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EX-ADMINISTRADOR DA SIEMENS ADMITE SUBORNO A SINDICATO.
O capitalismo tem ideias muito simples e concretas.
Fonte: Jornal Público de 24 de Setembro de 2008
Primeiro: cria-se um sindicato fantasma, em que, no nome exista a palavra “Independente”, para simbolizar afastamento dos sindicatos conotados com ” a esquerda”.
Segundo:o responsável e gestor que o faz, executa isso não autonomamente, mas com o perfeito conhecimento da administração, que apoia a manobra.
Terceiro: por cada trimestre paga-se meio milhão de euros ao sindicato fantasma e as “iniciativas que este resolve fazer”. (De notar que se este dinheiro fosse usado para melhorar as condições dos trabalhadores, tal já não seria feito…)
Quarto: faz-se isto durante 6 anos, sendo o montante total de 30 milhões de euros. Não sendo eu muito dado à matemática penso que as contas do jornal público estão mal feitas. Ou não é por trimestre ou são 12 milhões de euros, ou não são 6 anos , mas sim 3 anos, mas nesta altura do campeonato da incompetência quem quer saber…
Quinto: a AUB, o sindicato “Independente” assina acordos laborais visando “flexibilizar” o trabalho.
Sexto: tal permite a Siemens poupar imensos milhões em horas de trabalho.
Sétimo: o chefe sindical do sindicato AUB, o sindicato independente, quando ainda era chefe, ganhava dois milhões de euros anuais, como chefe de sindicato. Agora está detido por fraude entre outras coisas.
Oitavo: agora – na Alemanha está este caso em julgamento.
Em Portugal todos vemos as tristes figuras que a UGT – central sindical “Independente” ou os sindicatos Independentes na classe médica fazem.
Na Alemanha o sindicato que parece que obstruía o progresso é o IGmetal.
Written by dissidentex
24/09/2008 at 18:09
Publicado em ALEMANHA, CEO´S, CORRUPÇÃO, EMPRESAS E MARCAS ESTRANGEIRAS, MOVIMENTOS ANTI DEMOCRACIA, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO, PAÍSES, SIEMENS, SINDICATOS.
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GOVERNO E SINDICATOS CONTRA PROFESSORES…
Post do blog África Minha. Transcrição completa uma vez que está bem escrito e reflecte aquilo que penso acerca do que está a ocorrer, neste momento, na questão da lutas dos professores. Estes estão a começar a ser traídos e bem traídos, mediante o uso de vaselina especial e quem concorre para a traição são respectivamente o Governo e os sindicatos.
JOGO DE SOMBRAS
Surpreendidos de forma evidente pela presença maciça de professores na manifestação da sua indignação contra a ministra da educação e contra o governo ― e é preciso dizer que a manifestação também era contra o primeiro-ministro ―, os sindicatos dos ditos precisam urgentemente recuperar o controlo do processo para assim garantirem o “emprego” aos senhores sindicalistas e não perderem a face.
Por isso se assiste neste momento a esta coisa aparentemente bizarra de os sindicalistas se declararem satisfeitos à saída dos contactos com membros do governo, e de, ao mesmo tempo, a ministra da educação se declarar irredutível na aplicação das suas tão contestadas “medidas”.
São os sindicatos e os sindicalistas a ajudarem a ministra a não perder a face para, em troca, o governo (através daquilo que vai contratando com os sindicalistas), por sua vez ajudar os sindicatos a “enquadrar” e a controlar os professores, assegurando o poder relativo aos sindicatos, e o “emprego” aos sindicalistas.
Assiste-se a uma entreajuda governo/sindicatos (sindicalistas) ― com os professores a serem chutados para as margens do tapete negocial quando deviam ser eles o centro de todas as negociações.
É neste contexto que se conclui mais uma vez da necessidade da criação de associações cívicas de cidadãos e de classes profissionais (neste caso de professores) a ver se se consegue alterar a dinâmica social das lutas pelos diferentes poderes, rejeitando as anquilosadas estruturas tradicionais (sobretudo sindicatos e Ordens) que mais não são hoje que a emanação dos partidos e das cliques partidárias, estruturas estas que, longe de defenderem os seus filiados, servem mais para manter o controlo do poder sobre estes mesmos filiados e garantir “emprego” a muita gente.
Sempre aos mesmos.
Sublinhados a azul meus. Está mais bem escrito do que se fosse eu a fazê-lo. Tem sido esta a táctica pós manifestação das duas patéticas e pseudo forças em presença: o governo de fracos e de corajosos contra classes profissionais mas omisso em relação a empresas e ao comportamento das mesmas e a praga dos actuais sindicatos.
Isto não augura nada de bom para os professores. Mas estes gostam de apanhar. E tem alguns óbvios problemas de entendimento do que se está a passar.
Written by dissidentex
13/03/2008 at 22:46
Publicado em ACTIVISMO, PARTIDO SOCIALISTA, PORTUGAL, SINDICATOS.
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