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Posts Tagged ‘VIGARICES LEGAIS

PORTUGAL PAGA À TROIKA 655 MILHÔES DE EUROS EM COMISSÔES

Primeiro pede-se um empréstimo que não deveria ter sido pedido.

Depois pede-se um empréstimo de 78 mil milhões de euros, cujo pagamento de juros do mesmo ascende aos 113 mil milhões de euros.

Depois renegocia-se esse empréstimo para serem reduzidos os juros a pagar em aproximadamente  500 milhões de euros. (o que torna irrelevante a redução…)

Depois, pelo trabalho que se tem ?!?!?  paga-se á entidade junto da qual se contraiu o empréstimo 655 milhões de euros em comissões.

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As comissões a pagar por Portugal pelos empréstimos concedidos pela troika atingirão um total de 655 milhões de euros até 2013, disse hoje na Assembleia da República o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.

Durante um debate sobre a proposta de orçamento retificativo para 2011, o deputado comunista Honório Novo perguntou ao ministro se era correto o valor de 335 milhões em comissões a pagar este ano pelos empréstimos da troika composta pelo Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia, “cerca de 10% do chamado ‘desvio colossal'”.

Vítor Gaspar respondeu que o valor das comissões para 2011 era “o que [Honório Novo] citou, 335 milhões de euros”.

Para 2012 estão previstos 211 milhões de euros, para 2013 [preveem-se] 84 milhões de euros, e em 2014 serão 25 milhões de euros”, disse o ministro.

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Notícia da comunicação social, dia 27 de Outubro de 2011.

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Pelo meio, tenta-se preparar a opinião publica para mais um empréstimo.

Para que esta aceite pagar mais um empréstimo a realizar futuramente; isto quando as parcelas do actual empréstimo ainda não foram todas enviadas para Portugal.

Capa do jornal expresso de dia 28 de Outubro de 2011.

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UM NEGÓCIO CHAMADO EMPREGO

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Este post é dedicado ao Daniel Marques e é um post a várias dimensões.

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Há uns tempos atrás foi-me explicada uma história que depois passou a post. Dava pelo nome de “Gestão de empresas em Portugal”.

Onde eu descrevia o que se passava a nível (péssimo) da gestão de uma determinada empresa.

A mesma pessoa que me contou o que se passava tem-me contado regularmente novidades desde essa altura. E as coisas tem piorado sistematicamente.

E contou-me esta “novidade” que aconteceu com um dos funcionários da empresa em questão, empresa essa que está pelas ruas da amargura.

O funcionário – que trabalhava e ainda trabalha no armazém da empresa, e vendo-a a estar a balões de soro, passou perto de um centro de emprego, no centro de Lisboa, localizado perto da sede desta empresa, e decidiu entrar, mesmo tendo ainda formalmente emprego, para falar com as técnicas do centro.

E isto à propósito de um anúncio de emprego que viu nesse centro de emprego  em que era pedido “um funcionário para armazém com experiência em sapatos.”

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Mais à frente percebe-se a vigarice legal (destinada a facilitar a imigração) e o sistemático estar a gozar com todos nós, organizado pelo Estado português, que aqui está.

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O funcionário desta empresa que estava a pensar concorrer a este anúncio, não tinha experiência em sapatos, mas tinha experiência de trabalhar em armazéns.

E explicou isso mesmo à “técnica do instituto do emprego” (antigamente chamavam-se funcionários que atendiam; actualmente chamam-se técnicos, mas basicamente fazem a mesma coisa agora que faziam antigamente…)

E a senhora explicou-lhe que o anúncio tinha ainda mais um requisito.

E que ele tinha que o preencher.

Obrigatoriamente!

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Era necessário saber falar Mandarim.

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Era necessário saber falar chinês. Uma das variantes do chinês. Como era necessário saber falar chinês e ninguém em Portugal sabe falar isso, sendo português, o “anúncio” é assim construído visando “importar” desta maneira airosa e chica esperta, um cidadão chinês.

Que, evidentemente, obterá o visto de entrada e permanência em território português, porque “até tem emprego”.

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Amanhã ou para a semana que vem, quem inseriu este anúncio, insere outro pedindo uma “ama para tomar conta de crianças”.

Com um requisito.

Que a “ama para tomar conta de crianças, saiba falar Mandarim.

E assim sucessivamente.

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Percebem as poucas pessoas que lêem este blog como estamos a ser comidos por parvos? (e já nem vou dizer nada acerca de multi culturalismo, essa teoria abstrusa… e os perigos que isto encerra…)

E chegamos ao Daniel Marques.

daniel-marques-um-negocio-chamado-emprego

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Pelo meio, passamos pelo Pedro Fontela que diz que:

“… Por muito que custe a muito boa gente admitir estas coisas existem muitas pessoas racionais neste país que não são totalitárias mas que defendem a existência e primazia de um interesse nacional, que estão dispostas a tentar sistemas políticos bem diferentes e mais justos do que aquele que temos sem serem comunistas ou proto-fascistas, que sabem que a esfera pública e política deve fazer uso das ferramentas simbólicas ao seu dispor mas sem objectivos de erodir a individualidade de cada pessoa.”

E o que tem isto a ver?

Tem porque tal qual o Pedro Fontela afirma, se alguém criticar e for contra a importação disfarçada mas legalizada de cidadãos chineses feita desta maneira (ou de outra) que eu descrevo acima (chineses ou de outra nacionalidade ou etnia qualquer; não importa) estará a ser rotulado como

totalitário;

fascista;

comunista;

anti sistema;

anti social;

racista;

xenófobo;

etc,etc…

e enquanto isso, pessoas que querem arranjar emprego não arranjam, e chineses (e de outras etnias ou nacionalidades) contornam a lei airosamente e com a conivência do Estado português e do regime podre que temos.

Mas lá está! Aquilo que acabo de escrever acima, só pode ser “racismo e xenofobia” proto comunismo, etc…