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PORTUGAL E O FUTURO. DIVISÃO EM ZONAS.

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MAPA DE PORTUGAL "GLOBALIZADO". CLICAR IMAGEM PARA VISÃO "GLOBAL"

MAPA DE PORTUGAL "GLOBALIZADO". CLICAR IMAGEM PARA VISÃO "GLOBAL"

Quando um ministro… ou melhor, alguém que chegou ao cargo por troca de favores e conhecimentos, disse, há uns meses atrás, que a margem Sul era um deserto onde não existia nada, lembrei-me de fazer uma coisinha destas.

Agora encontrei-a. Paralelamente inseri mais algumas “opiniões” acerca do que era a “ideia” de Portugal que se estava e está a trabalhar para “vir a acontecer”.

Um país inclinado para o mar, totalmente desequilibrado economicamente. E desequilibrado, também.

Depois lembrei-me de legendar certas partes, e dividir o país em bantustões ou zonas – numa hipotética ideia do que seria cada zona e do que a cada uma delas seria atribuído, como “especialização económica/social”, num futuro próximo.

Infelizmente a realidade não me está desmentir. A nada ser feito caminharemos para uma situação relativamente “parecida” a esta. O Estado português, isto é, o governo português, isto é, o grosso dos interesses económicos que se concentram por detrás doe Estado Português, isto é, os oportunistas que andaram a dizer ás pessoas que elas deveriam estudar uma série de coisas em “profissões duras” com conhecimentos duros, porque daí viriam empregos bem qualificados, concentra afinal os seus esforços na criação de empregos bem remunerados no estrangeiro.

JORNAL PÚBLICO DE 28-07-2008- NOTÍCIA ACERCA DA PEDINCHICE TURÍSTICA.OU COMOS E TRANSFORMA UM PAÍS NUM CASINO TURÍSTICO

Para que portugueses pertencentes a esta “elite”, presume-se, possam “vender” Portugal como um paraíso turístico especial.

Do qual, supostamente, todos nós vamos viver e comer…para quê ensinar Filosofia ou História, nas escolas?

Para quê, exigência de qualidade em estudos que se façam no secundário se vamos todos fazer serviços ligados ao turismo e actividades adjacentes?

Empregados de mesa de bares e restaurantes e Caddies de golfe, não precisam de estudos elevados, nem de uma coisa tão simples como a noção de “fazer carreira na profissão que escolheram”…

JORNAL PÚBLICO DE 28-07-2008- NOTÍCIA ACERCA DA PEDINCHICE TURÍSTICA. Clicar imagem…

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29/07/2008 at 7:08

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS – 5

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PARTE 5

A LISTAGEM COMPLETA DOS ARTIGOS ENCONTRA-SE NA PÁGINA DA BARRA LATERAL CHAMADA Z-CENÁRIOS

SUPER TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS

MICRO ANÁLISE SOCIAL E ECONÓMICA.

Processo de longo termo analisando os processos em espectro largo e de grandes tendências, ao nível social, e económico a nível mundial.

1. Teoria da Globalização 2.0 – uma globalização intensificada de novo tipo.

Caracteriza-se por:

  • Mudança do palco da globalização para a Ásia e tudo o que isso implica.
  • Estratégias globais – de países ou empresas – feitas e desenhadas à medida para as regiões ou países onde irão ser aplicadas.
  • Ideia da emergência de uma classe média global.
  • Os capitais tornam-se globalizados.

Critica/Problemas:

– Com esta tendência a verificar-se tal seria assumir-se de facto, uma completa intensificação e ainda maior abertura dos países ocidentais á China/Ásia. Originando a completa assimilação da ideia de que a China/Ásia seriam as zonas/os produtores industriais do resto do planeta – uma perigosa dependência para o resto do mundo.

– Desenvolvimento de estratégias globais (na sua aplicação/execução) quer de países quer de empresas, visando criar dependências comerciais / políticas / militares, (para criarem novos estados clientes para si próprios) no lançamento e prossecução de projectos de cooperação/competição entre si.

Dois exemplos:

A) o projecto militar do caça de combate PAK desenvolvido entre a Índia – Rússia – Brasil.

B) as cooperações entre empresas de topo, mesmo que sejam concorrentes entre si – na feitura de estudos de mercado que analisam as reacções dos consumidores à publicidade e às marcas. As empresas pagam em conjunto os estudos e escolhem a metodologia que os orienta.

Mas depois, usam por sua própria conta e objectivos, os resultados – adicionalmente podem apenas optar por pagar uma parte do estudo, para a obtenção da informação que lhes interessa e sair do pagamento da parte que não lhes interessa.

São competidores que cooperam em áreas especificas de interesse mutuo. E competem em tudo o resto. Uma possível explicação para os aparentemente iguais produtos e técnicas de marketing que surgem que quase não se distinguem umas das outras.

