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Archive for the ‘MÁ QUALIDADE DE SERVIÇO’ Category

PINGO DOCE: UMA EMPRESA QUE GOZA OS PORTUGUESES E OS MANIPULA E AO MESMO TEMPO VIOLA A LEI DE CONCORRÊNCIA

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A empresa que não paga impostos em Portugal (indirectamente contribuindo para que o cidadão português comum pague mais pelos serviços que lhe são fornecidos pelo Estado, precisamente porque estas empresas predadoras fogem aos seus deveres fiscais e patrióticos de pagarem impostos em Portugal…) chamada Pingo Doce, decidiu gozar com os mesmos portugueses a quem já goza mensalmente precisamente porque não paga impostos e lançou uma promoção BASEADA EM DUMPING E PREÇO PREDATÓRIO, destinada a atacar o dia 1º de maio como referência histórica ao dia do trabalhador.

Isto  (o desconto de 50 euros) viola claramente leis da concorrência, (afectando a comunidade)  mas pelos vistos não se passa nada…uma vez que se trata de uma empresa “amiga” do actual governo, e que até teve um responsável da mesma a fazer campanha eleitorais de pessoas ligadas à área política do actual governo.

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Notícia da comunicação social, dia 1 de Maio de 2012

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” Preço predatório é uma conduta que se verifica quando uma firma reduz o preço de venda de seu produto abaixo do seu custo, incorrendo em perdas no curto prazo, objetivando eliminar rivais do mercado ou criar barreiras à entrada de possíveis competidores para, posteriormente, quando os rivais saírem do mercado, elevar os preços novamente, obtendo, assim, ganhos no longo prazo.”

Wikipedia

Dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país (preço que geralmente se considera menor do que se cobra pelo produto dentro do país exportador), por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado. Esta técnica é utilizada como forma de ganhar quotas de mercado.

Wikipedia

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No interior da loja era agora difícil circular. Os milhares pessoas com os carros das compras cheios até cima não davam espaço para se passar.

Quem não conseguia carros de compras, optava por soluções imaginativas. Alguns arrastavam pelo chão enormes pedaços de cartão com dezenas de produtos em cima. Outros carregavam dezenas de sacos dos mais variados tamanhos igualmente cheios de produtos.
Pelo chão da enorme superfície comercial havia centenas de produtos abandonados. Pacotes de esparguete, arroz, latas de salsichas, garrafas de vinho partidas, entre outros, dificultavam ainda mais a circulação.

O ambiente era, porém, festivo. As pessoas riam, gritavam. Estavam visivelmente satisfeitas. “Isto havia de ser todos os dias. Acaba logo a crise”, gritava uma mulher para quem a queria ouvir.
Outra cliente revelava aos parceiros de fila que tinha chegado à superfície comercial às 10h e garantia que ninguém a tiraria dali sem as compras.

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Noticia da comunicação social, relativa a manipulados que não pensam e que tentam imitar o comportamento dos gorilas na selva, mas fazendo-o na cidade e na civilização, dia 1 de maio de 2012.

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PINGO DOCE: A EMPRESA QUE DÁ SINAIS ERRADOS À COMUNIDADE( E GOSTA…)

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«Um tribunal do Porto acaba de condenar um sem-abrigo a multa de 250 euros por tentar furtar um polvo e um champô, no valor de 25,66 euros. Não é certo que o homem venha a cumprir pena, por não ter paradeiro fixo. Entretanto, a cadeia Jerónimo Martins está a ser alvo de reprovação por – face ao valor do furto – ter decidido avançar com um processo que terá custado milhares de euros aos portugueses. O Pingo Doce defende-se: manteve a queixa para estabelecer o exemplo e não “dar sinais errados à comunidade”.

