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MORTE

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No dia 15 de Janeiro de 2009, uma senhora de 89  anos, começou a sentir-se mal, por volta das 17.30 horas.

Durante uma hora, sentiu-se mal, com falta de ar, entre outros sintomas.  Passado uma hora, a mãe desta senhora e o neto, e porque os sintomas não desapareciam, decidiram chamar o 112.

Ambos estavam, após uma hora passada, a reconhecer os sintomas de um AVC. A falta de ar tinha-se transformado em paralisia dos membros superiores e incapacidade de falar por parte da senhora de 89 anos.

O neto telefonou para o 112 e esteve sensivelmente 15 minutos ao telefone. Das 18.30 até às 18.45.

Falou com 3 pessoas diferentes; uma do 112, que passou  a chamada para outra pessoa da linha de saúde 24, que, por sua vez, passou de novo para uma terceira pessoa, de novo do 112.

As 3 pessoas pediram, à vez, confirmações e reconfirmações  e triconfirmações da morada, do código postal e de mais uma série de dados burocráticos aparentemente muito necessários.

Tudo isto para solicitar uma ambulância…

Como se perceberá mais adiante, não era o caso, mas se a pessoa necessitasse de rapidez para se salvar  não a teria tido…

Após este debate burocrático, foi enviada uma ambulância, que demorou 15 minutos a chegar.

Às 7 horas da noite do dia 15 de Janeiro de 2009, chegaram os dois paramédicos do INEM. Observaram e medicaram a senhora de 89 anos e decidiram leva-la para o Hospital Amadora Sintra.

E entre as 7.15 – 7.30 da noite a senhora com o AVC deu entrada no serviço de urgências do Hospital Amadora Sintra.

Não conseguia ver, não conseguia mexer-se, não conseguia falar.

Apenas, suponho, conseguia sentir terror de não saber o que estava a acontecer.

Durante 3 horas e meia esteve em triagem – em espera.

Um dia normal, sem surtos de gripe, e com pouca gente na urgência.

Eram 11 horas da noite do dia 15 de Janeiro de 2009, quando finalmente foi observada no Hospital Amadora Sintra.

Da observação conclui-se que teria que ficar internada, e teriam que ser feitos testes e exames. Especificamente um TAC.

Eram 4.00 da manhã do dia 16 de Janeiro de 2009, quando o neto da senhora levou a mãe da senhora para casa. O TAC tinha sido feito mas não existia técnico para fazer o relatório. Teria que ficar para o dia a seguir. Que os familiares voltassem no dia a seguir ás 12.00 horas para verificarem se a senhora estava bem ou não e para a levarem para casa.

No dia a seguir, 16 de Janeiro de 2009, por volta das 11.30 da manhã chegaram os familiares da senhora de 89 anos ao hospital. Esperaram uma hora e souberam que a senhora de 89 anos tinha finalmente falecido. Foi pronunciado o óbito às 12.30. Era um AVC isquémico.

Uma veia tinha rebentado dentro do cérebro, derivado de um coagulo lá alojado e a senhora de 89 anos tinha morrido.

Tendo em conta a idade, era natural acontecer.

Φ

A minha adorada avó morreu no dia 16 de Janeiro de 2009, ao meio dia e meia.

Sinto-me completamente separado da humanidade, como nunca me senti antes.

Este é o texto mais duro e difícil que alguma vez tive que escrever ou virei a escrever.

Adeus avó. Gosto muito de ti.

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Written by dissidentex

26/01/2009 at 22:15

Publicado em HOSPITAL AMADORA SINTRA

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HOSPITAL AMADORA SINTRA – SERVIDOR PRINCIPAL – VISTO PELO MEU STATS COUNTER

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A partir do servidor principal do Hospital amadora Sintra visita-se este blog, após este blog ter sido processado pelo hospital Amadora Sintra..

Esta imagem colocada em baixo foi tirada no dia 10 de Dezembro de 2008, às 17.03 horas.

