Archive for the ‘ONGOING’ Category
SERVIÇOS POUCO SECRETOS ABANDALHADOS PORTUGUESES – A IMCOMPETÊNCIA E A FALTA DE PATRIOTISMO MISTURADAS COM ACTOS CRIMINOSOS
Ø
O relatório sobre Francisco Pinto Balsemão não foi a única encomenda de Jorge Silva Carvalho enquanto já estava ao serviço da Ongoing. Em Setembro de 2011, o ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), mandou fazer um relatório sobre a Finertec, a empresa de capitais luso-angolanos que opera no sector da energia e ao qual estão ligados dois dos homens com quem se se relacionava: Miguel Relvas, que foi administrador da Finertec até ser eleito dirigente do PSD, e José Braz da Silva, que hoje dirige a empresa.
Num email que consta do processo em que Silva Carvalho é acusado, entre outros crimes, de violação de segredo de Estado e corrupção passiva, o ex-espião diz aos “amigos” que tem uma nova encomenda para eles além do que já tinha pedido: um relatório conjunto sobre a Finertec. É nesse email, enviado a 4 de Setembro de 2011, domingo, que Silva Carvalho acrescenta a ordem para procurarem tudo o que existia em fontes abertas sobre o balsinhas, o nome de código para Francisco Pinto Balsemão, que já prometeu avançar com um processo contra os autores do relatório.
A razão pela qual Silva Carvalho queria informações sobre a Finertec é um mistério que os autos não desvendam. Os documentos não permitem perceber que tipo de informações pediu sobre a empresa, a quem pediu, a quem reencaminhou ou sequer se foram obtidas recorrendo a meios legais ou com intervenção de algum elemento das secretas. Isto porque o único email interceptado é o da resposta de Paulo Félix, ex-inspector da PJ e ex-agente do SIS que entrou na Ongoing quando Silva Carvalho já lá trabalhava. Félix prometeu encarregar-se do assunto.
Silva Carvalho, por outro lado, terá mantido, até pelo menos uns dias antes, contactos com José Braz da Silva, presidente do grupo Finertec e recente candidato à presidência do Sporting (de que viria a desistir). A 29 de Agosto de 2011, o ex-super-espião registava na sua agenda detalhada uma lembrança para comprar prenda para aquele empresário. Antes, também de acordo com a agenda, terá tido pelo menos dois encontros com o mesmo gestor: um almoço a 22 de Julho e outro a 30 de Março com outros convivas: Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, e Miguel Relvas, o ex-administrador executivo da Finertec a quem Silva Carvalho terá enviado sugestões de nomes para as secretas.
Há ainda um terceiro nome de ligação entre o ex-espião e a Finertec: Ângelo Correia. Em Novembro de 2011, a Finertec comprou 20% da Fomentinvest, a holding liderada pelo político do PSD que colaborou no programa eleitoral laranja no que respeita a serviços de informações. Se os planos não falharam, Correia e Carvalho almoçaram juntos a 20 de Julho de 2011.
Ø
“Não há balbúrdia nos serviços secretos”
3 de Fevereiro de 2012
Ø
Ø
Acordo prévio? Os autos do processo indiciam ainda que Silva Carvalho pode ter saído das secretas com uma moeda de troca: um acordo prévio com o PSD para chegar a secretário-geral do SIRP ou mesmo a ministro. Se o ex-espião não celebrou o acordo tê-lo-á pelo menos dado a entender junto dos companheiros das secretas. Dias antes de se demitir do SIED, a 11 de Novembro de 2010, Silva Carvalho recebeu uma mensagem de João Bicho, o agente que sugeriu para o SIED, entretanto já demitido. Neste, Bicho dizia que Silva Carvalho poderia sempre invocar o interesse nacional, revogando o acordo com o PSD e propor um novo Orçamento do Estado igualzinho mas com 400 milhões destinados ao SIED que resultariam da extinção da RTP.
Três dias antes era a vez de João Luís, o ex-agente do SIED e terceiro arguido no processo por acesso indevido a dados pessoais, aconselhar Silva Carvalho a esperar seis meses até se demitir, alegando que o governo (Sócrates) não aguenta mais e o lugar ficaria à sua espera.