– Ideia da emergência de uma classe média global derivada da padronização dos gostos a nível mundial. A publicidade e a velocidade das comunicações aliada a uma língua franca (o inglês) possibilitarão tal. Contudo, apenas será uma ideia conceptual benéfica para as empresas – o investimento que circula – precisamente por lhes permitir vender e organizar as suas economias de escala, quer na produção, quer no marketing, de uma forma unificada a nível global.

Ex:campanhas de publicidade “iguais”feitas a nível mundial.

Do ponto de vista da massificação da democracia, nada virá desta concepção. Existirá a possibilidade de esta ser ainda mais atacada por via da diluição das pequenas especificidades culturais ou usos locais precisamente por causa destes fenómenos.

Tendência de a classe média global apenas o ser considerada no protótipo de “consumidor” em qualquer parte do mundo, mas já não na parte cívica/democrata.

Ex: Uma adolescente malaia poderá usar Gant ou Ralph Lauren, mas a Malásia não deixará de ser uma ditadura muçulmana high tech; tal qual uma adolescente espanhola ou italiana, que também usarão as mesmas marcas, mas o regime apesar de tudo é mais democrático do que o malaio ou outro semelhante com a mesma religião ou não.

Tendência para o vencedor ser a “Corporação global” ou a marca Global, não o sistema de pensamento autónomo ou a democracia como sistema implantado em todo o mundo.

– A ideia de globalização de capitais mais definida. Já existe e deriva das progressivas eliminações de restrições à sua circulação. Existem aqui duas opções mundiais estratégicas.

  • ou se globalizam mais fazendo mais estragos do que actualmente fazem;
  • ou serão tenuemente restringidos.

Estamos no impasse do meio da balança pender para os dois lados – um dos dois lados. E qual será o lado.

Positivo:

– A ideia de emergência de uma classe média global, se essa emergência servir para desenvolver a criação de um poder planetário nas mãos desta classe.

– ideia de emergência de uma classe média global que consiga comunicar entre si, de forma a, globalmente, conseguir exercer o seu poder.

2. Economia baseada no conhecimento – a formação continua das pessoas ao longo da vida.

  • Ideia de que “apenas” a educação e aprendizagem serão a base da nova economia.
  • A inovação constante de produtos e serviços é que serão a chave da futura competitividade.
  • Surgimento de uma nova classe – uma elite global reduzida baseada no conhecimento que tem- a classe criativa.

Problemas:

A) Geração de uma tremenda pressão social e económica no Ocidente e nos países de nível semelhante ao Ocidente (Ex:Japão). Partes da população, pela adopção plena desta tendência serão excluídas do mercado de trabalho e serão socialmente excluídas da sociedade. Um efeito colateral e perturbador que ataca a democracia como conceito e sistema de organização social, mas não só. Um sistema totalitário terá o mesmo problema, confrontado com idêntica situação.

B) Geração de uma pressão tremenda sobre os recursos educativos/de conhecimento de um país. Qualquer país – um numero cada vez maior de países – estará a competir com outros países igualmente fortes nessas áreas de conhecimento. A tendência será para que pequenos países( Ex: Portugal) “percam”/possam perder duplamente:

B1) ou não acompanham por si só, na área tecnológica respectiva em que se especializaram os países que os ameaçam ultrapassar por falta de escala/tamanho e capacidade de formar recursos humanos de forma sistemática e consecutiva – o país conseguir sempre formar geração após geração novos e melhores recursos humanos;

B2) Ou são afastados “administrativamente” de certas áreas tecnológicas mediante a aceitação de limitações comerciais ao desenvolvimento de certas industrias/serviços.

C) Se a inovação e os produtos são a chave da nova competitividade só quem possui uma população com altos níveis de especialização e constante formação de topo ao alongo das gerações, é que consegue “competir”. Quem não está nestas c0ndições “afasta” do bem estar e da possibilidade de competir partes importantes (90%) da sua população.

Os efeitos sobre a democracia serão devastadores nessas áreas-países.

D) A emergência de uma nova classe- a elite do conhecimento global – pode vir a ser a maior ameaça à liberdade e à democracia que alguma vez condicionou a raça humana.

Apêndice D) Problemas.

Dada a natureza do actual conhecimento de topo, prático mas também (deste que aqui se define – tenta definir) – altamente tecnológico e “simbólico” baseando-se em abstracções conceptuais e teóricas de nível elevado que saltam fora dos tradicionais campos da Filosofia e da política (embora também a ela venham buscar elementos e teoria ), a capacidade deste tipo de conhecimento “correr livre” e tornar-se demagógico e totalitário é infinita.

Elementos agravantes: de ser muito difícil de contrariar devido à enorme diferença de força intelectual, entre o que está ao dispor desta nova elite e da sua rapidez – facilidade de agir em rede – e o resto da população( local ou mundial), muita da qual nem ideia tem destas concepções, nem destes movimentos.

