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COMO A ALEMANHA LIDOU COM O SEU CASO MIGUEL RELVAS

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TRANSCRIÇÃO INTEGRAL DE UMA NOTÍCIA DO I ONLINE

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O presidente alemão Christian Wulff ameaçou um jornal para travar a publicação de uma história. O rápido desfecho do caso mostra que o défice português não é só orçamental

Foi em Dezembro do ano passado que o tablóide “Bild”, o jornal mais popular da Alemanha, descobriu uma história sobre o então presidente da República, Christian Wulff. Quando era governador da Baixa Saxónia, Wulff recebeu um empréstimo de 500 mil euros concedido a “preço de amigo” pela mulher de um empresário – o caso em si (vagamente parecido com o de outro presidente e de um banco chamado BPN) não seria grave se Wulff não tivesse garantido ao parlamento regional meses antes, depois de outro pequeno caso, que nunca tivera qualquer ligação de negócio com o mesmo empresário. O “Bild” tinha apanhado o cheiro a favorecimento e uma “ocultação” – a ligação, afinal, era com a mulher.

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Quando soube que o “Bild” tinha a história, o presidente alemão ligou ao director do jornal. Como não o apanhou, Wulff deixou uma mensagem pejada de ameaças de processos judiciais e de corte de relações com o grupo que detém o jornal caso a história visse a luz do dia. Ao mesmo tempo, o presidente ligou ao director do poderoso grupo de media Springer para o convencer a pressionar o “Bild” para este não publicar a história.

A direcção do “Bild” não hesitou e publicou mesmo. E fez mais. Deixou sair o conteúdo da mensagem do presidente para dois dos jornais de referência do país, o “Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung” e o “Süddeutsche Zeitung”, confirmando no dia seguinte as notícias. O caso tornou-se um escândalo. Na Alemanha é um escândalo que um político telefone a jornalistas com ameaças.

Numa questão de dias uma sondagem mostrou que o apoio dos alemães ao presidente tinha caído de 63% para 47%. Toda a imprensa de referência do país – que incluiu o “Financial Times Deutschland”, o “Die Zeit” e a revista “Der Spiegel” – se uniu de imediato a exigir a demissão de Wulff. A chanceler, Angela Merkel, manteve o apoio, mas entre os aliados do presidente começou a ouvir-se um silêncio ensurdecedor.

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As notícias subsequentes deram conta de uma chamada do presidente para o director do “Bild” com um pedido de desculpas e uma justificação: Wulff só queria mais tempo para responder às alegações da peça e nunca chegou a ameaçar (deve haver um manual político internacional para estas coisas). O “Bild” tinha a gravação e ameaçou divulgá-la. Entretanto soube-se que Wulff já tinha pressionado antes jornalistas do “Die Welt”, ameaçando-os com “consequências públicas desagradáveis”.

O presidente pediu desculpa publicamente por ter ocultado o empréstimo, acabando na mesma crucificado pela imprensa. O caso, entretanto, foi crescendo de dimensão, com vários jornais a noticiarem outros pequenos favores concedidos a Wulff – desconto feito no leasing de um carro, férias pagas por outro empresário – enquanto governador. Os casos em si não eram muito graves, mas como se lê num editorial da “Der Spiegel”, “compõem uma imagem” do homem. Perante os indícios nos media houve investigações dos procuradores públicos na Baixa Saxónia, que em meados de Fevereiro pediram ao parlamento federal em Berlim que levantasse a imunidade do presidente. Sem apoio político e sem crédito na sociedade alemã, Wulff demitiu-se.

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Há diferenças (a mensagem gravada) entre o caso do presidente alemão que ameaça e o do ministro português que ameaça, mas a história é suficientemente parecida. O caso Wulff mostra-nos que, ao contrário da mensagem que os alemães nos vendem, também há má política na impoluta Alemanha. Mas mostra mais: na Alemanha há instituições (poder judicial, comunicação social) que funcionam, apoiadas numa sociedade que não perdoa a falta de transparência. Olhando para a reacção geral perante o caso Miguel Relvas – ou o caso do roubo dos gravadores pelo deputado socialista Ricardo Rodrigues –, percebemos que o fosso que separa Portugal da Alemanha está longe de ser apenas económico. Wulff, em Portugal, terminaria o mandato.