O ex-espião acabaria por bater com a porta num momento embaraçoso para Sócrates: nas vésperas da Cimeira da Nato. Saiu para a Ongoing com um plano – chegar a um cargo político – mas apesar dos muitos jogos de charme junto de dirigentes político-partidários não conseguiu cumprir as ambições que eram conhecidas até dos amigos das secretas.
Os autos comprovam que à data do sms que sugere uma ruptura com o pacto do PSD, o ex-director do SIED já tinha proximidade suficiente com Relvas, então secretário-geral do partido, para trocar sms e usá-lo como intermediário das relações entre si e Nuno Simas, então jornalista do Público. A troca de sms começou em Outubro de 2010. Ao todo, foram nove (cinco de Carvalho, quatro de Relvas). Três encontros são já conhecidos. Mas há ainda a possibilidade de ter havido um quarto. A 23 de Maio de 2011, o ex-espião enviava um sms a Vasconcellos a perguntar se este se lembrava da conversa do Miguel R. para o António R. sobre uma determinada pessoa no dia de um jantar. Falta saber se Silva Carvalho esteve ou não nesse jantar.
Ø
Notícia (Conspiração contra Relvas) da comunicação social, sobre escutas ilegais feitas a empresas, relatórios sobre empresas pedidos a propósito não se sabe de quê OU PARA QUÊ, sms´s, encontros que foram negados terem existido mas existem, sms´s dos mesmos, rapazes ambiciosos querendo ser ministros, acordos secretos com o PSD a troco de INFORMAÇÕES sobre interesses nacionais e guerra económica entre empresas, globais e gerais, etc, dia 28 de Maio de 2012.
Jonh Le Carré onde estás tu?
Escreve qualquer coisa que não seja tão deprimente como isto…
Ø
Written by dissidentex
28/05/2012 at 15:12
Publicado em CONDICIONAMENTO DA VIDA EM SOCIEDADE, CORRUPÇÃO, DEMOCRACIA VS DITADURA, ESPIONAGEM ECONÓMICA, ESTADO SECURITÁRIO, EXTORSÃO PERMITIDA, FALTA DE SENTIDO DE ESTADO, FASCISMO, GOVERNO, GOVERNO DE PORTUGAL, GOZAR COM OS PORTUGUESES, GUERRA ECONÓMICA, INCOMPETÊNCIA, INTIMIDAÇÃO, INTIMIDAÇÃO DA POPULAÇÃO, JOBS FOR THE BOYS DO PSD, LEGITIMIDADE, MIGUEL RELVAS, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, ONGOING, PAÍSES, PANÓPTICO, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PEDRO PASSOS COELHO, PENSAMENTO ÚNICO, POLÍTICA SEM PRÍNCIPIOS, PORTUGAL, PRAGMATISMO SEM PRINCÍPIOS, SERVIÇOS SECRETOS PORTUGUESES, SOBERANIA, TÉCNICAS DE CONTROLO SOCIAL, TOTALITARISMO
Tagged with SERVIÇOS POUCO SECRETOS PORTUGUESES
MIGUEL RELVAS,PINTO BALSEMÃO,ONGOING, OS ASPIRADORES, AS INVESTIGAÇÕES MAIS GRAVES QUE A PIDE E DEMAIS FAUNA DO MESMO ESTILO
Ø
Ø
Num email enviado de Silva Carvalho para Paulo Félix (à data funcionário da Ongoing e ex-PJ), a 4 de Setembro de 2011, Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, aparece com um nome de código: Balsinhas. Nele, Silva Carvalho pede que vejam “em fontes abertas” tudo o que há “sobre o Balsinhas”, em particular sobre os empréstimos que tinha, em que bancos, quando venciam. Silva Carvalho argumenta que essa informação interessava à estrutura financeira e económica da Ongoing. Tempos depois, recebe um relatório detalhado de 31 páginas sobre Balsemão, que incluía uma cronologia com dados importantes da sua biografia, uma colectânea de recortes de jornais, listas de amigos, inimigos e aliados e até considerações sobre a sua performance sexual.
Confrontado com estas informações que constam do processo-crime, Francisco Balsemão disse nunca ter suspeitado que tinha sido espiado e comparou a situação a quando foi espiado pela PIDE.
Em declarações ao i, Balsemão disse estar indignado: “Ainda recentemente consultei os relatórios que a PIDE fez quando me espiava. Agora, quando vivemos em democracia, é muito mais grave. Nunca pensei que chegássemos a este ponto numa sociedade de direito democrático.”