O post consultado era aquele que encima o blog, onde está colocado o mandato de notificação contra o desconhecido autor deste blog.

Espero que os visitantes normais do blog percebam algumas coisas… a partir disto…

Percebam o espírito da coisa…

amadora-sintra-stats-counter-10-de-dezembro-2008

Written by dissidentex

10/12/2008 at 17:40

HOSPITAL AMADORA SINTRA. RECLAMAÇÕES. INCOMPETÊNCIA.

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A competência da gestão privada dos hospitais portugueses especialmente do Hospital Amadora-Sintra mede-se de forma clara, cristalina, concreta.

Um cidadão otário deste país no dia 7 de Novembro de 2007, marcou um exame no magnifico hospital Amadora Sintra .

O exame foi passado pelo respectivo médico do hospital, no mesmo dia.

A habitual medida da incompetência do Hospital Amadora Sintra para marcar este tipo de exames mede-se em 3 meses. Tradução: costumam demorar 3 meses a fornecerem uma data da efectivação do exame.

É o padrão médio da ( in) competência.

Na altura em que marcou o exame, o cidadão até requereu que o mesmo ATÉ FOSSE efectivado nos meses de Abril ou Maio de 2008.

Acrescentou dessa forma, mais 3 meses de prazo ao que é o costume do Hospital amadora Sintra; o tal de gestão privada, competente e perfeita.

Passou o mês de Abril de 2008 e nada aconteceu. No dia 7 de Maio de 2008 e porque já sabe o que a casa gasta, o cidadão dirigiu-se ao departamento onde foi marcado o exame, para saber qual era a data do mesmo.

Tendo sido informado que não existia qualquer exame marcado em seu nome.

Previamente, no dia 7 de Novembro de 2008, o cidadão dirigiu-se ao Gabinete do Utente do referido hospital, derivado de uma outra questão, para fazer aquilo que qualquer pessoa que lá vá deveria fazer: apresentar uma reclamação por escrito.

Ficou combinado com a funcionária do Gabinete do utente, de nome Laura Lopes, que ela própria iria falar com o departamento responsável pelo exame e transmitiria TAMBÉM E DE NOVO o mesmo recado que o cidadão já tinha transmitido presencialmente, nesse mesmo dia.

Duas pessoas diferentes, uma das quais é funcionária do hospital;

transmitiram o mesmo recado ao mesmo departamento do Hospital no mesmo dia 7 de Novembro de 2008.

Em cima disso, a funcionária Laura Lopes, ainda, como se poderá ver na imagem mais abaixo, escreveu à mão, NA FOLHA DE MARCAÇÃO DO EXAME, no canto superior esquerdo – a zona de visão mais definida que há – o seguinte:

” Marcar Abril de 2008″

“O senhor pede para ser avisado por carta s.f.f”

e assinou.

Voltemos a Maio de 2008.

No dia 9 de Maio de 2008, o cidadão volta ao Hospital Amadora Sintra para saber dos desenvolvimentos do caso.

É informado pela funcionária Laura Lopes, que esta teve que se chatear com o departamento do referido exame, para obter uma data, mas que podia informar o cidadão que seria ainda enviada uma carta com a nova data na semana a seguir.

Competência. Profissionalismo. Rigor da gestão privada.

O cidadão solicita ainda à funcionária Laura Lopes – a única pessoa que parece saber alguma coisa do que anda a fazer no Hospital Amadora Sintra – que investigue qual é que foi o obstáculo insuperável que impediu que um exame fosse marcado e já com o prazo diferido em mais 3 meses.

No dia 12 de Maio recebe o cidadão efectivamente, uma carta em correio azul (mas para quê, em correio azul?!) informando-o da nova data.

A nova data é 30 de de Junho de 2008.

Apenas sensivelmente 7 meses e 3 semanas a contar da data 7 de Novembro de 2007.

Competência. Rigor. Profissionalismo. Gestão privada. Cidadãos de Braga, preparem-se. O grupo Mello vai para aí gerir o vosso hospital.

