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SELECÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL – OS CAMPEÕES MUNDIAIS (EM TÍTULO) DAS VITÓRIAS MORAIS
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A selecção dos tachos, dos “amigos”, dos dirigentes lapas e parasitas, que viajam à borla (à conta do erário público), a selecção das tretas retóricas que passa a vida a contar choradinhos e orientada pelos desígnios dos patrocinadores, do Presidente de um clube, e pelo empresário que controla metade da equipa, a selecção do ego egocêntrico matacão que dentro de campo raramente justifica PERDEU.
A SELECÇÃO DO CULTO DE PERSONALIDADE PERDEU E AINDA BEM QUE PERDEU.
AINDA BEM QUE ESTA SELECÇÃO PERDEU.
VÃO ENGANAR OUTROS COM TÁCTICAS PARA JOGAR PARA OS PENALTIES…
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A selecção de alguns dos jogadores que foram a este campeonato, e que lutaram dentro de campo como se deve lutar, para ganharem dentro de campo, merecem ser elogiados. Só esses.
ESSA SELECÇÃO MERECE RESPEITO.
MAS ESSE É O CONCEITO DE SELECÇÃO QUE ESTÁ EM MINORIA…ESSE É O VERDADEIRO CONCEITO DO QUE DEVE SER UMA SELECÇÃO NACIONAL, MAS QUE NÃO É APLICADO E NUNCA FOI.
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Agora já começou o discurso dos “somos pequeninos” mas “somos grandes”, agora já começou o discurso do “jogámos contra a Espanha que é campeã do mundo”, agora já começou o discurso de ” caímos com dignidade e fizemos um campeonato da Europa que é extraordinário”.
Agora os dirigentes e demais parasitas não aparecem a arrotar tretas.
Agora já começou o discurso da falta de sorte, do miserabilismo retórico, do Salazarismo pós moderno (os valores do pobre mas honrado que foi derrotado por adamastores…) como forma de desculpabilização.
O conformismo ridículo.
Nos últimos 20 anos tem sido essa a nota de uma selecção que nunca se prepara para ganhar coisa alguma, apenas se prepara para dar a ilusão que irá ganhar alguma coisa. (e assim continuar a servir propósitos e interesses particulares e a servir para enganar a população…)
Posers é a expressão inglesa que os caracteriza.
Agora a classe sabuja – jornalística que os adora, os bajula, os endeusa, está triste; o tacho e as viagens para sítios semi exóticos terminam.
Agora a convivência com os “craques” e a oportunidade de lhes dar mais graxa e ser mais sabujo termina…
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Esta é a “selecção” (e o país) que é perfeitamente exemplificada na imagem abaixo.
“O SÍMBOLO DA COISA”
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Declaração de interesses: o autor deste blog até gosta de futebol, mas já deu para o peditório chamado “selecção nacional”.
SELECÇÃO NACIONAL DE PORTUGAL – COM IMENSA FEROCIDADE DÁ NOS CORNOS DA ALEMANHA
Os aleijados emocionais a necessitar de carinho, também conhecidos como selecção Nike nacional Bes Pinto da Costa de Portugal Jorge Mendes destruíram no sábado, dia 9 de Junho de 2012, a selecção Merkel, impondo à Alemanha uma vitória desta sobre Portugal por 1-0.
O trauma causado nos alemães por mais esta vitória moral portuguesa foi indescritível.
Cenas de júbilo imenso e alegria verificaram-se em todas as ruas da Alemanha e em todos os sítios onde existiam alemães a ver o jogo
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Uma dos maiores traumatizados por esta vitória moral de Portugal é Mário Gomez, o avançado alemão que, pelo facto de só ter marcado uma vez, na única oportunidade que teve para o fazer, ficou de rastos.
Gomez terá concerteza que ir ao psicólogo para recuperar…
Quanto aos comentadores, analistas, experts, especialistas, lambe botas , parasitas que circulam à volta da selecção, cretinos, e demais criaturas que juram a todos os deuses que a preparação desta equipa é a correcta e foi bem feita aguardam-se explicações mais concretas que não passem pelo:
“foi falta de sorte”
“Merecíamos ter ganho” ,
“foi azar,
“Jogamos bem mas tivemos azar”
“Jogámos bem mas falhámos na finalização”
“Somos uma das melhores equipas do mundo”
e outro tipo de coisas do mesmo estilo.
* Como se pode ver por esta capa ridícula do Jornal ” O trambolho” A bola do dia 9 de Junho de 2012.
O JORNAL “A BOLA”, COMO EXEMPLO DA PROPAGANDA DAS VITÓRIAS MORAIS DA TRETA
Quando o jornal “BOLA” era um jornal a sério, feito por jornalistas a sério, que percebiam mesmo de futebol, nunca uma capa como esta seria feita.
Mas isso acontecia quando este jornal era um jornal à sério.
Nos dias de hoje, existe apenas a falta de talento.
E existe apenas a vontade de gozar com os leitores do jornal, feita por quem faz o jornal.
Personagens que já estão a “borrifar-se” para quem lê o jornal e quem o compra.
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Com efeito, para o jornal a Bola, entramos na categoria “vitórias morais de Portugal”…
Não deixa de ser triste observar um jornal – que já foi uma coisa de jeito – entrar pelos caminhos da propaganda rasca e do pretenso “elevar do espirito positivo dos portugueses” com a exaltação de pseudo vitórias desportivas de grande importância.
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As “vitórias categóricas”de Braga e Sporting foram obtidas contra o Birmingham City – que está estacionado na segunda divisão inglesa a meio da tabela – e contra o Fc Zurique, que está no lugar 7 ( num campeonato de 10 equipas da suíça, esse país notoriamente conhecido por fabricar bons futebolistas e maus relógios).
O Birmingham City e o Fc Zurique não são equipas constituídas por padeiros e canalizadores que se juntam ao fim de semana para jogar à bola, mas também não são colossos do futebol europeu, longe disso.
Portugal manda na Europa, em quê?
Isto parece uma capa de propaganda feita num qualquer país totalitário ou numa República das bananas sul americana.
Ou ambas.