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A ECONOMIA DE GUERRA PORTUGUESA VIA AFEGANISTÃO ATRAVÉS DE AFRICA
No dia 28 de Abril de 2009, o ministro da defesa mostrou-se visível e proferiu declarações públicas.
Afirmou que as fronteiras de segurança de Portugal jogam-se no norte de África e no Mediterrâneo. Notícia Lusa.
Temos aqui a definição de uma política prioritária, assente em duas zonas de acção: o (1) mediterrâneo e (2) o norte de África.
E no entanto, 17 dias antes, acontecia o seguinte, explicava-nos o DN:
HEROíNA NO AFEGANISTÃO – REARMAMENTO NA EUROPA.
No dia 26 de Setembro de 2008, a RTP emitiu um documentário sobre a heroína e o trafico de droga. Era mostrado todo o lado desagradável e o pior das pessoas que se tornam heroínamos.
Eram mostradas as vidas diárias de drogados nos EUA, vistas através do depoimento de uma ex-heroínomana que tinha deixado o vicio.
Tinha começado aos 15 anos de idade, primeiro a snifar linhas de heroína e a fumar, para, um ano depois, já estar completamente viciada a espetar seringas com heroína.
Era mostrado através dessa pessoa como a degradação apática surgia e como rapidamente as coisas na vida de um heroínomano se alteravam – sempre para pior.
A primeira parte da reportagem era sobre os problemas dos drogados americanos e sobre o sofrimento que eles causavam a si próprios e as famílias – quem ainda as tinha e o custo disso para a sociedade. Era este o objectivo desta parte que nos era dado a ver.
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Na segunda parte e apesar do documentário não ser exactamente por ordem cronológica, a reportagem evoluía depois para outros locais, especialmente com ênfase nos países produtores da droga e também fazendo uma viagem até à Noruega.
Na Noruega explicavam-se as coisas para fazer o contraponto com os EUA, mencionando um país com o mais alto nível de vida do mundo, com uma segurança social generosa, e que, mesmo assim tinha 14 mil drogados registados.
E mostravam-se extensas imagens sobre a vida de um casal de drogados noruegueses – a triste vida dos mesmos.
Existem duas ideias principais que se pretendiam passar aqui:
A) que o modelo social generoso dos noruegueses (isto é, um “modelo social”) não resolve os problemas de droga ( logo, não vale a pena ter modelo social…)
B) que o problema “está por todo o lado” – não é exclusivo dos EUA ou de qualquer defeito inerente à sociedade americana.
Nota: os americanos são um povo muito dado a estatísticas e a medirem estatisticamente resultados de qualquer coisa, ou a criarem rankings classificativos, mas nesta parte do documentário não incluíram nenhuma estatística que nos explicasse a que percentagem da população norueguesa esse número de drogados corresponderia. A Noruega tem quase 5 milhões de habitantes.
Se era 0.1 por cento ou outro número qualquer. Nem a percentagem de drogados correspondente nos EUA…qual era ela…
E comparar os dados da Noruega em percentagem com os dos EUA em percentagem. Acaso a comparação fosse feita se calhar os EUA perdiam em toda a linha. Já no Irão penso ter visto a percentagem de 2% apontada como sendo a percentagem de drogados.
A terceira parte era sobre o Irão, Afeganistão, e regiões limítrofes. *
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Todo o documentário era profundamente demagógico (embora bem feito e procurando não mostrar essa faceta) e não especificamente preocupado com os problemas de quem era heroínomano, (embora o uso das imagens duras fosse feito para propositadamente chocar quem visse ) mas sim com os problemas que isso estava a trazer e a custar aos EUA.
Embora tal não fosse afirmado especificamente, o tema base do documentário era, verdadeiramente, chegar ao problema que interessa aos Estados Unidos resolver.
Ajudar a convencer uma opinião pública mundial, através da influência cultural/mentalização de terceiros que um tipo de mensagem como esta provoca, para que as pessoas se interessem pelo problema da droga e criem uma “vaga de fundo”.