O processo confirma ainda que um grupo dentro da Ongoing terá dado início a uma campanha no twitter para difamar Balsemão: foram 1500 tweets, com 900 re-tweets.
Pelo menos uma vez terão sido usados meios ilegais para conhecer a vida privada de empresários concorrentes como “o estado de inquéritos criminais”, a “identificação de titulares de endereços de IP” e de “proprietários de veículos através da matrícula”. Mas os investigadores não conseguiram descobrir a quem se referia as iniciais N.C., a tal pessoa que a Ongoing mandou investigar.
Noutra situação, um ex-agente ao serviço da Ongoing serviu-se do estatuto de inspector da PJ “para obter o pagamento de uma dívida” em benefício de Isabel Rocha dos Santos. A mulher acabaria por pagar a dívida de quatro mil euros que teria servido para comprar um aspirador.
Ø
Notícia Conspiração da comunicação social, contra Miguel Relvas, (apenas por ser só para ele…) dia 26 de Maio de 2012 (a jornalista que escreveu isto arrisca-se a ter a sua vida privada revelada…e na Internet, dentro de 32 minutos)
(Uma conjura internacional, cósmica, galáctica e universal de jornalistas juntou-se na redacção do Jornal Público e já alastrou a outros locais para prejudicar Miguel Relvas, esse génio incompreendido da política esterqueira portuguesa…)
Ø
Written by dissidentex
27/05/2012 at 10:33
Publicado em ABUSO DE PODER EM DEMOCRACIA, CAPITALISMO, CAPITALISMO PREDATÓRIO, CENSURA, CONDICIONAMENTO DA VIDA EM SOCIEDADE, CORRUPÇÃO, DEMOCRACIA VS DITADURA, EMPRESAS PREDATÓRIAS, ESPIONAGEM ECONÓMICA, EXTORSÃO PERMITIDA, FALTA DE SENTIDO DE ESTADO, FASCISMO, FAVORECIMENTO DEA MIGOS POLÍTICOS, FRANCISCO PINTO BALSEMÂO, GOVERNO, GOVERNO DE PORTUGAL, GOZAR COM OS PORTUGUESES, GUERRA ECONÓMICA, INCOMPETÊNCIA, INTIMIDAÇÃO DA POPULAÇÃO, INVENÇÂO DE INIMIGOS, LEGITIMIDADE, LIBERDADE, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, ONGOING, PAÍSES, PANÓPTICO, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PEDRO PASSOS COELHO, PENSAMENTO ÚNICO, POLÍTICA SEM PRÍNCIPIOS, PORTUGAL, PROPAGANDA, PROVOCAÇÃO FEITA AOS CIDADÂOS PELO GOVERNO, SERVIÇOS SECRETOS PORTUGUESES, SUBVERSÂO DA DEMOCRACIA, TÉCNICAS DE CONTROLO SOCIAL, TOTALITARISMO
OS SERVIÇOS SECRETOS PORTUGUESES E OS SERVIÇOS SECRETOS ESPANHOIS: UNS TEM MIGUEL RELVAS, OUTROS…NÃO.
Ø
Em Espanha, apesar de tudo há patriotismo, e os serviços secretos espanhóis, tentam defender Espanha.
Estão convencidos que os meios de comunicação anglo saxónicos,querem danificar a economia espanhola, usando a amplificação de notícias negativas sobre Espanha, para o fazer.
Sabendo-se quem são os accionistas detentores dos meios de comunicação anglo saxónicos e os contactos destes, percebe-se claramente esta preocupação de Espanha.
Ø
But at least Spain now has someone to blame: the country’s intelligence services are investigating the role of British and American media in fomenting financial turmoil, the respected El País daily reported .
The newspaper said the country’s National Intelligence Centre (CNI) was investigating a series of “speculative attacks” against the Spanish economy amid bond market jitters about the country’s growing national debt.
“The (CNI’s) economic intelligence division … is investigating whether investors’ attacks and the aggressiveness of some Anglo-Saxon media are driven by market forces and challenges facing the Spanish economy – or whether there is something more behind this campaign,” El País said.
The report follows claims from prime minister José Luis Rodríguez Zapatero’s socialist government that speculators and newspaper editorial writers had launched a concerted attack.
