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Archive for Março 2011

PEDRO PASSOS COELHO E OS SACRIFÍCIOS A EXIGIR AOS PORTUGUESES

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“Há um limite para exigir sacrifícios aos portugueses” – 19 de Março de 2011

Paula Teixeira da Cruz, vice de Pedro Passos coelho, em declarações à comunicação social.

Ø

” Votámos contra o PEC  porque não foi tão longe quanto devia.” – 28 de Março de 2011

Pedro Passos coelho em declarações à comunicação social

PEDRO PASSOS COELHO E A PRIVATIZAÇÂO DA RTP E DA CGD – EM 2008 e 2010 E 2011

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No dia 4 de maio de 2008, numa entrevista ao correio da manha

“o Estado se deve retirar mais rapidamente da economia do que o tem feito”.

“deve retirar as suas participações de muitas empresas”,

“defende a privatização da Caixa Geral de Depósitos e pelo menos do canal 1 da RTP,”

Ø

Entretanto surgiu uma crise económica no mundo e em Portugal.

Entretanto caiu um governo português.

Entretanto…

Ø

Recentemente – em 2011, ao Jornal I afirmou, à propósito da privatização da CGD:

“Julgo não ter avaliado bem a reacção das pessoas, que mostraram intranquilidade perante a minha ideia. As pessoas percepcionam essa intervenção como reguladora, apesar de não competir à Caixa essa intervenção”, justificou ao i Passos Coelho, em entrevista recente.

( Estúpidas pessoas que não se deixaram bem avaliar…)

Recentemente…

Ø

Entretanto…

Num passado recente…

Em 2010 a CGD deveria ter outro destino.

“…ser despojada dos seus sectores de seguros e e saúde, para que os privados deixem de ter concorrência, defendia Passos coelho…”

(Dando aos privados negócios altamente lucrativos e livrando-os de um concorrente sólido e regulado…

e deveria funcionar como banco de desenvolvimento (seja lá o que isso for)

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29/03/2011 at 19:18

LULA DA SILVA DIZ QUE “FMI” NÂO É SOLUÇÂO PARA PORTUGAL

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Diário económico – 28 de Março de 2011

 

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28/03/2011 at 17:42

Publicado em FMI

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PEDRO PASSOS COELHO E O IVA – EM 2010 E EM 2011

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“Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco”.

Pedro Passos Coelho, no livro “Mudar”, editado em 2010.

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“Se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas”.

Pedro Passos Coelho, 25 de Março de 2011, em Bruxelas.

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27/03/2011 at 13:21

O FMI E OS SEUS MÉTODOS

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O FMI E A ETIÓPIA

JOSEPH STIGLITZ

JOSEPH STIGLITZ – WIKIPÉDIA

…O FMI, geralmente, só tem no local um único “representante residente”, com poderes limitados. Seus planos, de modo geral, são ditados por Washington e redigidos durante as rápidas missões de altos dirigentes. Desde que descem do avião, mergulham nos números do Ministério das Finanças e do Banco Central. Hospedam-se confortavelmente em hotéis de cinco estrelas das capitais.”

Ø

“…Não se deve ver o desemprego como uma simples estatística, como uma “enumeração de cadáveres” – vítimas não intencionais da guerra contra a inflação ou pelo pagamento aos bancos ocidentais. Os desempregados são pessoas de carne e osso, têm famílias, e todas essas vidas são dolorosamente afetadas, às vezes destruídas, pelas medidas econômicas que os especialistas estrangeiros recomendam, ou impõem – no caso do FMI.”

Ø

“…Do alto de um hotel de luxo, impõem-se, sem piedade, políticas sobre as quais se pensaria duas vezes caso se conhecessem os seres humanos cujas vidas vão ser arrasadas.”

Ø

Mas foi ao ir à Etiópia, um dos países mais pobres do mundo, em março de 1997, apenas um mês após haver assumido minhas funções no Banco Mundial, que, de repente, mergulhei no espantoso universo político-aritmético do FMI.

Ø

O social ou o financeiro?

Se a Suécia conceder uma ajuda financeira à Etiópia, para que construa escolas, a lógica do FMI impõe conservar o dinheiro na forma de reservas.

Ø

O presidente declarou-me que não havia lutado durante dezessete anos para ter um burocrata internacional a lhe dizer que não podia construir escolas e hospitais

A lógica do FMI coloca um problema evidente: implica que, se obtiver ajuda para realizar alguma coisa, um país pobre nunca poderá gastar o dinheiro. Se, por exemplo, a Suécia conceder uma ajuda financeira à Etiópia para que construa escolas, a lógica do FMI impõe a esta última conservar esse fundo em suas reservas. (…)

Mas não é para isso que os doadores internacionais concedem ajuda. Na Etiópia, os doadores, que trabalhavam independentemente e não tinham nenhuma obrigação para com o FMI, queriam que novas escolas e novos hospitais fossem construídos, o que era também a intenção do governo. Meles não mediu suas palavras: declarou-me que não havia lutado ferrenhamente, durante dezessete anos, para ter um burocrata internacional a lhe dizer que não podia construir escolas e hospitais para seu povo quando havia conseguido que doadores financiassem sua construção.

