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MORTE
No dia 15 de Janeiro de 2009, uma senhora de 89 anos, começou a sentir-se mal, por volta das 17.30 horas.
Durante uma hora, sentiu-se mal, com falta de ar, entre outros sintomas. Passado uma hora, a mãe desta senhora e o neto, e porque os sintomas não desapareciam, decidiram chamar o 112.
Ambos estavam, após uma hora passada, a reconhecer os sintomas de um AVC. A falta de ar tinha-se transformado em paralisia dos membros superiores e incapacidade de falar por parte da senhora de 89 anos.
O neto telefonou para o 112 e esteve sensivelmente 15 minutos ao telefone. Das 18.30 até às 18.45.
Falou com 3 pessoas diferentes; uma do 112, que passou a chamada para outra pessoa da linha de saúde 24, que, por sua vez, passou de novo para uma terceira pessoa, de novo do 112.
As 3 pessoas pediram, à vez, confirmações e reconfirmações e triconfirmações da morada, do código postal e de mais uma série de dados burocráticos aparentemente muito necessários.
Tudo isto para solicitar uma ambulância…
Como se perceberá mais adiante, não era o caso, mas se a pessoa necessitasse de rapidez para se salvar não a teria tido…
Após este debate burocrático, foi enviada uma ambulância, que demorou 15 minutos a chegar.
Às 7 horas da noite do dia 15 de Janeiro de 2009, chegaram os dois paramédicos do INEM. Observaram e medicaram a senhora de 89 anos e decidiram leva-la para o Hospital Amadora Sintra.
E entre as 7.15 – 7.30 da noite a senhora com o AVC deu entrada no serviço de urgências do Hospital Amadora Sintra.
Não conseguia ver, não conseguia mexer-se, não conseguia falar.
Apenas, suponho, conseguia sentir terror de não saber o que estava a acontecer.
Durante 3 horas e meia esteve em triagem – em espera.
Um dia normal, sem surtos de gripe, e com pouca gente na urgência.
Eram 11 horas da noite do dia 15 de Janeiro de 2009, quando finalmente foi observada no Hospital Amadora Sintra.
Da observação conclui-se que teria que ficar internada, e teriam que ser feitos testes e exames. Especificamente um TAC.
Eram 4.00 da manhã do dia 16 de Janeiro de 2009, quando o neto da senhora levou a mãe da senhora para casa. O TAC tinha sido feito mas não existia técnico para fazer o relatório. Teria que ficar para o dia a seguir. Que os familiares voltassem no dia a seguir ás 12.00 horas para verificarem se a senhora estava bem ou não e para a levarem para casa.
No dia a seguir, 16 de Janeiro de 2009, por volta das 11.30 da manhã chegaram os familiares da senhora de 89 anos ao hospital. Esperaram uma hora e souberam que a senhora de 89 anos tinha finalmente falecido. Foi pronunciado o óbito às 12.30. Era um AVC isquémico.
Uma veia tinha rebentado dentro do cérebro, derivado de um coagulo lá alojado e a senhora de 89 anos tinha morrido.
Tendo em conta a idade, era natural acontecer.
Φ
A minha adorada avó morreu no dia 16 de Janeiro de 2009, ao meio dia e meia.
Sinto-me completamente separado da humanidade, como nunca me senti antes.
Este é o texto mais duro e difícil que alguma vez tive que escrever ou virei a escrever.
Adeus avó. Gosto muito de ti.
HOSPITAL AMADORA SINTRA . GABINETE DO UTENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 3
No dia a seguir ao dia 13 de Novembro 2007, ou seja, dia 14 de Novembro de 2007, enviei nova mensagem ao Gabinete do utente do ministério da saúde, reclamando de novo, pelo comportamento do Hospital Amadora Sintra, no dia anterior e no próprio dia 14 de Novembro de 2007. O gabinete de utente do ministério da saúde está vigilante. É pena é não actuar em tempo útil. Mas isso é uma outra conversa.
O primeiro post sobre este assunto encontra-se aqui
O segundo post sobre este assunto encontra-se aqui
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Ao cuidado de Isabel Teodoro.
Assunto: reclamação acerca do comportamento do Hospital Amadora Sintra.
Explicação.
1
Conforme mensagem datada de dia 13 de Novembro, enviada para a ARSLVT acerca do comportamento do hospital amadora Sintra e recebida por “Isabel Teodoro” venho, mais uma vez, reiterar, confirmar e acrescentar novos factos ao comportamento do referido hospital.
2
Na primeira mensagem para a ARSLVT, expliquei que a minha avó de:
88 anos;
que aparentava ter tido um AVC;
tinha sido internada no Hospital Amadora Sintra, após transporte feito pelo INEM, no dia 12 de Novembro por volta das 16 horas;
e que não tinha sido prestada qualquer explicação por parte do referido hospital acerca do assunto, durante todos os dias, respectivamente; dia 12 Novembro – segunda feira à partir da parte da tarde e terça feira, dia 13 Novembro, até às 19 horas da tarde.
3
Posso acrescentar que a minha avó já teve alta
Posso acrescentar que não foi prestada qualquer explicação sobre os motivos da alta.
Posso acrescentar que não foi prestada qualquer explicação durante o período que ela esteve no hospital Amadora Sintra.
