Via-se que tinha bagagem, mas como tinha muitos afazeres veio pouco às aulas”, declarou ao semanário.

Mas será caso único. Os docentes das outras três cadeiras garantem nunca o ter tido como aluno. 

“Nunca o vi, nunca foi meu aluno e nunca constou das listas electrónicas das turmas”, assegura António Filipe,  deputado do PCP e professor de Ciência Política. “Nunca o avaliei. Nem sabia que tinha sido lá aluno”, acrescenta.

 “Nunca avaliei Miguel Relvas, nem foi meu aluno”, declara, por sua vez Feliciano Barreiras Duarte, actual secretário de Estado do próprio ministro Miguel Relvas, embora reconheça que o viu na Universidade.

Nuno Cardoso da Silva, ex-dirigente do PPM, alinha pela mesma convicção: “Não fui professor, nem avaliei Miguel Relvas. Nunca o vi na universidade, soube da licenciatura pelos jornais”. 

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Notícia da comunicação social, relatando um estranho caso de amnésia colectiva, dia 7 de Julho de 2012

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VÍTOR GASPAR, WOLFGANG SCHAUBLE, ALEMANHA DISPONÍVEL PARA FLEXIBILIZAR A AJUDA A PORTUGAL E A GENUFLEXÂO

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Filme indiscreto de 53 segundos relatando uma conversa genuflexatória, aparentemente parecida com uma negociação… séria  ou coisa que o  valha…

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Youtube e comunicação social, dia 9 de Fevereiro de 2012

Dialogo:

Se no final precisarmos de fazer um ajustamento ao programa (português) depois de tomadas as grandes decisões sobre a Grécia…isso é essencial, mas depois se for necessário um ajustamento do programa português nós estaremos preparados

Agradecemos muito.

De nada.

O problema é que os membros do parlamento alemão e a opinião pública na Alemanha, não acreditam que as nossas decisões são sérias, porque não acreditam nas nossas decisões sobre a Grécia.

Mas fizemos progressos substanciais no quadro europeu

Sim vocês fizeram progressos.

Sim fizemos.E agora precisamos de trabalhar…hoje.

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(…) Numa conversa indiscreta entre os ministros alemão e português das Finanças, captada pela TVI, Wolfgang Schauble diz: “Se no final precisarmos de fazer um ajustamento do programa português, nós estaremos preparados”. Vítor Gaspar responde: “Agradecemos muito”. Gaspar diz que entendeu aquelas palavras como a confirmação de que se um país cumprir as metas mas não puder regressar aos mercados no prazo previsto, então a troika continuará a financiar esse país. Mas a ser assim, Gaspar deveria ter respondido: “eu sei, muito obrigado”. E se fosse a oferta de mais tempo e dinheiro, deveria ter respondido: “Obrigado, mas não precisamos”. Como disse “agradecemos muito”, o que se depreende é que Gaspar e o primeiro-ministro sabem que vão ter de suavizar metas e condições, mas atuam como se não fosse assim. A questão é que agora eles sabem que nós sabemos que eles sabem.

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Nicolau Santos, Jornal expresso dia 11 de Fevereiro de 2012

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ANGELA MERKEL E A MADEIRA COMO MAU EXEMPLO DA APLICAÇÂO DOS FUNDOS ESTRUTURAIS

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A chanceler alemã, Angela Merkel, deu hoje a Madeira como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, sublinhando que naquela região autónoma estas verbas “serviram para construir túneis e autoestradas, mas não para aumentar a competitividade”.

Na opinião de Merkel, os referidos fundos devem servir para apoiar financeiramente as pequenas e médias empresas, por exemplo, como ficou decidido no recente Conselho Europeu, em Bruxelas, e não mais para construir estradas, pontes e túneis, como sucedeu, na sua opinião, naquela região autónoma portuguesa.

“Quem já esteve na Madeira, deve ter ficado convencido que os fundos estruturais europeus foram bem aplicados na construção de muitos túneis e autoestradas, mas isso não conduziu a que haja mais competitividade”, observou a chefe do governo alemão, numa palestra proferida perante alunos, na Bela Foundation, em Berlim, noticiada esta noite pela RTP.