A palavra “conhecimento” deve ser aplicada em duplo sentido: conhecimento = informação.

Aqui, conceptualmente, não se consegue sequer afirmar qual é o “poder” simbólico da nova emergente classe/elite global.

Se as suas potencialidades para a instauração de um mundo controlado arbitrariamente derivam mais do conhecimento avançado que tem, ou se esse conhecimento é antes informação trabalhada a um nível conceptual superior que lhes permite atingir supremacia.

Questão: Esta nova “emergência” de uma nova classe/elite chamada de “nova elite global classe criativa” é -o (se-lo-à) porque é dotada de conhecimento ou porque é dotada de informação de nível superior e sabe trabalhá-la?

Os “choques” entre o que esta classe observará como sendo “arcaísmos” e “velhas forma de pensar” dos actuais sistemas e o que ela defende e propõe serão elevados. Existirá assimetria entre as ideias de um lado e de outro:resta saber para onde cai a parte mais pequena da assimetria.

Continua

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15/07/2008 at 13:55

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS – 4

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PARTE 4

A LISTAGEM COMPLETA DOS ARTIGOS ENCONTRA-SE NA PÁGINA DA BARRA LATERAL CHAMADA Z-CENÁRIOS

SUPER TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS

MICRO ANÁLISE SOCIAL E ECONÓMICA.

Processo de longo termo analisando os processos em espectro largo e de grandes tendências, ao nível social, e económico a nível mundial.

1. Biologia como força da ciência que lidera a evolução – mais o conceito da junção de várias disciplinas (biologia ↔quimica).

A aprendizagem feita a partir da natureza. Objectivo: mimetizar a natureza. Reflectir-se em aplicações práticas.

Exemplos.

A) observação do voo dos pássaros (águias) para determinar o melhor padrão de voo em caças de combate e melhorar a aerodinâmica da construção/movimento das asas (o exemplo mais recente é o F22 americano que é o caça de combate que mais depressa e rápido curva no ar)

B) estudo dos gatos ( dos felinos) para desenvolver uma cura para a SIDA.

A observação de plantas e animais é a chave usando -se a biologia para isso. Possíveis curas para doenças ou problemas físicos serão procuradas através da replicação de formas de comportamento dos organismos que possam ser adaptáveis com êxito para os humanos.

Problemas:

  • A natureza é muito complexa.
  • Tendência a “atalhar” nesta procura para obviar aos enormes custos de investigação e desenvolvimento.
  • Produtos podem provocar malformações genéticas irreversíveis.
  • Serviços derivados que alterem profundamente o modo de organização social.

Biónica. O renascimento da Biónica, uma ideia muito em voga nos anos 70. Origem da ideia nos anos 40.

A biónica vista como uma “extensão” mecânica ou electrónica mais desenvolvida do que actualmente. Ideia futurista de criação de um órgão mecânico/electrónico ou ambos capaz de suprir e subtitituir um orgão humano. As aplicações primárias serão obviamente na medicina. Diferente do conceito actual de próteses que apenas são encaradas como meros auxiliares mecanicos.

Problema:

– Criação de industrias, quer civis quer militares, de produtos biónicos para a área militar. Criação de exércitos inteiramente biónicos. Possibilidade de evolução para um híbrido tecnológico a meio caminho entre o computador dotado da inteligência artificial e o “homem biónico”, capaz de compreender e raciocinar autonomamente, embora de formas ainda limitadas.

– Ditaduras que se poderão perpetuar nos seus espaços internos mesmo perante revoluções que congreguem a maior parte da população contra os ditadores – as tropas biónicas dotadas de suficiente inteligência mas reduzida autonomia intelectual consideram lógico servir o Estado totalitário.

– A complacência das democracias perante a biónica usada como arma acontecerá?.

Inteligência em “enxame (Swarm).

Um utilizador/cidadão funciona, já não hierarquicamente, horizontalmente/verticalmente ou em rede, mas em “enxame, o que é algo diferente de uma rede. Simultaneamente retira de outros o que precisa, e outros retiram dele o que dele precisam, numa lógica de partilha comunitária, mas individual.

Vantagens: o custo, a rapidez, a partilha, a interdependência democrática, liberdade de uso e fruição de informação e serviços, o acesso rápido à mesma em qualquer lugar do mundo, por qualquer pessoa que o possa fazer – interoperabilidade entre todos com todos e todos os serviços.

Desvantagens: ataca as estruturas de poder actuais, (ataca a democracia (e o totalitarismo) como sistema?) fortemente hierarquizadas e baseadas no poder de apenas de alguns (a elite política/económica?) sobre todos os outros, promove a exclusão de quem não domina no mínimo a técnica conceptual, tendência para o anarquismo virtual.

Outras notas: põe em causa profundamente quer os modelos totalitários actuais, quer os democráticos.

