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TRABALHADORES DO PRIVADO VÃO PERDER UM SALÁRIO EM 2013

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Aquela coisa que é primeiro ministro falou ao país.

E disse que vamos ter o seguinte em 2013:

Os que são atacados:

1 – Trabalhadores do privado vão perder um salário (passam a pagar mais 7% em descontos para a segurança social)

2 – Os reformados/ Pensionistas vão ficar com os subsídios cortados – na mesma.

3 -Os trabalhadores do Estado mantém os seus rendimentos em termos de ordenados/subsídios (aquilo que foi feito neste ano 2012) . Mas perdem dinheiro porque vão passar a descontar mais 7% para a Segurança social.

4- A segurança social como meio de defesa das pessoas que é assim brutalmente descapitalizada.

5 – O consumo interno.

Os que são defendidos:

1 – As empresas passam a ser financiadas de forma indirecta pelos trabalhadores.

2- As empresas deixam de pagar 23.5% para a Segurança social e passam a pagar 18%.

3 – As empresas grandes, em volume e numero de trabalhadores são extraordinariamente beneficiadas por este novo regime que lhes permite engordar os lucros e lhes permite (mais ainda) despedir pessoas (não manter…)

4- Pessoas que detenham rendimentos de capital são deixadas em paz.

5 – Grandes fortunas – em património e capital – são deixadas em paz.

6 – Empresas grandes (as, cujos donos apoiaram a eleição deste governo) são beneficiadas através da obtenção deste lucro extraordinário em 2013; que constitui a sua redução para a segurança social das contribuições que pagavam.

7 – Os que apoiam a discriminação social e económica.

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Ou seja:

 A) A contribuição  dos funcionários do Estado e dos pensionistas para a redução do défice é igual  em 2013 ao que foi em 2012.

B) Existe uma retirada de dinheiro de quem trabalha no sector privado para dar aos empresários e às empresas.

C) Os trabalhadores do  Estado e os pensionistas ficam com a sua situação inalterada (em termos de rendimentos, não de pagamentos para a Seg. social em relação a 2012)  e o  trabalhadores privados observam que o seu esforço de ajuda ao combate da crise, vai directamente para o bolso dos seus patrões e não para a consolidação das contas do país

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Notícia da comunicação social, dia 7 de Setembro de 2012

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O LUCRO DE 25 EMPRESAS NO IRAQUE.

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No dia 22 de Julho de 2008, um blog norte americano chamado http://www.businesspundit.com, decidiu publicar uma lista de empresas – as 25 maiores empresas que retiraram( RETIRAM?) enormes lucros da guerra do Iraque. O artigo do Business Pundit, enuncia quais são as empresas:

1. Halliburton – construção civil – reparação e construção de bases militares e campos petrolíferos e outras estruturas destruídas no Iraque. À volta de 17.2 biliões de dólares durante o período de 2003-2006. Dick Cheney o vice presidente americano, tem interesses nesta empresa.

2. Veritas capital Fund/ Dyn Corp. Este é um “Private equity fund – um grupo de investidores junta dinheiro e depois investe esse dinheiro numa empresa para que esta faça os serviços necessários. A empresa aqui é a “Dyn Corp” e os serviços são o treino das forças policiais do novo Iraque liberto da tirania – pelo qual os investidores no fundo são pagos pelos contribuintes norte americanos, via orçamento de Estado americano.

3.Washington Group International – reparação e manutenção de campos petrolíferos de alto rendimento. Adicionalmente, a construção de sistemas de abastecimento de agua, escolas e bases militares. Nacionalidade americana. 931 milhões de dólares, durante 2003-2006 de lucro.

4. Environmental Chemical. Limpeza de zonas de guerra das munições abandonadas e das cápsulas dos projecteis que ficaram para trás. Tendo em conta que o negócio destas empresa são projecteis abandonados, se a guerra continuar a limpeza dos mesmos não cessará… 876 milhões de dólares no final do anos fiscal de 2006.

5. Aegis. Ao 5º nome temos uma companhia Britânica. Esta companhia é a que coordena todas as operações privadas de segurança no Iraque (isto é os mercenários). É um contrato de 430 milhões de dólares.