“Quem tem um negócio de portas abertas ao público, como é o caso, está particularmente vulnerável ao pequeno furto e não pode deixar de agir, sob pena de dar sinais errados à comunidade” e “neste caso, a pessoa em causa já estava referenciada nas lojas do Porto como alguém que tinha incorrido, por diversas vezes, neste tipo de comportamento”, sustenta o grupo Jerónimo Martins, para justificar a decisão de não desistir do processo contra o sem-abrigo que tentou furtar um polvo e um champô.»

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Notícia da comunicação social, dia 31 de Janeiro de 2012

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Dona do Pingo Doce vende capital a subsidiária holandesa

A Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, anunciou nesta segunda-feira que a sociedade Francisco Manuel dos Santos vendeu a totalidade do capital que detinha no grupo à sua subsidiária na Holanda, mas mantém os direitos de voto.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo informa que “no passado dia 30 de Dezembro de 2011 a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS vendeu à sociedade Francisco Manuel dos Santos B.V. (subsidiária), que comprou àquela, 353.260.814 acções da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS, representativas de 56,136 por cento do capital social e 56,213 por cento dos respectivos direitos de voto”.  

Assim, a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS “deixou de ser titular de qualquer acção da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS”.  

No comunicado, a empresa informa que a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS domina a subsidiária holandesa “por poder exercer os correspondentes direitos de voto nos termos do acordo parassocial”,  

Deste modo, os direitos de voto inerentes às acções da Jerónimo Martins SGPS, objecto da compra e venda anteriormente mencionada permanecem imputados à Francisco Manuel dos Santos SGPS SA”.  

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Notícia da comunicação social,dia 1 de Janeiro de 2012

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BALANÇO FINAL DA OPERAÇÂO DE NATAL 2011-2012 – AS DECLARAÇÔES ABSURDAS DE UM RESPONSÁVEL DA POLÍCIA

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“…Portanto, da nossa parte, de facto, com a consciência tranquila, apenas constatamos que efectivamente, os cidadãos e infelizmente aqueles que faleceram, não cooperaram, não quiseram manter-se vivos. É a única situação que realmente nós temos….”

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RTP , Programa “Bom dia, Portugal”, dia 27 de dezembro de 2011.

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Esta pessoa deveria ser demitida do cargo que ocupa.

Não faz parte das funções deste cargo emitir  juízos de valor pseudo moralistas sobre acidentes de viação atribuindo a culpa aos acidentados, mencionando hipotéticos “desejos de morte” dos mesmos…

– Partir do principio que as pessoas que tiveram acidentes apenas o fizeram porque ” decidiram não cooperar, não quiseram manter-se vivos”, apenas para chatear a polícia e dar-lhes trabalho é de uma arrogância e de uma insensibilidade completa. Quem viaja no lugar ao lado do condutor ou atrás não quis cooperar nem quis manter-se vivo? E crianças? Também caem nesta classificação?

– Se o senhor oficial de polícia tiver a infelicidade pessoal de ter cancro verificaremos que a culpa é dele; uma vez que decidiu “não cooperar, não quis manter-se vivo” apenas para chatear os médicos e dar-lhes trabalho…

Written by dissidentex

27/12/2011 at 10:44

A SONAE E A FALSA CONCORRÊNCIA EM PORTUGAL

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O presidente da Optimus e administrador da Sonaecom (grupo proprietário do PÚBLICO), Miguel Almeida, considerou hoje que aumentar o preço dos serviços de telecomunicações faz sentido, mas garantiu que a empresa só o fará se o sector acompanhar a tendência.

Questionado por um analista, durante a conferência telefónica com analistas sobre os resultados da Sonaecom, se considera haver espaço para um aumento dos preços no final do ano, Miguel Almeida afirmou: * “Acreditamos que seria justo haver um aumento do preço”.

(…)

“Obviamente que consideramos haver espaço para um aumento dos preços, mas sendo o ** terceiro operador é algo que não o faremos sozinhos”, disse o administrador.

(…)

***“Não aumentaremos os preços se isso não for adoptado pelo resto do mercado, essa é uma certeza”, garantiu Miguel Almeida.