Outras notas: tendência a tornar-se esta “forma”, o paradigma da organização social. Os conhecimentos sociais, a interacção entre as pessoas processa-se baseada em graus de confiança que são determinados pelo “enxame” e já não pessoalmente ou por outros meios de comunicação/interacção.

Perigo: o enxame, ser (tornar-se) unificado a nível de pensamento; todos pensam da mesma maneira julgando que pensam todos diferente uns dos outros. Isolamento social da vida real na rua. Choques psicológicos entre camadas da população confrontadas com a “rua” vs mundo virtual do enxame. Mundo observado por meio de aparelhos electrónicos e ideias electrónicas.

Defesa: uma ditadura tem dificuldades em controlar um enxame, mesmo com um pensamento unificado por detrás. O enxame é criativo e tendencialmente anárquico não gostando de controlos.

2. A inteligencia vista com algo “omnipresente ” – existindo ou estando em todo o lado, acessivel. A inteligência como um fantasma sempre presente. (The ghost in the machine)

  • A integração da tecnologia- inteligência será o pós modelo (actual) de computador de secretaria.
  • O pós modelo actual será intensificado até ao infinito e marketizado como o futuro: apresenta-se aos nossos olhos como o computador portátil -uma versão melhorada do computador de secretária.
  • O paradigma será a (quando?) saída do actual sistema pós moderno- versão de entrada mais intensificada pela versão portátil

Métodos:

  • Em vez de se ir ao computador de secretária buscar informação qualquer produto/aparelho doméstico interagirá quer entre si, quer com o utilizador e fornecerá a informação.
  • Aparelhos caseiros interagirão entre si para medirem a biométrica do utilizador – os seus dados vitais.
  • A temperatura da casa e as horas a que deve ou não deve comer, e quais os alimentos a tomar serão geridos de forma omnipresente.
  • A iluminação será ajustada ao utilizador ou a grupos de utilizadores de um dado espaço.
  • Rápido avanço na investigação e desenvolvimento em “sistemas que sentem o seu meio ambiente”.

Ex: telefones que “sentem” a chamada para o utilizador e agem ligando para o telefone geograficamente mais próximo do utilizador.

Problemas:

  • Privacidade impossível estando dentro da “rede”/”enxame”.
  • Usos militares para suportar regimes (democráticos ou não) que exerçam estrito controlo sobre os seus cidadãos, vigiando-os mesmo em casa.
  • Possibilidade da guerra tecnológica de alta intensidade a que só alguns países-áreas terão acesso, colocando os outros em regime de instabilidade e “fora do sistema”.
  • Aumento das guerras de baixa intensidade em países fora do sistema tecnológico (Ex África)

Pode-se afirmar que:

A) a revolução nas tecnologias da informação continua(rá) (puxada por sistemas pós computador de mesa, por exemplo)

B) A inteligência omnipresente gerará “novos interfaces de comunicação (novas formas e símbolos visuais de se encarar algo ou algum gesto como… “comunicação”) e novas superfícies ( canais de distribuição, no léxico do marketing e da grande distribuição) onde se “jogam” interacções sociais, profissionais, sexuais,etc.

C) desenvolvimento mais acentuado das ciências “neuro” (neurológicas), da inteligência artificial( criação de robots) e da robótica como disciplina plenamente aceite.

D) conceito de sociedade transparente e assente na mais completa vigilância (mesmo sobre pensamentos?).

Problemas:

  • Confusão entre a maioria dos utilizadores menos preparados para os novos ambientes e interfaces de comunicação
  • Possibilidade de adulteração e experimentação não autorizada nas áreas neurais criando pessoas disfuncionais, com problemas neurológicos ou com problemas psicológicos devido a terem sido submetidas, voluntariamente ou involuntariamente a experiências- chamem-se de “mercado ou não”.
  • Sociedade de vigilância, onde todos os dados da vida de uma pessoa são gravados por maquinas e armazenados em bases de dados, para uso futuro.
  • Etiquetagem electrónica de pessoas.
  • Etiquetagem de pensamentos e sonhos de pessoas e “classificação” dos mesmos.
  • Sentimentos fortes de alienação na maior parte da sociedade e total quebra de contacto com a realidade física possibilitando a aceitação do controlo virtual.
  • Assimetrias sociais e económicas que poderão gerar “zonas físicas de exclusão”.

Continua

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12/07/2008 at 8:19

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS – 2

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PARTE 2

A LISTAGEM COMPLETA DOS ARTIGOS ENCONTRA-SE NA PÁGINA DA BARRA LATERAL CHAMADA Z-CENÁRIOS

SUPER TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS

MICRO ANÁLISE SOCIAL E ECONÓMICA.

Processo de longo termo analisando os processos em espectro largo e de grandes tendências, ao nível social, e económico a nível mundial.

3 – A integração das mulheres no mundo do trabalho →Diversidade cultural.