The Financial Times has been especially critical of the government’s handling of the Spanish economy in recent weeks. It has been joined by the Economist and other publications which have questioned Zapatero’s economic management.
The newspaper said its report was based on “various sources” but said CNI sources declined to comment. Officials at the defence ministry, which runs the CNI, and Zapatero’s Moncloa Palace offices were unable to confirm or deny the report.
Public works minister José Blanco, who is deputy leader of the Socialist party, has already said “somewhat murky manoeuvres” were behind market pressures on Spain. “Nothing that is happening, including the apocalyptic editorials in foreign media, is just chance. It happens because it’s in the interest of certain individuals,” he said recently.
“Now that we are coming out of the crisis, they do not want the markets to be regulated so they can go back to their old practices,” he added.
El País reported last week that Zapatero had made a similar allegation to his party’s executive committee.
Today it reported the prime minister had insinuated the media were part of a bigger offensive against the euro.
Ø
Notícia do Guardian, dia 14 de Fevereiro de 2010
Ø
Já em Portugal, temos os serviços secretos portugueses, a fazerem colecção de dados pessoais de outros portugueses, como se isso fosse urgente ou necessário para defender o país de quaisquer interferências estrangeiras.
Como se isso fosse a sua primária competência.
O chefe dos serviços secretos portugueses,entretanto, foi( ou já lá estava) trabalhar para uma empresa privada portuguesa.
O dono deste jornal tem como accionista (Ongoing) uma empresa com a qual tem andado às turras, nos últimos anos, daí este jornal dar destaque a este assunto.
Qque é apenas um assunto de cano de esgoto e demonstra no que o dinheiro dos contribuintes portugueses é gasto, já para não falar da óbvia falta de patriotismo destas pessoas que estão à frente de serviços secretos.
Ø
Notícia da comunicação social, que está contra os serviços secretos e os seus responsáveis, apenas por razões tácticas e circunstanciais, dia 19 de Maio de 2012.
Ø
Num telefonema à editora de política do jornal, na quarta-feira, Miguel Relvas ameaçou fazer um blackout noticioso do Governo contra o jornal e divulgar detalhes da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, de quem tinha recebido nesses dias um conjunto de perguntas relativas a contradições nas declarações que prestara, no dia anterior, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
(…)
Ø
Notícia da comunicação social, dia 18 de Maio de 2012
Ø
Ou seja: (a partir da notícia do Expresso)
“… Entretanto, o Ministério Público ordenou que fossem apagados os ficheiros armazenados nos telemóveis do ex-diretor do SIED, que incluiam milhares de contactos de figuras públicas e políticas, nomeadamente, aspetos da vida privada e orientação sexual dos visados.
Written by dissidentex
21/05/2012 at 9:49
Publicado em ABUSO DE PODER EM DEMOCRACIA, APPEASEMENT, BOYS DO PSD, CAMPANHAS DE MISTIFICAÇÂO DA OPINIÂO PÚBLICA, CENSURA, CENSURA EM PORTUGAL, COLABORACIONISMO, CONDICIONAMENTO DA VIDA EM SOCIEDADE, CONFLITO DE INTERESSES, CORRUPÇÃO, CULTO DA PERSONALIDADE, DADOS PESSOAIS E PRIVACIDADE, DECLÍNIO PORTUGUÊS, DEMOCRACIA VS DITADURA, EMPRESAS INDESEJÁVEIS, EMPRESAS PREDATÓRIAS, ESPANHA, ESPIONAGEM ECONÓMICA, ESTADO SECURITÁRIO, EXTORSÃO PERMITIDA, FALTA DE SENTIDO DE ESTADO, FASCISMO, FAVORECIMENTO DEA MIGOS POLÍTICOS, FORÇAS ARMADAS, FORÇAS POLICIAIS, GOVERNO DE PORTUGAL, INTIMIDAÇÃO, INTIMIDAÇÃO DA POPULAÇÃO, INVENÇÂO DE INIMIGOS, LEGITIMIDADE, LIBERDADE, LIBERDADE DE EXPRESSÃO, MIGUEL RELVAS, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, ONGOING, PAÍSES, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PEDRO PASSOS COELHO, PERDA DE SOBERANIA, POLÍTICA SEM PRÍNCIPIOS, PORTUGAL, PRAGMATISMO SEM PRINCÍPIOS, PROVOCAÇÃO FEITA AOS CIDADÂOS PELO GOVERNO, SÍTIOS MAL FREQUENTADOS, SERVIÇOS SECRETOS PORTUGUESES, SUBVERSÂO DA DEMOCRACIA, TÉCNICAS DE CONTROLO SOCIAL, TOTALITARISMO, TRAIÇÃO
Tagged with anglo saxon, financial turmoil, josé luis rodríguez zapatero, spanish economy
MIGUEL RELVAS, O CENSOR DO REGIME (quando não está nas televisões a vender propaganda…)
Ø
Miguel Relvas, esse génio incompreendido, pressionou uma jornalista, e um jornal para que estes não fizessem o trabalho.
