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O FMI, UMA ORGANIZAÇÃO DE VENDEDORES DE BANHA DA COBRA APOIADA PELO PSD E PELO CDS (O CDS e o PSD tem que ir embora)

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Ao fim de mais de dois anos de austeridade na Europa, com várias previsões de crescimento revistas em baixa, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou mais um mea culpa, algo que já se começa a tornar hábito na instituição.

No relatório semestral sobre o estado da economia mundial tornado público ontem à noite, o FMI reconhece que as medidas de contenção orçamental aplicadas em vários países em todo o Globo estão a ter, nos últimos anos, um impacto negativo na economia muito maior do que aquilo que os modelos que estão a ser utilizados previam. Entre as vítimas destes erros de cálculo estão os países que, na Europa, têm vindo, ainda sem sucesso, a apostar em políticas de forte austeridade para resolver os seus problemas orçamentais, como a Grécia e Portugal.

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E a conclusão a que chegam é impressionante. Enquanto que nos modelos de projecção usados, se estimava que, por cada euro de cortes de despesa pública ou de agravamento de impostos se perdia 0,5 euros no PIB, a realidade mostrava que esse impacto (os chamados multiplicadores) é muito maior. Afinal, desde que começou a Grande Recessão, em 2008, o que os dados económicos mostram é que por cada euro de austeridade, o PIB está a perder um valor que se situa no intervalo entre 0,9 e 1,7 euros.

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Numa caixa intitulada “Estaremos a subestimar os multiplicadores orçamentais de curto prazo?”, os responsáveis do Fundo tentam perceber porque é que as suas previsões (e também as de outras instituições) para a evolução das economias têm vindo a falhar durante esta crise.

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“Esta descoberta é consistente com investigação que sugere que, no actual ambiente de fraca utilização da capacidade produtiva, de política monetária limitada pelas taxas de juro zero e de ajustamento da política orçamental simultâneo em vários países, os multiplicadores podem estar bem acima de um”, escreve-se no relatório do FMI. A conclusão: “Mais trabalho sobre como os multiplicadores orçamentais dependem do tempo e das condições económicas é necessário”.

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Um erro tão significativo no cálculo do impacto económico das medidas de austeridade teve consequências evidentes nas políticas seguidas em vários países, incluindo necessariamente aqueles que têm vindo a receber apoio financeiro e técnico do FMI como Portugal. Aliás, o próprio Governo português já revelou ter sido surpreendido pela forma como evoluiram, durante este ano, variáveis económicas como o desemprego e a procura interna, o que acabou por ter consequência também ao nível do défice orçamental.

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Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 1% do PIB em 2013, em linha com a projecção do Governo. No caso do desemprego, a previsão coincide com aquela que o Executivo confirmou em Setembro quando divulgou o resultado do quinto exame da troika (uma taxa de 16%), mas que o Governo reviu entretanto em alta para 16,4%.

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É absolutamente delirante que quem se engana em previsões de austeridade e conclua agora que por cada euro de austeridade o PIB perca entre 0.9 e 1.7; ainda tenha o descaramento de fazer projecções sobre o valor do PIB português.

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Notícia da comunicação social, sobre os vendedores de banha da cobra, dia 9 de Outubro de 2012.

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Portugal continuará, até 2017 inclusive, a ser um dos países do mundo com menor crescimento, com mais desemprego e a economia continuará a perder posições no ranking do poder de compra per capita indica o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ou seja, cada português, continuará a descer (a empobrecer) quando se olha para a lista dos mais de 180 países analisados pela instituição.

De acordo com as projeções do Fundo, que é um dos elementos da troika no país que tem estado a desenhar, juntamente com o Governo, o programa de ajustamento económico e financeiro, Portugal chega a 2017 em pior situação económica relativa do que estava em 2011.

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De facto é extraordinário  que a empresa de vendedores de banha da cobra que dá pelo nome de FMI tenha imposto esta política de austeridade e agora esteja surpreendida com as consequências das políticas que impôs…

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Notícia da comunicação social, sobre vendedores de banha da cobra , dia 9 de Outubro de 2012

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SE PEDRO PASSOS COELHO (e as pessoas do psd…) ESTÁ A GOVERNAR TÃO BEM PORQUE AUMENTA A DÍVIDA PÚBLICA? (O PSD E O CDS tem que ir embora)

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” O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega diz que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.

“Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro”, diz o responsável.”

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Notícia da comunicação social, dia 9 de Setembro de 2012

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Chamou-se a  troika porque não havia dinheiro

Quando a troika chegou o PIB descia 0.7%.

No final do ano a recessão era de -1.6%.

No final do 1º semestre de 2012 a recessão já é de 3.3%

Isto significa que desde que a troika chegou a economia já perdeu 8.8 mil milhões de euros.