6. International American Produts. Para se fazer uma guerra necessita-se de electricidade, energia. Aqui entra esta companhia. É necessário, em zonas próximas do combate, ter energia eléctrica. Esta companhia ganhou 759 milhões de dólares, em três anos por fazer isso.

7.Erinys. Uma companhia baseada em Londres. Esta e a companhia especificamente destinada a guardar as reservas de petróleo iraquianas. 136 milhões de dólares e 20 mil guardas colocados nos poços de petróleo para evitar sabotagens ou ataques terroristas. Como o preço do petróleo sobe as expectativas positivas para a Erinys são muito boas.

8. A Fluor. É uma companhia simples de pessoas simples que conseguiu um contrato em 2004, no Iraque, no valor de 1.1 biliões de dólares, para criar sistemas de agua/tratamento de esgotos.É uma Joint venture/ um empreendimento conjunto entre a Fluor e a empresa baseada em Londres “London AMEC,PLC” divididos em dois contratos. Um de 600 milhões em que a Fluor tem que construir a infraestrutura de transporte de agua e os saneamentos para as maiores cidades iraquianas e a outra companhia faz o mesmo nas cidades mais pequenas.

9. Perini Corporation. Esta empresa sacou um contrato de 650 milhões de dólares para fazer limpeza ambiental?!, mas o dono da mesma é um financeiro chamado Richard Blum, presidente de um fundo equity, e marido da senadora da Califórnia chamada Dianne Feinstein – a pessoa que dentro do sub comité militar de apresentação e apreciação de projectos deste tipo, o aprovou… Dianne Fenstein pertence ao partido do senhor Barack Obama, o tal político que diz que devemos acreditar etc e tal… e que retira do Iraque em meia hora se for eleito.

10.URS Corporation. esta companhia também é controlada pelo senhor Ricahrd Blum. Recebeu só 792 milhões de dólares em avenças para fazer limpeza ambiental em zonas de guerra iraquianas. Imagem Kaos.

Imagem "We Have Kaos in The Garden"

Imagem

11. Parsons. Uma companhia norte americana, que tinha como tarefa construir academias de polícia, estações de bombeiros e centros de dia. Um pequeno contrato de 540 milhões de dólares, e mais tarde apurado por uma comissão do senado, em 13 dos 14 projectos atribuídos a esta empresa existiam erros grosseiros de construção. Um dos erros eram os desperdícios derivados do uso das casas de banho começarem a sair dos tectos da academia de polícia construída.

12. First kuwaiti General trading and contracting. Esta companhia recebeu um contrato de 500 milhões de dólares para construir a embaixada norte americana no Iraque. A companhia recebeu o contrato porque tinha ligações privilegiadas com membros da administração Bush, não pelos méritos. Foi também acusada de ter usado trabalhadores em trabalhos forçados e coacção dos empregados contratados.

13.Armor Holdings. É uma subsidiaria da empresa inglesa BAE SYSTEMS. Desde o inicio do conflito a sua margem de lucro subiu 2.247% / 634 milhões de dólares. É uma companhia que fornece blindagem topo de gama para veículos e pessoas.

14. L3 comunications. Esta companhia fornece serviços de vigilância electrónica. (câmaras de vídeo, scanners de movimento,etc) Treina ainda pessoal e fornece serviços de tradução no terreno. Apenas 359 milhões de dólares em facturação.

15. AM general.(subsidiaria de uma empresa chamada Renco). Fornecedora de veículos todo o terreno (Jipes).

16. HSBC BANK. Na altura do conflito era o terceiro maior banco do mundo. Comprou uma fatia de 70% do recém criado “Banco Nacional do Iraque”chamado Dar es salaam Investment bank. O HSBC já tem 14 agências no Iraque, e é o primeiro banco privado no Iraque desde o inicio da guerra.

17. Cummins. Apenas 45 milhões de dólares obtidos na produção de motores a diesel e estações de produção de energia electrica. A Cummins é de origem inglesa.

