Posts Tagged ‘DESEMPREGO’
PEDRO PASSOS COELHO E ANTÓNIO JOSÉ SEGURO: DOIS IDIOTAS A DISCUTIREM O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NO DEBATE QUINZENAL DE DIA 7 DE MARÇO DE 2013
Ø
Ø
No arroto verbal de dia 7 demarço de 2013, também conhecido por debate quinzenal na Assembleia da República, onde grande parte dos eleitos pela população evidenciam a sua enorme estupidez e ignorância acerca de qualquer assunto que se discuta no local, o líder da oposição?!?!? designado por sorteio ou lá o que foi aquilo que o elegeu, fez uma proposta sobre a austeridade e o salário mínimo.
Iria combater a austeridade com o aumento do salário mínimo. (Esqueceu-se de dizer como o faria…)
Ø
A coisa que é primeiro ministro decidiu responder demonstrando que está determinado em continuar a gozar os portugueses.
Respondeu ao líder da oposição?!?!? designado por sorteio ou lá o que foi aquilo que o elegeu que:
– aumentar o salário mínimo aumenta o desemprego e diminuir o salário mínimo aumenta o desemprego.
Podemos também acrescentar que manter tudo como está ou seja, manter o salário mínimo no valor actual, tambem aumenta o desemprego.
Se chover ou fizer sol, tambem aumenta o desemprego.
Se chover ou fizer sol nao aumenta o desemprego.
Tambem podemos dizer que o contrário de estar vivo é estar morto.
Ø
Mapa do salário minimo na Europa, dados Eurostat AQUI
BELMIRO DE AZEVEDO E A AUTOEUROPA
Belmiro de Azevedo começa a fazer notar a idade que tem. Fonte: Jornal Público, via Lusa, no dia 22 de Maio de 2009.
É muito triste ver um homem já de idade assumir a derrota do seu próprio projecto empresarial, mesmo que através de interposta comunicação visando a Autoeuropa.
Lembro-me deste senhor a fazer declarações no inicio dos anos 90, vibrantes e cheias de optimismo acerca da economia portuguesa e da Sonae.
É por isso que é triste e um enorme desapontamento vê-lo a usar este argumentário próprio de um qualquer político em acto de negociação sindical com uns quaisqueres representantes de um sindicato.
Este não é o discurso de um empresário que quer “fazer coisas”.
Mais um pouco e dirá que “estar vivo deve satisfazer praticamente toda a gente neste momento”.
Em baixo a “mediocridade” das taxas de crescimento dos países, em 2007 – claro que comparado com a China ou com offshores é medíocre.
Mas alguém deseja viver em sociedades como a chinesa ou em sociedades organizadas como um offshore?
Currency | Euro (EUR) |
Population in 2007 (projected, 000) | 5277 |
Population density in 2007 (per square km) | 15.6 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 4.4 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 82.4/76.1 |
Currency | Swedish Krona (SEK) |
Population in 2007 (projected, 000) | 9119 |
Population density in 2007 (per square km) | 20.3 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 2.6 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 83.0/78.7 |
Currency | Danish Krone (DKK) |
Population in 2007 (projected, 000) | 5442 |
Population density in 2007 (per square km) | 126.3 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 1.8 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 80.6/76.0 |
Currency | Icelandic Krona (ISK) |
Population in 2007 (projected, 000) | 301 |
Population density in 2007 (per square km) | 2.9 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 0.7 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 83.3/80.2 |
Currency | Norwegian Krone (NOK) |
Population in 2007 (projected, 000) | 4698 |
Population density in 2007 (per square km) | 14.5 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 2.9 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 82.5/77.8 |
—Ø—
Currency | Euro (EUR) |
Population in 2007 (projected, 000) | 10623 |
Population density in 2007 (per square km) | 115.4 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 2.2 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 81.2/75.0 |
Currency | Pound Sterling (GBP) |
Population in 2007 (projected, 000) | 60769 |
Population density in 2007 (per square km) | 250.2 |
Growth rate of GDP at constant 1990 prices (% p.a.) | 3.1 |
Life expectancy at birth 2005-2010 (women and men, years) | 81.6/77.2 |
—————–
O Reino Unido, uma sociedade presumivelmente baseada naquilo que Belmiro de Azevedo quer apresentava no mesmo período, um crescimento idêntico ao dos países nórdicos e a Portugal.
UM NEGÓCIO CHAMADO EMPREGO
Este post é dedicado ao Daniel Marques e é um post a várias dimensões.
Ø
Há uns tempos atrás foi-me explicada uma história que depois passou a post. Dava pelo nome de “Gestão de empresas em Portugal”.
Onde eu descrevia o que se passava a nível (péssimo) da gestão de uma determinada empresa.
A mesma pessoa que me contou o que se passava tem-me contado regularmente novidades desde essa altura. E as coisas tem piorado sistematicamente.
E contou-me esta “novidade” que aconteceu com um dos funcionários da empresa em questão, empresa essa que está pelas ruas da amargura.