Especificamente motivado porque devido ao facto de, desde a ocupação americana do Afeganistão, a situação se ter degradado a tal ponto que 90% da droga (heroína) produzida no mundo, originar do Afeganistão.
( Parece que o problema é também económico. É “lucrativo” cultivar papoila (1000 dólares/mês por agricultor) em vez de trigo, por exemplo 60 dólares/mês por agricultor) mais a mais quando existem compradores “no mercado mundial” para a papoila mas não existem para o trigo).
E vem do Afeganistão, porque, indirectamente, a política norte americana de ocupação a isso levou. Os Talibans estão – neste momento – a ajudar os agricultores da papoila a manterem as suas colheitas;perceberam que fazendo isso, usam a droga como arma contra o Ocidente.
Como tal isso é terrorismo e como tal os povos civilizados tem que combater a tirania e o terrorismo, portanto tem que combater os talibans ajudando os EUA.
Independentemente disto ser verdade, a ideia é convencer o resto do planeta que a estratégia absurda e a falta de tropas no terreno dos EUA no Afeganistão é responsabilidade de todos – e todos devem resolvê-lo (tradução:colocar lá milhares de tropas).
Usam-se argumentos e factos verdadeiros, para benefícios marginais serem carreados na direcção dos EUA.
(O facto dos Estados Unidos terem problemas sérios de trafico de droga que lhes entra mais ou menos descaradamente em casa é menosprezado aqui…bem como o facto de do lado dos EUA existir gente, isto é, americanos, a ganhar dinheiro com este negócio não foi mencionado.)
E depois chegava-se as rotas do trafico de droga e países por onde essa droga passava. O facto de ser através do Irão que a mesma chegava à Europa – apesar de ser uma verdade inquestionável – também não tem nada a ver com este assunto…nem com os problemas que existem…
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* No Irão os clichés e os estereótipos (mas bem feitos para que não se repare) abundavam.
No documentário entrevistava-se um traficante que trazia a droga do Afeganistão. Este dizia que os altos responsáveis provinciais do país eram corruptos e que eles (traficantes) sabiam sempre dos horários das patrulhas e como fugir a elas. E que duvidava que mais de 15 % de droga fosse apanhada.
Depois surgia a “reportagem óbvia” com o coronel iraniano – no terreno – que fazia as investigações e revistava os veículos que atravessavam a fronteira. Honesto, dedicado, trabalhador, bom pai de família, lutando contra probabilidades impossíveis, mas ainda assim dedicado e trabalhador. (A elite iraniana é que é corrupta – os funcionários menores, não. Mesmo sendo verdade observa-se onde se quer chegar).
A conclusão é óbvia: só há corrupção em certos locais e com certas pessoas e nos EUA onde entra a maior fatia de droga (até porque é o sitio onde há mais consumidores) não há corrupção e todo o povo americano luta esforçadamente contra o trafico. O resto do mundo é que não os compreende.
Entre isto e o Adam Smith com as suas teorias económicas das vantagens comparativas para forçar à desindustrialização de países mais pequenos não há quase diferença nenhuma no que diz respeito a criar uma ideia cultural/económica que aproveite à potência que a formula…mas enfim..
Usando um assunto sério faz-se demagogia e propaganda subliminar e tenta-se criar uma corrente de opinião, procurando influenciar opiniões públicas de países ocidentais, para que “ajudem militarmente” os EUA a combater o trafico de droga.
O facto de os maiores países fabricantes de drogas “pesadas” terem disputas sérias e geo políticas com os EUA (Irão, Afeganistão/Colúmbia /Paquistão, por exemplo) nada tem a ver com este assunto ( isto é ironia…)
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E o que é que isto tudo em cima tem a ver com o que está em baixo?
Aparentemente tudo e nada.