  • Integração das mulheres no mundo do trabalho
  • necessidade dos talentos especiais das mulheres, da sua tendência mais suave e ponderada para reagir a situações
  • Participação considerada como prioritária na criação e poder de influencia sobre tendências culturais e de mercados.
  • Criação de regras jurídicas ou a- jurídicas para o equilíbrio entre a vida familiar -trabalho

Problemas:

No Ocidente há cada vez mais dificuldades em fazer as mulheres entrarem no mundo do trabalho plenamente devido

a) à drenagem de empregos para países sub desenvolvidos;

b) Influências de forças conservadoras visando enviar as mulheres para casa, criando assim espaço para que os restantes empregos sejam ocupados por homens;

Técnica usada de compensação:

  1. promover quotas de paridade em serviços públicos – privados;
  2. incentivar a escolaridade feminina obtendo maiores taxas de ocupação de ensino superior no sexo feminino do que no masculino
  3. Criação de uma ideia de demérito por via disto.

No mundo não ocidental

  • Cada vez mais forças conservadoras a surgirem misturando religião com sociedade querendo evitar a emancipação das mulheres.
  • Pressões demográficas.
  • A mulher vista como um “bem” de qualidade inferior( China).

A resposta no Ocidente será através de legislação , que falhará o seu objectivo ou criará sub sistemas de “não mérito” ou não reconhecimento do papel das mulheres.

A diversidade cultural, a acentuação da mesma visará criar uma nova forma de sociedades onde as regras do tradicionalismo( Ex, casamento) coexistirão com as novas tendências da mulher na sociedade visando tudo ser harmonizado , para se criar uma ligação estável entre o antigo e o novo.

A cultura ( especialmente no Ocidente) tenderá a tornar-se híbrida, fluída, desprovida de valores duradouros, “rápida” misturada com elementos de outras culturas – e todas elas misturadas.

Problema 1:

Geração de tradicionalistas e forças conservadoras.

Problema 2:

As culturas encaradas agora como um sistema de valores tenderão a competir globalmente, já não como sendo apenas representativas de um país, mas sim representativas das pessoas que adoptam essa cultura.

Problema 3

As culturas mesmo concorrentes como sistemas de valores entre si, tenderão dentro do seu núcleo a gerarem sub nichos de novos sub valores dentro da cultura principal, levando quase ao individualismo único cultural.

4- Novos paradigmas de mobilidade e transporte.

Duas hipóteses

a) Optimista.

B) Pessimista.

Optimista: os meios de transporte tornam-se baratos, fiáveis, e eficientes, conjugados com a aplicaçãod e suficientes recursos na construção da logística que os permite acolher esses meios de transporte dessas características.

Pessimista: torna-se cada vez mais difícil viajar com a lógica do transporte de massas, devido aos custos de combustível, acrescidos da não alocação de recursos em termos de investimento de capital( público e privado) necessários a criar toda a logística necessária.

Politicamente crescem as barreiras à mobilidade devido a:

  • ameaças de terrorismo.
  • criação de obstáculos burocráticos administrativos a certos produtos.
  • Barreiras relativamente à privacidade pessoal- à liberdade da mesma será limitada, obrigando o cidadão a aceitar ser alvo de vigilância e controlos electrónicos.

Globalmente aumentará ( teoricamente a mobilidade), mas o novo cidadão móvel, verá serem-lhe exigidas informações e será vigiado.

Opções:

– Se as

  • infraestruturas de transportes, marítimas e terrestres,
  • as “barreiras” administrativas e de privacidade,
  • se as decisões políticas o apoiarem:

toda a macro infra estrutura de transportes – de mobilidade – se desenvolverá. Isso originará:

  • Novos conceitos de veículos( ex. Veículos eléctricos, ou solares)
  • novas tecnologias de condução →novos investimentos em investigação nestas áreas.

Problema:

Existirá capital de investimento e vontade política para fazer a transição entre uma economia organizada segundo um modelo baseado em intermediários ( países e empresas) que gerem o combustível e a organização da mobilidade, para um modelo em que todos serão produtores da mobilidade que usam?

Existirá vontade política, para proporcionar o investimento necessário através dos sistemas fiscais visando obter interesse dos consumidores e das empresas para ir por esta opção?

Existirá evolução para mundos de negócio virtuais.

Continua.

Written by dissidentex

03/07/2008 at 15:40

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS.

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PARTE 1

A LISTAGEM COMPLETA DOS ARTIGOS ENCONTRA-SE NA PÁGINA DA BARRA LATERAL CHAMADA Z-CENÁRIOS

SUPER TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS

MICRO ANÁLISE SOCIAL E ECONÓMICA.

Processo de longo termo analisando os processos em espectro largo e de grandes tendências, ao nível social, e económico a nível mundial.

A intensidade do impacto e o que causa transformações multi dimensionais nas sociedades.