Ø
O ministro adjunto dos Assuntos Parlamentares terá ameaçado promover um boicote de todos os ministros ao jornal Público e divulgar na internet detalhes da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, revela um comunicado assinado hoje pelos membros eleitos do Conselho de Redação do jornal. As ameaças, confirmadas pela direção do jornal, terão sido feitas para o caso de ser publicada uma notícia que desenvolvia o tema das contradições no testemunho do ministro na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na passada terça-feira.
Segundo o mesmo comunicado, o ministro proferiu as ameaças num telefonema à editora de Política do jornal. Nesse telefonema, Miguel Relvas terá igualmente ameaçado apresentar uma queixa à Entidade Reguladora da Comunicação (ERC). Mas Relvas terá ido muito além desse recurso, e terá afirmado que, em caso de publicação da notícia, “promoveria um ‘black out’ de todos os ministros em relação ao Público e divulgaria, na Internet, dados da vida privada da jornalista”. O comunicado sustenta que “estas ameaças foram reiteradas num segundo contacto telefónico”.
Os membros eleitos do Conselho de Redação comentam, seguidamente, que “as ameaças, cujo único fim era condicionar a publicação de trabalhos incómodos para o ministro, são intoleráveis e revelam um desrespeito inadmissível do governante em relação à actividade jornalística, ao jornal Público e à jornalista Maria José Oliveira”. E acrescenta: “Mostram, ainda, uma grosseira distorção do comportamento de um governante que, ao invés de zelar pela liberdade de imprensa, vale-se de ameaças – um acto essencialmente cobarde – para tentar travar um órgão de comunicação social que cumpre o seu inalienável papel de contra-poder.”
Ø
Notícia da comunicação social, dia 18 de Maio de 2012, sobre as actividades do senhor em questão.
Ø
Ø
Num telefonema à editora de política do jornal, na quarta-feira, Miguel Relvas ameaçou fazer um blackout noticioso do Governo contra o jornal e divulgar detalhes da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, de quem tinha recebido nesses dias um conjunto de perguntas relativas a contradições nas declarações que prestara, no dia anterior, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O PÚBLICO perguntou ao ministro Miguel Relvas se apagara as mensagens electrónicas que recebera do antigo director do SIED, Silva Carvalho. Perguntou também porque é que tinha dito ter recebido um clipping de uma notícia sobre uma viagem de George W. Bush ao México, uma vez que Bush já não era presidente dos Estados Unidos à data em que o ministro dos Assuntos Parlamentares disse ter conhecido Silva Carvalho (depois de 2010). E ainda por que razão Silva Carvalho lhe enviara um SMS com propostas de nomeações para os serviços secretos e qual a data destas mensagens.
Estes factos tinham sido já noticiados na edição impressa do jornal. A informação nova em relação aos factos já conhecidos era apenas uma: o ministro não aceitou responder.
Por isso, a direcção entendeu que não havia matéria publicável e que o trabalho seria continuado no sentido de procurar novos factos. Essa foi também a avaliação de três editores, do online e do papel, sem terem comunicado entre si, antes de o ministro Miguel Relvas ter telefonado à editora de política.
Até hoje nenhuma notícia sobre o caso das secretas deixou de ser publicada e nenhum facto relevante sobre esta matéria deixou de ser do conhecimento dos leitores. O PÚBLICO tem dado ao tema um destaque particular, com inúmeras manchetes.
Foi no seguimento da investigação jornalística do PÚBLICO que o envio de um e-mail e de SMS de Jorge Silva Carvalho, ex-chefe do SIED, foi conhecido, o que resultou na convocação de Miguel Relvas para prestar esclarecimentos no Parlamento.
