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Archive for the ‘JOSÉ SÓCRATES’ Category

FAZER DESPORTO É SER MODERNO

Jornal de notícias, 06 de Setembro de 2009


selos olimpiadas 1936 - alemanha

Recordando os tempos em que tutelou a pasta do desporto, e lembrando a organização do Campeonato Europeu de futebol de 2004 – “foi o período que eu me lembro da minha vida em que vi mais felicidade no nosso país”, disse -, o líder socialista defendeu que Portugal deve

continuar a apostar na realização de grandes eventos, sem nunca falar em concreto da eventual organização conjunta do Mundial de futebol de 2018.

“A organização de grandes eventos desportivos internacionais é absolutamente fundamental para um país como Portugal, pois isso promove a prática desportiva, induz o investimento

em infra-estruturas desportivas e porque isso é o melhor contributo para a afirmação de Portugal do ponto de vista internacional”, disse.

A esse propósito, disse que “o facto de alguns verem com estranheza” que faça desporto, designadamente corrida, “não faz parte do Portugal moderno”.

Defendeu mesmo que o “o país precisa de atitude de um desportista, de quem parte para a sua prova seguro de si, confiante em si próprio, com a atitude própria de um desportista”…

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O CULTO DO ABUSO DE PODER EM PORTUGAL

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No dia 29 de Março de 2009, no blog Agua lisa 6, o autor, João Tunes, inseriu este post:

agua-lisa-6-abuso-de-poder

(1) concordo inteiramente com o conteúdo deste post do Agua Lisa 6.

(2) Concordo inteiramente com a expressão, contida na frase ” banalização do abuso de poder”.

Ø

No artigo “Exposição Darwin – Gulbenkian  13 de Fevereiro de 2009” já eu próprio tinha escrito o seguinte:

“…E como sempre em Portugal uma exposição que deveria começar a ser inaugurada às 7 horas da tarde começou perto das nove da noite.

Antes, pelas 4 horas da tarde, começou a existir um “beberete” , um lanche cocktail, um “get together” para que a fauna pseudo cultural pudesse aceder os faustos do império decadente.

Depois veio o rei mor deste espectáculo chacina.

O senhor Aníbal Cavaco silva, uma pessoa que de cultura nada tem, próximo da Opus dei, a organização anti Darwin por excelência, que conseguiu ocupar numa visita privada a exposição, conseguiu ocupar, escrevia, quase uma hora.

E o que era para começar à 7 da noite deu para eu percebesse, o porquê de não ter começado, quando sai do local as 8.15 da noite e vi a “comitiva a sair“. Iria começar quase perto das 9 da noite.

1500 pessoas aglomeravam-se como se fossem saldos, uma qualquer black friday do corte inglês, para entrar numa porta pequenina, à vez, para irem ver a exposição, que era vista em 5, talvez 10 minutos e saiam para  a rua por uma outra porta da Gulbenkian.

E quando eram 9 e 5 minutos da noite perante o vislumbre de 200, talvez 300 pessoas ainda em espera para entrarem para a exposição, uma das pessoas que mais destoava daquele ambiente (isto é, eu) saiu nos seus ténis cinzentos  e de casaco verde camuflado, para a rua, para ir apanhar o autocarro mais mais próximo (que horror, que proletário…) e ir para casa.

É verdade. Não vi exposição nenhuma e estive à espera dela…quase duas horas inteiras.”

Ø

CONGRESSO DO PS – 28 DE FEVEREIRO DE 2009 – A CAMPANHA NEGRA

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Nas festas religiosas os participantes chamam-se romeiros.

São pessoas devotas que fazem uma romagem a lugares exóticos ou distantes para pagarem promessas.

A igreja de nossa senhora do socialismo na gaveta e respectivos romeiros deslocou-se no fim de semana de pós Carnaval, dias 26,27 e 28 de Fevereiro, a um local distante e exótico: Espinho.

Esta festa religiosa é um fracasso total.