É mais um BPN.

Portugal vai receber 78 mil milhões de euros da troika

Portugal vai pagar 34.400 mil milhões de euros à troika (em Juros)

Portugal vai pagar à troika pela “ajuda”.

78.000.000.000.

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34.400.000.000 de juros =

112.300.000.000

A divida pública portuguesa era 97% do PIB quando a troika chegou

Um ano depois a divida publica portuguesa era 116% do PIB

O governo prevê que em 2013 a divida portuguesa seja de 118 do PIB

Portugal deve hoje mais de 18 mil milhões do que quando a troika chegou

Então se a troika veio porque não havia dinheiro porque é que mais de um ano depois há ainda menos dinheiro?

VÍTOR GASPAR É O MINISTRO MAIS INCOMPETENTE DO HEMISFÉRIO NORTE ( ou como a execução orçamental baseada em previsões idiotas está a falhar em toda a linha)

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O dito “génio” começou a aplicar o seu pensamento quadrado e linear para tratar de assuntos sérios; os resultados falhados começam a aparecer.

Não se deve esperar mais de um governo de falhados e imcompetentes…

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Basicamente as despesas aumentam e as receitas diminuem, e tudo isto com taxas de impostos mais altas.

A incompetência deste governo é colossal.

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Diário de Notícias, dia 4 de Setembro de 2012, Link indisponível.

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Em apenas um mês – entre a terceira avaliação ao programa de ajustamento nacional, no início de abril, e o fecho do Documento de Estratégia Orçamental, no início de maio – as Finanças reviram fortemente em alta a receita prevista em impostos diretos no período de 2012 a 2015.

Os números inscritos nos quadros suplementares do DEO, enviados apenas a Bruxelas, mas entretanto distribuídos no Parlamento, mostram que o Governo está a contar agora com mais 3.855 milhões de euros em impostos do tipo IRS e IRC face ao que ficou inscrito nos quadros da troika.

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O Dinheiro Vivo perguntou às Finanças porque razão os impostos diretos vão subir tanto, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.

De manhã, no Parlamento, Vítor Gaspar tocou no assunto, ainda que de forma evasiva. “Estamos a estudar a reforma da tributação no quadro desta legislatura”, esperando para tal que a despesa pública desça e se afaste bastante dos 50% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Notícia da comunicação social, dia 10 de Maio de 2012

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Mais uma previsão: “esperando que a despesa pública desça…”

PORTUGAL: NÓS NÃO SOMOS A GRÉCIA, NÓS CHEIRAMOS A PERFUME…

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Grécia: economia afunda, entra em deflação e desemprego sobe

A economia grega terá uma recessão mais acentuada do que o previsto este ano, será a única da zona euro a entrar em deflação e o desemprego continuará a aumentar, segundo as previsões da Comissão Europeia.

As previsões de primavera divulgadas hoje em Bruxelas antecipam também que o PIB recuará 4,7 por cento este ano – mais do que os 4,3 por cento previstos no último boletim intercalar – mas, ainda assim, abaixo do recuo de 6,9 por cento do ano passado.

As contas públicas continuarão complicadas, com o défice a atingir 7,3 por cento do PIB (foi de 9,1 por cento no ano passado), voltando a aumentar para 8,4 em 2013.

A dívida pública deverá cair este ano, dos 165,3 por cento do PIB de 2011 para 160,6 por cento, mas voltará a subir para 168 por cento em 2013.

A Comissão prevê uma situação de deflação com o índice que mede a evolução dos preços a recuar 0,5 por cento este ano e 0,3 por cento em 2013.

Em termos de evolução da conta corrente, Bruxelas prevê que saldo da balança de transações correntes passe a ser de -7,8 por cento do PIB em 2012, melhor do que os -11,3 por cento do ano passado.

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Notícia da comunicação social, divulgando dados do desastre da economia grega, após ter sido ajudada com um plano de austeridade e um empréstimo da troika , dia11 de maio de 2012.

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Economia portuguesa contrai 3,3% e desemprego dispara para 15,5%

A Comissão Europeia prevê que a economia portuguesa vai contrair este ano 3,3%, um valor mais pessimista do que o crescimento negativo de 3% esperado pelo governo.

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Notícia da comunicação social, sobre a magnifica recuperação económica portuguesa que se aproxima da grega, a passos largos,após ter sido ajudada com um plano de austeridade e um empréstimo da troika dia 11 de maio de 2012

Agora até resultados falsificados (a descida real é muito maior) e além disso fortemente negativos são comemorados como sendo vitórias…

Mas isto é o PSD:  a mediocridade e a incompetência só são superadas pela estupidez e pela maldade.