Há quem ache que nada até ver o senhor Obama – acaso ganhe as eleições – a falar em reforços militares para o Afeganistão…
(nessa altura os anjos caídos esquerda caem das nuvens obamísticas onde andam…)
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Chegamos a outra notícia que demonstra como as centrais de propaganda e os responsáveis americanos estão desesperados para que a Europa ou quem quer que seja, (Marte e Saturno também são candidatos) faça o trabalho, isto é, pague a conta, e dê os homens necessários para resolver asneiras que existam para serem resolvidas. JN de 20 de Setembro de 2008
No quiosque de teorias geo estratégicas à venda, vende-se uma nova teoria, aproveitando problemas reais e problemas sérios que necessitam de ser resolvidos.
A nova doutrina/ nova “treta” que se quer vender é a seguinte traduzida:
– Já que não querem pagar os custos de entrar em guerras absurdas para roubar recursos energéticos a países terceiros, devem gastar dinheiro a fazer e comprar armas e deixarem-se de ser “desmilitarizados”.
As alusões na notícia primariamente dirigidas à Rússia, mas não deixa de ser extremamente irónico que os EUA que sempre tudo fizeram para que a Europa fosse relativamente desmilitarizada, (precisamente para criar dependência extrema dos EUA) possuidora de exércitos de brincar e que sempre trabalhou para que toda a estrutura da Nato fosse completamente subordinada aos desejos dos EUA, venham agora os seus responsáveis afirmar em visita aos sultanatos (há 100 anos atrás quando eram os ingleses um império mandavam uma canhoneira disparar uns tiros…) dizer que é preciso “militarizar”.
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No final da notícia do JN pode-se ainda ler-se o seguinte:
“Devemos ser prudentes com os compromissos que assumimos, mas devemos estar também preparados para respeitar os compromissos que assumimos no passado”, afirmou Gates, referindo-se às perspectivas de adesão da Geórgia à NATO, que dividem a Aliança Atlântica.
O secretário norte-americano da Defesa referiu igualmente que apenas cinco dos 26 membros da NATO consagram dois por cento do seu PIB à defesa.
A NATO “tem dificuldades para reunir mais alguns milhares de homens e algumas dezenas de helicópteros” para o Afeganistão, lamentou.
Segundo Gates, os ocidentais devem, prudentemente, esforçar-se por “modelar o ambiente internacional e as escolhas das outras potências”, evitando uma situação em que subsistam apenas duas escolhas, “o confronto ou a capitulação”.
Isso aplica-se à Rússia, mas também ao Irão, referiu.
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Tradução:
- os senhores tem que aumentar os vossos gastos em material e colocarem homens no Afeganistão.
- Os senhores tem que se preparar para o nosso ataque ao Irão.
- Os senhores tem que conter a Rússia sozinhos porque nós não nos vamos meter nisso, para já.
Neste momento, para os EUA, já vale tudo e é uma mostra da enorme decadência daquele país. A propaganda ideológico-cultural é sistemática, tem várias frentes, usa truques sujos e assuntos sérios para se afirmar e continua aí à solta a enevoar as pessoas. Só não vê quem não quer.
GUERRA DO IRAQUE.CUSTOS FINANCEIROS. (2)
No primeiro artigo intitulado “Guerra do Iraque. Custos financeiros. (1)”
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– falou-se do custo do petróleo antes da guerra começar;
– do custo directo da guerra, ao mês, para o governo americano – 12 biliões de dólares
– da privatização de sectores da guerra e de como isso encareceu e aumentou o orçamento de guerra dos EUA.
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Continuação:
Os custos directos actuais da guerra do Iraque: 12 biliões de dólares por mês.
Acresce a isso os custos indirectos derivados de varias causas. Os custos indirectos calcula stiglitz e a sua equipa devem ascender por mês a 25 biliões de dólares.
São os “downstream costs” – “os custos ao longo da corrente” – aqueles que aparecem, já não derivados directamente dos primeiros custos pagos logo á cabeça.
- custos com os veteranos da guerra;
- custos com as baixas/pensões dadas a desmobilizados que tenham sido feridos;
- Reparação e substituição de equipamentos que tenham sido danificados ou desgastados pelo uso.
