Archive for Julho 2009
DADOS DE SAÚDE NO GOOGLE
Fonte da imagem: The times, 27 Julho de 2009.
A informação sobre os dados de saúde de cada cidadão deve ser segura.
A informação sobre os dados de saúde de cada cidadão não deve ser vendida comercialmente.
A informação sobre os dados de saúde de cada cidadão não deve ser “investigada e recolhida” por entidades privadas.
A informação sobre os dados de saúde de cada cidadão não deve ser usada para publicidade especificamente desenhada para atingir um determinado cidadão ou grupos de cidadãos.
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Em Inglaterra, responsáveis do partido Conservador estão a planear transferir os dados dos cidadãos britânicos em matéria de registos de saúde para o Google e as suas bases de dados.
O Google é considerado a empresa mais hostil no mundo a conceitos de privacidade.
A DESPESA PÚBLICA EM PORTUGAL DURANTE 24 ANOS.
Jornal PÚBLICO, DIA 28 de Julho de 2009, suplemento economia.
O estudo original foi publicado pelo jornal I, na sua edição em papel.
Se existiam dúvidas acerca de quem pratica políticas supostamente de esquerda, elas desaparecem aqui.
Se existem dúvidas acerca de quem contribui para os aumentos da despesa pública elas desaparecem daqui.
Se existem dúvidas acerca de quem aparenta ser de esquerda, mas pratica políticas atribuídas a direita, e vice versa as dúvidas desaparecem aqui.
Resultados com ambas as formas de fazer políticas?
Aquilo que se vê.
FMI PREVÊ CRISE DE CARTÕES DE CRÉDITO NA EUROPA(INGLATERRA)
Fonte: Jornal Público de 27 de Julho de 2009 – notícia completa.
Ø
A subida do desemprego estará na origem de uma nova crise. A crise dos cartões de crédito, que provocou perdas de milhares de milhões de dólares nos Estados Unidos, está a estender-se à Europa. E o FMI prevê o aumento do crédito malparado dos consumidores.
Segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional hoje citado pelo Financial Times, cerca de 14 por cento dos 1,9 mil milhões de dólares (1,3 mi milhões de euros) de dívidas dos consumidores norte-americanos não poderá ser recuperado pelos bancos credores.
Para a Europa, o FMI estima que os bancos não poderão também recuperar 7 por cento dos 2,4 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) de dívidas dos consumidores, parte importante das quais corresponde ao Reino Unido, o país europeu com maior número de titulares de cartões de crédito.
A organização britânica National Debitline afirma ter recebido em Maio 41 mil chamadas de pessoas preocupadas com a impossibilidade de pagarem o que devem, ou seja, o dobro das 20 mil recebidas no mesmo mês do ano passado.
Nos Estados Unidos, o crédito malparado dos cartões de plástico aumentou drasticamente nos últimos meses devido ao desemprego e à mais severa desaceleração económica desde a Grande Depressão.
Alguns bancos, como o Citigroup, Banco da América, JPMorgan Chase e Wells Fargo, além do American Express, sofreram até agora perdas de milhares de milhões nas suas carteiras de cartões de crédito e sabem que irão aumentar.
No Reino Unido, os analistas esperam que o crédito malparado acompanhe a taxa de desemprego e o aumento das falências dos particulares, que totalizaram 29.774 no primeiro trimestre do ano.
O Barclays, que tem 11,7 milhões de clientes no serviço Barclaycard, anunciou em Maio que o crédito malparado aumentou no primeiro trimestre do ano, um fenómeno que também afectou o Lloyds Banking Group, reflectindo as condições económicas adversas e o aumento do desemprego
- Sobre a armadilha dos cartões de crédito o assunto já tinha sido falado aqui em 06-11-2008.
- Sobre o Finantial times, link aqui
- Sobre geografia o novo mapa da Europa feito pelo público diz que a Europa é a Inglaterra.
E a guerra económica da elite financeira anglo americana continua, desta vez via imprensa, querendo convencer as pessoas que a “Europa” está com um problema de crédito superior ao dos EUA e da Inglaterra.