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Notícia da comunicação social, dia 8 de Fevereiro de 2012

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“A chefe do governo alemão, Angela Merkel, produziu declarações ignorantes sobre a Madeira, mas que explicam as opções erradas da actual situação económica europeia bem como a gritante insensibilidade social que se vive na Europa”, lê-se no comunicado emitido pela Presidência do Governo Regional na sequência do comentário da chanceler alemã sobre a aplicação de fundos estruturais na Região.

Para Alberto João Jardim a líder da Alemanha desconhece a realidade insular anterior à autonomia e à adesão do país à CEE e revela a “ilusão de tornar competitivo um mercado de apenas duzentas e oitenta mil pessoas ferido pela insularidade, sem infra-estruturas adequadas, através de mão-de-obra barata, com micro empresas, e ao qual é negado o poder legislativo bastante para assumir livremente as suas opções”.

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Notícia revolucionária da comunicação social, (acerca da próxima invasão feita pela Madeira à Alemanha para dar na Merkel um enxerto de porrada), dia 8 de Fevereiro de 2012, (antecedida de uma cerimónia de adesão de Alberto João Jardim ao Bloco de esquerda).

JUDITE DE SOUSA:UM FRETE FEITO À NARRATIVA E INTERESSES DOS BANQUEIROS

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A (pouca) credibilidade desta senhora como jornalista terminou após esta entrevista.

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Uma grande mudança aconteceu na sua vida pelos 50.
Foi aos 50 anos como podia ter sido aos 49, aos 48. Não há qualquer tipo de coincidência no facto de eu ter decidido deixar a RTP aos 50 anos de idade.

O que fica claro é que é um ciclo, um ciclo muito longo, que se encerra com a saída da RTP. E uma disponibilidade para começar de novo numa fase em que as coisas tendem à estabilização.
Tem razão. Assinei contrato na última semana de Março [de 2011], Portugal é resgatado [pelo FMI e UE] cerca de um mês depois. Estou convencida de que, se a mudança tivesse decorrido algumas semanas mais tarde, a Prisa e a Media Capital não me iriam contratar (…).

Isso ocorreu-lhe quando estava em negociações? A ideia de um resgate já pairava há algumas semanas.
Quando estou em negociações, o resgate é uma coisa de que se fala em surdina, mas nenhum responsável político ousava verbalizar o problema. A informação da TVI mudou muito; o elemento fundamental na percepção objectiva dessa mudança, foi o facto de o pedido de ajuda financeira que Portugal foi obrigado a fazer ter passado pela informação da TVI.

Refere-se às entrevistas aos presidentes dos principais bancos?
Muitas pessoas não perceberam por que é que andava a entrevistar banqueiros todos os dias. A verdade é que as entrevistas foram feitas numa segunda, numa terça, numa quarta e numa quinta; 48 horas depois, o primeiro-ministro estava a pedir ajuda financeira. (…)

A ideia de fazer as quatro entrevistas foi uma espécie de xeque-mate à chegada? Um modo de dizer que era capaz de mobilizar quatro dos homens mais poderosos do país e intervir na cena política portuguesa?
Foi. Foi intencional. (…)

Contacta os assessores de imprensa? Não pega no telefone para falar directamente com Fernando Ulrich?
Com alguns, trato directamente. Com o Fernando Ulrich falo directamente; talvez por ter sido jornalista, há um tipo de relação diferente. Mas não falo directamente com o Ricardo Salgado, passo sempre pelo Paulo Padrão [assessor]. As respostas surgiram logo no dia seguinte. Só mais tarde vim a perceber que aproveitaram o meu convite para acertar uma posição conjunta de forma a fazer um ultimato a José Sócrates. Acabei por, com aquelas entrevistas, fazer parte de uma narrativa que foi meticulosamente preparada pelos banqueiros.

Notícia corrigida às 13h20. Inicialmente, a data do pedido de resgate feito por Portugal estava errada.

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Notícia da comunicação social (Jornal Público) , dia 4 de Fevereiro de 2012

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A vaidade (chamada também de orgulho ou soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada.

Fonte: Wikipedia

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Colusão: acordo secreto feito com má fé entre duas ou mais partes para enganar uma terceira pessoa, frequentemente um juiz

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Fonte: Wikipedia