Este tipo de custos, provavelmente, duplicam o valor por, mês de 12, para 24 biliões de dólares (Só no Iraque).
O valor de 12 biliões de dólares , em estimativas por alto, feitas pela equipa de Stiglitz, triplicou desde o inicio da guerra.
No inicio, há 5 anos, por mês, directamente, custaria a guerra, 3/4 biliões de dólares por mês.
Razões:
Stiglitz aponta uma das razões: a manutenção diferida.
Ou seja, manutenção de material programada para certas datas e que não é/foi cumprida, fazendo com que o equipamento se desgastasse ainda mais depressa do que seria normal. E aumentando ainda mais exponencialmente os custos, precisamente, quando mais atrasada é a manutenção de coisas mecânicas, mais defeitos, exponencialmente, começam a surgir.
Ou equipamento ao qual não foi, de todo, feita a sua manutenção.
É todo um encadeamento de peças e equipamentos que se desgasta e já não só apenas aquela especifica peça que se deveria reparar, e que evitaria o desgaste de – vamos supor ” 10 peças.
O equipamento é usado, mais depressa, do que é substituido.
O mais estranho, aponta Stiglitz, é o facto de o departamento responsável pelo orçamento do Pentágono, ter aumentado os seus custos/ o orçamento, nuns 4/5 biliões de dólares, mas sem incluir nessas contas o gasto directo no Iraque e no Afeganistão. Isto tem claramente a ver, com uma tentativa de “fazer percepcionar” aos olhos do público americano que os gastos não aumentaram tanto quanto, de facto, aumentaram.
Stiglitz aponta para certas razões para que esses gastos considerados “normais” ocorram.
- O facto de se ter que pagar mais para recutratr soldados, agora, do que se estava a fazer no inicio da guerra,
- o facto de ter que se pagar bónus mais altos.
- o facto de a guerra não ser popular e o tratamento péssimo que foi dado a veteranos, dificultando os novos recrutamentos,
- o equipamento de protecção que não foi fornecido aos soldados( coletes anti bala, etc)
Quanto aos políticos democratas, que querem sair do Iraque, Stiglitz aponta o facto de ainda não terem bem percebido que 3/4 do gasto de 16 biliões de dólares apens e só, vai para o Iraque.
Outras razões:
Esta guerra custa ainda mais porque, como Stiglitz o explica, o rácio de baixas/ mortes é de 15 para 1.
Ou seja, existem 15 feridos, para cada uma morte. Em guerras anteriores do EUA, o rácio era de 2/1 ou 3/!, sendo que os números 2 e 3 são os feridos e o 1, as mortes.
Isto aumenta tremendamente os custos sob todos os aspectos. Que se manifestam num rácio de gastos por país, em 90% Iraque, 10% Afeganistão.
Quando se passam às baixas militares, é Stiglitz questionado se é fácil obter os números de baixas militares?
Este responde que não, não é fácil:
Tal como em outras áreas, a administração Bush pôs todos os obstáculos.
Não se consegue saber em termos de baixas quais é que são as reais.
Porquê?
O que fazem é publicar o numero total de mortes; mas quando se chega àos ferimentos aí só são publicados os feridos hostis(inimigos), e é a administração que define o que é acção hostil e quem nela foi ferido.
Exemplo:
um comboio militar que vai contra uma mina. O primeiro veiculo explode e existem vitimas norte americanas, por exemplo. Contam como vitimas.
O segundo veiculo que por hipótese, trave, mas não vá a tempo de parar e choque com o primeiro veiculo daí resultando ou feridos ou mortos, já não é considerado como tendo tido vitimas derivadas do conflito, mas sim é considerado como sendo um acidente de viação.
Isto, obviamente “baixa” as baixas de guerra directamente atribuíveis à mesma.
O rácio de não acções hostis é maior do que o numero de acções hostis, 7/1., mas o total é 15/1,
Empréstimos:
Para pagar os 16 biliões/mês (ou 25 consoante se faça as contas contando com o Afeganistão) ) os EUA tem que pedir emprestado. Isso é (irá ser)passado às posteriores gerações para carregar a divida e pagá-la.