18. Merchant Bridge. Esta empresa é apenas um grupo de investimento bancário que criou uma estratégia de conquista de quotas de mercado no Iraque, nas seguintes áreas: construção, telecomunicações, compra e venda de propriedades, hotéis e industrias de tecnologia de informação. A companhia foi transformada no “principal conselheiro económico do ministro iraquiano”da indústria ” e isso abriu caminho à criação de serviços de leasing, a criação de um banco chamado Mansour Bank e tal gerou apenas uns 61 milhões de dólares. 90% de todos os negócios deste grupo foram financiados, isto é, o dinheiro de investimento veio do próprio Iraque – investidores iraquianos.

19. Global risk strategies. Esta empresa é especializada em gestão do risco, Recebeu apenas 24.5 milhões de dólares por serviços prestados: o aconselhamento das forças norte americanas e da coligação acerca de estratégias de ataques terroristas. Adicionalmente fez-se pagar por fazer serviços de ajuda humanitária.

20. Control risks. Atrás de uma companhia de gestão de risco vem outra companhia de controle e gestão de riscos. Firma inglesa que ganhou 37 milhões de dólares. Os seus empregados,forneceram segurança às forças militares (a companhia numero 11 desta lista teve os empregados da control risks a fazer segurança à esquadra de polícia que a Parsons construía, num curioso esquema de umas trabalharem para as outras…)

21. Caci. A empresa Caci, foi “chamada” pelo governo norte americano para fornecer “interrogadores” para se fazer o respectivo interrogatório a prisioneiros iraquianos. Alguns dos funcionários da Caci estiveram em Abu Graib. Parece que o facto de existir mais tortura gerou maiores rendimentos à Caci… Está a ser investigada.

22. A Bechtel. Estava a ver quando esta aparecia… É só a maior empresa de construção civil do planeta que beneficiou imenso devido às suas ligações ao clã Bush. Recebeu 2.4 biliões de dólares para fazer uns projectos no Iraque – a reconstrução de toda a infraestrutura do país. O funcionário público que contratou a Bechtel disto já tinha falhado nos EUA, na construção de uma zona com uma estrada / túnel, chamada “Big Dig”. Os custos iniciais do Big Dig eram na ordem dos 2.6 biliões de dólares e graças à eficiente gestão de Andrew Natsios, chegaram aos 14 biliões e a obra está longe de estar completa. Nesta ligação 450 milhões dólares são o montante que a Bechtel e os seus sócios estão dispostos a pagar em compensação por uma parte do túnel que estavam a construir ter caído.

No Iraque a Bechtel perdeu o contrato para construir o hospital infantil de Basra porque estava um ano atrasada e tinha excedido o orçamento entre 70 a 90 milhões de doláres.

23.Custer Battles. Esta foi a primeira empresa de construção no Iraque a ser directamente acusada de fraude. Basicamente facturas artificialmente elevadas – 10 milhões de dólares a mais.

24. Nour USA. Uma companhia que não existia antes da guerra do Iraque ter começado. Foi criada apenas para isto. Recebeu 400 milhões de dólares em contratos, um dos quais de 80 milhões de dólares para tomar conta dos pipelines de transporte de petróleo. Alega-se que Ahmed Chalabi, o senhor que era para ser o primeiro ministro do Iraque, grande amigo de Kanan Makyia e considerado como grande oportunista. Oportunista porque é estranho que uma companhia criada apenas para isto e sem experiência nenhuma recebesse um contrato destes… William Cohen, membro do partido Republicano, é um consultor desta companhia. William Cohen foi também Secretário da Defesa 1997-2001, durante o mandato de Bill Clinton.

25. General Dynamics. Esta é uma companhia que fabrica armamento militar dos mais variados tipos. Aviões, balas para tanques, veículos de ataque,etc.

Combater a “Tirania” com este tipo de lucros e afastando completamente empresas iraquianas é apetecível.

NOS 4 ARTIGOS – Guerra do Iraque, Custos financeiros 1,2,3,4 pode-se correlacionar o assunto.

No primeiro artigo intitulado “Guerra do Iraque. Custos financeiros. (1)”

– falou-se do custo do petróleo antes da guerra começar;

– do custo directo da guerra, ao mês, para o governo americano – 12 biliões de dólares

– da privatização de sectores da guerra e de como isso encareceu e aumentou o orçamento de guerra dos EUA.