Voltando um pouco atrás.

Quando requereu a efectiva marcação de nova data o cidadão solicitou que a mesma fosse feita ou nos finais de Maio de 2008, ou nos princípios de Junho de 2008.

Como acto de retaliação pelo facto de o cidadão já ter apresentado uma 15 reclamações por escrito e mais algumas verbais em 4 diferentes sítios da administração pública ou no próprio hospital, sem que o assunto fosse efectivamente resolvido,

suspeita o cidadão que esta não efectivação de marcação de exame

é apenas uma tentativa de retaliação por isso mesmo.

Como tal afixa-se neste blog.

Também se afixa neste blog a mensagem de resposta da responsável pela entidade que supostamente põe na ordem a gestão  do Hospital Amadora sintra.

Uma senhora chamada Isabel Teodoro, que respondeu no feriado de dia 15, de um organismo qualquer (escreve-se qualquer porque cidadão que já contactou previamente com este lugar, começa a não perceber exactamente para que serve, uma vez que os problemas não são resolvidos e nunca são resolvidos) entre muitos que existem no Estado português chamado

Observatório regional de apoio ao SIM – cidadão, que supostamente trata destas coisas.

Importa também dizer que considero que toda a gente que tenha problemas destes ou semelhantes ou noutras áreas deverá apresentar reclamações sistematicamente, e não ceder em nada.

PARTIDO SOCIALISTA, o pragmatismo e as bailarinas ideológicas…

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Transcrição de uma pequena notícia do Diário de notícias de 22 de Março de 2008.

Compreendem-se várias coisas.

De como o actual governo já desistiu de governar. (se é que o fez até aqui…)

De como decidiu entrar na propaganda sistemática e no “baixo jogo de cintura” para se vencer eleições a todo o custo e dê por onde der.

De como a ordem é bombardear as pessoas para as “convencer”…

Não estou convencido.

    Existe um método (acaso se possa chamar a isto “método”) que será utilizado para as convencer.

    O método utilizado para as convencer não será corrigir erros e governar bem; antes recorrer a tácticas sujas como sejam a chantagem emocional, intimidação psicológica, o apelo aos piores medos irracionais das pessoas – dos cidadãos – falando-lhes da vinda de um papão.

    O papão chama-se “Os problemas internacionais”.

    Onde está a esquerda política “que fala” de libertar pessoas da opressão, seja qual for a opressão?

    Esta, obviamente, não o é, se sente necessidade de meter medo às pessoas, para alcançar objectivos…e objectivos pouco claros.

    LPM1- VENCER ELEIÇÕES

    “Recorrendo a lições antigas do actual Presidente da República, recordava como se podem ganhar as eleições “contra os media”:

    • “1. Que o Governo tenha obra feita;
    • 2. Que a consiga apresentar aos eleitores;
    • 3. Que o primeiro-ministro goze de elevada credibilidade;
    • 4. Que o seu partido aja com inteligência.”

    Ontem, ouvido pelo DN, um dos mais próximos colaboradores de José Sócrates na governação, insistia num verbo: “Convencer.”

    LPM2- VENCER ELEIÇÕES

    A palavra “convencer” e dentro do contexto deve ser entendida como uma tentativa de criar um imperativo categórico.

    De criar uma “ordem Universal” a ser aplicada a todos, mas não por todos. Filosofia é algo que este governo não tem, antes a usa como uma legitimação de “pragmatismo sem princípios” para chegar ( e os interesses por detrás) onde quer chegar…

    Onde quer chegar é contra os cidadãos.

    Deve-se também reparar que a “fonte de inspiração” citada para vencer eleições são os “truques de mágica ” do senhor que é o actual Presidente da República, que foi e é (teoricamente) adversário político da actual corrente política.

    O que demonstra por outro lado duas verdades; o partido socialista apenas tem um programa que (1) apenas visa chegar ao governo e manter-se lá o mais que for possível, (2) dar graças a Deus por não ser o PCP.