Ø

Entregar o sistema bancário, para “maior eficiência”

Queriam que a Etiópia não só abrisse seus mercados financeiros à concorrência ocidental como também que cindisse seus bancos em vários pedaços

O FMI queria mais que a mera abertura do sistema bancário à concorrência estrangeira. Pretendia “fortalecer” o sistema financeiro, criando um mercado de adjudicação para as obrigações do Tesouro do Estado etíope – reforma que, por mais desejável que pudesse ser em inúmeros países, não tinha nada a ver com o nível de desenvolvimento da Etiópia.

Também queria que esta “liberalizasse” seu mercado financeiro, isto é, deixasse as forças do mercado determinarem livremente as taxas de juros – o que os Estados Unidos e a Europa ocidental não fizeram até a década de 70, época em que seus mercados, e o necessário aparelho de regulação, eram infinitamente mais desenvolvidos.

Ø

A Etiópia tinha excelentes motivos para resistir ao FMI, quando este exigia que “abrisse” seu sistema bancário. Tinha visto o que se passara em um de seus vizinhos da África oriental – o Quênia – que havia cedido. O FMI insistira para que esse país “liberalizasse” o mercado financeiro, persuadido de que a concorrência entre os bancos iria provocar a queda das taxas de juro. Os resultados foram catastróficos.

A medida fez-se acompanhada pelo crescimento muito rápido de bancos de negócios indígenas, numa época em que a legislação bancária e a fiscalização dos bancos eram inadequadas, com os resultados previsíveis: quatorze falências somente nos anos 1993 e 1994. Na prática, as taxas não caíram, mas aumentaram. O governo etíope, compreensivelmente, foi cuidadoso.

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24/03/2011 at 9:44

INCITAMENTO PÚBLICO À PRÁTICA DE TERRORISMO JÁ É CRIME

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Incitamento público à prática de terrorismo já é crime

O Parlamento aprovou hoje (18 de março de 2011) em votação final global a proposta de lei do Governo para criminalizar o incitamento público à prática de terrorismo, bem como o recrutamento e o treino para ações terroristas.

O diploma teve os votos favoráveis do PS, PSD e CDS-PP e os votos contra das restantes bancadas parlamentares (BE, PCP e partido ecologista Os Verdes).

O diploma visa “punir quem difunda mensagens destinadas a um grupo indeterminado de pessoas incitando à prática de atos terroristas, quem faça recrutamento de outras pessoas para a prática desses atos e quem treine para o fabrico de explosivos, armas de fogo ou outras substancias nocivas ou perigosas para efeitos da prática de atos terroristas”.

As penas de prisão para a prática destes atos variam entre os dois e os cinco anos, de acordo com a proposta de lei aprovada.

Ø

Resta saber quem define o que é exactamente um acto terrorista.

Será um menu de onde se escolhe o prato do momento?

PUBLICIDADE (FALSA) – UM DOS POLVOS A ELIMINAR

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Ignacio Ramonet – (01/05/2001)

PUBLICIDADE (Propaganda – aditamento meu)

“O polvo da publicidade”

“… Tentacular, asfixiante e opressiva, ela sabe utilizar os melhores trunfos da sedução, e mobilizar todos os recursos do desejo. Mas sob ela, o luxo torna-se uma necessidade, e é preciso perpetuar uma existência devotada a desafios alienados e desumanizados…”

“…Ao mesmo tempo um veículo ideológico e uma técnica de persuasão, a publicidade tem a capacidade de saber utilizar os melhores trunfos da sedução, mobilizando todos os recursos da estratégia do desejo, sob todas as formas.”

“Sua aparência risonha e seu entusiasmo simpático a tornam agradável, ou aceitável, para a maioria das pessoas.”

“E ainda fazem passar por chato quem lembra, simplesmente, que sob aquela aparência externa atraente, a publicidade é, quase sempre, pura propaganda, uma autêntica máquina de guerra ideológica a serviço de um modelo de sociedade que tem por base o capital, o mercado, o comércio e o consumo.”

“E da própria política, que a ela recorre maciçamente durante as campanhas eleitorais.”

“Pois não se pode esquecer que a publicidade parasita a principal e maior de todas as artes: o comportamento dos seres humanos.”

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14/03/2011 at 14:47

PICOS DE PETRÓLEO: OS MELHORES SECTORES APÓS 6 MESES

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Na Europa.

Após os primeiros 6 meses.

De notar os sectores haelthcare  (cuidados de saúde e derivados), a banca e os indicadores bolsistas “con stat” (um indicador do mercado de “equitys”) isto é, do mercado que consiste nas acções de empresas que vendem ou produzem produtos como comida, produtos de cuidado pessoal, ou para a casa.

O dinheiro circulou para estes lugares.

Written by dissidentex

02/03/2011 at 10:03