No segundo artigo intitulado “Guerra do Iraque. Custos financeiros (2)”

– falou-se dos downstram costs – os custos já não derivados directamente dos primeiros custos pagos logo á cabeça.

– falou-se da manutenção diferida do material de guerra – equipamento que não é substituido tão depressa quanto é “gasto”

– falou-se do elevado rácio de baixas/mortes, da ordem dos 15/1.

– falou-se dos empréstimos feitos pelos EUA para financiar a guerra, e de como a Guerra é financiada através exclusivamente, de empréstimos

– Falou-se da segurança social e dos custos futuros que virão a ser gastos com as pessoas que virão ou ficarão danificadas com a Guerra do Iraque.

No terceiro artigo intitulado “A Guerra do Iraque. Custos financeiros. (3)”.

– Falou-se dos aspectos financeiros a ter conta numa eventual retirada do Iraque;

– O tempo que duraria a retirada;

– As muitas outras dimensões financeiras da ocupação do Iraque;

– vários outros tipos de custos indirectos

– Efeitos macroeconómicos na economia americana.

No 4 artigo intitulado “ Guerra do Iraque, Custos financeiros (4)”

– falou-se do impacto da guerra no Iraque e noutras partes do mundo.

– Especificamente, saber se se consegue apurar quanto custou ao Iraque em termos económicos e humanos o lançamento desta guerra.

EMEL

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Uma das formas pelas quais a “nova ditadura”, os novos micro totalitarismos que estão por aí, e se manifestam e atacam a liberdade e a democracia é exemplificada, na imagem/notícia ao lado.

A arbitrariedade de procedimentos usada como método e o uso da lei como arma de intimidação e coacção contra os cidadãos de um país.

Na notícia que insiro do Jornal Global de 16 de Julho de 2008, um cidadão de Lisboa é encarcerado. Alvo de extorsão legal.

O cidadão tem direito a um dístico da EMEL, a empresa pública de estacionamento de Lisboa, por ser morador na área. Não obstante ser morador na area respectiva e ter o distico no carro, os funcionários da empresa EMEL, rebocaram-lhe o carro.

Após diligências, teve que pagar 90 euros para retirar o carro do depósito. Procura reaver o dinheiro, que a empresa não devolve. Que a empresa se recusa a devolver.

Os democratas estúpidos que andam por aí, dirão de forma cínica, que o senhor pode ir a Tribunal. De facto, a lei permite-lhe ir a tribunal.

A lei não lhe permite em tempo útil resolver o problema, nem monetariamente lhe permite fazer a ida a tribunal: as custas do processo e o tempo de espera para resolver um assunto destes sair-lhe-iam extraordinariamente mais caras em dinheiro e temporalmente do que os 90 euros de que já foi “legalmente espoliado”.

A empresa sabe disto e pode fazer esta extorsão à vontade refugiando-se nos erros informáticos, ou outros para alegar não devoluções de dinheiro pago indevidamente. Sabem que numa análise custo benefício, as pessoas pagam este tipo de coisas e não insistem no protesto contra este tipo de arbitrariedades.

Esta é a face do novo tipo de totalitarismo que se está preparar e que se quer impor: sangrar pessoas com métodos destes mas um sangramento em pequenas quantidades, espoliando-as de dinheiro e enervando-as até ao limite.

Fazer isto a todas as pessoas de uma sociedade, gera enormes lucros para quem o faz, e acima de tudo gera o lucro do medo – origina um sentimento de medo latente nos cidadãos.

Que hesitam, por medo de penalização económica, em protestar contra este tipo de arbitrariedade.

A direita política e a esquerda política apoiam esta lógica. Isso significa que os problemas de ambas são enormes.

Já estão a começar a ficar colocados num caminho em que só conseguem obter “legitimidade” e fazer à força com que as pessoas as “escutem” permitindo que estes micro poderes arbitrários se manifestem livremente e intimidem as pessoas.

Isto também é o que acontece quando se passa demasiado poder para empresas privadas cujo único interesse é maximizar lucros: essas empresas colocadas entre dois valores; (A) o lucro e (B) os interesses dos seus clientes e da comunidade escolhem atacar os seus clientes, beneficiando o lucro.