    Precisamente porque existe “pragmatismo sem princípios”, considerado como sendo lógico e normal e “aceitável”; usar as tácticas de um ex-primeiro ministro que até é do PSD.
    Um suposto partido de esquerda não se importa de usar as tácticas que os seus adversários usam… embora as critique quando está na oposição.
    Um suposto partido de esquerda não se importa de usar a mesma agência de propaganda que os seus adversários políticos usaram para eleger como primeiro ministro, o actual Presidente da República.
    Temos também, a arrogância destas pessoas.

    Quando se sentem apertados, mudam de discurso e falam em “convencer” e fazer um esforço para “falar com as pessoas”.

    O que significa que só entendem a linguagem da força.

    O que significa que ainda não saíram das árvores.

    De repente, lembrei-me de bailarinas ideológicas. Existe uma que despede corajosamente o Grupo Mello do hospital Amadora Sintra, não renovando o contrato que terminava no final de 2008, mas concede-lhe 1 outra concessão e está a concurso em mais 3 locais.

    O que é mau na Amadora é bom em Braga e pode vir a ser bom em Vila Franca de Xira, Cascais e Loures.

    De facto um governo não pode ser uma bailarina ideológica…

    HOSPITAL AMADORA SINTRA. Agora apresenta-se a conta de internamento a doentes isentos dela.

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    Conforme as poucas pessoas que vêem a este blog sabem ao minha avó teve um AVC no dia 12 de Outubro. Conforme as poucas pessoas que vêem a este blog sabem por vários posts anteriores, o atendimento foi pouco menos que abaixo de cão quando a minha avó lá teve que estar dois dias.

    Na altura do internamento à minha mãe foi solicitado o cartão de utente dos serviços de utente do SNS à minha avó.

    AMADORASINTRAPAGAMENTO1

    A minha avó é uma miserável privilegiada porque é isenta de pagamento. Uma vergonha este país que isenta pessoas com reformas abaixo do valor do salário mínimo nacional de terem que pagar. 25 de Abril sempre!

    Conforme foi estabelecido pelo governo de esquerda que foi parar por sorteio ao poder, em 2005, cheio de preocupações com os pobres e cheio de solidariedade social

    DE BOCA;

    era necessário estabelecer uma forma de dissuasão para evitar que os portugueses fossem até às urgências hospitalares e fossem até aos hospitais para serem internados.

    AMADORASINTRAPAGAMENTO2

    Como todos os idiotas percebem é bastante comum irmos para as urgências do hospital ou até mesmo sermos internados vários dias, apenas pelo prazer de irmos gastar recursos ao Estado.

    Mais.

    Até existem pessoas anti patrióticas que ficam doentes, DE PROPÓSITO, só para irem ser internadas e assim prejudicarem o glorioso desenvolvimento da pátria a cargo da nau socialista. Podendo ir para a praia ou para o cinema, os malandros vão para os hospitais fazerem-se internar apenas e só para comerem a maravilhosa comida dos hospitais e desfrutarem do cheiro a éter…

    AMADORASINTRAPAGAMENTO3

    Biltres.
    Como se atrevem a irem-se fazer internar num hospital?

    Como tal aplicou-se para impedir as pessoas de irem para os hospitais, uma taxa de 5 euros por dia para os dissuadir de se irem fazer internar, e usufruir desses maravilhosos benefícios que são as injecções de soro nas mãos, as anestesias locais ou gerais, as fisioterapias que se fazem depois, etc.

    No caso da minha avó, a sacana que nos enganou a todos, e em vez de ir para o bingo ou para o chazinho das tias teve um AVC , apenas e só para ir ser internada e usufruir desse luxo faraónico.

    E agora, o Hospital Amadora Sintra apresentou a conta – 10 euros por dois dias a usufruir do magnifico privilégio de estar internada naquela cloaca.

    Como tem dificuldades óbvias de entendimento, não compreendem o que é a palavra ISENTO. Em baixo dicionário online Priberam:

    isento | adj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de isentar
    isento
    do Lat. exemptu

    adj.,dispensado;desobrigado;
    livre;
    eximido;
    independente.