Toda a guerra é financiada externamente.
Porquê?
– Stiglitz chega a conclusão que, em termos normais, uma guerra será paga com 1/3 dos impostos cobrados ou no máximo 2/3 dos impostos cobrados por um país, o que sempre sucedeu na história do EUA.
Aqui, nesta guerra, sucede o oposto.
Não só não é isso que se passa, como é a primeira vez, (e Stiglitz aponta o mundo também como exemplo), em que um país não só baixa os impostos para ir para uma guerra como na pratica toda a guerra – todos os 16 biliões de dólares mês( ou 24/5 conforme se quiser fazer as contas de acordo com os exemplos anteriores) é inteiramente pago pelo resto do mundo através de empréstimos feitos aos EUA.
Empréstimos esses, obviamente, que os EUA tem que pagar e estão a pagar juros e juros de juros dos mesmos.
Todo o custo desta guerra foi pedido emprestado.
Estranho, mas é assim.
40% desses pedidos de emprestimo tem origem fora dos EUA. ( China, e Japão, principalmente, mas também a Europa…)
Stiglitz afirma que é a primeira guerra desde a guerra da revolução americana, que os EUA se voltaram para países estrangeiros para financiarem a luta.
O mais estrambólico disto é que o que é cobrado em impostos actualmente nos Estados Unidos nem sequer cobre os juros a pagar, daí ter-se que pagar juros sobre juros.
Como tal a dívida acumula: Stigltiz estima que em 2017 a divida nacional americana será 2 triliões de dólares mais alta do que é hoje.
Confesso a minha dificuldade em apreender a vastidão destes números…
e chega Stiglitz a ideia que até ao infinito, os EUA pagarão de divida anual 100 biliões de dólares em pagamento dos empréstimos e correspondentes juros, isto até ao infinito. (Não tem data de termo de pagamento dados os astronómicos valores envolvidos…)
Stiglitzz diz que até mesmo um país rico “brinca com números destes” por sua conta e risco, e que o melhor a fazer é pensar-se no que teria sido possível fazer com uma outra aplicação do dinheiro.
A segurança social:
Stiglitz afirma que por !/6 do valor da guerra do Iraque, seria possível pagar os problemas americanos de segurança social e po-la em ordem durante os próximos 75 anos.
Os custos:
directamente custa 6.6 biliões de dólares + 5,6 biliões em custos com pagamentos de juros e juros de juros, pensões a veteranos, seguros etc- tudo custos “externos” ao envolvimento directo e ao pagamento primário.
Custos futuros com as pessoas que virão danificadas da guerra:mentalmente e fisicamente.
( Dá-se o exemplo da anterior guerra do Iraque em que quem pagou a conta do custo á frente” foram os “aliados do Estados Unidos (especialmente o Japão e a Arábia Saudita…”))
39% dos soldados são elegíveis para serem dispensados;
44% dos soldados candidataram-se a pensões;
39% dos soldados; do total de efectivos, receberam-na;
Com base na experiência da primeira guerra do Golfo, mesmo ainda nos dias de hoje, stão os EUA ainda a pagar em pensões (disability payments) a veteranos que nela participaram 4 biliões de dólares / ano.
Ora esta 2ª guerra não é uma guerra de 30 dias- isto dá uma ideia ainda maior dos custos.
Estimou-se em;
630 biliões de dólares o que se pagou em custos de pensões para os veteranos da guerra do golfo 1.
Continua.
NOTA: ESTE ARTIGO, O ANTERIOR E OS PRÓXIMOS SÃO FEITOS COM BASE NUMA ENTREVISTA DE JOSEPH STIGLITZ, ONDE ELE FALA SOBRE O LIVRO, CUJA CAPA É MOSTRADA EM CIMA , NÃO É FEITA DIRECTAMENTE SOBRE O LIVRO.