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CAVACO SILVA PROMULGA NO DIA DA EUROPA O TRATADO EUROPEU.
Ao escolher este dia para promulgar o Tratado de Lisboa (link), Cavaco Silva faz coincidir, para memória futura, a coincidência de duas efemérides relativas à União Europeia a 9 de Maio – o Dia da Europa e o fim da Europa dos cidadãos.
A ausência de plebiscito ao Tratado de Lisboa coloca um ponto final na ideia original de uma Europa dos Cidadãos. Inicia-se um novo ciclo assente no princípio de que há uns iluminados, uma meia-dúzia de elitistas, que impõe aos cidadãos o que considera ser melhor para eles sem os consultar nem sequer querer ouvir.
Transcrição do blog Ideias soltas de CAA. Curto mas a dizer aquilo que penso. Artigo original encontra-se AQUI.
Quanto a Cavaco só se deixou enganar pelo artista em questão quem quis deixar-se enganar pelo artista em questão. Um dos primeiros responsáveis pelo estado lastimável deste pais e por 10 anos de opções estratégica totalmente erradas, nunca falha na hora da verdade: e na hora da verdade quando é necessário escolher entre defender a democracia ou a autocracia Cavaco defende a autocracia.
JOSÉ SÓCRATES, TRATADO EUROPEU
Tipo: Post Blog Corta Fitas.
Imagens: cá da casa.
Sublinhados: meus
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“Convém não ter memória curta”
1. “No curto prazo, a prioridade do novo Governo será a de assegurar a ratificação do Tratado Constitucional. O PS entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular, amplamente informado e participado, na sequência de uma revisão constitucional que permita formular aos portugueses uma questão clara, precisa e inequívoca.”
Compromisso de Governo para Portugal (2005-2009), capítulo V – Portugal na Europa e no Mundo
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2. “Este Governo quer honrar os seus compromissos.”
José Sócrates, no discurso de investidura, a 12 de Março de 2005
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3. “Num curto espaço de tempo, deveremos fazer eleições autárquicas, presidenciais e temos ainda dois referendos no horizonte. Penso que podemos e devemos minimizar os custos desta sucessão de consultas populares. Nenhuma razão política séria impede que o referendo sobre o Tratado Constitucional Europeu seja realizado em conjunto com as eleições autárquicas, favorecendo a participação cívica e confiando na capacidade política dos portugueses. Por isso, com total respeito pelas competentes decisões que na matéria incumbem ao Senhor Presidente da República, empenhar-nos-emos numa revisão da Constituição que permita esta simplificação e este enriquecimento da nossa vida cívica e política.”
José Sócrates, no discurso de investidura, a 12 de Março de 2005
TRATADO EUROPEU, é bom porque não pago bilhete, embora tenha passe.
Tipo: post do Briteiros
Assunto: tratado europeu.
Razão pela qual posto: qualquer post que tenha uma frase como esta — “Tenho passe mas hoje não pago. É bom.” — merece ser postado.
Post completo em baixo.
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“Tenho passe mas hoje não pago. É bom.” — Anónima, num autocarro da Carris.
“Só pede referendos quem quer bombardear o Tratado. Toda a gente sabe que se houver um referendo em Inglaterra, o Não ganha e não haverá Tratado” — Mário Soares. Uma chatice fazer referendos que se podem perder.
Para além de Jerónimo de Sousa, Louçã e Carvalho da Silva, não haverá uma só alma em Portugal que não seja a favor do Tratado? Para a RTP parece que não. Entre jornalistas e convidados as únicas vozes críticas foram para dizer que a Constituição é que deveria ter sido aprovada.
O Primeiro-Ministro belga perdeu as eleições em Maio. Só continua em funções porque os partidos belgas ainda não se entenderam para formar governo. Negociou e assinou o Tratado. É esta a tal legitimidade parlamentar de que falam?
Segundo os jornalistas, Sócrates, Durão Barroso e todos os outros que falaram para a RTP (excepto os três acima referidos) afirmaram que este Tratado põe fim à mais grave crise institucional da UE. Alguém reparou que a UE estava em crise institucional?
Portugal acaba de perder poder e influência nas grandes decisões europeias. Ao mesmo tempo que perde um pouco mais de independência. Realmente, o momento é histórico.
“Agora que há um novo Tratado, a UE vai poder resolver problemas como o Kosovo, a Imigração, as relações com a Rússia, o Irão ou a Palestina” — politico português de que me esqueci do nome. Realmente, era óbvio que sem o Tratado de Lisboa nenhum destes problemas podia ser resolvido.
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