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Notícia da comunicação social, dia 22 de Junho de 2012

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O BPN E O PSD – OS ESTRANHOS NEGÓCIOS DERIVADOS DA REPRIVATIZAÇÂO DO BANCO…

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  1. Primeiro, um governo do PS nacionaliza o BPN, isto é, nacionaliza as dívidas resultantes das vigarices do BPN.
  2. Depois um governo do PSD, reprivatiza o BPN, isto é, financia as dívidas do BPN via orçamento de estado/Caixa Geral de negócios.
  3. Depois, o BPN é vendido a dois investidores por 40 milhões de euros.
  4. Para comprarem o BPN, estes investidores recebem 600 milhões de euros de capital.
  5. Verificando-se que não chega, recebem mais * 300 milhões de euros de capital
  6. Verificando-se que não chega, recebem, mais o bónus de o Estado português ter que tomar conta de alguns dos empregados do BPN.
  7. É extraordinário como se consegue vender por 40 milhões uma coisa que depois custa mais de 1000 milhões…

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Artigo de opinião, dia 28 de Março de 2012

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Não foi um negócio da China, foi um negócio de pôr os olhos em bico. E, como em negócios assim há sempre um otário, adivinhe o leitor a que bolsos irão parar os seus subsídios de férias e de Natal.)

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Além do financiamento de 300 milhões que o BIC pode usar nos próximos três anos, a CGD vai manter apoios de 400 milhões por mais três anos. Prazo e custo destes créditos foram alterados por Bruxelas.

A Caixa Geral de Depósitos vai manter apoios de liquidez ao Banco Português de Negócios no valor de 700 milhões de euros, ao longo dos próximos três anos. Além dos 300 * milhões correspondentes à linha de financiamento adicional reivindicada pelo BIC, que na sexta-feira assina o acordo de compra do BPN, a CGD vai ainda manter 400 milhões dos empréstimos já concedidos ao banco nacionalizado em Novembro de 2008, sabe o Negócios.

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Notícia da comunicação social, dia 27 de Março de 2012

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Após se verificar que é extraordinário que se consiga vender um banco por 40 milhões e este continua a custar mais de mil milhões de euros, ainda se acrescenta a isto, mais um crédito de 400 milhões de euros.

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Mas, fazendo uma volta pela avenida da memória verificamos que o BPN já custou aos contribuintes portugueses que pagam impostos em Portugal, mais de 6 mil milhões de euros, , uns 3 – TRÊS por cento do PIB anual português.

Coisa pouca.

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Estado já mobilizou seis mil milhões de euros para o BPN, entre crédito e veículos e o aumento de capital. Contas públicas só reflectem 2,4 mil milhões.

DINHEIRO ALOCADO NO BPN

Estado capitalizou Banco antes de efectivar venda
Fazia parte do acordo quadro de privatização do BPN que o Estado capitalizasse o banco por forma a que este cumpra as exigências do Banco de Portugal. Neste sentido, foi realizado um aumento de capital na instituição, no valor de 600 milhões de euros no dia 15 de Fevereiro.

Caixa tem mais de 1.500 milhões de crédito ao BPN
As assistências de liquidez da CGD ao BPN superam os 1,5 mil milhões de euros. A maior parte destes financiamentos (1.400 milhões) correspondem a emissões de papel comercial realizadas pelo banco com garantia do Estado e que foram subscritas pela Caixa. Além disso, no final de Junho, a CGD tinha mais 105 milhões aplicados na instituição.

Veículos do BPN têm 3,9 mil milhões da CGD
A CGD tem uma exposição de 3.895 milhões de euros aos veículos que receberam activos problemáticos do BPN (crédito malparado, imobiliário e sociedades participadas) e que já estão na órbita do Estado. A maior parte (3,1 mil milhões) refere-se a obrigações emitidas pelos veículos com garantia do Estado. O restante é crédito da CGD aos veículos, que está garantido por hipotecas e outros penhores.

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Notícia da comunicação social, dia 27 de Março de 2012.

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Questionado hoje em Bruxelas, durante uma conferência de imprensa, sobre a operação de reestruturação do Banco Português de Negócios, aprovada na véspera pela Comissão Europeia, Joaquín Almunia apontou que “a aquisição do BPN pelo BIC é menos custosa para os contribuintes portugueses do que a liquidação”, de acordo com as análises feitas em conjunto pelas autoridades portuguesas e pelos serviços do executivo comunitário “ao longo dos últimos meses”…

(…)

Almunia concluiu que, na sua opinião, o desfecho foi “positivo” para todas as partes, incluindo para os contribuintes portugueses.

“Penso que é um resultado bom e positivo, e claro que não poderíamos ter adoptado uma decisão favorável se, de acordo com as nossas análises, os custos da liquidação fossem menores”, disse.