1. Mudanças demográficas → novos estádios de individualização.

  • No ocidente (excepção ao EUA) população envelhecida.
  • No resto do mundo, populações cada vez mais jovens e maiores.
  • Tendência a aumento de populações migrantes.

Problemas:

  • No ocidente, pressão sobre as populações mais velhas consideradas como um fardo.
  • Custos de saúde aumentados.
  • Xenofobia resultante das “soluções” preconizadas pelas elites desorientadas, que prevem aumento de imigração.
  • Custos com segurança e militares com tendência a aumentarem, micro conflitos políticos e diplomáticos com os estados do terceiro mundo.

Paralelamente, o individualismo das populações ocidentais – agora acompanhado pela procura dele por parte das populações dos países do terceiro mundo, irão gerar gerar um tipo de individualismo global

A tendência será para menos relações sérias e estruturadas, assentes em valores como a lealdade, a segurança, a honra – o numero destas na vida de uma pessoa será menor – sendo substituidas por muitas e muitos relacionamentos “soltos” e rápidos como comida rápida pronta a largar e a usar de novo algures.

Os efeitos na psicologia colectiva serão tremendos. As pessoas serão mais superficiais e menos “profundas” na maior parte dos seus relacionamentos. O mesmo nas empresas onde a força de trabalho será incentivada a não ter lealdade.

Pessoas de meia idade serão excluidas – consideradas consumidores desejáveis, mas não cidadãos desejáveis.

O mercado transformar-se-á de um mercado de massas, com produção em massa, para um mercado personalizado, um micro mercado, cada vez mais ajustado ao hedonismo e individualismo globais. Problemas adicionais serão a cada vez maior confusão e falta de pontos de orientação do consumidor/cidadão, cada vez mais “isolado” num mundo que lhe diz que o que ele adquire é pessoal e intransmissível, mas a que a solidão do “consumidor” aparece sempre, porque este está isolado.

Teorias da auto suficiência do cidadão/consumidor ( produção da própria energia, por exemplo…)

2 – Objectivos de saude → qualidade de vida.

  • Crescente tendência especialmente no Ocidente para que as pessoas sejam incentivadas a ter mais cuidado com a sua saúde,
  • Obtém-se com uma indução para o aumento da responsabilidade pessoal, quer nestas áreas, quer noutras áreas.
  • Objectivo: minorar os gastos de saude, e passar para o lado dos cidadãos a responsabilidade por isso, legitimando uma cultura de individualismo nesta área.
  • Saúde e qualidade de vida cada vez mais tecnologizadas, aumentando os custos pela aquisição das mesmas e separando os cidadãos que podem pagar dos que não podem pagar.
  • Tendência para a criação de novas forma de comida – comida bio modificada.

É necessário criar estas lógicas antes. Crises de comida – produção e distribuição – ocorrerão, antes que a solução da bio modificada se apresente como uma alternativa viável.

Os mercados serão de convergência nesta àrea. A saúde dará a mão à produção de comida, para se criarem produtos ( “novas formas de comida”, medicamentos, aplicações laboratoriais, cosméticas) derivadas destes sectores.

Sectores caros em preço de aquisição para o cidadão – largas maiorias deles não o poderão pagar e serão excluidos, embora, ao mesmo tempo a exclusão tenha a forma de individualismo e comportamentos pessoais (cidadãos convencidos que não obtém algo, mas que essa ” não obtenção ” é um acto de individualismo, por si mesmo escolhido como uma “tendência” e não uma criação externa e exterior aos mesmos feita por quem incentiva as próximas tendências.

Continua.

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30/06/2008 at 21:32

GLOBALIZAÇÃO E CENÁRIOS PARA PORTUGAL.

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Hoje é dia 23 de Abril de 2008. Vai ser ratificada a constituição europeia que não se chama constituição e que vai alterar, para sempre, a natureza de ser dos Estados europeus.

No dia 29 de Maio de 2006, aconteceu uma edição do programa de suposto debate “Prós e Contras”. Aparentemente discutiu-se os caminhos que Portugal iria, eventualmente seguir, no futuro.

Várias dimensões e questões se colocaram. Ou o país fica fechado sobre si mesmo, ou fica aberto e integrado dentro de uma região como a Europa. Ou fica integrado na Europa, mas com algum proteccionismo interno ou não, etc.

Ou Portugal deverá poder ou não poder escolher diferentes (ter capacidade de escolha) estatutos estratégicos, ou conseguirá escolher diferentes estatutos estratégicos. Ou a “elite” portuguesa quererá escolher estatutos estratégicos. Ou terá interesse nisso.

Blog Macroscópio, 30 de Maio de 2006 – uma análise a esta questão. 4 cenários apresentados relativamente à qual é a posição relativa e absoluta de portugal no que toca á Globalização e questões conexas.

