Archive for Fevereiro 2013
CAVACO SILVA E A LEI DE LIMITAÇÃO DE MANDATOS AUTÁRQUICOS OU UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE É UM EMBARAÇO PARA PORTUGAL (O CDS e o PSD tem que ir embora)
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Os serviços da Presidência da República identificaram um erro no texto publicado em Diário da República sobre a controversa Lei da Limitação de Mandatos em 2005.
A notícia foi avançada na edição online do Jornal de Notícias, que adianta que os serviços da Presidência da República descobriam que houve um erro na publicação da lei com a troca de um “de” por um “da” da Lei de Limitação de Mandatos. Assim sendo, a versão publicada não corresponde àquela que foi aprovada pela Assembleia da República. A Presidência da República já deu conhecimento deste erro à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, que informou já os líderes das bancadas parlamentares.
Na carta que escreveu aos líderes das bancadas parlamentares, Assunção Esteves afirma: “Sua Exa o Presidente da República acaba de me informar que a Presidência encontrou um erro de publicação na Lei n.º 46 2005, de 29 de Agosto, que estabelece limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das Autarquias Locais”. E acrescenta: “Na verdade, o decreto que foi enviado do Parlamento para promulgação pelo Presidente da República, e assim promulgado, contém sempre nos seus artigos as expressões ‘Presidente da Câmara Municipal’ e ‘Presidente da Junta de Freguesia’, ao passo que a lei publicada substitui estas expressões por ‘Presidente de Câmara Municipal’ e ‘Presidente de Junta de Freguesia’”.
A diferença estará na delimitação geográfica que a expressão encerra: se for “presidente de câmara”, faz-se referência à função, mas se for “presidente da câmara” pode entender-se que se refere apenas à autarquia específica em que existe a acumulação de mandatos. É precisamente essa a questão que está a ser colocada politicamente e nos tribunais: pode um autarca que cumpriu três mandatos numa autarquia vir a candidatar-se a outra nas eleições seguintes?
A polémica atinge sobretudo candidatos do PSD às duas maiores câmaras do país – Fernando Seara, em Lisboa, e Luís Filipe Menezes, no Porto – e está já a ser analisada judicialmente, a pedido do Movimento Revolução Branca.
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Notícia da comunicação social, sobre Presidentes da República amnésicos, incompetentes e que são um embaraço, e que chegam convenientemente 8 anos atrasados a assuntos como este, dia 22 de Março de 2013.
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Imagem do Jornal de notícias, dia 23 de Fevereiro de 2013 (ou, a defendermos os amiguinhos de partido…)
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Notícia da comunicação social, dia 22 de março de 2013
AUSTERIDADE NUNCA FOI NECESSÁRIA E NÃO É NECESSÁRIA – OU OS BANCOS NÃO CONCORRERAM A ELEIÇÕES
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The greatest trick the devil ever played was convincing the world that he did not exist.”
― Charles Baudelaire
“O maior truque que o Diabo alguma vez fez, foi o de convencer o mundo que não existia.”
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Ou actualmente:
O maior truque que a *classe social que vive de rendas (banqueiros, por exemplo) alguma vez fez, foi o de convencer o mundo que não existia.
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*A teoria económica “moderna” decidiu criar um novo paradigma intelectual-económico.
Aboliu a distinção entre (1) riqueza produtiva e (2) riqueza improdutiva. Isto é, (1) entre riqueza tangível e visível derivada de produção e (2) riqueza extraida através de rendas (taxas de juro, comissões cobradas, spreads…), monopolios (parcerias público privadas e mercados garantidos pela supressão da concorrência ou concorrência inexistente…) e ganhos de capital (accões, opções e derivados financeiros…)
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O sistema fiscal está estruturado de forma a favorecer a propriedade, a finança e a securitização de bens, e contra a indústria.
O resultado é desastroso.
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Em vez de criar ” riqueza”, o sector financeiro cria crédito (lança dinheiro na economia através de empréstimos).
Esse lançamento de dinheiro na economia, apenas serve para inflacionar preços e gerar sempre mais inflação. (especialmente no imobiliário, mas não só).
E contribui para o aumento do custo de vida; porque as pessoas pedem mais dinheiro emprestado (para pagar a sua casa…) e aumentam as suas dívidas.
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O resultado é desastroso.
Uma combinação de dívida e deflacção.
ou:
pessoas cujo rendimento remanescente (que entretanto decresceu…) é usado não para comprar bens e serviços, mas para pagar dívidas.
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O resultado é desastroso.
Em vez de se pagar impostos ao Estado, está-se simplesmente a pagar rendas a bancos.
O s bancos nao concorreram a eleições.
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A única forma de resolver este impasse consiste em anular as dívidas.
Anular dívidas é uma decisão politica, e não uma decisão económica.
É mais racional continuar a destruir a economia, insistindo-se em pagar dividas impossiveis de pagar;
ou salvamos a economia às custas da classe parasita que empresta e vive de rendas?
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A austeridade nunca foi necessária e não é necessária.
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