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PEDRO PASSOS COELHO, O “NOVO” EMPREGADO DO MÊS DA JP SÁ COUTO NA ARÊA COMERCIAL

Há muito tempo atrás, numa terra distante, era uma vez um computador montado em Portugal e chamado “Magalhães” que era vendido no estrangeiro por um governo de pessoas más.

Isso era tudo muito mau.

Mas depois aconteceu o dia 5 de Junho de 2011.

E chegou Pedro Passos Coelho e o seu governo.

E vender computadores montados em Portugal, ao estrangeiro, passou a ser crime e  foi proibido para sempre.

E todos passamos a viver felizes para sempre.

Fim.

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Notícia da comunicação social, dia 29 de Outubro de 2011

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O COMPUTADOR MAGALHÃES, OS INTELECTUAIS E A REVISTA LER

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revista-ler-capa-antonio-barreto(1) Para se conseguirem audiências convida-se uma pessoa conhecida, das artes e das letras, da academia.

(2) Põe-se a imagem dessa pessoa na capa da revista para a qual se convidou uma pessoa conhecida das artes e das letras, da academia.

(3) Faz-se uma entrevista a essa pessoa conhecida, oriunda das artes e das letras da academia, e retira-se uma frase que a pessoa conhecida disse. Uma frase bombástica ou aparentemente bombástica que chamará a atenção de quem a veja na capa e depois queira adquirir a revista.

A frase é ” O Magalhães é o maior assassino da leitura em Portugal”.

(4) E assim se alcança o efeito pretendido: notoriedade.

Importa notar que o conteúdo da mensagem de António Barreto é “contra” uma lógica de mercantilização e de alienação que o uso do (computador) Magalhães criará numa sala de aula. Também é contra a lógica “de mercado” e de marketing chico esperto da direcção editorial da revista Ler.

Isto num puro domínio da “ética” e dos princípios…bem entendido.

E a revista não nos desmente, antes confirma.

Ao lado do titulo com a imagem de António Barreto e a frase

” O Magalhães é o maior assassino da leitura em Portugal”.

está a frase

“…os intelectuais:podemos acreditar neles”?

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Barreto é a doença e o antídoto de si mesmo. É simultaneamente apresentado na capa desta revista como uma “voz de autoridade” e ao mesmo tempo é rotulado de ” intelectual, ao qual se planta a duvida de não ser (em) credíveis para podermos neles acreditar.

Ora… se António Barreto é visualmente apresentado com o suposto ar mitológico imaginado do que será um “ar intelectual” (um tipo velho, de barbas, de ar sábio, com um livro na mão) para corroborar a imagem e a frase relacionada com o Magalhães;

ao lado de António Barreto surge uma frase a atacar os intelectuais. A comparação e o paralelismo é óbvio…

Eis como se faz um exercício desonesto pseudo cultural e se desvaloriza uma opinião “bombástica” para a qual se trabalhou para se obter, apenas para ao lado dessa opinião bombástica, estar uma frase a destruir.

Numa simples capa esta revista atacou mais a leitura, ao destruir desta forma assassina e “silenciosa”, a critica de António Barreto ao computador e ao ideal de sociedade que está por detrás da ideia, do que mil Magalhães a trabalharem em várias salas de aula.

Artigo relacionado com “Computador Magalhães e como este ajuda a destruir a escola”

Written by dissidentex

09/03/2009 at 18:26

COMPUTADOR MAGALHÂES E COMO ESTE AJUDA A DESTRUIR A ESCOLA.

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revista-ler-capa-antonio-barretoApesar de não ter grande simpatia por  António Barreto, aquela frase na capa da revista é inteiramente verdadeira.

(1) Oferecer um computador quase com ar de brinquedo, equipado com placas gráficas topo de gama  (placas que melhoram a performance visual e de velocidade de software que necessite de muito grafismo e melhor imagem, como o são os jogos de computador…) a alunos do ensino primário e secundário é o equivalente a atacar a tiro esses mesmos alunos no que a leitura – ao incentivo de hábitos de leitura – diz respeito.

(2) Outra forma de – a médio prazo – transformar os alunos em algo pior do que já são, é através deste brinquedo, proceder à desautorização completa da figura do professor, mais ainda do que ela já está.

Um professor afirma algo, e numa página acessível pelo computador está lá dito o contrário. Ou algo que não tenha nada a ver com o assunto.

Como se defende o professor desta situação?

Para o actual Ministério da educação/ governo em funções não se defendem os professores desta situação…

(3) E já não mencionando o problema da fidedignidade das fontes… que aparecem por toda a Internet.

Vamos antes pensar ao contrário: o objectivo é – também – retirar importância ao professor enquanto pessoa e profissional.

Assim se consegue a médio e longo prazo… melhor chegar a uma posição de “melhor controlo” da sociedade no seu conjunto.

A máquina de produção de alienados sem consciência de si mesmos, que mal sabem ler  e compreender começou a ser posta em funcionamento…

É a nova natureza do novo totalitarismo.

Esconde-se atrás da tecnologia.

Artigo relacionado com “Computador Magalhães, os intelectuais e a Revista Ler

Written by dissidentex

08/03/2009 at 22:10

JOSÉ SÓCRATES, O EMPREGADO DO MÊS DA JP SÁ COUTO

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A crise é algo que toca a todos. Aquele senhor que é primeiro ministro de Portugal também sente os efeitos da crise. Como muitos portugueses que passam dificuldades, o senhor que é primeiro ministro de Portugal, arranjou um segundo emprego. Para ajudar a pagar as contas da agua e da luz.

É vendedor. Sai do emprego como primeiro ministro e vai vender material informático.

A empresa que o contratou decidiu, recentemente, devido à dedicação que o senhor que é primeiro ministro tem, atribuir-lhe o prémio de “EMPREGADO DO MÊS”.

A inspiração para este cartaz originou de Wo Have Kaos in The garden. Que pode ser encontrado AQUI.

Isto vem a propósito do senhor que é primeiro ministro ter participado na Cimeira Ibero Americana. Onde decidiu deixar de ser o primeiro ministro (o seu primeiro emprego) e passar a ser um vendedor comercial (o segundo emprego) de computadores.

Com o tacto que o caracteriza, decidiu oferecer um computador Magalhães aos chefes de Estado e de governo. Ofereceu um computador para crianças a chefes de Estado adultos.

Nas rádios portuguesas, era explicado qual era o objectivo da visita: José Sócrates ia para vender Magalhães. José Luís Zapatero ia para convencer os outros países a adoptarem uma posição de apoio à entrada da Espanha para o grupo G20.

Zapatero faz política.

Sócrates faz propaganda e vendas.