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ÂNGELO CORREIA DECIDIU ADERIR AO BLOCO DE ESQUERDA?
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Ângelo Correia, patrão de Pedro Passos Coelho, decidiu aderir ao Bloco de esquerda.
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(…Quem nos EUA preconizou e protagonizou um profundo e intenso programa de desregulação dos mercados foram os republicanos. As consequências dessas políticas levaram à maior crise financeira que vivemos desde há muitas décadas. Falências, ‘produtos tóxicos’, infestação dos activos bancários em vários países desenvolvidos, destruição de valor, de tudo assistimos, e com tudo isso ainda estamos a sofrer.’)
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Só existe um problema: tudo o que este senhor critica em relação aos norte americanos, propõe, nas suas mais variadas intervenções na comunicação social que seja aplicado em Portugal.
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É o chamado “lobo em pele de cordeiro”.
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Notícia da comunicação social, que apoia o mesmo que Ângelo Correia, dia 22 de Janeiro de 2012.
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ALBERTO JOÂO JARDIM ADERIU AO BLOCO DE ESQUERDA
«”Dá a impressão que cada um de nós está reduzido a uma parcela orçamental, está reduzido a uma parcela da manipulação dos números e em que a vida dos países não está centrada sobre aquilo que é fundamental, que é a dignidade e as necessidades da pessoa”, afirmou o chefe do Executivo madeirense.»
“Não contem comigo para esses jogos de dinheiro, em que o dinheiro não é posto ao serviço dos cidadãos, em que o dinheiro não é posto pela banca ao serviço das pequenas e médias empresas, em que o dinheiro anda a dominar o Estado”.
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Alberto João Jardim, declarações à comunicação social, dia 01 de Outubro de 2011
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O BLOCO DE ESQUERDA JÁ ENCONTROU O SEU NEVILLE CHAMBERLAIN…
(1) Entre apresentar um programa eleitoral de esquerda, sem lunaticismos, sem derivações metafisicas, sem estar colado ao PS e sem abdicar de certos princípios ou (2) capitular perante o oportunismo da situação, algumas pessoas do BE, dirigentes com responsabilidade,embora apenas oportunistas e arrivistas já decidiram: o appeseament( com recompensas futuras) é a solução.
O exemplo disso mesmo é o post do Arrastão
sobre a análise aos resultados eleitorais de Lisboa e do Bloco.
Tudo no post é uma mentalização feita aos eleitores/militantes do Bloco que pairam pelo blog arrastão para que aceitem (mentalmente)” ir” para uma coligação com o PS.
A lógica que está por detrás disto é semelhante à lógica do futebol chamada “benefício ao infractor”.
Um jogador faz uma falta que interrompe a progressão de um adversário em direcção à baliza. Mesmo sofrendo uma falta, quem dela é alvo consegue manter-se a correr e a ir para o golo. Então o arbitro, interrompe a partida marcando a falta e parando a jogada que daria o eventual golo.
O infractor (quem fez a falta) é beneficiado porque não sofre um golo na sua baliza.
O Bloco é o adversário que vai em direcção à baliza. Quem faz a falta é o PS, e o arbitro são os oportunistas e arrivistas que defendem a coligação do BE com o PS, o infractor desta história,.
Que, após 4 anos e meio de péssima governação, e sem ter qualquer ideia concreta de como há-e sair do buraco para onde nos enfiou, vem agora pedir “ajuda” e isenção através de coligações com quem apareça para os safar.
A argumentação do arrastão é a de que pelo facto de o Bloco ter recusado “participar e viabilizar soluções de governo”, isso (ajudou) os prejudicou em Lisboa (autárquicas) e constituiu uma perda de oportunidade para futuros acordos governativos.
Existem pessoas no BE que tem pressa de chegar a secretários de estado ou ministro para depois telefonarem ao pai a dizerem que já são secretários de estado ou ministros.
Cita-se:
Ao contrário do que pensam alguns camaradas meus, o eleitorado do Bloco não é sectário nem exige que o BE se mantenha puro e virgem. Quer ver o partido a assumir responsabilidades e a mostrar o que vale. Não acha impensável que o Bloco se oponha ao PS no parlamento nacional e consiga fazer entendimentos a nível local (como o PCP já fez em Lisboa). Distingue as duas dimensões. E não lhe basta que o Bloco se apresente a votos para lhe entregar o seu.
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Camaradas do Daniel Oliveira.
Tenham cuidado com aquilo que desejam.
Quando e se chegarem ao Governo, terão problemas concretos e reais para resolverem que extravasam as cercanias do Príncipe Real em Lisboa.
Se mostrarem o que actualmente valem toda a gente verá que valem pouco.
