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Archive for the ‘POSTS LETAIS E ASSASSINOS’ Category

SALVEM OS RICOS, AJUDEM OS MILIONÁRIOS – OS CONTEMPORÂNEOS

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O ano de 2008 fica marcado pelo aparecimento de mais uma crise. Torna-se urgente salvar os ricos e ajudar os milionários.

Foi o que fizeram vários artistas portugueses que se reuniram numa campanha de solidariedade para ajudar quem mais precisa – os milionários.

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OS MILHÕES DA IGREJA CATÓLICA

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FONTE: NOTÍCIA DESTAK DO DIA 19 DE MARÇO DE 2008
CITA-SE NOTÍCIA COMPLETA

Os milhões da Igreja

19 | 03 | 2008 10.46H

Hotéis, urbanizações, acções e fundos de investimento são negócios que movimentam milhões de euros e que são controlados em Portugal por padres de dioceses e santuários.

Por muito bem que corram alguns tipos de investimentos, dificilmente têm uma valorização semelhante a um grande loteamento que os salesianos possuem em Vendas Novas.

Segundo a SÁBADO, este negócio estava parado até ao Governo ter decidido transferir a construção do novo aeroporto de Lisboa da Ota para o Campo de Tiro de Alcochete, a 20 minutos de Vendas Novas. Foi uma espécie de Euromilhões.

Este negócio de 5 milhões de euros está nas mãos do padre Manuel Pinhal, um salesiano que fez voto de pobreza e que vive mensalmente de um fundo de maneio que oscila entre os 200 e os 300 euros.

Mais a norte do País, a Irmandade de Nossa Senhora da Penha, controlada pela Arquidiocese de Braga, contribuiu com cerca de 300 mil euros para a construção do teleférico que liga Guimarães ao santuário. Esta arquidiocese também controla 70% de quatro hotéis junto ao Santuário do Bom Jesus e investiu 4,5 milhões de euros num Spa da Confraria do Sameiro.

O património global da Igreja nacional impressiona: mais de 20 mil edificios, entre santuários, igrejas, capelas, seminários, templos e museus. A Igreja também tem beneficiado de um aumento no número de contribuintes que doam 0,5% do seu IRS. Em 2007, o montante chegou aos 11,2 milhões.

Estamos a falar de uma empresa privada que já anda há 2000 mil anos neste negócio.

Em 21 de Setembro de 2008 temos o Boomerang que volta sempre e acerta sempre nesta empresa. Só temos que estar atentos…

FONTE: CORREIO DA MANHÃ – 21 DE SETEMBRO DE 2008

UNIÕES DE FACTO.

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Em 1975, o combustível político era assim.

No blog “a educação do meu umbigo” escreve Paulo Guinote (manda um míssil) o seguinte e transcreve-se na totalidade:

Há umas décadas, o então conhecido jornal Se7e, quando tinha as vendas mais em voo picado, puxava de umas raparigas de bom físico para a capa e, quando a coisa estava mesmo mal, desnudava-as um pouco para animar as audiências.

Actualmente, em política, há quem faça algo parecido.

No caso do PS, em situações de evidente crise de identidade, com patrões a elogiarem a política laboral de Vieira da Silva, vai de puxar de um tema dito «fracturante» e relativamente inócuo em termos da generalidade da vida da população, apenas sensibilizando as elites ajornaladas.

PS vai reforçar direitos das uniões de facto

É assim como que uma tentativa de fazer uma prova de vida de «Esquerda», mesmo se quando é mais a doer a malta se encolhe logo.

Em 2008, o combustível político é assim:

PS: Obrigado à Fátima Cordeiro.

AZEDUME E AMARGURA.

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A PROIBIÇÃO.

Em Portugal é proibido ter azedume.
Em Portugal é proibido ter amargura.

É proibido tudo isto especialmente em duas situações.
Na primeira situação foi prometido a duas gerações de portugueses que eles não mais iriam ter azedume e amargura, se apoiassem uma revolução que mudou o país de um sistema político totalitário, para outro sistema político que se chama de… democrático. Não podem portanto sentir azedume e amargura.