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Notícia da comunicação social, dia 4 de Novembro de 2011.

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Sinalização e regras

* As firmas podem sinalizar umas à outras  a vontade ou  falta de vontade em cumprir certos regulamentos de competição saudável. Dando os sinais correctos, podem, por vezes , retirar-se colectivamente de ** campos de batalha em que é impossível ganhar e criar um mercado competitivo, mas ordenado.

*** Concordar numa concorrência segundo um conjunto implícito de regras, é como lutar de acordo  com a Convenção de Genebra: é guerra , mas mais bem educada.

(…)

Um retalhista que anuncia que conseguirá igualar os baixos preços de um concorrente, pode ser um sinal para parar com as guerras dos preços.

(…)

...o truque está na promessa de igualar e não bater”

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Judith e Marcel Corstjens, ” A guerra dos espaços”.

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Telecomunicações e Serviços Postais

Objectivos

Aumentar a concorrência no mercado, através da redução de barreiras à entrada; garantir o acesso à
rede/ infra‐estrutura; reforçar os poderes da Autoridade Reguladora Nacional.

Telecomunicações

O Governo irá:

5.16.  Assegurar uma concorrência mais efectiva no sector, transpondo a nova directiva relativa ao
enquadramento  regulamentar  das  comunicações  electrónicas  na  UE  (Directiva  de  Melhor
Regulação), que aumentará (entre outros) a independência da Autoridade Reguladora Nacional. [T2‐
2011]

5.17.  Facilitar a entrada no mercado leiloando “novas” radiofrequências (ou seja, leilão de espectro)
para acesso a banda larga sem fios até ao T3‐2011 e reduzindo as taxas de rescisão móveis até ao T3‐
2011.

5.18.  Garantir que as regras sobre designação de serviço universal e o respectivo contrato de
concessão do incumbente são não discriminatórias: renegociar o contrato de concessão com a
empresa que actualmente fornece o serviço universal e lançar um novo concurso para designação de
fornecedores de serviços universais. [T3‐2011]

5.19.  Adoptar medidas para aumentar a concorrência no mercado das comunicações fixas: i)
aliviando as restrições em matéria de mobilidade dos consumidores, reduzindo os custos suportados
aquando da decisão sobre o operador, de acordo com a proposta da Autoridade da Concorrência
(tais como contratos padronizados, direito explícito ao cancelamento gratuito e facilitação de
comparação de preços) [T3‐2011]; ii) revendo as barreiras à entrada e adoptando medidas para as reduzir. [T1‐2012]

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Memorando de entendimento de Portugal com a troika, parte relativa às telecomunicações.

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PRIVATIZAÇÃO DA AGUA NO CARTAXO – A REUNIÂO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE DIA 26 JULHO 2011

Empresa Cartágua-Águas do Cartaxo promete investimento e água mais barata do País.

A Cartágua – Águas do Cartaxo S.A., empresa responsáveL pela Gestão e Exploração dos Serviços Públicos de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais do concelho do Cartaxo foi apresentada publicamente no dia 14 de Fevereiro, no Centro Cultural do Cartaxo.

A Cartágua é participada a 60% pela Aquália * e a 40% pela Lena Ambiente – Gestão de Resíduos S.A. (Grupo Lena).**

O contrato de concessão da Gestão e Exploração dos Serviços Públicos de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais, entre o Município do Cartaxo e a Cartágua, foi assinado a 18 de Março de 2010 e desde o mês de Outubro que a Cartágua desenvolve actividade efectiva no concelho do Cartaxo, enquanto gestora do serviço de águas e saneamento.

Nos quatro indicadores – tarifa, renda, investimentos e colaboradores – o Município do Cartaxo ficou a ganhar significativamente em todas as frentes”, afirmou Paulo Caldas ***

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Notícia do Portal “Tinta Fresca” – jornal de arte, cultura e cidadania, dia 18 de Fevereiro de 2011

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A sessão da assembleia do Cartaxo realizou-se no dia 26 de Julho de 2011. (Vídeo acima)

A população do Cartaxo não apreciou a simpatia do seu presidente de Câmara. *** (ingratos…)

(Paulo Caldas foi apupado e insultado na reunião da Assembleia Municipal do Cartaxo…)

” Agua é do povo”, grita-se no vídeo e com razão.