Não há qualquer ideia nova na religião do socialismo na gaveta, ou nos seus romeiros, apenas desanimo, reverência graxista, confusão e uma total ausência de percepção de onde se está ou onde se esteve ou onde se poderá vir a estar.

Apenas teorias estapafúrdias, ameaças de ameaças por causa de calunias que estarão a ser feitas contra a Igreja do socialismo na gaveta e contra o seu líder religioso.

Pelo meio atacou-se o movimento religioso BE, um movimento religioso “alarme de carro que apita sempre ” mesmo quando não há barulho (os líderes do movimento agradecem)

A igreja do socialismo na Gaveta, esqueceu-se lamentavelmente  de falar da crise económica e financeira que afecta os seus fieis e a Igreja onde habita e esqueceu-se de oferecer soluções.

Apenas falou de campanhas negras.

Estranhos são os desígnios do senhor.

ψψ

Fui informado que existe mesmo uma campanha negra e uma face inexpressiva de um bruto sem escrúpulos responsável pela mesma:

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É o vilão ignomínioso conhecido pelo tenebroso nome de “Von Talon,” General do exército das campanhas negras.

Written by dissidentex

28/02/2009 at 21:48

PORTUGAL É GOVERNADO POR UMA ESTRELA CADENTE DE CINEMA

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O senhor que é primeiro ministro de Portugal foi eleito o 6º homem mais elegante, segundo o diário espanhol El pais. Fonte Jornal Sol.

Os membros do governo ofereceram um cheque de prenda ao sexto homem mais elegante, no valor de 2550 euros. Cinco ordenados mínimos nacionais.

Há um dia atrás escutei Medina Carreira, ex-ministro, entrevistado num programa da SIC a dizer que quando foi ministro há mais de 20 anos, os membros do governo do qual tinha feito parte tinham oferecido ao primeiro ministro de então, Sá Carneiro, um quadro como prenda de natal.

E que esta era a diferença de “qualidade” entre um mau governo em que ele – Medina Carreira – tinha participado, e “isto” que temos actualmente.

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JOSÉ SÓCRATES, O EMPREGADO DO MÊS DA JP SÁ COUTO

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A crise é algo que toca a todos. Aquele senhor que é primeiro ministro de Portugal também sente os efeitos da crise. Como muitos portugueses que passam dificuldades, o senhor que é primeiro ministro de Portugal, arranjou um segundo emprego. Para ajudar a pagar as contas da agua e da luz.

É vendedor. Sai do emprego como primeiro ministro e vai vender material informático.

A empresa que o contratou decidiu, recentemente, devido à dedicação que o senhor que é primeiro ministro tem, atribuir-lhe o prémio de “EMPREGADO DO MÊS”.

A inspiração para este cartaz originou de Wo Have Kaos in The garden. Que pode ser encontrado AQUI.

Isto vem a propósito do senhor que é primeiro ministro ter participado na Cimeira Ibero Americana. Onde decidiu deixar de ser o primeiro ministro (o seu primeiro emprego) e passar a ser um vendedor comercial (o segundo emprego) de computadores.

Com o tacto que o caracteriza, decidiu oferecer um computador Magalhães aos chefes de Estado e de governo. Ofereceu um computador para crianças a chefes de Estado adultos.

Nas rádios portuguesas, era explicado qual era o objectivo da visita: José Sócrates ia para vender Magalhães. José Luís Zapatero ia para convencer os outros países a adoptarem uma posição de apoio à entrada da Espanha para o grupo G20.

Zapatero faz política.

Sócrates faz propaganda e vendas.

OS POLÍTICOS E A VENDA DE PESADELOS

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Antigamente, os políticos prometiam aos seus eleitores, nas campanhas eleitorais que faziam, que iriam fazer alcançar um qualquer sonho que julgassem que os eleitores quereriam, caso votassem neles.
A mensagem política era, neste sentido, “positiva” prometendo ideais ou ideias de felicidade colectiva e harmonia da sociedade a serem alcançadas se os eleitores votassem nesse político ou no partido político por trás.

