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CRISE FINANCEIRA: OS BANCOS ESTÃO A INDICAR QUANDO TERMINA…

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Há umas 2 ou 3 semanas atrás, observei um telejornal da TVI, onde se falava da crise financeira. A dada altura, foram para um directo, para uma especialista em “corretagem”, a chefe de uma divisão de um banco (salvo erro, o Banif) e quando perguntaram à senhora financeira;quando é que ela achava que a crise financeira estaria “dissipada” e as coisas, na economia, voltariam a funcionar normalmente, a “especialista”avançou que “lá para meados de 2009 iríamos ver uma tendência de crescimento nos mercados de acções… com os correspondentes reflexos na economia real…”

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Vamos dar de barato, que esta senhora estava a falar verdade, e mais ainda, acreditava plenamente no que estava a afirmar publicamente, e que estava a ser “optimista” procurando insuflar confiança nos investidores…

e não a mistificar-nos…

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O telejornal continuava e em seguida, o apresentador do Telejornal da TVI, passava para o comissário político António Peres Metello, um outrora famoso economista, e este garantia que “lá para meados do ano de 2009, o mais tardar no terceiro trimestre (Peres Metello gosta muito de falar em trimestres e semestres…) e após esta “borrasca na economia, as coisas começariam a melhorar…”

Parece que, para lá de ser a experiência e os conhecimentos de Peres Metelo em economia a falarem com conhecimento de causa, era também uma “convicção” que ele tinha…

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A PARTE DO MEIO DESTE POST É PATROCINADA PELO PROFESSOR DOUTOR BAMBO – ILUSTRE ASTRÓLOGO.

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ESTA FRASE INDICA QUE O MEIO DO POST JÁ FOI PATROCINADO PELO PROFESSOR BAMBO – ILUSTRE ASTRÓLOGO, E QUE IREMOS CONTINUAR A DESENVOLVER ESTE TEMA MAIS ABAIXO.

LAMENTAMOS A VIL MERCANTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PUBLICITÁRIO DESTE BLOG POR NÓS DETERMINADA, MAS NECESSITADOS ESTAMOS DE PAGAR AS CONTAS…

FIM DA PUBLICIDADE

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Retomamos a nossa emissão na sua frequência normal do nosso post inserindo uma notícia que passa despercebida, no meio de tantas notícias que passam despercebidas, despejadas pelas agências de comunicação dos partidos políticos, para criarem a confusão, mas onde, a banca comercial nacional faz o amável favor de indicar quando é que – na opinião da banca comercial nacional – irá terminar a crise financeira.

A fonte é o Jornal Expresso de Terça Feira, 27 de Janeiro de 2009.

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A banca comercial portuguesa informa-nos que “na sua opinião” esta salganhada irá durar mais 4,5 anos, precisamente porque concede esse tempo a Joe Berardo, o mágico financeiro, para que este, faseadamente, comece a pagar e para lhe dar tempo a que o novo circo bolsista volte a entrar em funções para que Berardo recupere as percas e volte a estar em condições de “entrar a jogo” e pagar.

Ou isso, ou ficar a arder com percas, e acima de tudo, com os balanços contabilísticos a mostrarem lá as perdas de Berardo.

A opção é tanto mais desequilibrada (para os contribuintes…) quanto, são só sobre bens detidos por Berardo em Portugal que incide este acordo, e não sobre bens que este detém no Canada.

Percebe-se porquê. Devido ao cruzamento de participações de Berardo, em várias empresas nacionais da área da banca e destes por sua vez nos outros negócios participados por Berardo;

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assim dilui-se o risco para ambas as partes.

Acaso haja “azar” para que é que serve um aval financeiro de 20 biliões de euros proporcionado pelo Estado português ao bancos?

E porque é que o Santander, o quarto banco do negócio não foi nesta conversa?

Porque é espanhol, devem ter percebido a caldeirada que aqui estava e perceberam que existirá um risco real de não cobrança.

Ou como diz a notícia: “o Santander não concordou com os activos que estavam a ser entregues como garantia.

Berardo deu como garantia de pagamento de uma divida de 1000 milhões de euros bens que estão avaliados em 427 milhões euros de euros-  sensivelmente menos de metade…

Porque é que isto é aceite?

O resto, volto a repetir, caso haja “azar” será o aval financeiro do Estado português (isto é, dos contribuintes) que pagará isto…

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Sabemos três coisas desta notícia:

(1) quando é que os bancos acham que terão terminado os problemas financeiros

(2) sabemos exactamente para que é que começa a servir – na prática – o aval financeiro dado aos bancos portugueses. Para ” cobrir ” os problemas dos Berardos do sistema financeiro.

(3) que os nossos governantes , desesperados por ganharem eleições e por tentarem demonstrar uma falsa tranquilidade, preferem ocultar o verdadeiro estado das coisas.