As “explicações” do autarca, dadas no vídeo são algo a ver…

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Não se esqueçam, pessoas do Cartaxo, de voltar a votar neste senhor daqui a dois anos ou noutros que digam que querem privatizar (TOTALMENTE) a agua e que avancem para essa solução.

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Alguma vez autorizaram este senhor a negociar em vosso nome uma concessão com uma empresa privada para gerir a agua? ? ?

Alguma vez autorizaram este senhor a negociar em vosso nome uma concessão com uma empresa privada com a duração de 35 anos? ? ?

O mandato político deste senhor não contempla isso, nem a legitimidade dele enquanto Presidente de Câmara o autoriza a desenvolver esse tipo de negociações.

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Querem ver serem aumentados os vossos tarifários em percentagens enormes apenas porque é necessário satisfazer a necessidade de lucros dos accionistas destas empresas que querem gerir a vossa agua?

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1

Teresinha Dias, que reside num apartamento na cidade, nem queria acreditar quando olhou para o valor que consta da última factura que recebeu: 502,58 euros.

“Pensei logo que só podia ser engano”, disse ao nosso jornal esta consumidora, que costumava pagar cerca de 60 euros por mês, em média.

2

Pagavam todos os meses cerca de 8 euros, valor que vai subir para perto dos 20 euros, num aumento que considera “abusivo”.

Mas o caso piora; “fomos à Cartágua para mandar tirar o contador e exigiram-nos uma certidão de óbito e uma habilitação de herdeiros para o fazer”,* explica José Silva, para quem isto não faz sentido nenhum.

3

Da freguesia da Ereira, Maximina Morgado, que garante dar a “leitura certinha todos os meses”, também não percebe porque pagou 25,39 euros em Maio e agora lhe pedem 60,04 euros, referentes a Junho.

4

Diz que a empresa o obriga a ter um contador industrial, cujo aluguer aumentou de 2,36 euros para 5,86 euros.

“E disseram-me que no mês seguinte vai passar para 21,25 euros, independentemente de gastar água ou não”, acrescentou.

5

Só do Lar de São João, a Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo passou de uma factura de 679,65 euros, em Maio, para uma de 2.122,64 euros, em Junho.

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Cinco resumos de algo já amplamente detalhado AQUI

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Imagem de capa da edição  27 de Fevereiro de 2009, da revista online “País Positivo.

A Revista pode ser descarregada AQUI

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NOTA: A entrevista contida dentro da revista vale a pena ser lida pelos habitantes do Cartaxo, apesar de ser um longo bocejo cheio de elogios totalmente desproporcionados em relação ao “autarca do Cartaxo”… e à sua “acção civilizadora… (antes dele o Cartaxo era um monte de escombros, como se sabe … depois dele é a nova Veneza da Europa….).

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NOTA: O “autarca” representa o pior em  que os municípios (pelo país todo…) se transformaram e representa tudo aquilo que um Presidente de Câmara (num mundo autárquico ideal)  não deveria ser, seja qual for a Câmara municipal e seja qual for o partido político pelo qual seja um autarca eleito.

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* A “Aqualia” pode ser encontrada AQUI

** A “Lena Ambiente” pode ser encontrada AQUI

O PSD E OS AUMENTOS COLOSSAIS DOS TRANSPORTES PÚBLICOS

1

O Governo vai comunicar hoje às operadoras de transporte público que os bilhetes e passes sociais devem sofrer um aumento médio de 15% já a partir do próximo dia 1 de Agosto.

“…o Governo propõe-se a rever a noção de serviço público, o que deverá passar pela redução ou eliminação de algumas carreiras de transporte.”