Na terça-feira à noite, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho manifestou-se “muito satisfeito” por ter sido “possível salvar o banco dentro de um custo para os contribuintes não superior ao da liquidação”.

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Notícia da comunicação social, em que o senhor Joaquim Almunia goza com Portugal e com os portugueses, dia 28 de Março de 2012

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Não foi um negócio da China, foi um negócio de pôr os olhos em bico. E, como em negócios assim há sempre um otário, adivinhe o leitor a que bolsos irão parar os seus subsídios de férias e de Natal.)

MEMORANDO DA TROIKA E DO FMI – O BPN E OS SEUS DEMÓNIOS…

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2.10 – As autoridades estão a lançar  um processo de venda do banco português de negócios, com um  calendário acelerado e sem um preço mínimo de venda declarado.

Para este fim, um novo plano é submetido à união europeia para ser aprovado à luz da legislação comunitária sobre concorrência.

O objectivo é encontrar um comprador o mais tardar até ao final de Julho de  2001.

2.11 Para facilitar a venda, as 3 companhias subsidiarias/ holdings especiais em que o banco está organizado, mais os seus bens e negócios não essenciais (core business – nota minha)   foram separados do BPN, e mais bens podem ser transferidos para estas “holdings especiais”  como parte dasnegociações com potenciais clientes.

O BPN está também a lançar projectos mais ambiciosos de redução de custos com vista a aumentar a sua atractividade perante potenciais compradores.

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De uma conversa com diabos financeiros e dos seus lacaios….

Advogado do diabo: Devo ser sincero. A seriedade deste programa depende de quem fica responsável pelos veículos especiais com activos tóxicos…

Demónio Aprendiz malcriado: mas vendem aquela porcaria a quem? E vendem sem um preço mínimo? Agora que o bem está completamente desvalorizado e o comprador, qualquer ele seja,  caso compre escolhe a seu belo prazer…

Lacaio subserviente:  e o comprador pode até não decidir comprar esta coisa, mestres…

Advogado do diabo:  um dos problemas e vigarices deste tipo de esquemas que os humanos corruptos adicionaram ao problema  é que neste tipo de situação costuma ser a entidade que fica com o banco “limpo”; a mesma que o tornou um mau produto financeiro e comercial.

Lacaio subserviente: E também por ser a mesma que o tornou um mau produto e aceita abater os produtos financeiros tóxicas das outras entidades associadas num plano de gestão para “revitalizar.

Advogado do diabo: Neste caso especifico quem geria o banco foi afastado e por isso este tipo de acordo é impossível.

Demónio Aprendiz malcriado: Para o venderem qualquer otário comprador (sem responsabilidades nisto) não quer o resto do pacote. Ingratos, por não quererem comprar uma porcaria…

Advogado do diabo: tecnicamente é isso que se faz sempre, meu pequeno demónio aprendiz malcriado, apenas a adaptação à realidade é que é pouco clara ou mesmo ocultada.

Demónio Aprendiz malcriado: tudo bem, mestre, mas aquilo não vale nada neste momento. Mesmo que se separe partes partes daquilo, o tóxico está sempre ali…

Lacaio subserviente: o problema é que em 3 anos de confusão o valor publico do BPN é zero… a marca não vale nada.

Mestre, mesmo que seja possível dissociar os activos tóxicos torna-se complicado a qualquer otário comprador voltar a lançar a marca ou mesmo um qualquer suicida comprador  que opte por usar a marca nos mesmos balcões e serviços.

Advogado do diabo: exactamente.

Só uma empresa de suicidas ou alguma que tenha mercado garantido para aquilo – por exemplo uma empresa muito grande que meta para lá as suas aplicações financeiras e os ordenados dos seus trabalhadores e mesmo assim… enfim…

Lacaio subserviente: sim mas tinha que ter interesse em estar na banca… quantas existirão?

Demónio Aprendiz malcriado:  nenhum. O único que eu conheço em Portugal é a sonae mas tiveram esses devaneios há mais de 20 anos quando o dono era um empresário com fome de negócios e espírito de inovação. Não o conformado que é agora…

 Advogado do diabo:  talvez até queira… não estou a par… mas de qualquer forma, sobra sempre a questão sobre quem é o designado “burro” que vai quem vai comer o prejuízo dos activos tóxicos e a resposta parece ser o estado. A não ser que aceitem por outro tipo de contrapartidas associadas à venda. Contrapartidas altamente favoráveis…

Lacaio subserviente: Não sabemos dizer-lhe , Mestre. Os nossos demónios inferiores que negociaram o memorando não conseguiram impor com essa precisão tal hipótese. Dava demasiado nas vistas, mestre…

Temos que os enganar, dizendo-lhes que o acordo é bom, mestre….