Depois, lentamente mas com segurança, a grande aliança entre o poder económico e o poder político começou a diluir esta ideia, esta forma de fazer política, a política.

O poder económico começou a criticar as promessas irrealistas dos políticos (aquilo que o poder económico apelidava de promessas irrealistas) e os políticos, por sua vez, começaram a acomodar estas exigências dos membros do poder económico e a aceitarem o crescente poder do mesmo.

E lentamente mas com segurança, os políticos passaram a ser apenas olhados e a verem-se a si mesmos como “gerentes sofisticados” de uma sociedade e de um sistema. Os “gestores de empresas” eleitos através do voto universal.

E lentamente mas com segurança, começaram a deixar de ter credibilidade. E lentamente mas com segurança, esta atitude minou a democracia como conceito e fez as pessoas perguntar: para quê eleger “gestores”, se a democracia pressupõe que se votem em“políticos”?

E lentamente mas com segurança, muitas pessoas perceberam a razão de ser da expressão “Gato por lebre”

Era a tecnocracia – uma sociedade de “técnicos” – a tomar conta da parte política dos sistemas de organização da sociedade.

E lentamente mas com absoluta insegurança, sem terem já capacidade de prometerem sonhos e o alcançar desses mesmos sonhos, os políticos viram-se numa encruzilhada de problemas. Não conseguíam convencer as pessoas a aderirem a qualquer causa ou situação que requeresse apoio e suporte.

E então a partir do dia 11 de Setembro de 2001aterrou-lhes em cima o gatilho do medo que fez disparar a nova situação que tanto os alegra.

Agora e desde essa data os políticos já não prometem sonhos. Deixaram mesmo de o fazer!

Agora rapidamente e para nossa insegurança, prometem libertar-nos de pesadelos; pesadelos esses que são tão maus e tão horrorosos que nós não os podemos ver nem compreender.

Agora os políticos querem que sintamos medo, mas um medo que é ainda mais desproporcionado e maior do que realmente é e existe.

Só assim estas criaturas medíocres, que se renderam ao poder económico e à tecnocracia podem existir e fingir que são alguma coisa.

Jornal Expresso, dia 07 de Outubro de 2007

TRADUÇÃO:

“Protege-los-ei do pesadelo horrível que é a crise financeira mundial, à qual nós somos alheios, e garantirei que o Estado (e o Estado sou eu, julgo eu e tenho a certeza) vai apoiar toda gente, as vossas poupanças estão seguras.

Todos estão em crise, no mundo inteiro, mas eu protege-los -ei, e o Estado (Eu) não deixará de fazer o que puder, contra este pesadelo que vocês não conseguem ver nem compreender, mas nós (isto é eu, o Primeiro Ministro) conseguimos ver e compreender e protegê-los.

Os pesadelos que vocês não vem nem compreendem vem de fora, são estranhos e inquietantes, satânicos e maus, mas eu orientarei a economia portuguesa para matar os pesadelos que vêm de fora.

Confiem em mim. Sou o vosso pai, caço pesadelos logo pela manhã e como-os ao pequeno almoço barrados com manteiga.

A PRIVATIZAÇÃO DOS 7% DA GALP – RAZÕES

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Com o partido socialista português as coisas são realmente “diferentes”

Primeiro:

espera-se que os mercados financeiros estejam numa enorme crise, como é o caso da recente crise financeira americana e as razões para ela ter acontecido.

Segundo:

Depois faz-se o que é descrito aqui no blog “O país do Burro/Filipe Tourais”

“…O Governo de José Sócrates ressente-se do incómodo de que o Estado tenha em carteira acções de uma empresa que gera lucros chorudos e, depois de ter feito de Américo Amorim o homem mais rico de Portugal (ver gráfico), prepara-se para, novamente, distribuir felicidade com a privatização de mais 7% da mesma empresa. E esses 7% da Galp serão “socializados” por ajuste directo, permitindo a escolha do comprador e favorecimentos no preço, numa altura em que as bolsas estão em forte baixa.”