    ——————————————————-

    Ou seja, a minha avó está isenta de pagamento hospitalar. Como aliás foi constatado, aquando do internamento da mesma, mediante a apresentação do cartão.

    Ontem, dia 5 de Dezembro, chega uma carta como já aqui se viu a exigir o pagamento em tom ameaçador .AMADORASINTRAPAGAMENTO4

    A exigir o pagamento de um internamento a uma pessoa que é ISENTA de pagar.
    No resto existem as habituais sacanices desta gente.

    • A carta chega a 5 de Dezembro de 2007, mas vem com data de 30 de Novembro.
    • As cartas normais de correio demoram 2 dias achegar ao destino.

    Terá isto a ver com o facto de ela ser minha avó e eu ter apresentado umas 10 reclamações por escrito quer em relação ao meu problema pessoal que tenho com eles, (não escrevo aqui o que é) quer em relação ao internamento dela?

    Não sei.

    Mas em Portugal é assim: a gestão privada é que é bom, as concessões a incompetentes é que é bom, a produção de quilómetros de asneiras é que é bom.

    Written by dissidentex

    06/12/2007 at 17:32

    HOSPITAL AMADORA SINTRA . GABINETE DO UTENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 5

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    amadora sintra1


    Resposta do gabinete do utente às reclamações por mim efectuadas em relação ao que se passou com a minha avó.

    O ponto 2 que se vê em cima está relacionado com um outro assunto.

    Ainda não entrou aqui o conceito que por lei, o doente ou o utente dos hospitais pode e tem direito a pedir um relatório médico, sobre actos médicos sobre si ou sobre terceiros praticados. Não é a “médica de família”.

    No meu caso particular fui eu que os pedi, mas como a lei que temos em Portugal para proteger uma classe profissional  diz que se tem que pedir um relatório médico e indicar um médico para ser o receptor do mesmo, como é óbvio, foi o que eu fiz.

    Aqui misturado com o assunto da minha avó vem este assunto.

    amadora sintra2


    Depois começam as constantes deturpações e o contar de uma fábula que nunca aconteceu.

    Esta “história” descrita acima durou desde as 4 Horas da tarde até à meia noite e meia.

    Ou seja 8 horas e meia para produzir o que vem aqui em cima escrito.

    A expressão “informações prestadas à filha” traduzem-se ao que eu percebi numa conversa de 30 segundos a 1 minuto – sem dúvidas um tempo excelente para dizer toda esta suposta fantasia aqui descrita.

    De facto fizeram todos estes exames, no entanto só à meia noite é que a minha mãe soube que a minha avó ficaria internada.

    amadora sintra3


    Aqui na terceira imagem temos as inverdades.

    Desde logo fala-se em familiares contactados. Ninguém, mas absolutamente ninguém contactou com familiar nenhum para ir buscar a doente. Pura e simplesmente eu e a minha mãe fomos ao meio dia de 13 ao hospital e não existiam informações, dizendo para voltarmos ás 7 horas da tarde.

    Às 19 horas da tarde fico eu e a minha mãe ainda mais com cara de parvos, ao ser-lhe dito a ela que “veio buscar o doente”; já teve alta” trouxe a roupa?”

    amafora-sintraextra.jpg


    Depois temos o paternalismo e a condescendência a gozar. Os “familiares” devem pedir informações ao médico assistente. Só existe um problema.

    O médico assistente não estava em posição de ser encontrado pelos familiares.

    Se não se sabe onde está o médico assistente, para o encontrar, logo como qualquer pessoa consegue entender, os familiares não o conseguirão encontrar e como tal não vão deixar nos corredores do Hospital uma pessoa de 88 anos que acabou de ter um AVC, e deixa-la assim, indo em busca do médico assistente.

    Também aproveitam para nos informar que existe um balcão de serviços informativos.