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Notícia da comunicação social, dia 21 de Julho de 2011.

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2

A CP vai aumentar em mais de 25 por cento o preço do passe mais simples (zona 1) para os comboios da Linha de Sintra e em mais de 15 por cento o dos bilhetes para a mesma zona.

Segundo as contas feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, o Passe CP para a zona 1 é o título de transporte que mais aumenta na CP – Comboios de Portugal, passando de 22,75 euros para 28,5 a partir de 1 de Agosto.

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Notícia da comunicação social, dia 25 de Julho de 2011.

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3

O Metropolitano de Lisboa vai aumentar, a partir de 01 de agosto, o preço do passe mensal urbano em 22%, passando dos 19,55 euros para os 23,90 euros, anunciou hoje a empresa em comunicado.

O Governo anunciou na quinta-feira um aumento médio de 15% nos transportes rodoviários urbanos de Lisboa e do Porto, respeitando assim uma das exigências da ‘troika’.

No comunicado, o Metropolitano indica que o passe mensal rede, que permite circular em toda a rede do metro, irá ter um aumento de 11% , passando de 28,70 para 32 euros.

Passe combinado Carris/Metro sobe 15%

O bilhete simples de uma zona aumenta 17 por cento e irá custar 1,05 euros, contra os atuais 0,90 cêntimos. O bilhete simples de duas zonas passará dos 1,15 para os 1,30 euros, que correspondem a um aumento de 13%.

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Notícia da comunicação social, dia 26 de Julho de 2011

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A SIC, O JORNAL EXPRESSO, PINTO BALSEMÃO E AS SONDAGENS EM INTERESSE PRÓPRIO

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Na independente comunicação social, chamada “Jornal Expresso”, cujo dono é o fundador número um do partido social democrata, uma sondagem de 31 de Maio de 2011 dá uma RETUMBANTE e esclarecedora vitória ao PSD.

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Aleluia por tanta imparcialidade e despojamento jornalístico.

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Na televisão SIC, cujo dono é o fundador número um do partido social democrata, deseja-se despedir trabalhadores recorrendo à chantagem.

2011/MAI/27
Chantagem na SIC para forçar adesão a rescisões
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) acusa a Comissão Executiva da SIC de estar a pressionar os trabalhadores para conseguir adesões ao “Programa de Rescisão Amigável” que está em vigor até 17 de Junho, com a ameaça de que, se o resultado não for o desejado, a Administração pode vir a recorrer a “soluções previstas nas anunciadas alterações da legislação laboral”.

Em comunicado, que a seguir se transcreve na íntegra, o SJ considera que a forma como foi apresentado o referido programa “configura uma descarada chantagem que só vem confirmar os piores receios deixados pela recente mensagem do presidente da SIC, Francisco Pinto Balsemão, que acompanhou a informação sobre o desempenho da empresa no primeiro trimestre”.

Balsemão faz chantagem com anunciada revisão da lei laboral

1. A Comissão Executiva da SIC comunicou ontem, ao final do dia, aos trabalhadores, a abertura, até ao dia 17 de Junho próximo, de um “Programa de Rescisão Amigável”, no âmbito do qual se propõe pagar a cada trabalhador que aceite rescindir o seu contrato de trabalho uma compensação equivalente a 1,25 do valor médio da retribuição certa mensal dos 12 últimos meses, por cada ano de antiguidade na empresa.

2. “Em função do desfecho deste processo”, remata a comunicação, a Administração “poderá implementar, ou não, outras medidas no âmbito da reestruturação relacionada com a área dos recursos humanos, eventualmente recorrendo a soluções previstas nas anunciadas alterações da legislação laboral”.

3. O SJ considera que a forma como esta comunicação é feita configura uma descarada chantagem que só vem confirmar os piores receios deixados pela recente mensagem do presidente da SIC, Francisco Pinto Balsemão, que acompanhou a informação sobre o desempenho da empresa no primeiro trimestre.