Na segunda situação também é proibido ter azedume ou amargura quando um dos partidos que ajudou a mudar o país para outro sistema político que se chama democrático, ganha as eleições. E forma governo.

Em ambas as situações as pessoas que sentem azedume, ou amargura, ou desagrado profundo pelo estado das coisas e o manifestam, são apelidadas de “inimigos da liberdade”; ou” fascistas”, ou “intolerantes”.

Se o outro partido que também concorre às eleições, mas não ajudou a mudar o país, ganhar eleições, o azedume e a amargura devem ser livremente expressas pela generalidade dos cidadãos.
É, até, um dever patriótico.

O MECANISMO.

Existe um mecanismo rígido de divida e de gratidão presente na sociedade portuguesa.
Chama-se a “divida do eterno agradecimento”
Manifesta-se da seguinte forma.

Devemos estar eternamente agradecidos porque um conjunto de pessoas ajudou a fazer uma revolução; que criou um sistema político e social que está a levar o país para um completo beco sem saída.
Essas pessoas estão isentas de critica. Consideram-se isentas de critica. Existe um elemento místico, quase de cariz religioso nesta crença.
Com religiões não se discute. É a palavra de Deus.

Não admitem sequer a hipótese, tal é aquilo que julgam ser a grandeza da sua obra, que possam existir pessoas que estão insatisfeitas pelo estado das coisas.
Que essas pessoas “ingratas” sintam azedume. Ou amargura.

As pessoas que mudaram um sistema para criarem outro a que chamam democracia fizeram-no, dizem, para implementar a liberdade.
Mas esta nova liberdade tem limites.

O novo “cidadão democrático” é obrigado, em relação aos seus sentimentos pessoais, ou outros, a não ter azedume, nem sentir amargura.
É proibido por lei ter azedume.
É proibido por lei ter amargura.

O cidadão democrático está proibido de ter pensamentos impuros e de divulga-los, isto é, não pode sentir azedume e amargura, nem em publico nem em privado.

O PAGAMENTO.

O pagamento da divida é feito de duas maneiras.

Através da “não critica”, e através da gratidão eterna.
Mais os efeitos secundários.
Não ser autorizado a sentir azedume ou amargura.

EM NOME DA LIBERDADE.

Em nome da liberdade, as livres pessoas que foram libertadas da opressão de um sistema autocrático, são de forma livre, proibidas de sentir azedume e amargura; agora que se vive num regime a que se dá o nome de democrático.

Caso sintam azedume e amargura, pelo estado das coisas, deverão ser reeducadas e forçadas a admitir que são felizes e bem dispostas.

Mesmo que só sintam azedume e amargura.

Estranha liberdade esta que comanda toda a gente a ser feliz.

E a não sentir azedume e amargura.

A POUPANÇA E O TOTALITARISMO.

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Existe uma “definição oficial comum” sobre a poupança.

Contudo, essa definição pressupõe sempre que a poupança nunca tem um valor por si só, que o acto de poupar será “natural”.

Não.

A poupança viaja sempre acompanhada.

O acompanhante é uma camada de moral. Um “subtexto moralizador”.

Esse subtexto moralizador tem 3 funções:

FUNÇÃO 1. Pedir desculpa pelas desigualdades existentes na sociedade; não as questionando.

FUNÇÃO 2. Defender argumentativamente que os mais pobres e necessitados de uma sociedade são pródigos e incapazes de poupar, porque vivem apenas para o presente e, precisamente por isso, são crianças-adultos imaturas, incapazes de controlar os seus impulsos.

FUNÇÃO 3. O que leva à função 3: os “ricos” são virtuosos opositores ao estilo de vida descrito na função 2 e é por isso que são ricos.

