CTT: UMA GESTÃO PERFEITAMENTE SEM RUMO
Recentemente, a administração dos CTT decidiu fazer qualquer coisa que justifique o facto de serem a administração que foi colocada ( por sorteio?) a gerir a empresa.
Decidiu “inovar”, neste contexto entendido como o acto de fazer aquilo que se julga ser “inovação” no transporte e entrega de correio.
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Uma das formas de inovar é fazer uma gestão perfeitamente sem rumo.
Onde outros observam gestão sem rumo, a administração dos CTT vê um caminho a seguir e com vantagens.
Baralha e confunde as empresas concorrentes que ficam “perplexas” e “estupefactas” com aquilo que julgam ser alguma nova inovação de gestão dos CTT e … apressam-se a copiar.
Os concorrentes caminham todos pela mesma bitola de mediocridade.
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Um deles distribui o correio de casa das pessoas.
O outro distribui cartas de “empresas”.
O principio da especialização do trabalho de Adam Smith, no seu pior.
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O carteiro que explicou esta gestão perfeitamente sem rumo é de nacionalidade portuguesa e está há 14 anos na empresa.
Entrega as cartas ” de casa” das pessoas.
A carteira que entrega as cartas de empresas é de nacionalidade brasileira e está há 3 meses a fazer este serviço.
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A ideia da gestão perfeitamente sem rumo é a de tentar criar a existência de uma situação de conflito que possibilite despedir os carteiros “com anos de casa”.
Existe manifestamente menos correio de particulares a ser distribuído pelos correios e pelos carteiros que o distribuem (e que são “efectivos).
Ao retirar-lhes, também, as cartas de empresas serão mais tarde ou mais cedo considerados “dispensáveis” por f”manifesta falta de serviço para fazer.
Enquanto que a outra correspondência de empresas será distribuída por pessoas a contrato ou recibos verdes, ou até subcontratadas.
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Graças à gestão cientifica perfeitamente sem rumo feita por profissionais altamente especializados esta empresa está a caminho de desaparecer.
Ou de tornar-se pequena e irrelevante, diluída numa gestão perfeitamente sem rumo.
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Desta forma, assim se cria uma necessidade de mais eficiência, presume-se que “privada”.
É necessário gerir mal, primeiro, para fortalecer as condições de privatização, depois.
Written by dissidentex
31/05/2010 às 16:13
Publicado em CTT, EMPRESAS E MARCAS PORTUGUESAS, INCOMPETÊNCIA, MÁ QUALIDADE DE SERVIÇO, SOCIALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS
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