De facto governar tendo em carteira acções de uma empresa que gera lucros brutais é muito desagradável. Como é desagradável vamos vender a um privado, por ajuste directo.

Terceiro:

O privado compra ao Estado Português por um preço substancialmente inferior, as acções da empresa Galp que ainda restam na posse do Estado. As acções são avaliadas ao preço de mercado e o preço de mercado está baixo. O privado embolsa 400 milhões de euros, isto é, deixa de pagar 400 milhões de euros, isto é paga a menos.

Citando de novo Filipe Tourais:

“…E quanto nos vai custar o negócio? São um pouco mais de 58 milhões de acções. À cotação actual, 12,03 euros, valem cerca de 698,69 milhões de euros. À cotação do máximo de há uns meses, que não é um máximo potencial porque nessa altura as bolsas estavam já em queda acentuada, 19,3 euros, as mesmas acções valiam mais de 1105,25 euros. A diferença é de 406,55 milhões. Uma perda que deverá ser somada aos lucros que o Estado deixa de arrecadar e tem que compensar com mais impostos sobre os contribuintes.”

Este simpático gráfico acima é das cotações da Galp por volta das 13.45 do dia 30 de Setembro de 2008, ao vivo, e ainda tem um preço mais baixo do que aquele indicado pelo Filipe Tourais.
Quando o “negócio” da venda dos 7% for finalmente efectuado, ainda o será numa altura mais estrategicamente escolhida para ser ainda mais baixo e fazer o privado que vai adquirir as acções embolsar, isto é, deixar de gastar na aquisição das mesmas uma valor mais para os 500 milhões de euros do que para os 400 milhões de euros.

E mostra também que no inicio de Janeiro se esta “transacção fosse feita o dinheiro que o Estado português embolsaria, seria substancialmente maior.

De facto o partido socialista é mesmo diferente e outra coisa.

Quarto:

o privado que tem acesso a este generoso negócio é o Sr Américo Amorim, accionista da Galp, (conjuntamente com a empresa italiana, Eni e com a CGD)

e ira ser beneficiado com isto, ficando a gerir um monopólio.

Quinto:

E cito de novo Filipe Tourais:

…quem, mais uma vez, se insurgiu contra mais esta negociata foi Francisco Louçã. O seu partido, o Bloco de Esquerda, segue com cerca de 10,9% nas sondagens. Quem, mais uma vez, está a conduzir um negócio ruinoso para o Estado e muito proveitoso para um particular – que até vai ter o privilégio de poder escolher – é José Sócrates. O seu partido, o PS, segue destacado na dianteira das intenções de voto dos portugueses com 36,1%.”

Sexto:

São estes os “negócios” da esquerda moderna:

Aviso: este artigo não significa apoio ou desapoio ao BE. Que diga-se de passagem, fez um pedido na assembleia e protestou com uma coisa com a qual eu concordo que se devesse protestar. Estas negociatas do partido socialista e do primeiro ministro.

SILENCE I KILL YOU, SILENCE I RULE YOU

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“…mas temos um rumo e não nos desviaremos dele…”

Cavaco Silva, quando foi primeiro ministro dizia que existia um caminho seguro e um homem determinado ao leme do barco com o nome de Portugal… Fonte da imagem: Jornal Público de 20 de Setembro de 2008

Penso que isto demonstra bem o estado de completa decadência deste senhor, que já está transformado numa marioneta que acredita nas coisas que vai dizendo – da mais pura propaganda possível – em relação ao país e ao seu próprio governo.

Existem bonecos equiparáveis e tão ridículos como o senhor que é actualmente primeiro ministro. Mas gosto mais do boneco com as feridas expostas do que do boneco Pepsodent.

Written by dissidentex

20/09/2008 at 20:21