No discurso político “normal”, isto é, percebido como “comum”, isto traduz-se por, observarmos políticos e “fazedores de opinião” afirmando que a sociedade é “constituída por aqueles que trabalham e contribuem para o bem estar comum, identificado com a pátria (Normalmente é o eleitorado que vota neste político/partido político que gosta deste discurso… ); e os que vivem subsidiados ( geralmente os mais pobres, embora em Portugal a coisa esteja de tal forma distorcida que até ricos são subsidiados…)

Esta é a visão do mundo a preto e branco.

Convenientemente formatada ao gosto de quem tem “Poder”.

A classe média, obviamente, será uma” personagem”, que terá, quer os vícios, quer as virtudes dos dois protótipos simplistas anteriormente descritos.

Derivado destas definições simplórias retiram-se as soluções do “político” que produz este tipo de discurso e que são três.

1. Os “ricos” devem ser taxados em impostos de forma “leve”.

2. Os pobres devem ser “sempre taxados”.

3. O que origina a “razão racional” que está por detrás da criação de impostos sobre vendas, como o IVA, que é um imposto que poupa “o que poupa”e castiga o consumidor.

Quando o PS aumentou o IVA atacou quem era mais pobre ou de classe média e beneficiou quem tinha mais dinheiro – “quem o poupou”.

Quem o “poupou” são os Bancos/accionistas – todo um sector financeiro.

Que para salvar o pobre/classe média, irá, depois, oferecer crédito a quem já é pobre (argumento de venda: recuperar o seu estilo de vida; deixar de ser pobre).

O pobre/classe média mais se prejudica quando aceita.

Em termos reais tem menos dinheiro, mas é induzido a ir buscar mais dinheiro emprestado, a quem… mais o tem.

Os mesmos detentores de poder neste sistema.

Solução: “não emprestargratuitamente, dinheiro a ricos, ao estar-se a pedir empréstimos para consumo, (crédito) que, por via do pagamento de juros sempre artificialmente criados, apenas significam que se está a alimentar ainda mais esses, já ricos, jogadores do mercado.

É precisamente por isto que os Bancos ficam atrapalhados quando executando uma dívida de alguém que não pagou o credito, essa execução seja feita sobre uma casa – um imóvel, que é capital que não se pode emprestar; só vender.

TOTALITARIS

Written by dissidentex

31/03/2008 at 11:03

ESTAÇÃO DO ROSSIO 2008.

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ESTAÇÃO DO ROSSIO 1910

Era a loucura do povo que ansiava a reabertura das portas da Estação do Rossio, queria ver o túnel e admirar a obra socialista, cuja derrapagem financeira superou os 9,5 milhões de euros.

Encontrava-se lá um comboio de alta-velocidade, o Pendular que normalmente faz Faro – Lisboa – Porto – Braga. O povo foi entrando e quando questionado por uma repórter, ninguém sabia para onde ia aquilo, mas todos entraram. Um queria ir para Roma-Areeiro, outro para Queluz. Mas de facto, aquele comboio abarrotado de gente não ia para lado algum, encontrava-se apenas em exposição.

É a imagem do país: não vai a lado algum, estando apenas em exposição.

FONTE: Daniel Marques.Net dia 16 de Fevereiro de 2008

Written by dissidentex

26/02/2008 at 12:34

UM SECRETÁRIO DE ESTADO OBTUSO….

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Acabo de ouvir um secretário de Estado da educação a falar sobre ensino especial.

Utiliza a expressão “enigmática” de componentes ” Psico-Bio-Sociais”.

Já passaram 2 minutos e ele utiliza a expressão “Obtuso”.

A expressão “Obtuso” é, de facto, apropriada para quem utiliza a expressão “Psico-Bio-Sociais”.

Está a dar na TSF, mas já não posso ouvir mais…

Correcção: é um tipo chamado Fernando Magalhães de uma “plataforma de pais” pelo ensino especial ou lá o que é. Não é um secretário de Estado.

Mas a falar desta forma, chegará lá depressa. Presumivelmente no Partido socialista.

PS: e não se pode exterminar esta gente que fala assim?

Written by dissidentex

21/02/2008 at 11:30