DEUTSCHE BANK ESPIA OS SEUS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS E ACCIONISTAS
Fonte: Globo
Londres, 21 jul (EFE).- O Deutsche Bank está sendo investigado por ter contratado detetives para espionarem membros de seu próprio conselho de supervisão, informa hoje o jornal “Financial Times”.
A agência de proteção de dados do Estado alemão de Hesse, onde o banco tem sua sede, pediu à Promotoria que determine a possibilidade de conduzir uma investigação criminal dois meses depois de a própria empresa ter declarado que pediria a advogados externos para que averiguassem tais atividades.
O Deutsche Bank rescindiu os contratos de dois funcionários, um deles o responsável das relações com os investidores, enquanto continua sua própria investigação sobre as supostas operações não autorizadas de vigilância tanto de membros de seu conselho de supervisão, quanto de investidores.
O caso do banco alemão não é único no país. Houve também episódios similares em outras grandes empresas como Deutsche Telekom, do setor de telefonia, e Deutsche Bahn, do ramo ferroviário.
BANCO MUNDIAL AVISA ACERCA DE DEFLAÇÃO
The telegraph, 15 de Julho de 2009.
Justin Lin, the bank’s chief economist, said factories running idle around world threaten to trap economies in a vicious cycle, risking further spasms of financial stress, requiring yet more rescue packages.
“Significant excess capacity has been built up and unless this issue is addressed, we will face a deflationary spiral and the crisis will become protracted,” he told an audience in Cape Town.
- Excesso de capacidade industrial
The traditional cure for countries caught in slumps is to claw their way back to health through devaluation, but this cannot be done today because the crisis is global. “No country can count on currency depreciation and exports as a way out of recession. Unless we deal with excess capacity, it will wreak havoc on all countries. There is urgent need for global, co-ordinated fiscal stimulus,” he said.
Investments should be focused on infrastructure in poor countries that are bearing the brunt of the crisis. The downturn is already likely to trap over 50m more people in extreme poverty this year.
- Mais dinheiro injectado na economia.
FUNDOS FINANCEIROS SAEM DO OCIDENTE EM DIRECÇÃO À CHINA
The Telegraph , 15 de Julho de 2009
It noted a “very sharp increase” in cash as funds opt for caution, as well as a retreat from growth stocks into the safe havens of pharmaceuticals, health care, and utilities. Hedge funds have cut their net “long positions”, with many switching to the “short” side as the rally falters.
- Saída do risco para as compras seguras
Despite the skittish mood, investors still seem drawn like “moths to a flame” towards Asia and emerging markets, convinced that the catch-up economies will vastly outperform the Old World over the next twelve months. A net 54pc are overweight emerging markets, the second highest ever, led by Indonesia, China, Russia, and Brazil. They seem to be disregarding warnings that China may soon have to clamp down on rampant credit growth.
- Três Bric´s atraem dinheiro, embora a análise seja de curto prazo.
By contrast, the survey had never before seen such revulsion towards Europe. A net 30pc expect to hold underweight portfolios on Europe over the next year — punishing the region for its “over-valued currency”, and half-hearted stimulus by governments.
Mr Baker said the investor gloom over Europe could not be squared with the optimism elsewhere since Europe is leveraged to global trade and likely to recover in sympathy, even if slightly later. The divergence has become “dangerously extreme”, and that creates an excellent opportunity to start buying European stocks on the cheap.
- Indução à compra através da venda da “janela de oportunidade” do preço baixo.
The Merrill monthly survey covers 221 funds managing $635bn. It is closely watched by experts because it reveals when consensus has swung too far in one direction or another. One way to use the data is to trim positions in hot sectors and rotate into those that are most spurned, which today means cyclical and industrial stocks in the eurozone.
- E se não for branco, será preto, se não for de risco será de risco.
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E ao dia 15 de julho de 2009, os gestores de fundos financeiros, bem pagos e bem preparados, supõe-se, continuam sem fazer a minima ideia do que se vai passar a seguir.