    De facto existe, conjuntamente com mais 70 pessoas à espera tudo agrupado num espaço exíguo, na maior confusão que se pode organizar, para obterem informações e curiosamente foi este balcão informativo que informou que a minha avó tinha alta.

    amadora sintra4

    Written by dissidentex

    22/11/2007 at 22:33

    HOSPITAL AMADORA SINTRA . GABINETE DO UTENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 4

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    Neste 4º post mostro novamente a segunda resposta da responsável do Gabinete do utente do ministério da Saúde.

    GABINETE DO UTENTE 3


    Written by dissidentex

    19/11/2007 at 21:16

    HOSPITAL AMADORA SINTRA . GABINETE DO UTENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 3

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    No dia a seguir ao dia 13 de Novembro 2007, ou seja, dia 14 de Novembro de 2007, enviei nova mensagem ao Gabinete do utente do ministério da saúde, reclamando de novo, pelo comportamento do Hospital Amadora Sintra, no dia anterior e no próprio dia 14 de Novembro de 2007. O gabinete de utente do ministério da saúde está vigilante. É pena é não actuar em tempo útil. Mas isso é uma outra conversa.

    O primeiro post sobre este assunto encontra-se aqui

    O segundo post sobre este assunto encontra-se aqui

    ——————————————————————————————-

    Ao cuidado de Isabel Teodoro.

    Assunto: reclamação acerca do comportamento do Hospital Amadora Sintra.

    Explicação.

    1

    Conforme mensagem datada de dia 13 de Novembro, enviada para a ARSLVT acerca do comportamento do hospital amadora Sintra e recebida por “Isabel Teodoro” venho, mais uma vez, reiterar, confirmar e acrescentar novos factos ao comportamento do referido hospital.

    2

    Na primeira mensagem para a ARSLVT, expliquei que a minha avó de:

    88 anos;

    que aparentava ter tido um AVC;

    tinha sido internada no Hospital Amadora Sintra, após transporte feito pelo INEM, no dia 12 de Novembro por volta das 16 horas;

    e que não tinha sido prestada qualquer explicação por parte do referido hospital acerca do assunto, durante todos os dias, respectivamente; dia 12 Novembro – segunda feira à partir da parte da tarde e terça feira, dia 13 Novembro, até às 19 horas da tarde.

    3

    Posso acrescentar que a minha avó já teve alta

    Posso acrescentar que não foi prestada qualquer explicação sobre os motivos da alta.

    Posso acrescentar que não foi prestada qualquer explicação durante o período que ela esteve no hospital Amadora Sintra.

    4

    A minha mensagem para a ARSLVT foi feita dia 13 de Novembro durante a parte da tarde

    a essa mensagem correspondeu vossa resposta referindo que tinham remetido o assunto para o referido hospital

    5

    A ideia que dá é que a vossa mensagem fez o hospital imediatamente dar alta à minha avó.

    Verifico posteriormente, que, ao chegar às 19 horas do dia 13 de Novembro ao Hospital Amadora Sintra com a minha mãe para saber noticias.

    Para saber se os supostos responsáveis do pseudo hospital amadora Sintra se dignavam a descer do pedestal olímpico onde habitam;

    Para que os olímpicos responsáveis pudessem ter a amabilidade, a gentileza e a cortesia de prestar informações acerca do Estado da minha avó;isto é;

    se estava viva;

    se estava morta,

    se a tinham perdido dentro do hospital e não sabiam dela;

    se teria até, eventualmente, sido raptada por extraterrestres;

    6

    Verifico que – para minha enorme surpresa – que foi dito à minha mãe que a podia levar para casa;

    dado que a doente – a minha avó – tinha tido alta clínica.

    Perguntaram à minha mãe se ela trazia a roupa da doente para ser levada para fora dali.

    7

    Gostaria de partilhar com o Gabinete do Utente da ARSLVT os meus mais profundos agradecimentos pelo facto de o referido hospital confiar nos poderes inexistentes de telepatia e ubiquidade que atribuiu como capacidades inatas à minha mãe, mas estou em condições de assegurar ao Gabinete do utente da ARSLVT, que tais poderes são falsos, inexistentes, não cognoscíveis.