A posição do PÚBLICO, ao longo dos anos, tem sido a de não reagir ou denunciar publicamente a ameaças ou pressões feitas a jornalistas. Não se trata de desvalorizar essas pressões. Esta prática foi seguida sempre que estivemos sob fortes pressões, como aconteceu recentemente no caso do Sporting. É devido ao debate público entretanto gerado que a Direcção do jornal faz hoje esta nota.
As excepções à regra de não divulgação das pressões apenas devem ser consideradas quando existam violações da lei. A direcção consultou o advogado do jornal, Francisco Teixeira da Mota, que considerou não ser esse o caso.
A Direcção
Ø
Notícia da comunicação social, dia 18 de Maio de 2012
Ø
O Relvas já tinha estado por detrás de outro caso.
Ø
Written by dissidentex
19/05/2012 at 18:43
Publicado em ABUSO DE PODER EM DEMOCRACIA, CENSURA EM PORTUGAL, CONDICIONAMENTO DA VIDA EM SOCIEDADE, CORRUPÇÃO, DECLÍNIO PORTUGUÊS, DEMOCRACIA VS DITADURA, FALTA DE SENTIDO DE ESTADO, GOVERNO, GOVERNO DE PORTUGAL, GOZAR COM OS PORTUGUESES, INCOMPETÊNCIA, INTIMIDAÇÃO, INTIMIDAÇÃO DA POPULAÇÃO, INVENÇÂO DE INIMIGOS, LEGITIMIDADE, MIGUEL RELVAS, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, ONGOING, PANÓPTICO, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PEDRO PASSOS COELHO, PENSAMENTO ÚNICO, POLÍTICA SEM PRÍNCIPIOS, PRAGMATISMO SEM PRINCÍPIOS, TOTALITARISMO
Tagged with erc
O PSD, PEDRO PASSOS COELHO E OS SERVIÇOS (SEMI) SECRETOS PORTUGUESES
Ø
“Não há balbúrdia nos serviços secretos”
Ø
Ø
Notícia (sobre as balburdias que o produto reciclado mal concebido que é primeiro ministro deita cá para fora) da comunicação social, dia 3 de Fevereiro de 2012
Ø
Ø
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu hoje que não pode garantir que não haja abusos de poder nos serviços secretos portugueses, mas negou que haja “balbúrdia”, como acusou o Bloco de Esquerda.
(…”Não há balbúrdia nos Serviços Secretos”, assegurou Passos Coelho, ressalvando que “nenhum português, membro do governo ou deputado tem garantias absolutas” de que não haja abusos por parte dos detentores de cargos nos serviços de informações.
“Eu não as posso dar”, reiterou o primeiro-ministro, depois de Francisco Louçã lhe exigir “garantias institucionais” de que “não se repete um facto tão grave” como a questão dos contactos no telemóvel de Silva Carvalho, que saiu dos serviços de informação para o grupo económico Ongoing.
Ø
Notícia da comunicação social, dia 3 de Fevereiro de 2012, a um jornal diferente do anterior
Ø
Ø
“Não há balbúrdia nos serviços secretos”
Ø
Um pequeno grupo de funcionários públicos que se juntou para recolher informação confidencial sobre os restantes cidadãos e vender essa informação a empresas privadas de características duvidosas, não é uma balburdia, é um abuso de poder, ou talvez o contrário e passou a ser considerado normal…vejam só…
Written by dissidentex
03/02/2012 at 13:34
Publicado em ABUSO DE PODER EM DEMOCRACIA, CAMPANHAS DE MISTIFICAÇÂO DA OPINIÂO PÚBLICA, CORRUPÇÃO, DADOS PESSOAIS E PRIVACIDADE, ESPIONAGEM ECONÓMICA, ESTADO SECURITÁRIO, GOZAR COM OS PORTUGUESES, INCOMPETÊNCIA, LIBERDADE, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, ONGOING, PAÍSES, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PEDRO PASSOS COELHO, PORTUGAL, SUBVERSÂO DA DEMOCRACIA
Tagged with ABUSO DE PODER, BALBÚRDIA, PEDRO PASSOS COELHO
PSD, PEDRO PASSOS COELHO, ONGOING E O DIÁRIO ECONÓMICO
Primeiro nasceu o panegírico… com laivos de prosa…
Ø
“Eu sou um homem de palavra”. Eis como se deve começar, estar, viver. Tem faltado honra, por medo de o princípio matar o frenesim do que, sendo efémero, dura e atrai aplauso.