4
A minha mensagem para a ARSLVT foi feita dia 13 de Novembro durante a parte da tarde
a essa mensagem correspondeu vossa resposta referindo que tinham remetido o assunto para o referido hospital
5
A ideia que dá é que a vossa mensagem fez o hospital imediatamente dar alta à minha avó.
Verifico posteriormente, que, ao chegar às 19 horas do dia 13 de Novembro ao Hospital Amadora Sintra com a minha mãe para saber noticias.
Para saber se os supostos responsáveis do pseudo hospital amadora Sintra se dignavam a descer do pedestal olímpico onde habitam;
Para que os olímpicos responsáveis pudessem ter a amabilidade, a gentileza e a cortesia de prestar informações acerca do Estado da minha avó;isto é;
se estava viva;
se estava morta,
se a tinham perdido dentro do hospital e não sabiam dela;
se teria até, eventualmente, sido raptada por extraterrestres;
6
Verifico que – para minha enorme surpresa – que foi dito à minha mãe que a podia levar para casa;
dado que a doente – a minha avó – tinha tido alta clínica.
Perguntaram à minha mãe se ela trazia a roupa da doente para ser levada para fora dali.
7
Gostaria de partilhar com o Gabinete do Utente da ARSLVT os meus mais profundos agradecimentos pelo facto de o referido hospital confiar nos poderes inexistentes de telepatia e ubiquidade que atribuiu como capacidades inatas à minha mãe, mas estou em condições de assegurar ao Gabinete do utente da ARSLVT, que tais poderes são falsos, inexistentes, não cognoscíveis.
Como são poderes falsos, inexistentes, não cognoscíveis seria impossível que a minha mãe soubesse às19 horas de dia 13 de novembro de 2007 que a minha avó teria tido alta, dado que, do referido hospital se esqueceram de mencionar alguma vez esse facto.
8
Esse facto ou qualquer outro facto ou qualquer outra informação.
Esqueceram-se de mencionar fosse o que fosse.
A competência da gestão privada de hospitais é realmente diferente
Acaso tivesse sido decidido não ir às 19 horas do dia 13 de Novembro ao Hospital amadora Sintra, como seria o assunto resolvido pelo hospital?
9
Volto a acrescentar ainda, o facto de a minha mãe, nos diversos contactos que teve com o hospital, nunca ter tido oportunidade de falar com alguém, isto é, um médico.
por exemplo
que lhe explicasse o que é que EXACTAMENTE sucedeu com a minha avó.
Só era preciso um
10
Suponho que o gabinete do utente da ARSLVT ainda concordará com a visão do mundo segundo a qual, em hospitais, é possível e desejável encontrar médicos.
11
Não existiu médico a explicar o que ela teve.
Não existiram recomendações de comportamentos a adoptar,
sugestões,
indicações sobre alimentação,
cuidados a ter,
e outros pormenores do mesmo género acerca do estado da doente.
12
Apenas se deu alta.
Não informando os familiares que se dava alta deixando estes com cara de parvos no posto de atendimento do hospital quando souberam que a doente da qual não tinham tido notícias durante um dia e meio afinal…… tinha tido alta.
Tendo depois de regressar de novo a casa para ir buscar roupa, para vestir a minha avó, e cobertores para a aquecer durante a viagem.
13
Apenas um pedaço de carne que ficou para ali à espera que alguém,
eventualmente
a fosse buscar.
Talvez.
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Como tal queria felicitar o gabinete do utente da ARSLVT pelo facto de continuar a caucionar e a aprovar positivamente mantendo em vigor e não censurando estes comportamentos do referido hospital.
Atesta a qualidade.
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O hospital Amadora Sintra teve, contudo, uma grave falha segundo o modelo de desorganização e caos anárquico estúpido que os orienta nas suas acções.
Enganaram-se e fizeram uma carta para enviar ao médico de família e mais ainda, preencheram umas prescrições médicas de novos medicamentos.
A ser entregue pelos familiares ao médico de família
Paralelamente a esta grave falha na ética da desordem e do manicómio em auto gestão que é o hospital Amadora Sintra, anulou-se a antiga medicação prescrita pela médica de família e passou a vigorar a nova ordem medicamentar emanada do hospital amadora Sintra.
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Mais esclarecimentos? Não há
Vão-se lixar, ò familiares da octogenária
Desamparem a loja
Que é lá isso de quererem que vos explique o que é que a octogenária pode ou não pode comer doravante
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A médica de família, contactada, hoje, de manhã, dia 14 de Novembro
obviamente,
não tem horário livre para consultas e mandou
mas que mais poderia fazer
que se mantivesse a medicação emanada do hospital pedestal olímpico
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Portanto agora estamos no reino da adivinhação e da teorização especulativa
Deveremos dar à minha avó esta comida ou aquela?
Não dar os outros comprimidos ou dar?
Quando fazer isto ou quando não fazer?
E se a situação se alterar?
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Parabéns.
Queria felicitar o Gabinete do utente da ARSLVT.
Tutelar um hospital como este é um orgasmo
Sem outro assunto de momento, subscrevo-me atenciosamente
Pedro xxxxxxx xxxxxxxxx Silva