Os 4 modelos provém da tese de doutoramento do autor do blog. São hipóteses teóricas de cariz técnico baseadas no planeamento por cenários. É indicada a fonte (o post) e é indicada a obra original, na transcrição. Em baixo, transcrição do 4 cenários teóricos:

QUATRO CENÁRIOS DE PORTUGAL EM CONTEXTO DE GLOBALISMO PORTUGAL GLOBALIZANTE.

Cenário 1

FUNÇÃO EUROPEIA GLOBALIZANTE E UM PORTUGAL PRÓSPERO (AUTÓNOMO)

Isto corresponde a um cenário idílico que só tem lugar em sonho

Cenário 2

PORTUGAL GLOBALIZADO DENTRO DUMA FUNÇÃO EUROPEIA COM UMA FUNÇÃO DELEGADA (subordinação do País e da Europa ao mundo)

Cenário 3

PORTUGAL GLOBALIZADO E FORTEMENTE DEPENDENTE. RESULTADO: INTEGRAÇÃO NA PENÍNSULA IBÉRICA SOB COMANDO POLÍTICO DO REINO DE ESPANHA (COM GRANDE DUALIZAÇÃO SOCIAL)

Cenário 4

PORTUGAL GLOBALIZADO DE TIPO REGRESSIVO, ISOLADO E AUTO-DESTRUTIVO E INVIÁVEL COMO PROJECTO NACIONAL. É O BLOQUEAMENTO INTERNO E PERDA DE IDENTIDADE. CONSEQUÊNCIA: DISSSOLUÇÃO DE PORTUGAL E SUA INTEGRAÇÃO EM ESPANHA COMENTÁRIO DAQUELES 4 CENÁRIOS QUE SE COLOCAM A PORTUGAL:

O 1º cenário corresponde ao estatuto de Portugal globalizante e representa uma posição estratégica (de tipo-ideal), mas não corresponde à sua realidade económica e social nem coincide com a sua dimensão política. A verificar-se este estatuto significaria que Portugal disporia das condições gerais de viabilidade e sustentabilidade dos seus próprios projectos de modernização e desenvolvimento, independentemente da posição estratégica da União Europeia.

O 2º cenário estratégico de Portugal é mais realista com as condições de viabilidade e sustentabilidade do país: o cenário de Portugal globalizado. Pondo de lado a função europeia de Portugal, cometendo à cultura lusíada um papel verdadeiramente grandioso que a nação não pode assumir, o país teria uma função europeia “delegada” onde se procurariam fazer uma de duas coisas, ou ambas: continuar a afirmar a posição da UE no mundo e, para compensar a dependência de Portugal neste cenário estratégico, estabelecer redes de associação em ordem a reunir os recursos e as vontades necessárias para o desenvolvimento das estratégias do país.Este caminho passaria, naturalmente,pela intensificação dos laços de cooperação com os PALOPs. Coisa que hoje não existe ou só está materializada em aspectos empresário pontuais, sem expressão permanente ou estrutural na relação Portugaç-África – que deveria ser um dos pilares da sua política externa.

O 3º cenário inscreve Portugal numa situação de grande dependência face à envolvente, designada de globalização competitiva. Esta configuração toma como ponto de partida o verdadeiro estatuto estratégico de Portugal presentemente. Correspondente a um papel limitado ao espaço europeu, mas sem qualquer protagonismo ou vocação globalizante (excepto na língua, embora até aí o papel maior cabe – ironicamente – à “ex-colónia” – o Brasil) e fortemente dependente do sucesso (pleno) da sua integração europeia e dos Quadros Comunitários de Apoio (QCA) na sociedade nacional sem os quais não se efectivaria a modernização desejada.

Vistas assim as relações entre a política e a geografia, entre Portugal e o mundo – como se do Espírito das Leis de Montesquieu se tratasse, a localização periférica de Portugal no contexto europeu significa que o país perdeu capacidade de iniciativa (por falta de recursos, dimensão política e escala económica) e depende profundamente dos projectos (e dos recursos) de modernização europeia para viabilizar as suas próprias condições de modernização e desenvolvimento.Logo, se a Europa não cresce Portugal fica bloqueado – como, de resto, se encontra há quase meia dúzia de anos.

– Se, porventura, a Europa se fechasse ao mundo (neste 3º cenário de Portugal fortemente dependente e vulnerável) e aparecesse como uma configuração fragmentada, aí o cenário ainda seria pior para Portugal. Emergia um país a duas velocidades, dual do ponto de vista social e repleto de clivagens entre as classes muitos ricas e as classes muito pobres (pelo efeito de ausência da classe média).