O funcionário – que trabalhava e ainda trabalha no armazém da empresa, e vendo-a a estar a balões de soro, passou perto de um centro de emprego, no centro de Lisboa, localizado perto da sede desta empresa, e decidiu entrar, mesmo tendo ainda formalmente emprego, para falar com as técnicas do centro.
E isto à propósito de um anúncio de emprego que viu nesse centro de emprego em que era pedido “um funcionário para armazém com experiência em sapatos.”
Ø
Mais à frente percebe-se a vigarice legal (destinada a facilitar a imigração) e o sistemático estar a gozar com todos nós, organizado pelo Estado português, que aqui está.
Ø
O funcionário desta empresa que estava a pensar concorrer a este anúncio, não tinha experiência em sapatos, mas tinha experiência de trabalhar em armazéns.
E explicou isso mesmo à “técnica do instituto do emprego” (antigamente chamavam-se funcionários que atendiam; actualmente chamam-se técnicos, mas basicamente fazem a mesma coisa agora que faziam antigamente…)
E a senhora explicou-lhe que o anúncio tinha ainda mais um requisito.
E que ele tinha que o preencher.
Obrigatoriamente!
Ø
Era necessário saber falar Mandarim.
Ø
Era necessário saber falar chinês. Uma das variantes do chinês. Como era necessário saber falar chinês e ninguém em Portugal sabe falar isso, sendo português, o “anúncio” é assim construído visando “importar” desta maneira airosa e chica esperta, um cidadão chinês.
Que, evidentemente, obterá o visto de entrada e permanência em território português, porque “até tem emprego”.
Ø
Amanhã ou para a semana que vem, quem inseriu este anúncio, insere outro pedindo uma “ama para tomar conta de crianças”.
Com um requisito.
Que a “ama para tomar conta de crianças, saiba falar Mandarim.
E assim sucessivamente.
Ø
Percebem as poucas pessoas que lêem este blog como estamos a ser comidos por parvos? (e já nem vou dizer nada acerca de multi culturalismo, essa teoria abstrusa… e os perigos que isto encerra…)
E chegamos ao Daniel Marques.
Ø
Pelo meio, passamos pelo Pedro Fontela que diz que:
“… Por muito que custe a muito boa gente admitir estas coisas existem muitas pessoas racionais neste país que não são totalitárias mas que defendem a existência e primazia de um interesse nacional, que estão dispostas a tentar sistemas políticos bem diferentes e mais justos do que aquele que temos sem serem comunistas ou proto-fascistas, que sabem que a esfera pública e política deve fazer uso das ferramentas simbólicas ao seu dispor mas sem objectivos de erodir a individualidade de cada pessoa.”
E o que tem isto a ver?
Tem porque tal qual o Pedro Fontela afirma, se alguém criticar e for contra a importação disfarçada mas legalizada de cidadãos chineses feita desta maneira (ou de outra) que eu descrevo acima (chineses ou de outra nacionalidade ou etnia qualquer; não importa) estará a ser rotulado como
totalitário;
fascista;
comunista;
anti sistema;
anti social;
racista;
xenófobo;
etc,etc…
e enquanto isso, pessoas que querem arranjar emprego não arranjam, e chineses (e de outras etnias ou nacionalidades) contornam a lei airosamente e com a conivência do Estado português e do regime podre que temos.
Mas lá está! Aquilo que acabo de escrever acima, só pode ser “racismo e xenofobia” proto comunismo, etc…
SINTRA – ANGOLA – EMIGRAÇÃO – VISTOS – DESEMPREGO
A vitória do magnifico “regime” que temos manifesta-se em todo o seu esplendor.
Em Sintra, os desempregados fazem filas de 100 metros.
Sem dúvida, típico dos países europeus desenvolvidos (ironia).
Notícia do Jornal Global de segunda feira 9 de Março de 2009.
Em Março estavam só inscritas em Sintra mais de 14 mil pessoas.
Magnífica República esta que protegeu de tal forma os seus cidadãos que os impediu de chegar a este estado…
E para variar das filas passamos para Angola.
Parece que junto ao consulado angolano existem, (diz quem lá passa) * inúmeras pessoas a fazer fila para tentarem obter visto de entrada em Angola.
O actual regime político português, está a incentivar isso, parecendo não o querer fazer, para não dar muito nas vistas.
E uma das recentes maneiras de o fazer foi estabelecer “conversações” com “José Eduardo democrata dos Santos” o líder angolano pedinchando mais vistos, para portugueses.
José Eduardo, que já anda nisto há muitos anos, meteu os portugueses no bolso e exigiu contrapartidas tremendas.
O regime político português incompetente, traiu mais uma vez os portugueses, precisamente porque está “à rasca” com a taxa de desemprego que não para de subir.
Como tal agora descobriu uma “nova (velha) táctica para a baixar ou pelo menos estagnar: facilitar a saída de portugueses daqui para fora.
* Parece que para se pedir um visto para Angola custa 500 euros e é necessário tirar uma senha. E também existem longas filas. Uma nova indústria está a nascer em Portugal: a indústria da “fila”.
SETENTA MIL EMIGRANTES NOS ÚLTIMOS 3 ANOS
QUE NÃO CONTAM
PARA A
TAXA DE DESEMPREGO PORTUGUESA!