    Como são poderes falsos, inexistentes, não cognoscíveis seria impossível que a minha mãe soubesse às19 horas de dia 13 de novembro de 2007 que a minha avó teria tido alta, dado que, do referido hospital se esqueceram de mencionar alguma vez esse facto.

    8

    Esse facto ou qualquer outro facto ou qualquer outra informação.

    Esqueceram-se de mencionar fosse o que fosse.

    A competência da gestão privada de hospitais é realmente diferente

    Acaso tivesse sido decidido não ir às 19 horas do dia 13 de Novembro ao Hospital amadora Sintra, como seria o assunto resolvido pelo hospital?

    9

    Volto a acrescentar ainda, o facto de a minha mãe, nos diversos contactos que teve com o hospital, nunca ter tido oportunidade de falar com alguém, isto é, um médico.

    por exemplo

    que lhe explicasse o que é que EXACTAMENTE sucedeu com a minha avó.

    Só era preciso um

    10

    Suponho que o gabinete do utente da ARSLVT ainda concordará com a visão do mundo segundo a qual, em hospitais, é possível e desejável encontrar médicos.

    11

    Não existiu médico a explicar o que ela teve.

    Não existiram recomendações de comportamentos a adoptar,

    sugestões,

    indicações sobre alimentação,

    cuidados a ter,

    e outros pormenores do mesmo género acerca do estado da doente.

    12

    Apenas se deu alta.

    Não informando os familiares que se dava alta deixando estes com cara de parvos no posto de atendimento do hospital quando souberam que a doente da qual não tinham tido notícias durante um dia e meio afinal…… tinha tido alta.

    Tendo depois de regressar de novo a casa para ir buscar roupa, para vestir a minha avó, e cobertores para a aquecer durante a viagem.

    13

    Apenas um pedaço de carne que ficou para ali à espera que alguém,

    eventualmente

    a fosse buscar.

    Talvez.

    14

    Como tal queria felicitar o gabinete do utente da ARSLVT pelo facto de continuar a caucionar e a aprovar positivamente mantendo em vigor e não censurando estes comportamentos do referido hospital.

    Atesta a qualidade.

    15

    O hospital Amadora Sintra teve, contudo, uma grave falha segundo o modelo de desorganização e caos anárquico estúpido que os orienta nas suas acções.

    Enganaram-se e fizeram uma carta para enviar ao médico de família e mais ainda, preencheram umas prescrições médicas de novos medicamentos.

    A ser entregue pelos familiares ao médico de família

    Paralelamente a esta grave falha na ética da desordem e do manicómio em auto gestão que é o hospital Amadora Sintra, anulou-se a antiga medicação prescrita pela médica de família e passou a vigorar a nova ordem medicamentar emanada do hospital amadora Sintra.

    16

    Mais esclarecimentos? Não há

    Vão-se lixar, ò familiares da octogenária

    Desamparem a loja

    Que é lá isso de quererem que vos explique o que é que a octogenária pode ou não pode comer doravante

    17

    A médica de família, contactada, hoje, de manhã, dia 14 de Novembro

    obviamente,

    não tem horário livre para consultas e mandou

    mas que mais poderia fazer

    que se mantivesse a medicação emanada do hospital pedestal olímpico

    18

    Portanto agora estamos no reino da adivinhação e da teorização especulativa

    Deveremos dar à minha avó esta comida ou aquela?

    Não dar os outros comprimidos ou dar?

    Quando fazer isto ou quando não fazer?

    E se a situação se alterar?

    19

    Parabéns.

    Queria felicitar o Gabinete do utente da ARSLVT.

    Tutelar um hospital como este é um orgasmo

    Sem outro assunto de momento, subscrevo-me atenciosamente

    Pedro xxxxxxx xxxxxxxxx  Silva

    Written by dissidentex

    18/11/2007 at 19:44