– Naturalmente, o que é válido para Portugal em termos de cenarização das condições de modernização e desenvolvimento por efeito do contexto de globalização competitiva, também se aplica às outras sociedades europeias, embora estes desafios se coloquem com maior acuidade a Portugal por causa das suas condições geográficas, de recursos e de pobreza e de atraso estrutural crónico relativamente aos demais países da Europa com quem hoje nos queremos (estatísticamente) comparar. O mesmo é dizer que a sua periferização dificulta a sua consequente integração nas redes europeias de que dependem os níveis de modernização (continuados) indispensáveis ao progresso das sociedades. Talvez por isto, meia dose de ironia, o TGV custe tanto a levantar vôo ou a OTA ainda não tenha entrado nos carris. Razão tem Belmiro de Azevedo quando diz que não se preocupa com estes dois abcessos porque tem confiança que os portrugueses já se tenham esquecido deles. Os tugas agora querem é bola, e com a ajuda de Marcelo no fute-comentário ainda melhor.

O 4º cenário – é o mais pessimista para a economia e sociedade nacionais. Ou seja, configura um estatuto estratégico em que Portugal apareceria (ou aparece) numa situação altamente globalizada e regressiva. Naturalmente, este cenário configura a pior situação possível para o país. Significaria que a comunidade nacional, agora numa posição de fatalismo e descrença, encontado aos 3Fs – (Fado, Futebol e Fátima) não conseguiria apenas acompanhar os níveis mínimos de modernização soprados pelos ventos da Europa, como também a identidade política, teria perdido toda a capacidade de iniciativa política ficando, neste caso, absolutamente dependente dos inputs vindos do exterior.

– Chamaria a este cenário – o cenário Mr. Maggo, ou seja, o cenário Medina Carreira que, aliás, como disse, é o único advogado a fazer as contas ao país e cuja apreciação estrutural – em termos de diagnóstico – me parece sábia e realista. Portanto, não creio, como referi, que Mr. Magoo – e até é afectuosamente que assim o designamos, esteja a levantar labaredas para que Sócrates lhe dê um tacho. E quem diz um tacho diz uma panela ou a presidência duma qualquer Comissão de Avaliação daquilo que todos nós já sabemos: o Estado está gordo e banhudo, cheio de adiposidades, não consegue correr.

– Perante esta situação regressiva, Portugal não teria qualquer contributo a dar à Europa, mesmo que esta se abrisse ao mundo e aí mantivesse uma posição relevante. O país seria automaticamente “engolido” pelas redes ibéricas tornando-se uma mera província da Península. E no caso ainda mais problemático de a Europa se fechar e fragmentar ao mundo, mantendo um estatuto de Europa-fortaleza, Portugal ficaria totalmente bloqueado restando-lhe a autodestruição da sua própria identidade nacional.

– Conclusão: temos de reinventar Portugal.

Notas: esta cenarização foi extraída da n/ tese de doutor/ denominada – Globalização – a crise do Estado soberano?, Lisboa, ISCSP, 2004, págs. 547-554

MAPA DE TELECOMUNICAÇÕES 2000 - TELE GEOGRAPHYPor falar em “Portugal ser engolido pelas “redes Ibéricas”. Observe-se um mapa de 2000, apesar da diferença de 8 anos; onde já se pode perceber muita coisa.

É um “mapa de fluxo” de telecomunicações na Europa medido no ano de 2000. Como a progressão da aquisição de equipamentos e o aumento do número dos consumidores será mais ou menos estável entre os vários países e, apesar do esforço português, de tentar apanhar os mais desenvolvidos, reduzindo a diferença, penso que se demonstra que a diferença, já naquela altura, demonstrava muita coisa.

O autor do texto e da tese de doutoramento pensa que Portugal está no 3º cenário. A conclusão é minha.

Creio que está no quarto cenário, com os governantes portugueses e a “elite” a venderem (tentarem vender) a ideia aos portugueses que Portugal está no primeiro cenário, ou na pior das hipóteses, no segundo cenário. Notícia Expresso de 19-04-2008 – onde podemos ver uma declaração exemplificativa de cariz estúpido-político de que Portugal está no primeiro cenário, mostrada uma parte, em baixo.

Creio que está no quarto cenário aqui descrito, mas só em algunsExpresso-19-04-2008 aspectos, noutros não. Nesses outros aspectos estará ainda em pior situação e com outro tipo de nuances e problemas para resolver. (Nota: o facto de eu achar que está no 4º cenário nada tem  directamente que ver com o post do Blog Macroscópio ou deve ser entendido como crítica ao mesmo e ao autor.)

Veja-se, outra vez, por exemplo, neste simples mapa acima mostrado, o tamanho das redes de fluxo comunicacional, da Suécia, da Bélgica, da Holanda, da Finlândia, da Dinamarca.

Só para dar um pequeno exemplo. Países, sensivelmente em termos de população, da mesma dimensão (excepção à Holanda) ou menor dimensão.

No ano 2000 vê-se, claramente, que estão extraordinariamente adiantados nesta área.

Não é “normal” que estejam tão adiantados. Já nesta altura!

Isto é por acaso?

Written by dissidentex

23/04/2008 at 10:53