E depois é que a ilusão fica perdida para sempre…
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Cita-se:
Agora, passado este ciclo eleitoral, o Bloco tem de reflectir. Reflectir sobre o que querem os homens e mulheres que têm feito crescer o BE. O que espera o eleitorado do partido onde habitualmente vota. Se quer um partido apenas de contra-poder ou espera que se assumam responsabilidades. Se aceita estratégias que apenas têm a afirmação do partido como meta ou se deseja que a energia que o Bloco acrescentou à política portuguesa e à esquerda tenha efeitos práticos na vida concreta das pessoas. A começar pelo poder local, onde o BE pode provar que sabe fazer as coisas de forma diferente.
Aqui temos a parte mais assumidamente Neville Chamberlain. (Sair do armário?…)
Implicitamente este senhor está a dizer que o BE chegou aos seus limites naturais de crescimento, e que deve optar por “vender-se” enquanto ainda tem algo para vender.
A terceira opção: crescer organicamente “comendo espaço político” ao PS não passa pela cabeça deste senhor, uma vez que isso não é a opção de inúmeras pessoas dentro do bloco (nem nunca lá estiveram para isso…).
É desta forma que pessoas que se reclamam de “pertencer a um partido diferente” no fundo fazem a mesma política pequenina idêntica à dos outros partidos “normais” e apenas apresentam argumentos baseados nas contas de mercearia…
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Para o PS (E também para o PSD…) ter uma oposição de esquerda como esta é “sopa com mel…”
Verifica-se que não fazem “hold the lines” e à primeira oportunidade concreta e real de venda eles apresentam a proposta de venda…
Pior: ficam altamente confusos com o que lhes acontece…
E assim o PS nunca será verdadeiramente incomodado…
Mas dentro do BE existiu sempre muita gente que nunca quis incomodar verdadeiramente o PS. Foi por isso que foram alcunhados de “Esquerda Caviar”…
O ERRO DO BLOCO DE ESQUERDA
Todas as pessoas, ou pelo menos quase todas, apreciam a tranquilidade de um quotidiano repetido.
Todas as pessoas, ou pelo menos quase todas, gostam de calma e passarinhos a cantar.
É por isso que quando alguém ou alguma força política se propõe abanar a tranquilidade de um quotidiano político repetido, o deve fazer com “objectivos”.
E o Bloco de Esquerda esforça-se por abanar a tranquilidade repetida do quotidiano político mas sem definir os objectivos certos para o fazer. Notícia RTP de 12 de Maio de 2009.
É por isso que apenas tem 10% de votos.
E quais são os objectivos políticos certos?
São passar por afirmar e demonstrar sem qualquer tipo de dúvidas que as fortunas portuguesas se recusam – de facto – a contribuir para o (1) Estado português (para a Nação) e por consequência, se recusam a contribuir para a (2) sociedade portuguesa, e por consequência nada contribuem para (3) Portugal.
Como tal é necessário dizer que deverão pagar as crises que geram. E geram as crises, pela complacência e pelo deixar andar, porque adoptam formas de comportamento económico que nada geram para a economia portuguesa.
Nada geram na economia portuguesa, senão monopólios e oligópolios disfarçados de economia de mercado.
Nada geram na economia portuguesa, senão bloqueios e constrangimentos no poder político e no Estado e respectivo funcionamento.
Nada geram na sociedade portuguesa senão ressentimento social e enormes divergências entre cidadãos portugueses; entre os que tem e os que não tem, uma divisão sempre artificialmente alimentada.
Nada geram senão uma cultura elitista, parasitária na economia e de constante subordinação do poder político ao poder económico e destes dois a um conjunto de pessoas nas sombras que – efectivamente controlam este país.
Os resultados estão – perfeitamente à vista.
Um país com uma economia de mercado supostamente de mercado, onde tudo aparentemente funciona, mas mal. Um país preso por elásticos sociais que se estão a romper.
Um país onde o poder político nada efectivamente manda.
Um país completamente destituído de conceitos de interesse nacional a serem aplicados pelo poder político em defesa do país.
Um país eternamente adiado e a caminho de se tornar um Estado frágil e sem qualquer relevância política ou económica a nível nacional e internacional. (O que produzimos?)
Uma país onde é possível afirmar que os actuais filhos dos actuais pais do actual país que dá pelo nome de Portugal viverão pior do que os seus pais.
E tudo isto é independente do poder político-partidário que esteja em funções.
Acontecerá seja qual for o partido político em funções.
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Porque o problema não é um de “partidos políticos ” ou de pessoas momentaneamente em cargos, mas sim um problema de “estrutura”; de definição do que é interesse nacional, de definição de uma linha de rumo estratégica para país.
Porque o problema é que as pessoas apreciam a tranquilidade de um quotidiano repetido, julgando que será assim que algo mudará.
Nunca uma longa sucessão de quotidianos tranquilos repetidos mudou alguma coisa.