O que eles não sabem é que o acordo é bom para nós, mestre…

Advogado do diabo: pelo que vi, só pelas noticias das nossas agências de noticias fabricadas por nós, parece que o que está escrito é algo vago e ambíguo, como nós ordenamos.

Demónio coxo zombeteiro: Por isso não se sabe o que vai ser feito concretamente ou sequer a situação real do banco. Gozamos com os humanos daquele país e eles gostam…

Advogado do diabo: Parece-vos que é vago e ambíguo mas está relacionado com outras coisas cozinhadas aqui no nosso pequeno inferno….

Demónio Aprendiz malcriado: que também são vagas e ambíguas, como nós queremos…

Demónio coxo zombeteiro: É por isso que mandamos os nossos lacaios negociadores inserir valores de reduções de despesa  vindos não se sabe de onde, como magia negra.

Lacaio subserviente: e economicamente está ali descrito uma recessão altamente lesiva para os humanos daquela terra. Mas é caos o que queremos…

Demónio coxo zombeteiro: queremos  subir o IVA e  alterar escalões do imposto.

Lacaio subserviente: sim e vai ser feito, mestre…

Advogado do diabo: sim, mas no geral nada daquilo tem alguma coerência – como nós queremos. E não vejo os valores que são postos no negócio do BPN como sendo totalmente exequíveis… que é o que nos interessa…

Demónio Aprendiz malcriado: o que parece faltar é definir a chave do arranque económico. Após tudo aplicado não se sabe muito bem o que irá dinamizar o mercado. Nem parece existir um esforço nesse sentido. São idiotas ou fazem de propósito por acreditarem nisso?

Advogado do diabo: a não ser que se tenham tentado tornar criativos e  isto seja “reaganomics”…. nesse caso é melhor juntar três avé marias por dia.

Demónio coxo zombeteiro: invocar regras do nosso inimigo mortal Deus” para rejeitar a reaganomics, é blasfémia, ò advogado…apesar de a reaganomics ser uma blasfémia também…. Nem nós aprovamos algo tão destrutivo…

Written by dissidentex

09/05/2011 at 19:58

Publicado em FMI, NEO LIBERALISMO ECONÓMICO

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MEMORANDO DA TROIKA E DO FMI – A PIADA DE MAU GOSTO

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TRADUÇÃO A MARTELO EM BAIXO

Memorando da Troika/ FMI pode ser encontrado Aqui. (Em inglês)

Banco Português de Negócios

2.10. The authorities are launching a process to sell Banco Português de Negócios (BPN) on an accelerated schedule and without a minimum price.

To this end, a new plan is submitted to the EC for approval under competition rules. The target is to find a buyer by the end of July
2011 at the latest.

2.11. To facilitate the sale, the 3 existing special purpose vehicles holding its non-performing and non-core assets have been separated from BPN, and  more assets could be transferred into these vehicles as part of the negotiations with prospective buyers.

BPN is also launching another program of more ambitious cost cutting measures with a view to increase its  attractiveness to investors

Tradução a martelo

2.10 – As autoridades estão a lançar  um processo de venda do banco português de negócios, com um  calendário acelerado e sem um preço mínimo de venda declarado.

Para este fim, um novo plano é submetido à união europeia para ser aprovado à luz da legislação comunitária sobre concorrência.

O objectivo é encontrar um comprador o mais tardar até ao final de Julho de  2001.

2.11 Para facilitar a venda, as 3 companhias subsidiarias/ holdings especiais em que o banco está organizado, mais os seus bens e negócios não essenciais (core business – nota minha)   foram separados do BPN, e mais bens podem ser transferidos para estas “holdings especiais”  como parte das negociações com potenciais clientes.

O BPN está também a lançar projectos mais ambiciosos de redução de custos com vista a aumentar a sua atractividade perante potenciais compradores.

Traduçao da traduçao

1 – o BPN vai ser vendido a preço de banana. Nâo há preço de venda definido.

2 – Para se vender a preço de banana, as regras comunitárias sobre concorrência são deitadas para o lixo.

3- Deitam-se as regras comunitárias sobre concorrência para o lixo, para tentar criar condições para que um  banco português compre aquela porcaria.