4. Este “Programa” da Administração da SIC constitui mais uma prova de que há empregadores, infelizmente em grande número, que conseguiram impor a ideia de que para vencer a crise é necessário reduzir os direitos laborais, ansiando agora pela rápida aprovação das medidas anunciadas para tornar os despedimentos mais fáceis e mais baratos.

5. De facto, tal mensagem significa que um número não determinado de trabalhadores só pode escolher, em prazo muito curto, entre sair de imediato com uma indemnização que a empresa pretende apresentar como razoável ou sair a seguir em condições muito piores, dilema que traduz uma forma de pressão absolutamente inaceitável que não se compagina com os princípios da boa fé negocial.

6. O SJ apela aos jornalistas ao serviço da SIC para que se mantenham unidos e combatam esta ofensa, reafirmando claramente e sem hesitar que, além das duas alternativas apresentadas, existe uma terceira muito mais justa – o direito à manutenção do emprego!

Lisboa, 27 de Maio de 2005

A Direcção

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ISTO É O EMPRESARIADO PORTUGUÊS.

DINÂMICO A DESPEDIR.

SÉRIO A SONDAJAR

IMPARCIAL A NÃO TOMAR LADOS.

CTT: UMA GESTÃO PERFEITAMENTE SEM RUMO

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Recentemente, a administração dos CTT decidiu fazer qualquer coisa que justifique o facto de serem a administração que foi colocada ( por sorteio?) a gerir a empresa.

Decidiu “inovar”, neste contexto entendido como o acto de fazer aquilo que se julga ser “inovação” no transporte e entrega de correio.

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Uma das formas de inovar é fazer uma gestão perfeitamente sem rumo.

Onde outros observam gestão sem rumo, a administração dos CTT vê um caminho a seguir e com vantagens.

Baralha e confunde as empresas concorrentes que ficam “perplexas” e “estupefactas” com aquilo que julgam ser alguma nova inovação de gestão dos CTT e … apressam-se a copiar.

Os  concorrentes caminham todos pela mesma bitola de mediocridade.

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A mais recente inovação da gestão perfeitamente sem rumo consiste na existência física de dois carteiros a distribuírem correio ao mesmo tempo, nas mesmas ruas, às mesmas horas.
Isto é  o novo “cânone” do que é a “inovação”.
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Existe uma razão “cientifica” para existirem dois carteiros a distribuir correio.

Um deles distribui o correio de casa das pessoas.

O outro distribui cartas de “empresas”.

O principio da especialização do trabalho de Adam Smith, no seu pior.

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O carteiro que explicou esta gestão perfeitamente sem rumo é de nacionalidade portuguesa e está há 14 anos na empresa.

Entrega as cartas ” de casa” das pessoas.

A carteira que entrega as cartas de empresas é de nacionalidade brasileira e está há 3 meses a fazer este serviço.

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A ideia da gestão perfeitamente sem rumo é a de tentar criar a existência de uma situação de conflito que possibilite despedir os carteiros “com anos de casa”.

Existe manifestamente menos correio de particulares a ser distribuído pelos correios  e pelos carteiros que o distribuem (e que são “efectivos).

Ao retirar-lhes, também, as cartas de empresas serão mais tarde ou mais cedo considerados “dispensáveis” por f”manifesta falta de  serviço para fazer.

Enquanto que a outra correspondência de empresas será distribuída por pessoas a contrato ou recibos verdes, ou até subcontratadas.

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Graças à gestão cientifica perfeitamente sem rumo feita por profissionais altamente especializados esta empresa está a caminho de desaparecer.

Ou de tornar-se pequena e irrelevante, diluída numa gestão perfeitamente sem rumo.

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Desta forma, assim se cria uma necessidade de mais eficiência, presume-se que “privada”.

É necessário gerir mal, primeiro, para fortalecer as condições de privatização, depois.

Written by dissidentex

31/05/2010 at 16:13