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Como as grandes fortunas (para utilizar o jargão do bloco de esquerda) se recusam a contribuir para o país, deverá ser dito pelo Bloco de esquerda (ou qualquer outro partido que assim o queira fazer) que estas devem ser taxadas – porque se recusam a contribuir para o país!
E acaso alguém diga que passará a existir fuga de capitais, assim seja.
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Para que queremos em Portugal estes “capitais” se estes “capitais” não contribuem para o país?
Para que “queremos ” estes “capitais” se “estes capitais” não investem um mínimo que seja?
Para que “queremos” estes “capitais” se “estes capitais” sempre que podem, minam o poder político?
Não será melhor substitui-los por outros?
Não existirão candidatos estrangeiros que nos façam o amável favor de nos libertar desta dependência?
Ficaríamos na mesma dependentes, mas pelo menos, ganharíamos em mais competência e menos monopólios.
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Este é o erro do Bloco de esquerda.
Apenas diz que se deve aplicar impostos sobre fortunas.
Mas não diz porque é que se deve aplicar impostos sobre as fortunas.
A JUVENTUDE POPULAR E OS BLOGS
No sábado, dia 14 de Setembro de 2008, o senhor Paulo Portas, fez um comício em Aveiro onde disse umas coisas irrelevantes e absurdas relacionadas com assuntos sérios. Racismo, populismo, demagogia foram os pratos normais que o senhor serviu a uma sala cheia de militantes, clientes, e demais efebos do mesmo estilo.
A seita que serve de suporte ao senhor Paulo Portas, chama-se CDS-PP – secção Juventude ambiciosa popular; decidiu tentar medir a influência do discurso pateta e idiota do senhor Portas na segunda feira imediatamente a seguir, o dia 15 de Setembro.
Objectivo: verificar se as “massas” estão preparadas para abraçarem a intensa estupidez e o troca tintismo político-social desprovido de qualquer projecto político sério inerentes a tudo o que o senhor Portas diz e faz.
Lançaram-se pela blogosfera dentro em busca de reacções. E chegaram a este tugurio infecto e bolorento que dá pelo nome de Dissidente-x. E chegaram a um artigo simpático que eu e aquela lasca bonitona do PS que dá pelo nome da Ana Gomes escrevemos e publicamos no dia 5 de Março de 2008, intitulado “Paulo Portas visto pelos olhos de Ana Gomes.
As seitas caracterizam-se por verificarem qual é o impacto que tem junto dos que esperam vir a ser seus seguidores e portanto vigiam o ambiente onde julgam que os seus potenciais recrutas vivem.
Os métodos das seitas são os mesmos que o partido comunista – curiosamente – tem por hábito utilizar.
No dia 14 de Setembro 2008, eram constantes as entradas nesta cloaca provindas de endereços de email. Eram os “juventudes ambiciosos populares “a comunicarem entre si a existência de um espírito adverso que tinha feito um artigo sobre Paulo Portas. E ainda por cima – ò herege comuna ( todos os que são contra o CDS tem que ser comunas…) – um artigo completamente desfavorável ao Messias Portas.
Será que isto representa para os membros da seita que usam os mesmos métodos do pcp, o inicio do sinal de que o senhor Portas não tem boa imagem na opinião pública e estes senhores estão a tentar perceber isto e começarem a abandonar o barco?
Ou apenas representa os sentimentos de vigilância e paranóia da perseguição que os caracteriza?
Já lá dizia um velho conhecido meu: “Nunca se sabe quando de uma reles toca não irá sair um belo coelho”. De um artigo que já estava morto e que quase ninguém leu na altura em que eu o inseri no blog, tem-se 57 visitas no dia 14 de Setembro 2008, presumívelmente 57 “populares” em busca do inimigo…
Já no dia 15 de Setembro de 2008, a ida até ao santuário dissidente-x de nossa senhora de Fátima em busca de um demónio para sublimar continuava com 58 visitas ( tirei a fotografia à imagem ainda com 57) relacionado com este mesmo assunto.
De qualquer forma estou surpreendido. Uma seita que tem 115 membros já é uma seita com um tamanho considerável.
Aliás, correcção: 115 menos 30. Fonte: Quiosque AEIOU dia 28 de Julho de 2008
Também é engraçado verificar que o partido de militantes que se acham ser detentores de uma ética superior a quaisquer outros partidos (na ideia dos próprios) tenha como objectivo político não fazer quaisquer criticas ao Bloco de esquerda pelo facto do BE ter inventado uma vigarice que desprestigia o cargo de deputado – a rotatividade – mas sim, chegar ao patamar em que se faz o mesmo que o BE…e dizer que isso é bom…
De facto o CDS-PP é uma seita… com rituais e cultos muito próprios e originais: imitar o BE.