4 – As 3 holdings especiais ( special vehicules…) , mais os negócios não essenciais ao banco são separadas do banco – essas são as partes dentro do banco que tem valor; o banco em si mesmo como marca e como negócio está “queimado”.

5- Se, mesmo assim, os potenciais clientes não quiserem comprar encontrar-se-á mais “nata” dentro do banco para oferecer ainda a mais  preço de banana aos potenciais clientes.

6 – As medidas ambiciosas que o banco está a lançar para se tornar ainda  mais atractivo junto de potenciais investidores são despedimentos de trabalhadores (que irão onerar o estado português e a segurança social…).

7- O “desespero” da troika/FMI para despachar esta coisa oferendo-a a troco de preço de banana e no mínimo, suspeito e ideologicamente orientado.

DESCONTENTAMENTO NAS FORÇAS ARMADAS É POR CAUSA DO BPN

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As forças armadas portuguesas estão em ebulição. O descontentamento grassa a todos os níveis da hierarquia e sem ser da hierarquia. O general Loureiro dos Santos – general reformado – deu uma entrevista ao Público/ Rtp onde explicou o que se está à passar. O jornal Público transcreve parte da entrevista hoje AQUI:

Mas nós descobrimos, através de muito esforço, qual é verdadeiramente, a razão de ser do descontentamento dos militares portugueses em relação ao governo português.

Feito sob inspiração do blog Herdeiro de Aécio mais especificamente este post AQUI

Written by dissidentex

03/11/2008 at 14:35

BPN – ESPECIALISTAS FINANCEIROS DE NACIONALIZAÇÃO

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Com a recente nacionalização do BPN – Banco Português Nacionalizado, surgem imediatamente novos serviços ao dispor da população, com reputados especialistas, visando “ajudar” os portugueses a nacionalizarem mais uns bancos e empresas, pagando esses mesmos portugueses a factura das nacionalizações.

E vários cartazes publicitários surgem por aí, anunciando esses mesmos novos serviços que o governo português, tão generosamente, põe ao nosso dispor. Eis o primeiro de um autor celebre e reconhecido, o “padrão” geralmente utilizado pela maioria da população para resolver problemas de inveja e de amor, de doença e felicidade e de nacionalizações e privatizações:

O segundo especialista é o professor Teixeira, um reputado mestre do candomblé financeiro que propõe também ajudar a destruir a impotência eleitoral com tratamento terapêutico alternativo.

Já o terceiro especialista que entrou neste mercado pertence à área das ciências duras, mais exactamente da engenharia matemática e propõe-se abarcar um nicho de mercado específico neste segmento.É o professor Sócrates especialista em marketing e vendas.Ocupa um nicho de mercado altamente concorrencial com o professor Teixeira.

Numa economia de mercado globalizada e desenvolvida no dealbar do século 21, é necessário que existam incumbentes de mercado globalizados e não assimétricos que possibilitem o aumento da oferta existente e a satisfação das necessidades dos consumidores. É necessário diversificar a oferta e surge precisamente por isso, e derivado da atribuição pelo governo da quarta licença de incumbentes de nacionalização muito rápida, o professor Avestruz.

Apesar do dinamismo do mercado ser altamente dinâmico com 4 concorrentes no novo negócio e segmento da nacionalização rápida, o nosso bem amado líder e o nosso bem amado governo decidiram estender o alcance da concorrência mais longe. Literalmente mais longe, e contrataram um grande consultor internacional, o Professor Tarsier das Filipinas (nome próprio); um especialista em chakras e hipnotismo nacionalizante de cariz oriental.

Com tantos e tão renomados especialistas a acompanhar o processo, nacionalizar será de novo bastante fácil e será bastante acessível para todos os portugueses.

Written by dissidentex

03/11/2008 at 11:34

NACIONALIZAÇÃO DO BPN – NÃO OBRIGADO.

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Notícia do jornal Destak,de 2 de Outubro de 2008.

Importa esclarecer as pessoas que foram parar ao governo por sorteio, que não é o governo que “injecta” 4 mil milhões de euros no sistema bancário, mas sim os contribuintes portugueses.

São estes fazem o amável favor de assim o autorizar, por suposta e interposta representação política que advém de eleições supostamente livres e democráticas.

Também importa esclarecer que o absolutamente anónimo cidadão que faz este blog, é absolutamente contra a doação de injecções de 4 cêntimos de euro feitas com o dinheiro dos outros. Mais ainda de 4 mil milhões de euros feita com o dinheiro dos outros.