Pedro Passos Coelho mantém a candidatura de Fernando Nobre à presidência do Parlamento. Faz bem. Pelos valores que o distinguem. E o diferenciam.
Ø
Artigo de opinião panegírica, dia 17 de Junho de 2011, produzido por António Costa, jornalista e director do Diário económico.
O Diário económico é um empresa que é detida pela Ongoing… entidade empresarial que manifestou interesse em comprar a RTP…
Como tal elogia-se o actual senhor que é primeiro ministro por sorteio de mercados eleições…
Ø
Ø
A privatização da RTP vai ser um dos temas fracturantes na sociedade portuguesa nos próximos tempos, mas não do ponto de vista social, como a interrupção voluntária de gravidez.
Será fracturante do ponto de vista financeiro e político, entre os grupos que controlam os dois canais privados e os dez milhões de portugueses que pagam, com os seus impostos, o orçamento da televisão pública.
Passos Coelho anunciou em campanha eleitoral que quer privatizar a televisão pública, mas a discussão – que ainda nem sequer começou – entre a RTP como a conhecemos hoje, e financiada como é hoje, e uma RTP privada tem de ser precedida do que se quer para o serviço público.
Ø
António Costa, jornalista do Diário económico, artigo de opinião a favor do patrão, dia 14 de Junho de 2011.
Written by dissidentex
19/06/2011 at 8:40
Publicado em MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, ONGOING, PAÍSES, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PEDRO PASSOS COELHO, PORTUGAL, RTP
Tagged with DIÁRIO ECONÓMICO, ONGOING, PEDRO PASSOS COELHO, RTP
OS CLIENTES DO PSD COMEÇAM A CHEGAR-SE À FRENTE (1)
A privatização da RTP vai ser um dos temas fracturantes na sociedade portuguesa nos próximos tempos, mas não do ponto de vista social, como a interrupção voluntária de gravidez.
Será fracturante do ponto de vista financeiro e político, entre os grupos que controlam os dois canais privados e os dez milhões de portugueses que pagam, com os seus impostos, o orçamento da televisão pública.
Passos Coelho anunciou em campanha eleitoral que quer privatizar a televisão pública, mas a discussão – que ainda nem sequer começou – entre a RTP como a conhecemos hoje, e financiada como é hoje, e uma RTP privada tem de ser precedida do que se quer para o serviço público.
Ø
António Costa, jornalista do Diário económico, artigo de opinião a favor do patrão, dia 14 de Junho de 2011.
Ø
Jovens da SEDES defendem consenso com oposição e lançam Vítor Bento para as Finanças.
Lisboa, 14 jun (Lusa) – O núcleo de jovens da SEDES apelou hoje ao Presidente da República e ao futuro Governo para que promovam o consenso com os partidos da oposição e com os parceiros sociais, lançando Vítor Bento para o Ministério das Finanças.
Ø
Notícia do Jornal Expresso, dia 14 de Junho de 2011
Ø
A empresa “diário económico” é pertença da empresa “Ongoing” – uma empresa interessada em ter um canal de Televisão.
A empresa Expresso pertence ao grupo económico Sic, pertença de Pinto Balsemão que não quer concorrentes privados a competir com a sua estação de televisão.
A Sedes é uma pseudo associação de reflexão que vive à conta dos louros associados a ter participado em algo que os próprios julgam ter sido muito importante há muitos anos atrás e que foi considerado por alguns ter sido muito importante há muitos anos atrás.
Ø
Por enquanto apenas dois grupos se manifestaram em relação a quererem que o PSD os satisfaça.
Mais vem a caminho.
Written by dissidentex
15/06/2011 at 18:24
Publicado em ABUSO DE PODER EM DEMOCRACIA, CONDICIONAMENTO DA VIDA EM SOCIEDADE, EMPRESAS E MARCAS PORTUGUESAS, EXTORSÃO PERMITIDA, FRANCISCO PINTO BALSEMÂO, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, ONGOING, PAÍSES, PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, PARTIDOS POLÍTICOS, PORTUGAL, SEDES, SIC, VÍTOR BENTO
Tagged with CLIENTES, DIÁRIO ECONÓMICO, ONGOING, PINTO BALSEMÂO, PSD, SEDES